Instituto de História Colegiado dos Cursos de Graduação em História PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Supervisionado V UNIDADE OFERTANTE: Instituto de História CÓDIGO: GHI036 PERÍODO/SÉRIE: 5º Período TURMA: H CARGA HORÁRIA: NATUREZA: TEÓRICA: 60 h/a PRÁTICA: 40 h/a TOTAL: 100 h/a OBRIGATÓRIA: ( X ) OPTATIVA: ( ) PROFESSORA: Regina Ilka Vieira Vasconcelos ANO/SEMESTRE: 2019/1 OBSERVAÇÕES: 2. EMENTA O ensino de História: a relação pedagógica professor-aluno. Prática de estágio curricular supervisionado: regência. A prática pedagógica e o planejamento do ensino articulado às propostas de ensino público no Ensino Fundamental ou Médio. Elaboração de relatório circunstanciado refletindo sobre as experiências vivenciadas nas atividades de Estágio. 3. JUSTIFICATIVA O componente curricular dedica-se à orientação do estudante de história para a prática docente na educação básica, no ensino de escolas públicas. Com carga horária distribuída em atividades teóricas e práticas, com a preparação de leituras e discussões em sala de aula e a organização de uma proposta de atuação em escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio, este programa propõe a utilização de procedimentos historiográficos para a realização das atividades de estágio, com a articulação entre ensino e pesquisa, valorizando a integralidade da formação universitária do historiador. Consistem como temas de debate e tarefas ao longo do curso: práticas de seleção e organização de conteúdos na escola básica; organização e avaliação de metodologias de ensino; processos de adoção e/ou construção de materiais didáticos; definição de processos avaliativos. A proposta é investir na compreensão dos modos de conformação e da dinâmica da prática educativa e do ensino de história no sistema educacional formal no âmbito das políticas públicas voltadas para as áreas de educação e de cultura, como exercício de pensar possibilidades e limites que se oferecem ou impõem à docência e à pesquisa histórica. 4. OBJETIVOS Objetivo Geral: Desenvolver prática docente na escola pública da educação básica. Página 1 de 6
Objetivos Específicos: Levantar, identificar, selecionar e organizar referenciais teórico-metodológicos e recursos didáticos para prática pedagógica. Construir Plano de Ensino para prática didático-pedagógica em História. Desenvolver prática didático-pedagógica na escola para execução do Plano de Ensino elaborado para o Estágio Supervisionado. Registrar, problematizar e discutir a experiência de prática didático-pedagógica em História em formato de relatório circunstanciado. 5. PROGRAMA Módulo I: Planejamento do Estágio Apresentação da turma e primeiras orientações Organização do estágio nas escolas Planejamento do Estágio Supervisionado. Módulo II: Prática docente: Ensino Fundamental e Ensino Médio Organização e desenvolvimento de regência. Orientações sobre Plano de Aula. Oficina de Plano de Aula. Painéis de Planos de Aula. Desenvolvimento. Módulo III: Seminários: Experiência de Estágio Supervisionado Debates sobre o ensino de história na escola pública em Minas Gerais. Produção de relatório circunstanciado. Seminário sobre a Experiência de Estágio. 6. METODOLOGIA Módulo I: Março: 12, 19, 26. Encontros presenciais com toda a turma para orientações sobre a organização do estágio nas escolas. Atendimentos individuais, com agendamento, para acompanhamento dos Termos de Compromisso do Estágio de Licenciatura. Orientações para Planejamento do Estágio Planejamento do Estágio na Escola. Módulo II: Abril: 04, 09, 16, 23, 30; Maio: 07, 14, 21, 28; Junho: 04. Orientações sobre Plano de Aula. Oficina de Plano de Aula. Painéis de Planos de Aula. Desenvolvimento e acompanhamento. Módulo III: Junho: 11, 18, 25; Julho: 02, 09. Desenvolvimento e acompanhamento. Atendimentos individuais para avaliação. Produção e entrega do Relatório Final de Estágio Supervisionado. Seminário sobre Experiência de Estágio Supervisionado V. 7. AVALIAÇÃO Como componente regular da matriz curricular do curso, possui diário, registro de frequência e avaliações. Página 2 de 6
O(a) discente deverá realizar seu estágio com a seleção de escola e de professor supervisor, a definição do cronograma e do conteúdo do trabalho a ser desenvolvido na escola, com a organização da prática didático-pedagógica na escola, mediante construção de um plano de ensino e experiência de regência. A avaliação considerará importantes os seguintes momentos: frequência nas aulas, assiduidade nos trabalhos de estágio e participação em todas as atividades da disciplina em sala de aula. Deverão ser observados o envolvimento do(a) discente com as atividades de leitura e debate em sala de aula; os resultados alcançados durante o estágio e apresentados oralmente. Na realização do Relatório Circunstanciado, será observada a apresentação da experiência articulada a toda reflexão empreendida com base nas leituras e debates realizados. Exige-se, nesta atividade, esforço de análise, articulação entre teoria e prática, clareza na exposição das questões indicadas. Deverão ser entregues, anexadas ao Relatório, as fichas de observação devidamente preenchidas. A entrega do Relatório Circunstanciado é obrigatória, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de História. FASE ATIVIDADES PONTOS Módulo I: Planejamento do Estágio 10 Módulo II: Desenvolvimento do Estágio: produção de materiais e regência 40 Módulo III: Participação no Seminário de Experiência de Estágio 10 Produção e entrega do Relatório Final de Estágio Supervisionado 40 TOTAL 100 8. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2017. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2017. História: Ensino Fundamental: anos finais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2016. BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2018. História: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2017. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais. Belo Horizonte: SEE/MG, [2018]. Disponível em: <http://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/20181012%20- %20Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20de%20Minas%20Gerais%20vFinal.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2019. Bibliografia Complementar ABREU, Martha; SOIHET, Rachel (Orgs.). Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003. BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico em sala de aula. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1998. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 14. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2017. BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 fev. 2017. Seção 1, p. 1. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CNE/CEB n.7/2010. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília, DF: MEC/SEB, 2010. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB n.4/2010. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília, DF: MEC/SEB, 2010. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CNE/CEB n.11/2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Brasília, DF: MEC/SEB, 2010. Página 3 de 6
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB n. 7/2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Brasília, DF: MEC/SEB, 2010. BRASIL. Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2017. Apresentação: ensino fundamental: anos finais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2016. 39 p. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Fundamental, 1998. BRASIL. Plano Nacional de Educação 2014-2024. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. CABRINI, Conceição et alii. O ensino de história: revisão urgente. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. CRUZ, Heloisa de Faria; PEIXOTO, Maria do Rosário Cunha. Discutindo a memória, ensinando a história: uma experiência de educação continuada na PUC-SP. Projeto História. São Paulo, n. 17, p. 415-428, ago. 1998 D ANTOLA, Arlette (Org.). Disciplina na escola: autoridade versus autoritarismo. São Paulo EPU, 1989. FENELON, Déa Ribeiro. A formação do historiador e a realidade do ensino. Projeto História, São Paulo, n. 2, p. 7-19, ago. 1982. FENELON, Déa Ribeiro. Cultura e História Social: historiografia e pesquisa. Projeto História. São Paulo, PUC-SP, n. 10, p. 73-90, dezembro, 1993. FENELON, Déa Ribeiro. O historiador e a cultura popular: história de classe ou história do povo? História & Perspectivas. Uberlândia, n. 6, p. 5-23, jan.-jun. 1992. FENELON, Déa Ribeiro. Reflexões sobre vivências de um profissional de história. Cadernos de História. Uberlândia, n. 11, v. 1, p. 11-23, dez. 2002/dez. 2003. FENELON, Déa Ribeiro. Sobre a proposta para o ensino de história de 1.º grau. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 7, n. 14, p. 249-254, mar./ago. 1987. FERREIRA, Eliza Bartolozzi; OLIVEIRA, Dalila Andrade (Orgs.). Crise da escola e políticas educativas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. FERRO, Marc. A manipulação da história no ensino e nos meios de comunicação. São Paulo: IBRASA, 1983. FONSECA, Thaís Nívia de Lima e. História e ensino de história. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004 FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998. GATTI, Bernardete Angelina; BARRETTO, Elba Siqueira de Sá; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo de Afonso. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO, 2011. GONZÁLEZ ARROYO, Miguel. Currículo, território em disputa. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2011. GONZÁLEZ ARROYO, Miguel. Indagações sobre currículo: educandos e educadores: seus direitos e o currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. LAHIRE, Bernard. Sucesso escolar nos meios populares. As razões do improvável.são Paulo: Ática, 2008. MATTOS, Ilmar Rohloff de (Org.). Ler e escrever para contar: documentação, historiografia e formação do historiador. Rio de Janeiro: Access, 1998. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Currículo Básico Comum do Ensino Fundamental. História. Belo Horizonte: SEE, 2014. MUNAKATA, Kazumi. História que os livros didáticos contam depois que acabou a ditadura no Brasil. In: FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998, p. 271-296. NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 13, n. 25/26, p. 143-162, set. 1992/ago. 1993. PEIXOTO, Maria do Rosário da Cunha. Ensino como pesquisa: um novo olhar sobre a história no ensino fundamental como e por que aprender/ensinar história. História & Perspectivas, Uberlândia, v. 1, n. 53, p. 37-70, jan./jun. 2015. PINSKY, Jaime (Org.). O ensino de história e a criação do fato. 6. ed. São Paulo: Contexto, 1994. REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA. Dossiê Ensino de História. São Paulo, ANPUH/Marco Zero, v. 13, n. 25/26, setembro, 1992/agosto, 1993. REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA. Dossiê Ensino de História: novos problemas. São Paulo, ANPUH/Humanitas Publicações, v. 18, n. 36, 1998. ROCHA, Ruth; ROTH, Otávio. Declaração Universal dos Direitos Humanos. São Paulo: FTD, 1997. SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento de Patrimônio Histórico. Revista do Arquivo Municipal. Memória e ação cultural, n. 200. São Paulo, DPH, 1991. Página 4 de 6
SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento de Patrimônio Histórico. O direito à memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo, DPH, 1992. SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento de Patrimônio Histórico. Pátria amada esquartejada. Coordenação: Júlio Simões e Laura Maciel. São Paulo, DPH, 1992. SETTON, Maria da Graça Jacintho (Org.). A cultura da mídia na escola: ensaios sobre cinema e educação. São Paulo: Annablume, 2004. SILVA, Marcos A. da (Org.). Repensando a História. 6. ed. Rio de Janeiro: Marco Zero, s/d. SILVA, Marcos A. da. A impaciência do preconceito e o coro dos descontentes. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 7, n. 14, p. 255-260, mar.-ago. 1987. SILVA, Marcos A. da. Contra o horror pedagógico. Ensino de história, exclusão social e cidadania cultural. História e Perspectivas. Uberlândia, v. 1, n. 23, p.85-98, jul./dez. 2000. SILVA, Marcos A. da. História: o prazer em ensino e pesquisa. São Paulo: Brasiliense, 1995. SILVA, Marcos A. da. O trabalho da linguagem. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 6, n. 11, 45-61, set. 1985/fev. 1986. VIEIRA, Maria do Pilar; PEIXOTO, Maria do Rosário da Cunha; KHOURY, Yara Maria Aun. A pesquisa em história. São Paulo: Ática, 1989. 9. APROVAÇÃO Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: / / Coordenação dos Cursos de Graduação em História: Página 5 de 6
ANEXO 1 CRONOGRAMA DATA ATIVIDADE 1. 12/março Substituição de atividade: Recepção aos discentes ingressantes nos Cursos de Graduação em História. 2. 19/março Apresentação da turma e da disciplina. Discussão do Plano de Curso. Orientações para Planejamento do Estágio. Planejamento do Estágio na Escola. 3. 26/março Orientações para Planejamento do Estágio Planejamento do Estágio na Escola. 4. 02/abril Orientações sobre Plano de Aula. 5. 09/abril Orientações sobre Plano de Aula. 6. 16/abril Oficina de Plano de Aula. 7. 23/abril Oficina de Plano de Aula. 8. 30/abril Oficina de Plano de Aula. 9. 07/maio Painéis de Planos de Aula. / Desenvolvimento e acompanhamento. 10. 14/maio Painéis de Planos de Aula. / Desenvolvimento e acompanhamento. 11. 21/maio Atendimentos individuais para acompanhamento. 12. 28/maio Atendimentos individuais para acompanhamento. 13. 04/junho Atendimentos individuais para acompanhamento. 14. 11/junho 15. 18/junho 16. 25/junho 17. 02/julho 18. 09/julho Seminário sobre Experiência de Estágio Supervisionado V e Entrega do Relatório Final de Estágio Supervisionado V. Página 6 de 6