Revisões análise de cartas geológicas

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1 Revisões análise de cartas geológicas

2 As cartas geológicas são, regra geral, desenhadas sobre uma base topográfica que fornece alguma informação sobre o relevo da região, a rede hidrográfica, as povoações, estradas, etc. Noções básicas de Topografia: Mapa Representação de uma determinada região sobre uma superfície plana. Nesta representação as medidas reais são reduzidas, de acordo com a escala do mapa. Escala é a razão (quociente) entre a medida que na carta une dois pontos quaisquer e a distância real que no terreno une esses dois pontos.

3 Escala numérica Por exemplo 1/25000 (ou 1:25000) 1 milímetro no mapa corresponde a milímetros no terreno, ou seja, a 25 metros 32 mm x = mm = = 800 m

4 Planimetria: Representação de particularidades naturais ou artificiais Existentes na superfície do terreno. Por exemplo, uma fotografia aérea simples, só mostra a planimetria.

5 Altimetria: Representação do relevo Cartas orográficas (não servem, as cores têm que ser reservadas para a representação da Geologia)

6 Representação do relevo: - Método dos pontos cotados; - Método das curvas de nível. Tem o inconveniente de sobrecarregar o fundo do mapa, ou se diminuirmos o número de pontos, de tornar a informação altimétrica pouco precisa.

7 Curvas de nível: Linhas que correspondem à projecção vertical das intersecções de hipotéticos planos horizontais e equidistantes, com a superfície do terreno. Cada curva de nível é definida pela sua cota (altitude). A distância entre estes hipotéticos planos horizontais chama-se equidistância natural.

8 Escala 1/25000 Equidistância natural = = 10 m Equidistância gráfica = = 0,4 mm Morros isolados curvas de nível fechadas com as de cota mais alta no centro.

9 As linhas de água intersectam cada curva de nível apenas uma vez. Quando intersectadas por linhas de água, as curvas de nível fazem sempre um V com vértice para montante.

10 Relativamente a outros tipos de informação, contidos numa carta topográfica, é sempre necessário consultar a legenda uma vez que é frequente a simbologia mudar em função do ano de edição, da escala, do editor.

11 Perfis topográficos e sua construção: Um perfil (ou corte) topográfico permite visualizar o relevo ao longo de uma linha traçada sobre a carta

12 1 - Traçar um segmento de recta, unindo os pontos extremos do perfil escolhido; 2 Colocar uma bitola coincidente com a recta e marcar sobre ela pequenos traços correspondentes a cada ponto em que as curvas de nível intersectam o perfil. Para cada ponto marcar o valor da altitude correspondente. Marcar outras referências consideradas importantes (rios, estradas, vértices geodésicos); 3 Numa folha de papel milimétrico marcar um eixo vertical e, sobre este, marcar os valores das cotas das várias curvas de nível, respeitando a equidistância gráfica da carta; 4 Fazer coincidir a bitola com a horizontal (eixo das abcissas), marcando logo no papel milimétrico a localização dos extremos do perfil. Para cada ponto da bitola levantam-se perpendiculares até à paralela ao eixo das abcissas correspondente à altitude da curva de nível em causa, marcando-se então um ponto; 5 Unem-se os pontos marcados no papel milimétrico e completa-se o perfil com a informação complementar (rios, estradas).

13 Escala vertical = Escala horizontal O perfil mostra a forma real do relevo Escala vertical: 100m = 2 mm

14 Escala vertical > Escala horizontal Perfil sobreelevado (particularmente útil em estudos de Geomorfologia) Escala vertical: 100m = 8 mm

15 Cartas Geológicas: Cartas de pequena escala (1/500000) Visão global da Geologia. Cartas de grande escala (1/50000) São as indicadas em trabalhos de Geologia aplicada.

16 Legenda: Tal como nas cartas topográficas, a legenda é fundamental para a leitura de uma carta geológica. Cor: Indica a natureza litológica (cartas litoestratigráficas) e/ou a idade da formação rochosa (cartas cronoestratigráficas) Numa legenda a sequência de cores respeita a sequência de deposição das rochas. Assim, na parte superior da legenda estão representadas as formações mais recentes e em baixo as mais antigas. A excepção a esta regra são as rochas ígneas, que normalmente surgem na parte mais inferior, independentemente da sua idade.

17 Além da legenda lito e/ou cronoestratigráfica, há também uma legenda de sinais convencionais relativos a outro tipo de informação geológica relevante (limites geológicos, falhas, nascentes, explorações mineiras, etc.).

18 As cartas mais recentes são ainda acompanhadas por uma coluna estratigráfica e por cortes geológicos representativos da estrutura da zona.

19 A notícia explicativa é uma publicação que geralmente acompanha cada folha da Carta Geológica de Portugal. Contém informação complementar sobre a região, facilitando a sua interpretação.

20 Interpretação da estrutura de uma região: A estrutura geológica de uma região pode ser muito simples......pode apresentar alguma complexidade......ou ser mesmo muito Complexa.

21 O padrão da Carta Geológica indica-nos a complexidade da estrutura presente. Estrutura simples Estrutura complexa

22 O caso mais simples é quando os limites entre as formações geológicas surgem sub-paralelos às curvas de nível. Neste caso estamos perante uma sequência sedimentar aproximadamente horizontal.

23 Contrariamente, os limites ou as estruturas sub-verticais apresentam-se em mapa como linhas praticamente rectas. O mais frequente é corresponderem a falhas ou filões. Entre estas duas situações extremas existem todas as possibilidades intermédias, correspondentes a limites mais ou menos inclinados.

24 No casos anteriores os limites são aproximadamente superfícies planas. Nem sempre é assim, um batólito granítico tem uma forma irregular. Uma camada pode depositar-se na horizontal, sobre uma sequencia sedimentar mais antiga, previamente deformada e Metamorfisada. Nesta situação forma-se uma discordância, aumentando a complexidade da estrutura da região.

25 Exemplo de um batólito em mapa:

26 Exemplo de discordância em mapa:

27 Nas zonas de grau metamórfico elevado por vezes não é possível fazer cortes geológicos rigorosos, só com base na carta geológica. É necessário conhecer o terreno.

28 Construção de cortes geológicos: Caso de sequências sedimentares horizontais (limites paralelos às curvas de nível). 1 Elaborar o perfil topográfico correspondente ao segmento da carta onde se pretende construir o corte geológico; 2 Identificar correctamente no mapa, os vários limites representados; 3 Com a mesma bitola marcar no perfil depois de construído, os vários limites geológicos. 4 Traçar horizontais a partir de cada ponto de afloramento determinado sobre o perfil topográfico.

29 VI Arenitos grosseiros; V Argilitos; IV Calcários; III Margas; II Arenitos finos; I Conglomerados. Neste caso a determinação da espessura das várias camadas é directa, tanto no mapa como no corte, desde que este não tenha sido construído com sobreelevação topográfica.

30 Construção de cortes geológicos: Caso de sequências sedimentares inclinadas (monoclinais). Quando os limites entre as camadas, ou outras estruturas planares (por exemplo falhas e filões) não são horizontais, é necessário usar uma notação facilmente compreensível por todos, para descrever a sua orientação no espaço, a sua atitude. A atitude de um plano é definida por dois ângulos, designados por direcção e inclinação do plano.

31 Direcção de um plano ângulo entre a linha horizontal contida no plano e uma direcção de referência (geralmente o norte). Inclinação de um plano é o maior ângulo medido entre a superfície horizontal e o plano. A direcção é sempre perpendicular à inclinação do plano. Para descrever a atitude de um plano indica-se primeiro a direcção e depois a inclinação. Exemplos de atitudes de planos: N 50º W; 70º SW N 20º E; 45º E 120º; 30º SE

32 Em mapas com sequências sedimentares inclinadas, como se pode determinar a atitude das camadas? - Num monoclinal as camadas não estão sempre à mesma altitude. Os limites geológicos (ou contactos) cortam as curvas de nível segundo um padrão condicionado pela sua atitude. - Num monoclinal as camadas são paralelas, a atitude determinada a partir de um limite, é válida para toda a sequência. Para um determinado contacto, a linha que une dois pontos à mesma cota define a direcção desse contacto.

33 Para determinarmos a inclinação é necessário usar mais alguma informação do mapa, agora de um ponto a uma cota diferente:

34 Atitude do monoclinal: NS; 22º W

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36 Alguns exemplos de estruturas que podem aumentar a complexidade de uma região:

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48 A partir da informação contida numa carta geológica é possível descrever a evolução geodinâmica da região, ou seja, contar a sua história geológica.

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