Suicídio, causas possíveis à luz da psicanálise e da sociologia.

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Transcrição:

Centro Teológico e Psicanalítico do Espirito Santo - CETAPES Suicídio, causas possíveis à luz da psicanálise e da sociologia. Prof Irisomar Fernandes Silva Mestre em Ciências das Religiões - Psicanalista 27 992246450

Centro Teológico e Psicanalítico do Espirito Santo - CETAPES "A melhor forma de entender o suicídio não é estudando o cérebro, e sim, as emoções. As perguntas a fazer são: onde dói? e como posso ajudá-lo? Dr. Edwin Schneidman

Setembro Amarelo Período de se pensar as causas que levam uma pessoa ao suicídio Presente no Brasil desde 2015, tendo entidades como: CVV, CMF, As. Brasileiro de Psiquiatria e As. Internacional de Prevenção ao Suicídio IASP Disque: 141 3223 4111 193 - BM

O Suicídio na visão da OMS Organização Mundial da Saúde

OMS - suicídio Nos últimos 45 anos a taxa de suicídio cresceu 60%. Em escala mundial, estima-se que a taxa de suicídio seja de 16 para cada 100.000 habitantes. Estima-se que a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio; ocorrem cerca de 3000 suicídios diariamente em todo o mundo. Por ano, quase um milhão de pessoas se suicidam, o equivalente a quase 50% de todas as mortes violentas registradas no mundo.

É a 3ª causa de morte mais frequente no grupo etário entre 15 e 34 anos, A 2ª entre jovens de 15 a 19 anos.

OMS- Manual de prevenção ao suicídio 1999. Um maior número de pessoas comete suicídio anualmente do que as que morrem em todos os conflitos mundiais combinados. Os suicídios resultam de uma complexa interação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociológicos, culturais, e ambientais. Uma melhor detecção na comunidade, o encaminhamento para especialistas e a gestão do comportamento suicida são passos importantes na prevenção do suicídio.

A prevenção consiste em identificar as pessoas que estão em risco e que a ele são vulneráveis; entender as circunstâncias que influenciam o seu comportamento auto-destrutivo; e estruturar intervenções eficazes. Talvez, desenvolver, na comunidade, iniciativas para prevenir, assim como para lidar com o comportamento suicida.

...Por conseguinte, a prevenção do suicídio envolve uma variedade de atividades, incluindo a boa educação das crianças, aconselhamento familiar, tratamento das perturbações mentais, controle ambiental de fatores de risco, e educação da comunidade. A educação eficaz da comunidade, uma intervenção vital e básica, inclui o entendimento das causas do suicídio, assim como a sua prevenção e tratamento...

FATORES DE PROTEÇÃO Os fatores de proteção reduzem o risco de suicídio; são considerados isoladores contra o suicídio e incluem: Apoio da família, de amigos e de outros relacionamentos significativos; Crenças religiosas, culturais, e étnicas; Envolvimento na comunidade; Uma vida social satisfatória; Integração social como, por exemplo, através do trabalho e do uso construtivo do tempo de lazer; Acesso a serviços e cuidados de saúde mental.

Os comportamentos e fatores de risco gerais incluem: Estatuto sócio-econômico e nível de educação baixos; Perda de emprego, Stress social; Problemas com o funcionamento da família, relações sociais, e sistemas de apoio; Trauma, tal como abuso físico e sexual; Perdas pessoais; Perturbações mentais tais como depressão, perturbações da personalidade, esquizofrenia, e abuso de álcool e de substâncias; Sentimentos de baixa auto-estima ou de desesperança;

Não é a 3ª Ponte que mata, o que mata é a desilusão e o esvaziamento de si e a desesperança

Criar dificuldades é importante, mas, sobre tudo é urgente e prioritário reestabelecer os laços afetivos e o aquecimento das relações humanas, com respeito e amor.

Suicídio Infantil Abuso sexual Rompimentos emocionais: Divórcios, mudanças, separações... Desamparo Transtornos mentais Assujeitamento Castração emocional

Os suicídios consumados de jovens estão associados a: A ideação suicida e a tentativa de suicídio aparecem mais frequentemente entre crianças e adolescentes que foram vitimas de abuso por parte de colegas e/ou por parte de adultos. Perturbações psiquiátricas na família Menor apoio familiar Ideação ou comportamento suicida anterior Problemas disciplinares ou legais

Idosos Alguns dos principais fatores no comportamento suicida em idosos. A ideação suicida, há possivelmente história de tentativas anteriores, e pelo menos dois fatores de risco adicionais. Depressão Uso indevido de medicamentos Abandono

MITOS SOBRE COMPORTAMENTOS SUICIDAS Mito 1: As pessoas que falam sobre o suicídio querem apenas chamar a atenção. FALSO. Todas as ameaças de se fazer mal devem ser levadas muito a sério. Mito 2: O suicídio é sempre impulsivo e acontece sem aviso. FALSO. Muitos indivíduos suicidas comunicam algum tipo de mensagem verbal ou comportamental sobre as suas ideações da intenção.

Mito 3: Os suicidas querem mesmo morrer ou estão decididos a matar-se. FALSO. Eles querem livrarem-se da dor. Alguns buscam ajuda em CVV por exemplo. Mito 4: Quando um indivíduo mostra sinais de melhoria ou sobrevive a uma tentativa de suicídio, está fora de perigo. FALSO. Via de regra depois de um tempo, o desejo volta com força.

Mito 5: O suicídio é sempre hereditário. FALSO. Nem todos os suicídios podem ser associados à hereditariedade. Uma história familiar de suicídio, no entanto, é um fator de risco importante... Mito 6: todos que tentam ou cometem suicídio têm sempre alguma perturbação mental. FALSO. Os comportamentos suicidas têm sido associados à depressão, abuso de substâncias, esquizofrenia e outras perturbações mentais, além de aos comportamentos destrutivos e agressivos.

Mito 7: Se um conselheiro falar com um cliente sobre suicídio, o conselheiro está a dar a ideia de suicídio à pessoa. FALSO. Na verdade, reconhecer que o estado emocional do indivíduo é real, e tentar normalizar a situação induzida pelo stress são componentes necessários para a redução da ideação suicida. Mito 8: O suicídio só acontece com os outros não a nós. FALSO. O suicídio pode acontecer a todos os tipos de pessoas e em todos os tipos de sistemas sociais e de famílias.

Mito 9: Após uma pessoa tentar cometer suicídio uma vez, nunca voltará a tentar novamente. FALSO. Na verdade, as tentativas de suicídio são um preditor crucial do suicídio. Mito 10: As crianças não cometem suicídio dado que não entendem que a morte é final e são cognitivamente incapazes de se empenhar num ato suicida. FALSO. Embora seja raro, as crianças cometem suicídio e, qualquer gesto, em qualquer idade, deve ser levado muito seriamente.

Dados do suicídio - OMS Transtornos de ansiedade 6,1 % Sem diagnóstico 3,2% Transtornos de humor 35,8% Transtornos relacionados ao uso de substâncias diversas 22,4

Aspectos sociológicos

Para o Sociólogo Émile. Durkheim, o suicídio pode ser classificado em quatro tipos de estados mentais diferentes: Suicídio Maníaco Alucinações ou concepções delirantes, Ameaças delirantes... Suicídio Melancólico Tristeza, depressão profunda, Perda de prazer com vida Pode ter um plano evolutivo até o fato Freud caracteriza o melancólico como o sujeito que, de tão identificado ao objeto, ao perdê-lo, culpa-se e pune-se por isso. Obtém uma satisfação sádica de seu sofrimento e vinga-se do objeto por meio da autopunição. Seria essa a explicação de Freud para a tendência do melancólico ao autoextermínio, ao suicídio, que não deixa de ser também um homicídio, pois ao matar-se ele mata o objeto.

Suicídio Obsessivo - Via-de-regra, não há um motivo específico, não necessita de um fato ou uma frustração, simplesmente nutre um desejo incondicional pela morte e com ela flerta diariamente. No entanto pode sentir os sintomas de angústia e tensão ao articular a real possibilidade de executar seu plano mortal Suicídio Impulsivo ou automático também não tem um motivo aparente, é resultado de impulso que surge como em um piscar de olhos. Um passeio à beira de um precipício, o atravessar uma avenida movimentada, um mergulho em águas profundas... tudo pode se tonar um convite à morte

Geralmente, em todos os casos, há uma grande possibilidade de certa frustração quando a tentativa fracassa, e o indivíduo se afasta da ideia temporariamente, mas, não abandona seu potencial suicida

Por que as pessoas se suicidam? Essa é uma pergunta que tem se tornado a cada dia mais presente. Com certeza todos nós conhecemos algum caso de suicídio. Um conhecido, um parente, uma informação... em fim esse vem se tornando uma opção cada dia mais aparente. Mas por quê isso acontece? O suicida em potencial apresenta algum traço evidente? Meus filhos podem estar entre o grupo de riscos? Bem, vamos tentar entender essa outras perguntas.

Alguns motivos que levam ao desejo de morte: A tríade Angústia, tristeza e depressão é uma das causas. Transtornos e desequilíbrios mentais também estão entre os casos A frustração, a insatisfação com a vida, Doenças como HIV, Câncer e outras que ao serem diagnosticados, assustam-se e tentam antecipar o processo morte Traição dividas, abandono, desilusão amorosa...

Pode ser um sintomático, ou seja, demonstra em seu comportamento. Alguns sintomas de alguém que está desejando a morte: Fala muito em morte, fala muito em suicídio Se corta nos pulsos e em outras partes do corpo (muito comum em adolescentes) Flerta com os ambientes possíveis para o ato Atitudes depressivas, falta de vontade sair de casa, do quarto, isolamento...

O que fazer? Não é simples responder isso, mas, acredito que o aquecimento das relações humanas poderia contribuir significativamente com o desejo pela vida em detrimento da morte. Quando os pais derem mais atenção a seus filhos, ouvirem o que eles pensam sobre a vida, o que eles tem a dizer, lhes der mais afeto e respeito Quando os casais se amarem e se respeitarem mais, com tempo de qualidade um para o outro.

Diante dos apelos da mídia frente a ditadura da beleza, da riqueza, dos silicones e lipos, os apelos para ter, comprar, possuir, consumir... o mercado que insaciável suga não somente as forças e o capital, mas em muitos casos, a própria vida de muitos, ceifando-as de forma impiedosa.

Vemos um apelo constante para o fechamento lateral da ponte, creio que talvez isso poderá inibir as morte na 3ª ponte, mas não é o suficiente para conter o problema. Não é a ponte que mata, o que mata é a crise existencial em que se encontra o indivíduo que busca a morte. O amor gera a esperança, a esperança aumenta o desejo de viver

O amor gera a esperança, a esperança aumenta o desejo de viver Diante dos apelos da mídia frente a ditadura da beleza, da riqueza, dos silicones e lipos, os apelos para ter, comprar, possuir, consumir... o mercado que insaciável suga não somente as forças e o capital, mas em muitos casos, a própria vida de muitos, ceifando-as de forma impiedosa. É importante termos mais autonomia frente a esses apelos midiáticos, quanto menos expectativa menos frustração. Assim, como ensinou Francisco de Assis. ame sem esperar nada em troca, doe sem nada esperar.

Os crentes estão fora do risco de suicídio? Jonas 5.3 O profeta pediu a morte por acreditar na possibilidade de misericórdia para os que pensavam diferente dele. Por intolerância, preferiu morrer... Agora, Senhor, tira a minha vida, eu imploro, porque para mim é melhor morrer do que viver... assentouse sob a sombra de uma planta para o pior acontecer,... a aboboreira morreu, e ele novamente pede a morte e diz: MELHOR ME SERIA MORRER DO QUE VIVER... OUTRO EXEMPLO BÍBLICO: Elias, o grande profeta que destruiu os profetas de Baal... após grande vitória, bateu o desespero, o medo, a dúvida...

CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA CVV 3223 4111