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Operadora: Bom dia, senhoras e senhores e obrigada por aguardarem. Sejam bem vindos à áudio-conferência da Contax para discussão dos resultados referentes ao 1T12. O áudio e os slides dessa conferência estão sendo transmitidos simultaneamente pela internet no website de RI da Companhia: www.contax.com.br/ri. Informamos que todos os participantes estarão apenas ouvindo áudio-conferência durante a apresentação e em seguida iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queiram por favor solicitar a ajuda de um operador digitando *0. Esta áudio conferência pode conter previsões acerca de eventos futuros que estão sujeitos a riscos, incertezas, que podem fazer com que tais expectativas não se concretizem, ou seja, substancialmente diferentes do que era esperado. Essas previsões emitem a opinião unicamente na data em que são feitas e a Companhia não se obriga atualizá-las a luz de novas informações. Agora, gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Marco Schroeder, Diretor de Finanças e Relações com Investidores. Por favor, Sr. Marco, pode prosseguir. Obrigado, bom dia a todos. É com satisfação que iniciaremos agora a nossa áudio-conferência para apresentar os resultados do 1T12. Os slides que suportam essa áudio-conferência estão disponíveis em nosso website de relações com investidores: www.contax.com.br/ri. Estão aqui comigo hoje Bernardo Guttmann, nosso Gerente de Relações com Investidores, acompanhado de seu time de RI. No primeiro slide temos os principais destaques do trimestre. Nossa receita líquida alcançou R$825 milhões no 1T12, registrando crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita do trimestre foi positivamente impactada pelos novos negócios adquiridos em 2011. Além do novo patamar de receita da Ability com crescimento de quase 70% nos últimos 12 meses. Em relação ao 4T11, nossa receita permaneceu praticamente estável. Gostaria de destacar que em função da venda do contrato da Vivo/Telefônica ainda não ter sido concluída, as receitas e custos referentes às operações desse cliente, conforme demonstrado no trimestre passado e em conformidade com o pronunciamento técnico do CPC 31 IFRS, não compõe as contas de receita e custo e estão demonstrados através da linha operações continuadas, junto com as operações da Contax da Argentina descontinuadas em agosto de 2011. As negociações em relação a essa operação continuam em andamento, tendo sido prorrogado para 14 de maio o prazo final para conclusão do negócio. O EBITDA no 1T12 alcançou R$71 milhões, registrando um aumento de 43% em relação ao 1T11. A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 11 de abril aprovou a distribuição de dividendos em 1

R$100 milhões referentes ao exercício de 2011. O pagamento será realizado na próxima segundafeira, dia 30 de abril, com base na posição acionária de 12 de abril. As ações já estão ex desde o último dia 13 de abril. Essa distribuição representa um dividend yield superior a 7%. Após aprovação na AGE, a Companhia divulgou um aviso aos acionistas sobre a emissão privada de R$253 milhões em debêntures simples divididos em duas séries, no valor de R$126 milhões cada, e com vencimento de 72 meses. As debêntures da primeira série serão remuneradas a IPCA mais 6,5 ao ano e as da segunda série serão remuneradas pela TJLP acrescida de 2,5 ao ano. As debêntures da primeira e da segunda série serão simples, sendo que as debêntures da primeira série serão conjugadas nelas uma emissão de um bônus de subscrição, que dará ao titular o direito de subscrever ações preferenciais a partir do 25º mês. O preço de subscrição será definido na assinatura do contrato e será calculado com base em um preço fixo e inajustável, ou de R$32 ou a média dos últimos 22 pregões, acrescido de um prêmio de 50%. Vai valer o que for menor nesses dois itens. Adicionalmente, a Companhia aprovou nova linha de financiamento sob o BNDES, equivalente a R$187 milhões que se encontram em fase final de negociações. Passando para o segundo slide, gostaria de comentar sobre o desempenho operacional nos diferentes segmentos de negócios da Companhia. No nosso principal negócio, o Contact Center Brasil, a produtividade das operações foi afetada pelas nossas sazonalidades características desse período, que propicia um menor volume de negócios em relação ao último trimestre do ano. Além disso, tivemos algumas desmobilizações compensadas por expansão dessas operações, mas que acabaram afetando os resultados. A Companhia finalizou ao longo do trimestre praticamente todas as negociações para reajuste dos preços de serviços. No entanto, o impacto foi parcial nesse período; nós vamos ver isso cheio só a partir do 2T. No segmento de trade marketing, através de nossa empresa Ability, expandimos as operações dos clientes atuais e conquistamos cinco novos clientes, com destaques para o setor financeiro e de varejo, das áreas de trade marketing, treinamento e comunicação. Evoluímos também em outra frente importante de negócio, conquistando importantes clientes no segmento de venda porta a porta, especialmente para pequenas e médias empresas. Estamos evoluindo na captura de sinergias comerciais com nosso mundo tradicional de contact center no Brasil. Nossa operação de contact center na América Latina através da Allus teve mais um trimestre de boa performance, com destaque para as operações na Colômbia e no Peru. A operação na Colômbia registrou aumento dos volumes de operações e continua sendo nossa operação mais rentável. Nossa operação no Peru continua em expansão, em função do crescimento previsto para os próximos meses, iniciando as obras para inaugurar um novo site em Lima com capacidade para 750 PAs em maio. 2

Com relação às nossas atividades comerciais nos Estados Unidos, estamos participando de alguns processos para capturar novos clientes nesse mercado que deverá se traduzir em crescimento nos próximos trimestres. Nosso número de TI, tivemos uma pequena redução sazonal da receita que deverá ser revertida nos próximos trimestres com a expansão de serviço aos nossos clientes. Vamos passar agora para os nossos destaques operacionais. Registramos um aumento de aproximadamente 26 mil colaboradores e 17 mil novas PAs no comparativo ano contra ano, fruto principalmente das aquisições da Dedic GPTI e da Allus. Esses valores consideram aproximadamente 11 mil colaboradores e 100 mil PAs referentes à operação da Vivo/Telesp. No comparativo com o 4T11, tivemos um aumento de 400 colaboradores e 350 PAs. Tivemos um pequeno aumento no número de funcionários para suportar o nosso crescimento. Esse aumento compensou a desmobilização de uma pequena parte do atendimento de um cliente do setor financeiro. Em nossas renegociações de reajuste anual privilegiamos a manutenção da rentabilidade de nossas operações. Vamos passar agora para o slide 4. No 1T a receita líquida consolidada totalizou cerca de R$825 milhões, evoluindo 33% relativamente ao 1T11. Esse desempenho, no comparativo anual, foi beneficiado principalmente pelas empresas adquiridas ao longo de 2011 e pelo crescimento da Ability. Com relação ao 4T11 a receita líquida permaneceu praticamente estável, resultado de um menor volume de negócios principalmente por conta da sazonalidade do período, compensado positivamente pelo reajuste de preços de alguns contratos. Sobre o ponto de vista de produtos, em nosso segmento de contact center no Brasil, que representa 81% da receita total da Companhia, atendimento continua sendo responsável pela maior parte da receita líquida nesse segmento, representando 59% do total do 1T, estável em relação ao trimestre passado. O segmento de televendas cresceu 2 p.p. em relação ao trimestre anterior. Passando para o slide cinco, consideramos para melhor análise desse slide nosso EBITDA ajustado, considerando os efeitos da operação da Vivo/Telefônica nos resultados do 4T11 e no 1T12. O EBITDA atingiu R$71 milhões no 1T12, superior em 43% em relação ao 1T11. Contribuiu para essa expansão a Allus, nosso contact center na América Latina, e o forte crescimento da Ability, nossa empresa de trade marketing. Ao longo do 1T12 tivemos um impacto relevante em nossa estrutura de custos, em função do aumento de 14% no salário mínimo em vigor desde 1º de janeiro. Grande parte das negociações foram concluídas ainda no 1T, reduzindo parcialmente o impacto sobre o resultado. Adicionalmente, quero destacar o aumento de salários que não foram repassados integralmente nos ajustes contratuais e com nossos clientes. 3

Em relação ao 4T11, o EBITDA do 1T12 foi inferior em R$13 milhões, ou 5.5%. A margem EBITDA ajustada, de 7.9% no período, foi menor em 1.9 p.p. em relação ao 4T11. Contribuíram para essa redução principalmente o aumento do custo de mão-de-obra e os reajustes dos contratos de aluguel e manutenção. Esses aumentos de custo ainda não foram plenamente compensados com o aumento de preços da receita, tendo em vista que alguns importantes contratos terão um novo preço em vigor somente no 2T12. Contribuiu positivamente no trimestre a reversão das provisões referentes à desoneração da folha que incide sobre férias e 13º salário, ajustando nosso balanço de abertura ao benefício do plano Brasil Maior, que entrou em vigor no dia 1º de abril. No entanto, nossas provisões de férias foram também reajustadas ao novo patamar do salário mínimo, impactando negativamente as provisões. O resultado líquido desses efeitos foi positivo em aproximadamente R$13 milhões. Em relação ao 1T11, gostaria de destacar os nossos ganhos de produtividade, refletindo o aumento da performance e utilização do tempo dos operadores com melhorias de processos, gestão de pessoal e sistemas obtidos ao longo dos últimos meses. Passando agora para o slide seis, a seguir, temos o resultado líquido da Contax. No 1T12 a Companhia registrou um prejuízo líquido de R$1 milhão, inferior em R$11 milhões quando comparado ao lucro líquido de R$12 milhões no 1T11. Essa queda pode ser explicada pela maior depreciação em R$12 milhões, e pelas maiores despesas financeiras líquidas de R$22 milhões, que foram parcialmente compensadas pela redução de imposto de renda e contribuição social, e pelo crescimento do EBITDA de R$21 milhões. Quando comparado ao 4T11, o resultado líquido foi inferior em R$14 milhões, basicamente pela redução do EBITDA em R$13 milhões. No slide sete, os investimentos operacionais da Contax totalizaram R$27 milhões no 1T, registrando um crescimento de 40% no comparativo com o ano anterior. Esse valor representa aproximadamente 3.3% da receita do 1T. Esse percentual é historicamente menor no começo do ano, mas é absolutamente em linha com o planejado. Para 2012 esperamos investir aproximadamente R$200 milhões. Mais da metade do CAPEX no período foi destinada ao crescimento, com destaque para a expansão do nosso site em Fortaleza, além dos investimentos em tecnologia, incluindo o projeto de NGR. Passando agora ao slide de endividamento, no slide oito, nossa dívida bruta ao final de março, apresentou redução de aproximadamente R$357 milhões em relação ao final de 2011. Essa redução pode ser explicada pela amortização da nota promissória e da debênture privada captadas no 3T11 para suportar as aquisições realizadas da Allus e da Dedic GPTI. Com o objetivo de refinanciar esses investimentos, realizamos em dezembro a emissão de uma debênture pública no valor de R$400 milhões, alongando o prazo médio de nossa dívida, que hoje possui um prazo médio de aproximadamente 3.8 anos. Encerramos o trimestre com uma dívida líquida de R$642 milhões, registrando um pequeno aumento de 2.5% em relação ao trimestre anterior. O custo médio da dívida ficou em 100% do CDI no 1T12. 4

Por fim, para encerrar minha apresentação e abrir para perguntas, vale a pena comentar que o ano de 2012 começou segundo o nosso planejamento, avançamos nos ganhos de produtividade, na parte de call-center no Brasil, e evoluímos nos nossos negócios. Continuamos dando muito foco para o desenvolvimento e crescimento dessas novas vertentes. Hoje nós temos a oportunidade de explorar todo o portfolio de serviços na América Latina, levando a parte de tecnologia e trade marketing para os outros países através da nossa plataforma da Allus. Estamos evoluindo bastante nossos esforços comerciais para capturar todas as oportunidades que temos nesses novos negócios ao longo do ano. Como fator de desenvolvimento e rentabilidade para os próximos trimestres, teremos uma desoneração da folha tanto na parte de TI, que já está em vigor desde dezembro último, como na parte de call-center no Brasil, desde o início de abril, injetando, dessa forma, uma nova capacidade na Companhia. Agradecemos a participação de todos, e podemos dar início à sessão de perguntas e respostas. Daniel Feberle, Credit Suisse: Bom dia a todos. Minha pergunta é com relação ao reajuste de preços. Eu gostaria de saber se quando vocês comentam que todas as negociações de reajuste foram feitas, todas são referentes aos contratos com aniversário no 1T ou se realmente são todos os contratos que vocês têm hoje? E quando vocês comentam que conseguiram fazer a negociação, quer dizer que foi bem-sucedido, conseguiram repassar totalmente o preço, o aumento de custo que vocês tiveram no preço? E essa negociação incluiu já o benefício que vocês vão ter já de desoneração a partir do 2T? Obrigado. O que aconteceu é que começamos ainda no ano passado, se vocês recordam, por setembro nós começamos a procurar todos os nossos clientes, mandamos uma correspondência. Nós já vínhamos encaminhando desde o final do ano passado, o reajuste, e efetivamente tinham clientes que nós não conseguimos chegar a um acordo; ainda em dezembro do ano passado nós descontinuamos algumas operações. Tiveram operações que inclusive foram descontinuadas. Por exemplo, tem casos de operações que encerramos agora em março. Em compensação até tiveram crescimentos. Quando nós olhamos o total, por exemplo, do número de funcionários, nós conseguimos manter praticamente o número no trimestre. O que nós falamos com o reajuste concluído, tem cenários muito diferentes. Tem produtos com margens diferentes, mas todos eles nós sentamos, combinamos o reajuste; não quer dizer que todos eles foram em janeiro. Alguns foram em fevereiro, março, alguns até foram em abril, mas são realmente combinados. 5

E você pergunta em relação ao benefício. É claro que nós olhamos como um todo. Tem alguns contratos, nós tínhamos uma margem tal que sim, nós podemos trabalhar com reajuste um pouco menor considerando o benefício. O 1T nós ainda não vimos o resultado limpo, vamos chamar assim, porque o reajuste do salário mínimo vem desde janeiro, e o reajuste não pegou cheio. Mas o 2T não tem nada, vai ser realmente, vamos chamar a nossa nova margem recorrente que nós veremos a partir de agora. Daniel Feberle: OK. Obrigado. Rodrigo Faria, Banco Fator: Bom dia. Minha pergunta vai um pouco em sequência à primeira, se vocês puderem nos adiantar um pouco, para termos um ideia se vocês poderiam dar um percentual, um montante do que seria esse reajuste que aconteceu no 1T. O que podemos esperar de sobra de reajuste para o 2T? E uma segunda pergunta, queria saber se vocês sentiram algum impacto da atual atividade comercial um pouco forte da Oi, principalmente no 1T. Se vocês tiveram algum impacto no contact center que possamos também estimar impacto para o 2T. Obrigado. Obrigado, Rodrigo. Em relação aos reajustes, é claro que ficou. Nós veremos alguma coisa no 2T, porque tem clientes, como eu comentava, em que a negociação se arrastou, então o novo preço passou a valer, por exemplo, a partir de março; não pegou o trimestre full. Então, sim, tem alguma coisa, mas eu diria que já não é mais tão relevante. O grande impacto do 2T obviamente é a desoneração da folha, que já está valendo, desde de 1º de abril. Até teve uma mudança, não sei se todos vocês acompanharam, que a primeira medida provisória que foi convertida em lei previa parar de pagar os 20% de INSS em troca de pagamento de 2,5% da receita; e teve uma mudança no início do ano que caiu para 2% da receita a partir de agosto. Então, na verdade, nos primeiros meses pagaremos 2,5%, e teremos um benefício adicional, que a partir de agosto cai de 2,5% para 2% da receita. Então, tem mais alguma coisa que veremos a partir de agosto. Com relação a cenário, eu diria que até surpreendeu positivamente. Sabemos que existe uma sazonalidade no nosso negócio, quando pega televendas, cobrança, o 4T é muito forte, e viemos praticamente com uma receita igual. A resposta é sim, nós estamos obviamente acompanhando esse movimento da Oi. Nós veremos os resultados ao longo do ano, mas parece mais atividade comercial, que é um dos contratos importantes que temos com eles em televendas. Mesmo em bancos, temos visto alguma coisa sobre inadimplência; é importante lembrar que cobrança é um issue importante nosso. Talvez 6

seja, das nossas carteiras de clientes, a que mais tem a crescer, que é onde temos menor market share. Nós vimos crescimentos, também, por exemplo, em segmentos como cobrança. Então, eu diria que, como atividade comercial, foi bastante positivo nesse 1T. Rodrigo Faria: OK. Obrigado, Marco. Luiz Fernando Azevedo, Bradesco: Bom dia. Seguindo um pouco a pergunta anterior, vocês podem falar um pouco sobre contrato da Oi, ou contratos? Primeiro, como está indo a evolução da produtividade? Eu imagino que ainda haja alguma coisa para ganhar no novo modelo de cobrança por cliente. E em cima disso, eu queria entender um pouco essa parte de televendas e retenção, se ela tem a mesma margem que o atendimento, ou essa mudança de mix agora, com a agressividade comercial, pode melhorar um pouco a margem ainda mais? Se pudessem falar um pouco disso. E também, triangular com o Ability, o que a Oi está demandando, tanto na parte de lojas, e se vocês também fazem aquela parte de pequenas e médias empresas e vendedor porta a porta. Falem um pouco disso. E para terminar, ainda em cima do contrato da Oi, se vocês puderem falar sobre o plano de crescimento que eles divulgaram, e o que isso pode trazer para a Contax em termos de crescimento adicional; alguma coisa nova, ou já estava tudo mais ou menos dentro da sua expectativa? Obrigado, Luiz. Sobre Oi, está bem claro, é um parceiro importante nosso; ele perdeu relevância em termos de receita ao longo do tempo, mas ainda hoje corresponde a praticamente 1/3 da nossa receita. Então, obviamente é algo no que prestamos bastante atenção. O plano que a Oi divulgou, sim, é um plano que a princípio tem tudo para nos impactar positivamente, porque tanto nos contratos de televenda, um cliente importante querer ter mais movimento para nós é importante, seremos parceiros deles; e nosso modelo de contrato com ele, só para relembrar, hoje está muito em cima da base de assinantes que ele tem. Qualquer crescimento tem impacto positivo. Em relação à produtividade vimos ganhando mês a mês. Tem muita coisa para fazer. É um contrato de longo prazo, vocês se recordam, de cinco anos; teve uma redução de preço no início, que obviamente nos impactou no ano passado, e mês a mês estamos evoluindo a produtividade, principalmente fazendo investimento. Se pegar o CAPEX deste ano, praticamente não tem expansão física de PAs, ele é muito concentrado nessa evolução de produtividade e tecnologia. Para dar uma resposta em relação à produtividade hoje, sim, tem coisas para evoluir, como tem em outros clientes. 7

Ability, que você comentou, é um issue importante. Já vimos um crescimento de praticamente 70% nesse trimestre em relação ao 1T11, mas tem muita coisa para fazer. No final do ano passado, uma das sinergias importantes que estamos fazendo, o portfólio das nossas empresas, é na área comercial. Então, começamos a atender a Oi, que fazemos toda a parte de loja na região Nordeste da Oi, parte de São Paulo, e mesmo outros clientes. A Ability começou a trabalhar, por exemplo, com Itaú etc.; então temos entrado mais em nossos clientes, aumentado o portfólio de produtos, e acreditamos que tem muita coisa para evoluir. Coisa que não vimos cheio nesse trimestre, até porque tem muita coisa em implantação. Então, Ability, com certeza, será um dos drivers ao longo deste ano. Sobre margem, que você comentou, o Bernardo está me lembrando, televenda é um issue importante. Hoje, nessa parte de atendimento Brasil, talvez seja o produto que consegue ter melhor margem. Corre risco, normalmente você é remunerado pela venda realizada, por um telefone pós-pago, por um cartão de crédito; você traz um risco com o negócio, mas sim, ter margens superiores aos nossos demais negócios. Luiz Fernando Azevedo: E só me permitindo voltar um pouco, quando o contrato da Oi atingirá um ponto de margem mais estável, mais maduro? Talvez no final deste ano vejamos. O contrato é de mais longo prazo; não quer dizer que não continuaremos evoluindo na produtividade. Mas o contrato também tem alguns gatilhos, tanto para o lado de desconto como de aumento de preço, conforme vai atingindo alguns patamares. Então, talvez no final deste ano comecemos a dividir um pedaço do ganho com a Oi, que da mesma forma se estivéssemos tendo perdas, porque está gerando mais tráfego nas nossas centrais por algum motivo, temos prevista a questão de repasse. O contrato prevê uma faixa na qual eu posso tanto ser penalizado se eu não for eficiente, como ser beneficiado se eu conseguir evoluir com produtividade, para, a partir de um momento, eu começar a dividir isso. Eu acho que dá para pensar que no 4T12 já estejamos atingindo uma parte que começaremos a dividir, começar a atingir um EBITDA maduro no contrato com a Oi. Luiz Fernando Azevedo: OK. Obrigado. 8

Operadora: Não havendo mais perguntas, gostaria de passar a palavra ao Sr. Marco Schroeder para suas considerações finais. Por favor, Sr. Marco, pode prosseguir. Mais uma vez, quero agradecer pela participação de vocês. Colocar a equipe de RI à sua disposição. Acho que tem um ano de desafios, mas estamos muito otimistas. Não hesitem em nos contatar, e bom dia para todos. Um abraço. Operadora: A áudio conferência da Contax está encerrada. Agradecemos a participação de todos, e tenham um bom dia. Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de Relações com Investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição. 9