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Transcrição:

SISTEMA AQUÍFERO: VERRIDE (O8) Figura O8.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero Verride Sistema Aquífero: Verride (O8) 233

Identificação Unidade Hidrogeológica: Orla Ocidental Bacia Hidrográfica: Mondego Distrito: Coimbra Concelhos: Montemor-O-Velho e Soure Enquadramento Cartográfico Folhas 239, 240, 249 e 250 da Carta Topográfica na escala 1:25 000 do IGeoE Folhas 19-C do Mapa Corográfico de Portugal na escala 1:50 000 do IPCC Folhas 19-C da Carta Geológica de Portugal na escala 1:50 000 do IGM FIGUEIRA DA FOZ MONTEMOR-O-VELHO 239 240 19C CONDEIXA -A-NOVA 249 250 SOURE Figura O8.2 - Enquadramento geográfico do sistema aquífero Verride Enquadramento Geológico Estratigrafia e Litologia O sistema aquífero de Verride é constituído por uma unidade carbonatada do Dogger. Esta unidade, que pode atingir uma espessura da ordem de 250 a 300 metros, constitui a zona axial aflorante do anticlinal de Verride. Trata-se de uma sequência que integra calcários margosos compactos, calcários brancos e ainda calcários compactos cristalinos, com margas intercaladas e subordinadas. Sistema Aquífero: Verride (O8) 234

O muro do sistema aquífero é constituído por espessa série predominantemente calcomargosa do Liásico médio e superior. Tectónica O anticlinal de Verride pertence a uma estrutura diapírica complexa que se prolonga de NW para SE e que compreende outras estruturas de menor escala: a estrutura monoclinal das serras de Boa Viagem e Alhadas, o anticlinal de Verride e o anticlinal diapírico de Soure. O anticlinal de Verride constitui, por isso, um domínio fortemente tectonizado, com três principais famílias de fracturas (NNE-SSW, WNW-ESE e NNW-SSE). As falhas das últimas duas famílias limitam o sistema aquífero a norte e a oriente, pondo em contacto os calcários do Dogger com os Arenitos de Boa Viagem e com os Arenitos de Carrascal, respectivamente. Segundo a cartografia de Cabral e Ribeiro (1988) as estruturas diapíricas da região são activas, nomeadamente as falhas em arco que limitam nos flanco NE e SW o anticlinal complexo Buarcos-Verride, que cortam as aluviões nas áreas de Ereira e Lares, e se prolongam pelos vales dos rios Arunca e Pranto, respectivamente. Hidrogeologia Características Gerais Trata-se de um sistema aquífero de natureza cársica, de produtividade média, de pequena extensão, com tecto constituído por margas e Arenitos da Boa Viagem do Jurássico superior e com substrato constituído por margas e margo-calcários do Jurássico inferior. Tanto a tecto como a muro, as formações são bastante menos permeáveis que no sistema aquífero. Apesar de serem responsáveis pela saliência da topografia em relação à região enquadrante, os calcários do Dogger apresentam carsificação superficial modesta, que se traduz por um ou outro algar pouco profundo e alguns campos de lapiás, parcialmente fossilizados por terra rossa. A área deste sistema aquífero é de 15 km 2. Parâmetros Hidráulicos e Produtividade O sistema aquífero de Verride tem a forma aproximadamente triangular: nos dois vértice da base (a norte) ocorrem nascentes cársicas importantes: uma, a de maior caudal, denominada Tanque do Brulho (no vértice a W e nas proximidades de Verride) está localizada numa zona fortemente fracturada e falhada; a outra (no vértice a E), de menor caudal, está localizada junto à povoação de Brunhós (Velho, 1989). Junto ao Tanque do Brulho, para além de alguns poços que dão caudais de 2 L/s, existem várias nascentes localizadas numa zona muito limitada. A nascente correspondente ao Tanque do Brulho é a mais importante: o caudal atinge 110 L/s (Rocha et al., 1981 in Velho, 1989). Na nascente de Fonte Carvalho, junto de Carvalhal da Azóia, o caudal varia entre 9 L/s, na época das chuvas, e cerca de 1,6 L/s, no período de tempo seco. Sistema Aquífero: Verride (O8) 235

Velho (1989) refere a existência de furos de captação de água em Cercal, Brunhós, Carvalhal da Azóia e Valada sem, no entanto, apresentar as suas características geométricas e hidráulicas. Análise Espaço-temporal da Piezometria A hierarquização dos escoamentos subterrâneos deve ser importante dando origem a apenas dois conjuntos de nascentes cársicas (Tanque do Brulho e Brunhós), com caudal relativamente elevado para a zona, especialmente no Tanque do Brulho. No entanto, este facto pode estar relacionado com a disposição tectónica ou estratigráfica dos terrenos impermeáveis e dos terrenos carbonatados (Velho, 1989). O escoamento subterrâneo faz-se essencialmente segundo as direcções: SSE para NNW e WSW para ENE (Velho, 1989). Balanço Hídrico A recarga faz-se a partir da precipitação directa sobre as formações carbonatadas onde os fenómenos cársicos superficiais são muito reduzidos (Velho, 1989). Este autor considera que a infiltração média anual é de 430 mm, correspondente a 47 % da precipitação média anual (valor determinado pelo método dos cloretos). Esta valor é equivalente a cerca de 5 hm 3 /ano. A rede hidrográfica drena as camadas superficiais do sistema aquífero e é local de recarga do sistema quando têm caudal. O caudal de descarga do sistema aquífero é idêntico ao de recarga, isto é, cerca de 5 hm 3 /ano. Qualidade Considerações Gerais A caracterização hidroquímica baseia-se em análises realizadas em 1988 por Velho (1989) em cinco furos e duas nascentes. Foi considerada uma análise por captação, correspondente à colheita do mês de Julho. Aquele autor apresenta resultados de outras colheitas que fez durante o mesmo ano. As estatísticas referentes às análises consideradas são apresentadas no Quadro O8.1. Sistema Aquífero: Verride (O8) 236

n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo padrão Condutividade 7 654 33 610 618 650 668 700 (µs/cm) PH 7 6,8 0,2 6,6 6,6 6,8 6,8 7,1 Bicarbonato (mg/l) 7 387 27,9 340,3 364,1 389,2 397,1 431,9 Cloreto (mg/l) 7 37,5 12,0 19,9 23,7 38,3 45,1 51,1 Sulfato (mg/l) 7 19,8 13,8 5,4 8,3 16,1 22,0 47,7 Nitrato (mg/l) 7 34,5 8,3 21,1 24,8 34,5 40,3 43,4 Sódio (mg/l) 7 18,4 6,3 9,5 9,9 20,0 21,8 25,0 Cálcio (mg/l) 7 125,8 6,2 114,4 122,2 125,6 127,0 135,2 Magnésio (mg/l) 7 14,3 2,6 9,8 12,7 14,2 14,8 18,1 Quadro O8.1 - Principais estatísticas das águas do sistema aquífero Verride Foram comparadas as médias e as variâncias dos resultados de cada um dos parâmetros físico-químicos da colheita de Julho, aqui apresentados, e da colheita de Fevereiro (condições hidrológicas extremas) para averiguar se havia diferenças estatisticamente significativas entre os valores das duas amostras. Para um grau de significância de 0,05, não se pode rejeitar a hipótese de as populações dos diferentes parâmetros serem as mesmas, com excepção do ião nitrato. Para este ião, pode-se concluir que os valores de Julho são maiores que os de Fevereiro. O aumento da concentração de nitrato na água, do mês de Fevereiro para o de Julho, coincide com o período do ano de actividade agrícola mais intensa. Por isso, a variação registada na concentração do nitrato deverá estar relacionada com contaminação de origem agrícola. A qualidade das águas amostradas é muito homogénea: são todas de fácies bicarbonatada cálcica (Fig. O8.3). A mineralização total, aqui avaliada pela condutividade eléctrica, também é pouco variável: coeficiente de variação igual a 5 %. Figura O8.3 - Diagrama de Piper relativo às águas do sistema de Verride Sistema Aquífero: Verride (O8) 237

Qualidade para Consumo Humano Os VMRs são ultrapassados em todas as determinações da condutividade eléctrica e das análises de cálcio. No que respeita ao cloreto, o valor é inferior ao VMR apenas em duas análises. O sulfato ultrapassa o VMR numa análise e o sódio em três análises. O VMR do nitrato é ultrapassado em 86 % das análises (6 amostras). Uso Agrícola Todas as análises pertencem à classe C 2 S 1. Isto é, águas em que os riscos de salinização são moderados e de alcalinização são baixos. Todos os parâmetros considerados estão dentro dos limites dos VMRs do Decreto-Lei N.º 236/98, de 1 de Agosto. Bibliografia Cabral; J. e Ribeiro, A. (1988) - Carta Neotectónica de Portugal Continental. Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa. Manuppella, G.; Balacó Moreira, J. C.; (1975) - Panorama dos Calcários Jurássicos Portugueses. Bol. Minas, Lisboa, Vol. 12 N.º 4 Out./Dez. 1975. pp. 245-256. Lisboa. Rocha, R.; Manuppella, G.; Mouterde, R.; Zbyszewski, G. (1981) - Carta Geológica de Portugal na Escala de 1/50 000, Folha 19-C, FIGUEIRA DA FOZ. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. Velho, J. A.G. L.(1989) - Hidrogeologia do Anticlinal de Verride. Dissertação apresentada à Universidade de Lisboa, para obtenção do Grau de Mestre em Geologia Económica e Aplicada. Lisboa Sistema Aquífero: Verride (O8) 238