Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos

Documentos relacionados
Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Meio Ambiente

SEGURANÇA ALIMENTAR PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS

NORMALIZAÇÃO/REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA

Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO

23/04/2014. Legislação Nacional e Internacional

Farinha, água, fermento e um toque especial: inovação. Soluções Sebraetec para a Indústria de Panificação e Massas Alimentícias

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES

APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO COMO REQUISITO DE SEGURANÇA ALIMENTAR EM UM SUPERMERCADO, NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA 1

PPHO. Profª Me. Tatiane da Silva Poló

ADEQUAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE PRODUÇÃO INTEGRADA DA CADEIA AGRÍCOLA E BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Inovação: vamos colocar essa ideia no papel. Soluções Sebraetec para a Indústria Gráfica

3/5/2010. Prof. Jean Berg / UFERSA 9. Prof. Jean Berg 12 / UFERSA. IPOA/Veterinária. IPOA/Veterinária. IPOA/Veterinária.

CHAMADA PÚBLICA 21/2019 INSTITUCIONAL

Sistemas da Qualidade

RESOLUÇÃO N 10, DE 22 DE MAIO DE 2003

a. NORMALIZAÇÃO/REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA

APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO LEGISLAÇÃO ORIGEM 27/05/2013 SISTEMA DE ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC

IMPLANTAÇÃO DE REQUISITOS PARA ACREDITAÇÃO HOSPITALAR - ONA

Etapa 6 - Elaboração da documentação da qualidade

Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes

PROTOTIPAGEM DE NOVOS PRODUTOS

Laboratórios de autocontrole X Redes metrológicas X Serviço de Inspeção Federal. Rui Eduardo Saldanha Vargas Porto Alegre/RS

ISO 22000:2005 SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA DE ALIMENTOS FORMAÇÃO DE AUDITOR LÍDER

Boas Práticas para Serviços de Alimentação

Implementação de BPF e APPCC Responsabilidade

Três insumos que não podem faltar na sua construção: madeira, pedras e inovação

SEGURANÇA DE ALIMENTOS NORMAS E CERTIFICAÇÕES

Os temas abordados podem ser relacionados aos itens abaixo:

Inovar está na moda. Soluções Sebraetec para a Indústria de Moda

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar

Keni E. Zanoni Nubiato

Lean Manufacturing. 1. Tema. 2. Subtema. 3. Categoria de serviço. 4. Tipo de serviço / instrumento. 5. Modalidade. 6. Público alvo. 7.

Controle/Garantia da Qualidade nas matérias primas

Boas Práticas de Fabricação para a Indústria de Alimentos e Bebidas

Certificação Inmetro dos vidros temperados

Implementação das Boas Práticas de Fabricação

Global Standard for Food Safety Issue 5 - BRC

A crescente exigência do mercado consumidor em adquirir produtos certificados, tem gerado uma demanda do mercado neste sentido.

Certificação ISO

BOAS PRÁTICAS NA PRODUÇÃO PRIMÁRIA DE HORTIFRUTÍCOLAS

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1

PROPOSTA DE SERVIÇO PS-027/09

QUALIFICAÇÃO RDC Nº 48 DE 25 DE OUTUBRO DE 2013

Resolução CFF nº 406, de : Regula as atividades do farmacêutico na Indústria Cosmética, respeitadas as atividades afins com outras profissões.

Controle de pragas: um fator decisivo em segurança alimentar

SEGURANÇA ALIMENTAR Sistema HACCP

INTRODUÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIA DE NUTRIÇÃO VEGETAL VIA FERTIRRIGAÇÃO

LISTA DOCUMENTOS E REGISTOS ISO 22000:2005

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Maria Adelaide Teles

07/06/2015 Imprimir Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar Introdução à... Interessante Naturlink

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR TÉCNICO EM QUALIDADE NA MODALIDADE A DISTÂNCIA

ANEXO II REQUISITOS, ATRIBUIÇÕES E REMUNERAÇÕES DOS CARGOS CARGO/GRUPO ATRIBUIÇÕES REQUISITOS REMUNERA

MGQ Manual de Gestão da Qualidade. PDQ - Procedimento Documentado ITQ Instrução de Trabalho PQC Plano da Qualidade de Contrato

ABPA e Rede Metrológica/RS, uma parceria importante para a qualificação dos laboratórios do setor. Gustavo Demori Porto Alegre/RS

MÓDULO VI. O Sistema HACCP. Formador: Anabela Portela. Data:16/02/15 18/02/15

Cadastro de Fornecedores de Bens e Serviços

QUALIDADE DO CAFÉ - CRITÉRIOS SCAA - COLHEITA E PÓS- COLHEITA

LEGISLAÇÃO E DOCUMENTOS TÉCNICOS APLICADOS ÀS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA AGROINDÚSTRIAS

Inove e deixe seu processo de produção limpinho. Soluções Sebraetec para a Indústria de Saneantes, Cosméticos e Higiene Pessoal

Como escolher o esquema ou norma a se certificar?

RDC Nº DE OUTUBRO DE 2013 Boas Práticas de Fabricação para Produtos Saneantes Calibração, Qualificação e Validação

Transição para o Novo Referencial NP EN ISO 22000:2018

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores

Acelere o seu negócio: Inove! Criatividade e inovação para Serviços Automotivos

PROGRAMA PCMAT (PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO) E AVALIAÇÃO AMBIENTAL (AGENTES FÍSICOS)

AUDITORIA AMBIENTAL NAS ORGANIZAÇÕES

LISTA DE VERIFICAÇÃO - AVALIAÇÃO DAS AÇÕES ADMINISTRATIVAS. Local: Nome do responsável: Verificador: RESPOSTAS SIM NÃO INSUFICIENTE SENDO IMPLANTADO N

RESOLUÇÃO - RDC N 22, DE 23 DE ABRIL DE

Processo de desenvolvimento de fórmulas enterais. Desde o fornecedor de matéria-prima até o produto final

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA):

ANVISA BPF, PROCESSO DE FABRICAÇÃO E SISTEMA DE CODIFICAÇÃO

Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental.

HACCP UM EXEMPLO PRÁTICO

Normas ISO:

AS NOVAS EXIGÊNCIAS PARA AS INDÚSTRIAS EM RELAÇÃO À GESTÃO DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

PREVENÇÃO, PREPARAÇÃO E RESPOSTA À EMERGÊNCIAS E DESASTRES QUÍMICOS

MANUAL DE QUALIDADE GERAL - ACNB 1. OBJETO E CAMPO DE APLICAÇÃO

China International Import Expo CIIE 2018

Implantação de Sistema Gestão Integrado SGI integração dos Sistemas de Gestão da Qualidade. Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional

ANEXO 09 TABELA DE PREÇOS POR SOLUÇÃO SEBRAETEC

Sistemas de Gestão da Qualidade

Definição. RDC 17: 16 de abril de Validação de metodologia analítica

Sistemas de segurança na produção de alimentos

Armazenagem Responsável Sistema de Gestão Outubro 2016 rev. 00

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio

Questões sobre a IS014001

A EMPRESA QUE ACREDITA NO ALCANCE DO SEU SUCESSO.

ANEXO 9 TABELA DE PREÇOS POR SOLUÇÃO SEBRAETEC Revisão 08 fevereiro de 2019

A Norma ISO 19600:2014 A implementação de um padrão global para o Gerenciamento da Conformidade (Compliance)

Programa Analítico de Disciplina TAL460 Gestão da Segurança de Alimentos

Nova versão da ISO 22000: visão geral das principais mudanças propostas e seus impactos. Cíntia Malagutti 28/05/18

INTRODUÇÃO. COMO FAZER O HACCP FUNCIONAR REALMENTE NA PRÁTICA* Sara Mortimore PREPARAÇÃO E PLANEAMENTO ETAPA 1 INTRODUÇÃO

ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS. 19 de setembro de 2016

MANUAL DO PROGRAMA MARFRIG CLUB

Lista de Verificação - Empacotadora Produção Integrada de Citros PIC Brasil (Elaborada a partir da Instrução Normativa Nº 42, DE 07 DE JULHO DE 2008)

CASO DE SUCESSO: Inspeção Municipal de Nossa Senhora do Livramento Gerência de Projetos e Produtos Sebrae/MT Dezembro/2016

Transcrição:

Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015

Sumário Consultoria Tecnológicas em Alimentos... 3 Observações Gerais... 3 1. Especialização: ABPF - Avaliação de Boas Práticas de Fabricação... 3 1.1. Público Alvo... 3 1.2. Proposta de Trabalho... 3 1.3. Resultados Esperados... 3 1.4. Carga horária... 4 1.5. Entregas Mínimas... 4 1.5.1. Entregas SGTec... 4 2. Especialização: Consultoria em BPF - Boas Práticas de Fabricação... 4 2.1. Público Alvo... 4 2.2. Proposta de Trabalho... 4 2.3. Resultados Esperados... 5 2.4. Carga horária... 5 2.5. Entregas Mínimas... 5 2.5.1. Entregas SGTec... 6 3. Especialização: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC)... 6 3.1. Público Alvo... 6 3.2. Proposta de Trabalho... 6 3.3. Resultados Esperados... 7 3.4. Carga horária... 7 3.5. Entregas Mínimas... 7 3.5.1. Entregas SGTec... 7 4. Especialização: Tabela Nutricional sem Análise Laboratorial... 7 4.1. Público Alvo... 7 4.2. Proposta de Trabalho... 7 4.3. Carga horária... 8 4.4. Entregas Mínimas... 8 4.4.1. Entregas SGTec... 8 5. Especialização: Desenvolvimento de Produtos... 8 5.1. Público Alvo... 8 5.2. Proposta de Trabalho... 8 5.3. Resultados Esperados... 9 5.4. Carga horária... 9 Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015

5.5. Entregas Mínimas... 9 5.5.1. Entregas SGTec... 9 6. Especialização: NBR 15.635 - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais... 10 6.1. Público Alvo... 10 6.2. Proposta de Trabalho... 10 6.3. Resultados Esperados... 10 6.4. Carga horária... 10 6.5. Entregas Mínimas... 10 6.5.1. Entregas SGTec... 11 7. Especialização: NBR 22.000 - Sistema de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização da cadeia produtiva de alimentos... 11 7.1. Público Alvo... 11 7.2. Proposta de Trabalho... 11 7.3. Resultados Esperados... 11 7.4. Carga horária... 11 7.5. Entregas Mínimas... 12 7.5.1. Entregas SGTec... 12 8. Especialização: Implantação de Norma de Rastreabilidade... 12 8.1. Público Alvo... 12 8.2. Proposta de Trabalho... 12 8.3. Resultados Esperados... 12 8.4. Carga horária... 12 8.5. Entregas Mínimas... 13 8.5.1. Entregas SGTec... 13 ANEXO I TABELA RESUMO ESPECIALIZAÇÃO X CARGA HORÁRIA MÁXIMA... 14 Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015

Consultoria Tecnológicas em Alimentos Observações Gerais Este documento está estruturado de forma a definir parâmetros de atendimentos, tais como: escopo de trabalho, entregas mínimas, quantidades de horas limites e macro atividades. 1. Especialização: ABPF - Avaliação de Boas Práticas de Fabricação 1.1. Público Alvo Indústrias ou estabelecimentos que exerçam atividades de fabricação ou manipulação de alimentos que: têm interesse em BPF, porém ainda não sabe do que se trata, e/ou não teria condições para tal (exemplo: recursos financeiros para fazer adequações exigidas para BPF); solicitem orientação sob o ponto de vista de normas de BPF; precisem de avaliação em seu empreendimento, visando implantação futura de BPF mediante elaboração de um Plano Ação; já têm declaração de implantação de BPF, porém querem uma nova avaliação antes de solicitar a auditoria de renovação. 1.2. Proposta de Trabalho O consultor irá aplicar lista de verificação de boas práticas, identificando principais lacunas. O cliente recebe o resultado dessa avaliação junto com plano de ação e orientações para tratamento das lacunas básicas. Para avaliação, o consultor deve utilizar lista de verificação conforme legislação vigente e pertinente à atividade desenvolvida pelo estabelecimento. 1.3. Resultados Esperados A consultoria traz como benefício a ampliação do conhecimento do cliente em relação às Boas Práticas e suas lacunas e a orientação técnica de um consultor para tratar não conformidades básicas. A avaliação não corresponde a uma auditoria, portanto não fornece certificado, declaração ou classificação de atendimento às BPF. Visa apenas, identificar não conformidades e fornecer orientações à empresa. Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 3

1.4. Carga horária Micro e Pequena Empresa: Máximo de 8h. MEI: Máximo 6h. O número de horas previstas na proposta variar, conforme tamanho do estabelecimento e complexidade do plano de ação. 1.5. Entregas Mínimas São estabelecidas como entregas mínimas ao cliente a relação de não conformidades e o plano de ação para que o cliente possa tratar as lacunas identificadas. 1.5.1. Entregas SGTec Os arquivos devem ser anexados em formato PDF na aba entregas do SGTec. Modelo de Lista de Verificação utilizada; Modelo do Plano de Ação. 2. Especialização: Consultoria em BPF - Boas Práticas de Fabricação 2.1. Público Alvo Indústrias ou estabelecimentos que exerçam atividades de fabricação ou manipulação de alimentos que: não possuam BPF implementadas e necessitam de todos os documentos exigidos pela legislação (Manual de Boas Práticas, Procedimentos Operacionais Padronizados e implantação de controles e registros de processo); busquem adequação à norma visando obtenção de alvará/licenças sanitárias; atendam algumas boas práticas, mas gostariam de receber consultoria para sanar lacunas; busquem consultoria para layout BPF. 2.2. Proposta de Trabalho A consultoria visa implantar e orientar a empresa quanto as boas práticas de fabricação, contemplando também, a elaboração do Manual de BPF e seus anexos obrigatórios (POPs, registros e controles e etc). O cliente pode solicitar consultoria em layout junto com a implantação de BPF ou separadamente. A consultoria em layout tem por objetivo: Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 4

organizar o processo produtivo de forma a minimizar as possibilidades de contaminação cruzada; otimização de fluxo; atendimento dos requisitos sanitários para estrutura física. São esperadas as atividades de avaliação das condições estruturais, identificação do fluxograma de processo, levantamento de dados para elaboração do layout atual com dimensões e postos de trabalho, elaboração de proposta de novo layout, fluxograma e a entrega de um plano de ação, caso as mudanças necessárias para adaptação do layout não possam ocorrer imediatamente. 2.3. Resultados Esperados Boas Práticas implementadas, visando adequação e atendimento da legislação, procedimentos e processos padronizados, equipe orientada e fabricação/manipulação de alimentos com mais qualidade e segurança. 2.4. Carga horária Serviço de alimentação carga horária máxima de 55h. Indústria de alimentos carga horária máxima de 66h. Layout BPF carga horária máxima de 33h. MEI: máximo de 30h. A carga horária pode variar conforme complexidade do processo, tamanho da empresa, número de funcionários e entregas. Considerar a carga horária máxima para propostas de alta complexidade. 2.5. Entregas Mínimas Na consultoria de BPF, são estabelecidas como entregas mínimas ao cliente: Manual de Boas Práticas e seus anexos obrigatórios, conforme legislação aplicável a cada tipo de atividade (POPs/PPHOs, registros, controles e etc). Para consultoria de Layout BPF, são previstas como entregas mínimas: Fluxograma, planta baixa atual e proposta de novo layout com dimensões dos postos de trabalho. Deve ser utilizado programa de desenho técnico para elaboração do layout. Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 5

2.5.1. Entregas SGTec Os arquivos devem ser anexados em formato PDF na aba entregas do SGTec. Implantação de BPF; o Modelo do Manual de BPF o Modelo dos Procedimentos Operacionais o Planilhas de Registros e Controles implementadas Layout BPF o Desenho de layout atual com dimensões dos postos de trabalho; o Desenho de layout proposto com as dimensões dos postos de trabalho; o Modelo do fluxograma entregue. 3. Especialização: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) 3.1. Público Alvo Indústrias ou estabelecimentos que exerçam atividades de fabricação ou manipulação de alimentos que tenham Boas Práticas implementadas adequadamente. 3.2. Proposta de Trabalho O Sistema APPCC tem como objetivo avaliar o processo produtivo quanto aos perigos relacionados à saúde do consumidor de forma preventiva. O sistema deve abranger todo o processo, desde a obtenção da matéria prima até o consumo do alimento. É importante salientar que a ferramenta deve ser utilizada para análise de um produto/processo. O método deve ser revisto sempre que novos perigos forem identificados ou quando ocorrer qualquer modificação no modo de preparo ou incorporação de novos ingredientes. As principais atividades para a implantação do sistema APPCC são listadas abaixo: Definição dos objetivos; Identificação e organograma da empresa; Avaliação de pré-requisitos; Programa de capacitação técnica; Descrição do produto e/ou grupo de produtos; Elaboração do fluxograma de processo; Validação do fluxograma de processo; Análise dos perigos e caracterização das medidas preventivas; Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 6

Identificação dos pontos críticos de controle (PCC); Estabelecimento dos limites críticos para cada PCC; Estabelecimento dos procedimentos de monitorização; Estabelecimento das ações corretivas; Estabelecimento dos procedimentos de registro e documentação; Estabelecimento dos procedimentos de verificação. 3.3. Resultados Esperados O Sistema APPCC é uma efetiva ferramenta de gestão, garantindo uma dinâmica de controle dos perigos, permitindo agir de forma preventiva, o que aumenta o nível de segurança dos alimentos produzidos, reduz desperdícios, evita retrabalhos, entre outros benefícios. 3.4. Carga horária A carga horária máxima prevista é de 80h. 3.5. Entregas Mínimas Plano APPCC completo com os itens obrigatórios descritos (identificação e organograma da empresa, identificação da equipe APPCC, fluxograma do produto, análise completa de perigos, determinação dos PCCs, etc.). 3.5.1. Entregas SGTec Os arquivos devem ser anexados em formato PDF na aba entregas do SGTec. Modelo do Fluxograma; Modelo da Análise dos perigos e medidas preventivas; Identificação dos pontos críticos de controle (PCC); Modelo Planilhas de registro. 4. Especialização: Tabela Nutricional sem Análise Laboratorial 4.1. Público Alvo Todo o cliente que necessite de tabela nutricional. 4.2. Proposta de Trabalho Serão elaboradas tabelas nutricionais conforme legislação vigente para os produtos que o cliente solicitar. A proposta deve apresentar o número total de tabelas que serão elaboradas. Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 7

4.3. Carga horária A consultoria em Tabela Nutricional podem apresentar carga horária proporcional ao número de tabelas que serão elaboradas, desde que não ultrapasse a carga horária máxima de 1h por tabela. Portanto, para uma proposta com 20 produtos, a consultoria poderá ter no máximo 20h. MEI: máximo de 20h. 4.4. Entregas Mínimas O consultor deve entregar a tabela nutricional formatada conforme legislação vigente. 4.4.1. Entregas SGTec Os arquivos devem ser anexados em formato PDF na aba entregas do SGTec. Modelo de Tabela Nutricional. 5. Especialização: Desenvolvimento de Produtos 5.1. Público Alvo Clientes na área de alimentos que tenham interesse em: aprimorar ou desenvolver novos produtos; padronizar formulações e obter fichas técnicas; aprimorar ou desenvolver novos cardápios; avaliação e melhoria de prazo de validade; consultoria em análise sensorial; consultoria para substituição de ingredientes e/ou aplicação de novas tecnologias em alimentos. 5.2. Proposta de Trabalho Visa o desenvolvimento de um novo produto. É o desenvolvimento e acompanhamento de todo o desenvolvimento ou aperfeiçoamento do produto, desde a conceituação até a produção do lote piloto. Estão entre as principais atividades que poderão estar contempladas na consultoria são listadas abaixo: Definir especificações técnicas; Projeção de Custos e Investimentos; Acompanhar produção do lote piloto; Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 8

Ajustar projeto e produto; Validar desempenho do produto; 5.3. Resultados Esperados Produtos e cardápios desenvolvidos e aperfeiçoados com acompanhamento técnico. 5.4. Carga horária A carga horária máxima é de 100h para desenvolvimento de produto, considerando uma proposta com desenvolvimentos completo e produto de maior complexidade. MEI: máximo de 30h. Para propostas de elaboração de ficha técnica, considerar limite máximo de 2h por ficha completa com acompanhamento. É importante salientar que 2h é o valor máximo e não valor padrão por ficha. Portanto, em propostas de elaboração de várias fichas técnicas, de baixa complexidade ou com pouca variação de ingredientes, não deve ser utilizada a carga horária máxima. 5.5. Entregas Mínimas São entregas mínimas a ficha técnica do produto (formulação e procedimento), fluxograma, tabela nutricional, relatório de aceite do produto pelo cliente, parâmetros técnicos de processo definidos (sejam sensoriais ou físico-químicos, conforme relevância para o produto e viabilidade para o cliente) e apresentar para o cliente uma Projeção de Custos e Investimentos, para que o empresário possa avaliar a viabilidade de produção em escala do produto desenvolvido. 5.5.1. Entregas SGTec Os arquivos devem ser anexados em formato PDF na aba entregas do SGTec. Proposta de Desenvolvimento de Produto: o Modelo da Ficha Técnica entregue; o Modelo de Fluxograma; o Relatório de aceite do produto pelo cliente; Proposta de Desenvolvimento de Cardápio o Modelo da Ficha Técnica entregue; o Relatório de aceite do produto pelo cliente. Proposta de Ficha Técnica o Modelo da Ficha Técnica Entregue. Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 9

6. Especialização: NBR 15.635 - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais 6.1. Público Alvo Serviços de alimentação que busquem a implantação dos requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais conforme a NBR 15.635. Aplica-se a todos os estabelecimentos prestadores de serviços que realizam manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados para o consumo. Recomenda-se que o cliente tenha realizado a implantação de boas práticas para serviço de alimentação anteriormente e que este, seja um atendimento complementar com intenção de ajustar e adequar as boas práticas visando a certificação. 6.2. Proposta de Trabalho Avaliação inicial diagnóstico; Plano de ação corretiva; Implementação e adequação aos requisitos da ABNT NBR 15.635:2008 com acompanhamento e orientação técnica do consultor; Elaboração/orientação sobre documentação necessária; Avaliação interna para avaliar o nível de implementação da norma ABNT NBR 15.635; Plano de ação corretiva, caso sejam necessários ajustes para a certificação; É de responsabilidade do cliente os custos para obtenção da norma e a certificação. 6.3. Resultados Esperados Estabelecimento com Boas Práticas para Serviço de Alimentação implementadas conforme NBR 15635, apto a receber uma auditoria de certificação da norma. 6.4. Carga horária Limite máximo de 36h de atendimento. A carga horária pode variar conforme complexidade do processo, tamanho da empresa, número de funcionários e entregas. Considerar a carga horária máxima para propostas de alta complexidade. 6.5. Entregas Mínimas É esperado que o consultor realize diagnóstico com base na norma e construa um plano de ação para adequação do estabelecimento à NBR15.635 junto ao cliente. Espera-se que o Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 10

consultor auxilia na orientação e na elaboração dos documentos necessários, bem como no acompanhamento da implementação. 6.5.1. Entregas SGTec Modelo de diagnóstico utilizado; Modelo de Plano de Ação utilizado; Lista de documentos elaborados durante a consultoria. 7. Especialização: NBR 22.000 - Sistema de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização da cadeia produtiva de alimentos 7.1. Público Alvo Aplicáveis a todas organizações na cadeia produtiva de alimentos independente de tamanho e complexidade. Isto inclui as que estão direta ou indiretamente envolvidas em uma ou mais etapas da cadeia produtiva de alimentos para consumo animal ou humano. É uma ferramenta para certificação do Sistema APPCC e seus pré-requisitos, adotando os requisitos de gestão baseados nos princípios de melhoria contínua. É requisito que o cliente tenha realizado a implantação de boas práticas anteriormente e preferencialmente tenha um plano APPCC, e que este seja um atendimento complementar com intenção de ajustar e adequar a empresa à certificação. 7.2. Proposta de Trabalho Avaliação e/ou implantação de Sistema de Gestão da Segurança Alimentar; Definição das Responsabilidades da Gestão formação e qualificação da equipe; Definição de todos os itens pertinentes à Gestão de Recursos; Planejamento e Realização de Produtos Seguros, com implantação de todos os requisitos da norma; Validação, Verificação e Melhoria do Sistema de Gestão da Segurança Alimentar. É de responsabilidade do cliente os custos para obtenção da norma e a certificação. 7.3. Resultados Esperados Empresa apta a receber uma auditoria de certificação da norma. 7.4. Carga horária Limite máximo de 100h de atendimento. Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 11

A carga horária pode variar conforme complexidade do processo, tamanho da empresa, número de funcionários e entregas. Considerar a carga horária máxima para propostas de alta complexidade. 7.5. Entregas Mínimas É esperado que o consultor realize diagnóstico com base na norma e construa um plano de ação para adequação do estabelecimento à norma junto ao cliente. Espera-se que o consultor auxilie na orientação e na elaboração dos documentos necessários, bem como no acompanhamento da implementação. 7.5.1. Entregas SGTec Modelo de controle de documentos e registros; Modelo de plano de comunicação interna e externa; Modelo de plano de contingência (procedimentos para gerir potenciais situações de emergência e acidentes que podem ter impacto na segurança alimentar) Plano de auditoria interna. 8. Especialização: Implantação de Norma de Rastreabilidade 8.1. Público Alvo Aplicáveis a todas organizações na cadeia produtiva de alimentos. 8.2. Proposta de Trabalho Avaliação inicial diagnóstico; Plano de ação corretiva; Implementação e adequação aos requisitos da norma com acompanhamento e orientação técnica do consultor; Elaboração/orientação sobre documentação necessária; Avaliação interna para avaliar o nível de implementação da norma; Plano de ação corretiva, caso sejam necessários ajustes para a certificação; É de responsabilidade do cliente os custos para obtenção da norma e a certificação. 8.3. Resultados Esperados Empresa apta a receber uma auditoria de certificação da norma. 8.4. Carga horária Limite máximo de 100h de atendimento. Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 12

A carga horária pode variar conforme complexidade do processo, da norma, do tamanho da empresa, número de funcionários e entregas. Considerar a carga horária máxima para propostas de alta complexidade. 8.5. Entregas Mínimas É esperado que o consultor realize diagnóstico com base na norma e construa um plano de ação para adequação do estabelecimento à norma junto ao cliente. Espera-se que o consultor auxilie na orientação e na elaboração dos documentos necessários, bem como no acompanhamento da implementação. 8.5.1. Entregas SGTec Modelo de diagnóstico utilizado; Modelo de Plano de Ação utilizado; Lista de documentos elaborados durante a consultoria. Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 13

ANEXO NEXO I TABELA RESUMO ESPECIA ABELA RESUMO ESPECIALIZAÇÃO X CARGA HORÁRIA RIA MÁXIMA Consultoria Tecnológicas em Alimentos Carga Horária Máxima ABPF - Avaliação de Boas Práticas de Fabricação 8 BPSA 55 Consultoria em BPF - Boas Práticas de Fabricação BPF 66 Layout BPF 35 Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) 80 Tabela Nutricional sem Análise Laboratorial 1 Desenvolvimento de Produtos Desenvolvimento 90 Ficha Técnica 2 Implantação NBR 15.635 55 Implantação NBR 22.000 100 Implantação de Norma de Rastreabilidade 100 Caderno Orientativo de Consultorias Tecnológicas em Alimentos SEBRAETec V.01 2015 14