SISTEMA AQUÍFERO: LOURIÇAL (O29)

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2 SISTEMA AQUÍFERO: LOURIÇAL (O29) Figura O29.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero do Louriçal Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 378

3 Identificação Unidade Hidrogeológica: Orla Ocidental Bacias Hidrográficas: Mondego, Lis e Ribeiras da Costa Distritos: Coimbra e Leiria Concelhos: Condeixa-A-Nova, Figueira da Foz, Leiria, Pombal e Soure Enquadramento Cartográfico Folhas 249, 250, 261, 262, 273, 274, 285, 286 e 297 da Carta Topográfica na escala 1: do IGeoE Folhas 19-C, 23-A e 23-C do Mapa Corográfico de Portugal na escala 1: do IPCC Folhas 19-C, 23-A e 23-C da Carta Geológica de Portugal na escala 1: do IGM FIGUEIRA DA FOZ 249 SOURE MONTEMOR -O-VELHO C 250 CONDEIXA -A-NOVA A POMBAL A C 286 LEIRIA 297 OURÉM Figura O29.2 Enquadramento geográfico do sistema aquífero Louriçal Enquadramento Geológico Estratigrafia e Litologia Este sistema tem como suporte um conjunto de formações que vão do Cretácico ao Quaternário e que ocupam uma extensa bacia, aqui designada por bacia de Louriçal. No Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 379

4 interior e na maior parte da área da bacia, afloram espessos depósitos paleogénicos e miocénicos, de origem continental, cobertos por um complexo pliocénico cuja base é marinha, a parte média continental e a parte superior com depósitos greso-argilosos e conglomeráticos. Segundo Peixinho de Cristo (1998), devido ao facto de o sistema ser afectado a norte, a ocidente e a sul, por estruturas ligadas à tectónica salífera, a litologia do muro tanto pode ser constituída por margas liásicas como por arenitos margosos do Malm. No âmbito do Sistema Aquífero de Louriçal considerar-se-ão, na sequência da proposta de Peixinho de Cristo (1998), três Subsistemas Aquíferos: Cretácico, Miocénico e Plio- Quaternário. Subsistema Aquífero Cretácico O Subsistema Aquífero Cretácico de Louriçal compreende três formações aquíferas do Cretácico, de baixo para cima: os Arenitos de Carrascal (Aptiano-Cenomaniano), os Calcários Apinhoados de Costa de Arnes (Cenomaniano-Turoniano inferior) e os Arenitos Finos de Lousões (Emscheriano). Os Arenitos e Argilas de Taveiro, do Cretácico superior e as formações do Paleogénico, são o tecto do sistema aquífero. Trata-se de formações essencialmente argilosas. Os Arenitos de Carrascal, em geral, compreendem arenitos mais ou menos argilosos, finos a grosseiros, conglomeráticos, com cascalheiras e seixos e argilas em geral arenosas. Do ponto de vista da granulometria, a formação apresenta uma diminuição de calibre dos grãos, da base para o topo. Assenta em discordância sobre as formações do Jurássico que são o muro do subsistema aquífero. A unidade intermédia deste subsistema aquífero é constituída pela formação carbonatada conhecida por Calcários Apinhoados de Costa de Arnes. É composta por calcários, calcários margosos, grés calcários e margas com textura concrecionada ou apinhoada e com superfície lapiezada. A transição para os Arenitos do Carrascal faz-se através de termos com composição margosa e componente detrítica, o que faz diminuir a permeabilidade e ganhar características de aquitardo. Os Arenitos Finos de Lousões, formam a unidade superior, consistindo na base, em arenitos finos muito micáceos que passam a arenitos arcósicos a subarcósicos, grosseiros a muito grosseiros. Os terrenos cretácicos só afloram nos limites: a norte e a nascente, em faixas estreitas, descontínuas e fortemente mergulhantes para sul e oeste, respectivamente; a ocidente, em pequenos afloramentos dispersos, entre Monte Redondo e Guia, no bordo oriental do diapiro de Monte Real. O conjunto das formações aquíferas cretácicas ultrapassa os 200 metros. Subsistema Aquífero Miocénico As formações aquíferas miocénicas encontram-se separadas das cretácicas por uma sequência que compreende um conjunto espesso, predominantemente argiloso: os Arenitos e Argilas de Taveiro, do Cretácico superior e os terrenos paleogénicos. Os terrenos cartografadas como Miocénico e Paleogénico indiferenciados, são constituídos por arenitos mais ou menos argilosos e argilas, em camadas alternantes, atingindo espessuras Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 380

5 da ordem de quatro centenas de metros, cerca do paralelo de Pombal, na zona axial do sinclinal. Estas formações estão recobertas pelos materiais areno-argilosos plio-quaternários, um pouco por toda a superfície da bacia de Louriçal, nas colinas nelas talhadas. Nalgumas áreas marginais, estes afloramentos do Miocénico e Paleogénico indiferenciados assentam directamente sobre as formações do subsistema cretácico, noutras, interpõe-se o Paleogénico. Subsistema Aquífero Plio-Quaternário Este subsistema tem como suporte os depósitos plio-quaternários que recobrem, parcialmente, a superfície da bacia do Louriçal. São constituídos por areias argilosas e cascalheiras com elementos mal rolados. Na parte superior, ocorrem diversas intercalações argilosas, mais ou menos desenvolvidas, e a sequência termina com areias com seixos bem rolados que correspondem ao complexo litológico atribuído ao Plio-Plistocénico indiferenciado, descrito por Manuppella et al., (1978). O subsistema é delimitado, a norte, pela estrutura anticlinal complexa de origem diapírica, que se prolonga de NW para SE e que compreende: a estrutura monoclinal das serras da Boa Viagem e Alhadas; o anticlinal de Verride; o anticlinal de Soure e o anticlinal de Cabeça Gorda. A ocidente, é limitado pelo sistema aquífero de Leirosa-Monte Real e a oriente e sul, pelos afloramentos dos terrenos mesozóicos que delimitam a bacia do Louriçal. O complexo litológico que constitui o subsistema, forma uma série de planaltos, subindo suavemente de oeste para este, recortados pelos principais vales da região: dos rios Arunca, Carnide e seus afluentes, da ribeira dos Milagres e afluentes da margem direita, e dos afluentes da margem esquerda do rio Lis, a jusante de Monte Real. A jazida dos depósitos é de dois tipos: pequenos retalhos isolados, coroando as colinas dos terrenos do Miocénico e Paleogénico indiferenciados; afloramentos com continuidade espacial, que formam planaltos extensos, de dimensão quilométrica ou superior, e que, a ocidente, se continuam pelos depósitos do sistema aquífero de Leirosa-Monte Real. Tectónica A bacia de Louriçal tem por limites as formações jurássicas da serra do Sicó, a oriente, e o diapiro de Monte Real, a ocidente. Situa-se a sul da estrutura anticlinal complexa de origem diapírica que se prolonga de NW para SE e que compreende: a estrutura monoclinal das serras da Boa Viagem e Alhadas; o anticlinal de Verride; o anticlinal de Soure e o anticlinal de Cabeça Gorda que, por sua vez, se liga directamente às serras de Condeixa-Sicó. De acordo com interpretação feita a partir de resultados de perfis sísmicos e, considerando as isóbatas da base dos terrenos calcários do Cenomaniano - Turoniano, esta região corresponde a uma bacia sinclinal complexa que compreende: (1) o sinclinal de Louriçal, com eixo de direcção NW-SE, mergulhante para SE, de flancos aproximadamente simétricos, associados, o do lado norte à estrutura diapírica complexa de Figueira da Foz-Soure, e, o do lado sul, ao diapiro de Monte Real. Este sinclinal inclui as regiões de Lavos, Marinha das Ondas e Louriçal e alarga, progressivamente, para SE onde, cerca do paralelo de Pombal, se reúne a outro; (2) sinclinal assimétrico de orientação paralela à bordadura dos terrenos jurássicos da serra do Sicó e que se prolonga para região de Leiria, com direcção NE-SW. Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 381

6 Tendo por fundamento a interpretação feita a partir de resultados de perfis sísmicos e as isóbatas próximos da base do Miocénico, a estrutura da bacia terciária é idêntica à da bacia cretácica. A cota da base dos terrenos calcários do Cenomaniano - Turoniano, varia entre cerca de 100 m, na margem sul do Mondego, e 800 m, na zona axial do sinclinal, na região de Pombal, enquanto que a base dos terrenos miocénicos varia entre cerca da cota 0 m na zona de Lavos, e 300 m na zona axial do sinclinal, na região de Pombal. Das estruturas principais que afectam a bacia, destacam-se: o acidente Lousã-Pombal- Leiria, aqui com direcção praticamente NE-SW, que atravessa o limite leste; o diapiro de Monte Real, aqui com direcção NNE; os prolongamentos das falhas em arco que limitam, a NE e SW, respectivamente, o monoclinal de Boa Viagem e o anticlinal de Verride e que controlam os vales dos rios Arunca e Pranto. Hidrogeologia Características Gerais A informação disponível sobre o sistema aquífero de Louriçal é relativamente escassa. Peixinho de Cristo (1998) considera que é o mais complexo e o menos conhecido de todos os sistemas hidrogeológicos da região Centro. Nesta vasta região são conhecidos alguns furos intersectando os terrenos terciários, os terrenos mesozóicos, aflorantes no limite oriental e, ainda, terrenos mesozóicos não aflorantes. A área total do sistema aquífero é de 588 km 2. Subsistema Aquífero Cretácico O subsistema aquífero cretácico é de produtividade média, essencialmente poroso, constituído por materiais detríticos de textura muito variável e estrutura lenticular. As camadas de natureza argilosa separam as várias unidades aquíferas e dão um carácter multicamada ao subsistema aquífero. Devido à variabilidade da composição granulométrica, as características hidráulicas também variam significativamente de local para local. Os Arenitos e Argilas de Taveiro, espessa série essencialmente argilosa e globalmente pouco permeável (aquicluso/aquitardo), desempenha a função de tecto do subsistema aquífero. O subsistema apresenta-se como livre na parte aflorante e torna-se rapidamente confinado, logo que as camadas se afundam abaixo da superfície do terreno. A profundidade de jazida tem constituído e continuará a ser a dificuldade maior na prospecção, pesquisa e captação de água no subsistema. Sendo assim, a informação hidrogeológica disponível é muito limitada, havendo informação, apenas, sobre a zona menos profunda, a oriente de Leirosa. Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 382

7 Subsistema Aquífero Miocénico Este subsistema é constituído por uma alternância de camadas aquíferas, de produtividade baixa a média, e, camadas de permeabilidade muito baixa (aquitardo/aquicluso). O escoamento dá-se, fundamentalmente, em meio poroso e em sistema confinado /semiconfinado. Nas colinas podem ocorrer condições freáticas e níveis aquíferos suspensos que drenam para a rede hidrográfica. As diversas camadas aquíferas têm normalmente espessura reduzida, com níveis piezométricos diferenciados, sendo frequente um aumento significativo com a profundidade (Peixinho de Cristo,1998). As formações essencialmente argilosas do Paleogénico e do Cretácico inferior constituem o substrato do subsistema. As estatísticas de características mais relevantes dos furos inventariados que intersectam, predominantemente terrenos miocénicos, são as indicadas no Quadro O29.1: n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo padrão Profundidade (m) ,0 120, ,8 158, Fim Ralos (m) , ,3 62,5 136, % Zona Captada Quadro O Características dos furos do subsistema aquífero Miocénico Os 23 furos considerados repartem-se por duas áreas geográficas: flanco ocidental do sinclinal de Louriçal - inclui Lavos, Marinha das Ondas e Guia - e região de Pombal. As estatísticas relativas às características dos furos do flanco ocidental do sinclinal de Louriçal são apresentadas no Quadro O29.2: n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo padrão Profundidade (m) ,3 126, ,8 133,3 222,5 456 Fim Ralos (m) ,2 120,6 8,3 19, % Zona Captada Quadro O Características dos furos do flanco ocidental do sinclinal de Louriçal Faz-se notar a diferença significativa entre a profundidade da perfuração e a profundidade da base dos ralos. Esta diferença significa que os terrenos perfurados mais profundos constituem séries relativamente espessas, sem camadas com aptidão aquífera. Na região de Pombal, as estatísticas relativas às características dos furos são as indicadas no Quadro O29.3: Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 383

8 n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo padrão Profundidade (m) , ,5 292,0 392 Fim Ralos (m) 9 201,5 113, ,3 204,1 289,8 374,6 % Zona Captada Quadro O Características dos furos na região de Pombal Os níveis hidrostáticos medidos são muito variáveis num e outro sector: há furos com o nível hidrostático a cerca de meia centena de metros e furos com artesianismo repuxante no sector correspondente ao flanco ocidental do sinclinal de Louriçal. Subsistema Aquífero Plio-Quaternário Peixinho de Cristo (1998) considera duas unidades aquíferas no subsistema plioquaternário: (1) a superficial, de granulometria normalmente mais fina, freática e de espessura que, raramente, ultrapassa 12 metros; (2) a inferior, semiconfinada, separada da superior por lentículas de argila ou por níveis areno-argilosos, é de granulometria mais grosseira que a superior e mais espessa (chega a atingir espessuras superiores a 50 metros). O escoamento no sistema é centrífugo e faz-se para a densa rede hidrográfica que o recorta, servindo de estrutura drenante; o contacto com as formações do Miocénico, que constituem o substrato do subsistema, é local de emergência de numerosas nascentes. Os retalhos de pequena extensão têm muito reduzido significado, como locais de armazenamento e de captação de água. Segundo Peixinho de Cristo (1998), este é o subsistema mais explorado do sistema aquífero do Louriçal. A água é destinada a diversos tipos de utilização e a exploração, até à década de 80, fazia-se sobretudo por poços escavados de grande diâmetro que intersectavam somente a unidade freática. A crescente procura, a diminuição da qualidade da água e o incremento e desenvolvimento da tecnologia de sondagens, têm vindo a contribuir para o abandono de muitas das captações artesanais e para substituição por furos de captação que exploram a unidade aquífera inferior. Parâmetros Hidráulicos e Produtividade Subsistema Aquífero Cretácico Das formações cretácicas da bacia de Louriçal apenas se conhecem as características de quatro captações executadas na zona menos profunda, a oriente de Leirosa, para a empresa Soporcel, que se resumem no quadro seguinte (Quadro O29.4): Carta/Furo 249/AC1 249/AC2 249/AC3 249/AC4 M (m) P (m) Profundidade (m) Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 384

9 Profundidade ralos (m) 159, Nível hidroestático (m) -19,5-22,1-39,3-22,2 Caudal (L/s) 27,5 37,5 40,0 30 Nível hidrodinâmico (m) -44,5-39,0-47,0-57,4 Caudal específico (L/s/m) 1,1 2,2 5,2 0,85 Transmissividade (m 2 /dia) Quadro O Características dos furos da Soporcel Estes resultados são comparáveis aos resultados obtidos pelos furos mais produtivos, inventariados nos sistemas aquíferos cretácicos de Figueira da Foz-Gesteira, de Tentúgal, de Condeixa-Alfarelos e de Viso-Queridas. Estes dados permitem concluir que tal como acontece nas zonas aflorantes, também o Cretácico não aflorante apresenta potencialidades aquíferas relevantes. É evidente que a extrapolação para áreas de jazida mais profundas não é linear, tanto no que respeita à quantidade como à qualidade. No entanto, para algumas utilizações, nomeadamente quando se fizer o aproveitamento simultâneo do calor geotérmico, a captação de água a profundidades da ordem do milhar de metros pode ser interessante. Como se indica no quadro foram estimados três valores da transmissividade: 86 m 2 /dia, 105 m 2 /dia e 1007 m 2 /dia. Subsistema Aquífero Miocénico O conjunto dos furos deste subsistema tem a produtividade sintetizada no Quadro O29.5: n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo padrão Caudal (L/s) 23 3,9 5,9 0 0,7 1,7 4,2 23,0 Caudal específico (L/s/m) 17 0,29 0,41 0,01 0,02 0,11 0,32 1,6 Nível hidroestático (m) 17-29,3 24,0-63,0-52,1-35,2-4,7 +9,0 Quadro O Produtividade dos furos do subsistema aquífero Miocénico Na zona do flanco ocidental do sinclinal de Louriçal (Quadro O29.6), salienta-se a ocorrência de dois furos excepcionalmente produtivos (20 e 23 L/s), um na região de Carriço e o outro na Quinta dos Cozinheiros. Há também dois furos repuxantes aquando da sua execução. n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo padrão Caudal (L/s) 13 4,7 7,8 0,01 0,1 1,3 3,8 23,0 Caudal específico (L/s/m) 10 0,37 0,50 0,00 0,02 0,2 0,48 1,6 Nível hidroestático (m) 10-22,3 25,3-55,2-51,2-16,0-1,0 +9,0 Quadro O Produtividades dos furos no flanco ocidental do sinclinal de Louriçal Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 385

10 Na zona de Pombal do subsistema aquífero, a síntese da produtividade dos furos é feita no Quadro O29.7. n Média Desvio Mínimo Q 1 Mediana Q 3 Máximo padrão Caudal (L/s) 10 2,8 1,8 0,8 1,1 2,3 4,0 6 Caudal específico (L/s/m) 7 0,19 0,23 0,02 0,02 0,11 0,20 0,66 Nível hidroestático (m) 7-39,3 19,3-63,0-55,3-38,0-34,7-3,2 Quadro O Produtividades dos furos na região de Pombal Embora o tamanho das amostras seja reduzido, aparentemente, a produtividade dos terrenos, na área do flanco ocidental do sinclinal de Louriçal, é mais heterogénea; em geral, os furos têm produtividade e rendimento baixos mas, com excepções, que estão claramente muito acima da média. Na região de Pombal, os caudais são fracos, da ordem dos pouco litros por segundo, mesmo para furos que ultrapassam três centenas de metros de profundidade. Também os caudais específicos são baixos em todo o subsistema Miocénico: só um dos furos tem valor superior a 1 L/s/m. Os furos não atravessaram, regra geral, toda a espessura produtiva. No entanto, não se prevê que as características hidrogeológicas melhorem até ser atingido o horizonte aquífero subjacente prometedor: o complexo detrítico do Cretácico inferior. Através da interpretação de resultados de ensaios de bombagem calcularam-se dez valores da transmissividade (modelo de Theis e/ou aproximação logarítmica). A variabilidade dos resultados obtidos é muito grande (Quadro O29.8); os valores são na maioria das vezes mais baixos que os propostos por Peixinho de Cristo (1998) Zona do Subsistema Valores de Transmissividade (m 2 /dia) Flanco ocidental do sinclinal de Louriçal 0,2; 4; 16; 29; 138; 165; 270 Pombal 0,8; 5; 438 Quadro O Transmissividades para o subsistema Miocénico Segundo Peixinho de Cristo (1998), não se dispõe de dados suficientes para fazer uma caracterização precisa das características hidráulicas deste subsistema; contudo, é possível afirmar que, no seu conjunto, o subsistema tem transmissividade média variável entre 100 e 200 m 2 /dia e coeficiente de armazenamento da ordem de Subsistema Aquífero Plio-Quaternário Para este susbsistema não se dispõe de informação sobre os pontos de água que o captam. Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 386

11 Análise Espaço-temporal da Piezometria Dada a escassez de informação não é fácil estabelecer um modelo conceptual de fluxo para o subsistema Cretácico. Os escoamentos são longos, profundos e lentos, em direcção à zona de descarga, que Peixinho de Cristo (1998) considera ser o mar, e que localiza no extremo noroeste do sistema aquífero de Louriçal. O facto de o artesianismo não ser muito forte, pode significar que existe alguma drenância de e/ou para as unidades adjacentes e/ou que as falhas mais importantes, como as dos vales dos rios Arunca e o Pranto, servem de estruturas drenantes com fluxo ascendente. Apenas existe um piezómetro que monitoriza o subsistema quaternário, na zona de Redinha. Pela análise do gráfico, verifica-se que as maiores oscilações não ultrapassam os 2 metros, os níveis mais elevados foram registados em Dezembro de 1997 e os mais baixos em Novembro de Nível Piezométrico (m) Jan-79 Jan-80 Jan /002 Jan-82 Jan-83 Jan-84 Jan-85 Jan-86 Jan-87 Jan-88 Jan-89 Jan-90 Jan-91 Jan-92 Jan-93 Jan-94 Jan-95 Jan-96 Jan-97 Jan-98 Jan-99 Figura O Evolução do nível piezométrico no piezómetro 262/002 Balanço Hídrico Subsistema Aquífero Cretácico A recarga directa do subsistema Cretácico faz-se pela precipitação nos afloramentos marginais a oriente, a norte e a oeste. Neste último sector, a recarga também pode ser diferida através da cobertura plio-quaternária. Peixinho de Cristo (1998) estima a área de recarga em 40 km 2, correspondente apenas aos afloramentos do limite oriental da bacia, e a recarga média anual por infiltração de 7 hm 3. Se considerarmos o conjunto total dos afloramentos, a que corresponde uma área de 65 km 2, obtém-se uma recarga anual média de 10 hm 3. Os rios drenam as camadas superficiais e aflorantes do sistema aquífero. No entanto, os cursos de água com aluvionamento, como é o caso dos rios Arunca e rio Anços, e/ou em período de crescimento do caudal e de águas altas, recarregam o sistema aquífero. Em termos médios, as saídas do sistema têm o mesmo valor que as entradas. Não se conhecem saídas naturais do sistema sob a forma de nascentes caudalosas. Jan-00 Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 387

12 Subsistema Aquífero Miocénico A recarga deste subsistema faz-se através das precipitações que se infiltram directamente nos afloramento das camadas mais permeáveis, nos bordos da bacia (ou através de drenância quando não aflorantes); desse modo, entender-se-á bem o aumento do potencial hidráulico com a profundidade. Peixinho de Cristo (1998) considera que a recarga tem origem na infiltração, que se faz directamente através do tecto semipermeável, ou na drenância a partir do subsistema Plio- Quaternário, quando o subsistema Miocénico se encontra recoberto por aquele. Aquele autor estima que a recarga média anual do subsistema seja da ordem de 30 a 40 hm 3. Considerando a área total do subsistema, 450 km 2, e uma taxa de drenância de 100 mm/ano obtém-se 45 hm 3 /ano. Os rios são essencialmente estruturas drenantes do subsistema; a rede de drenagem densa e ramificada sugere esta conclusão, bem como a permeabilidade baixa das camadas aflorantes. Os rios principais que atravessam o sistema aquífero, em particular o Arunca, têm aluviões com expressão lateral, e, em profundidade, que pode possibilitar a recarga das camadas subjacentes do subsistema aquífero. No caso do rio Arunca, em Almagreira, inventariou-se um poço (Poço Simões) com profundidade de 10 m, caudal de 98 L/s e caudal específico de 35 L/s/m. Segundo Peixinho de Cristo (1998), a descarga do subsistema faz-se sobretudo para o mar, na zona noroeste da bacia hidrogeológica de Louriçal. A descarga das camadas aquíferas superficiais faz-se para a rede hidrográfica: rios Arunca e Carnide e seus afluentes, da ribeira dos Milagres e afluentes da margem direita, e dos afluentes da margem esquerda do rio Lis, a jusante de Monte Real. Subsistema Aquífero Plio-Quaternário A recarga do subsistema faz-se através das precipitações que caem directamente sobre as formações aflorantes. Estima-se que esta recarga seja da ordem de 220 mm/ano, isto é, o equivalente a 46 hm 3 /ano, considerando uma área de 210 km 2. No entanto, como já foi referido, estima-se em 100 mm a taxa de drenância para o subsistema Miocénico, pelo que os recursos hídricos subterrâneos médios renováveis seriam da ordem dos 25 hm 3 /ano. A rede hidrográfica serve exclusivamente de drenagem. Os rios principais e as suas aluviões não contactam o subsistema aquífero. Por impossibilidade de quantificação da drenância para o subsistema Miocénico subjacente, como primeira aproximação, admite-se que a saída de água para a rede de drenagem superficial seja da mesma ordem de grandeza que a recarga. Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 388

13 Qualidade Considerações Gerais Subsistema Aquífero Cretácico Em dois dos furos, dos quatro inventariados, encontraram-se águas com mineralização muito elevada, com fácies hidroquímicas inadequadas para abastecimento doméstico e industrial, nas camadas mais profundas, eventualmente, já do Jurássico superior. A água captada por três daqueles furos tem fácies bicarbonatada sódica com a distribuição dos parâmetros físico-químicos que se mostra no Quadro O29.9. Prof. Furo (m) Data Jul-82 Jul-83 Jun-84 Condutividade (µs/cm) ph 7,1 7,8 7,5 Bicarbonato (mg/l) 169,6 122,0 173,2 Cloreto (mg/l) 43,3 43,3 48,3 Sulfato (mg/l) 1,8 6,4 14,9 Nitrato (mg/l) 0,0 0,0 0,0 Sódio (mg/l) 60,0 37,3 69,0 Potássio (mg/l) 3,5 3,7 5,1 Cálcio (mg/l) 12, ,4 Magnésio (mg/l) 9,0 2,0 7,7 Ferro (mg/l) 0,24 0,04 0,08 Quadro O29.9 -Parâmetros físico-químicos de águas do subsistema aquífero Cretácico do Louriçal Subsistema Aquífero Miocénico No sector de Pombal só se dispõe de quatro análises fisíco-químicas, cujas características se apresentam no Quadro O Trata-se de águas bicarbonatadas (a do furo de 145 m de profundidade é bicarbonatadacloretada) e sódicas (a do furo de 320 m é calco-sódica). Profundidade Furo (m) Data Jul-93 Aug-93 Nov-88 Sep-92 Condutividade (µs/cm) ph 6,9 7,2 7,7 7,1 Bicarbonato (mg/l) 48,8 97,6 134,2 122,0 Cloreto (mg/l) ,7 26,6 Sulfato (mg/l) 13,8 15,3 9,6 5,5 Nitrato (mg/l) 2,2 4,8 0,6 6,9 Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 389

14 Sódio (mg/l) 38,1 52,8 68,0 21,3 Potássio (mg/l) - - 1,8 1,8 Cálcio (mg/l) 0,48 1,1 1,4 22,3 Magnésio (mg/l) 0,68 1,61 0,4 3,3 Ferro (mg/l) 0,58 0,29 0,04 0,14 Quadro O Parâmetros físico-químicos de águas do subsistema aquífero Miocénico (Sector de Pombal) Para a zona correspondente ao flanco ocidental do sinclinal de Louriçal também se dispõem apenas quatro análises. As características físico-químicas apresentam-se no Quadro O Profundidade Furo (m) Data Dec-61 May-64 Sep-89 Mar-66 Condutividade (µs/cm) ph 6,1 5,9 7,2 6,4 Bicarbonato (mg/l) 70,2 24,4 64,7 79,3 Cloreto (mg/l) 40,8 53,3 40,2 40,8 Sulfato (mg/l) - 14,0 3,7 0,0 Nitrato (mg/l) - 1,0 5,8 5,3 Sódio (mg/l) - 33, Potássio (mg/l) - - 6,6 - Cálcio (mg/l) 7,2 6,0 6,6 8,1 Magnésio (mg/l) 5,2 5,6 5,5 6,3 Ferro (mg/l) 0,1 0,28 0,25 0,1 Quadro O Parâmetros físico-químicos de águas do subsistema aquífero Miocénico (flanco ocidental) As fácies aniónicas são variadas: sulfatada-cloretada, bicarbonatada-cloretada e cloretada. No que respeita aos catiões são todas sódicas. A composição aniónica é distinta das águas da zona de Pombal; aqui, predominam os bicarbonatos. Subsistema Aquífero Plio-Quaternário Não se dispõe de informação sobre a qualidade da água deste subsistema. Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 390

15 Figura O Diagrama de Piper das águas do sistema aquífero do Louriçal (Cretácico - quadrados; Miocénico do flanco ocidental - triângulos; Miocénico da região de Pombal - círculos) Qualidade para Consumo Humano Subsistema Aquífero Cretácico No que respeita à qualidade da água para consumo humano: a concentração do cloreto e do sódio são superiores ao VMR em todas as amostras; a concentração do ferro ultrapassa o VMR numa das amostras. Subsistema Aquífero Miocénico No sector de Pombal, a qualidade da água para consumo humano apresenta as seguintes objecções: o cloreto da água do furo de 320 m de profundidade, ultrapassa ligeiramente o VMR; o sódio em todas as amostras tem concentração superior ao VMR e inferior ao VMA. Nas águas da zona correspondente ao flanco ocidental do sinclinal de Louriçal: o ph, com excepção de uma água, está abaixo do Valor Mínimo Recomendável; o cloreto é superior ao VMR em todas as águas; o valor do sulfato é superior ao VMR numa das amostras; a concentração de sódio ultrapassa o VMR em todas as amostras. A Câmara Municipal de Leiria possui uma captação para abastecimento público que capta neste sistema aquífero, muito provavelmente no subsistema Cretácico. A análise foi realizada Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 391

16 em Março de 1998 e os teores determinados para os nitratos foram de 2,3 mg/l e para os cloretos: 19,3 mg/l, o que significa que estão muito abaixo dos respectivos VMR. Uso Agrícola Subsistema Aquífero Cretácico No que respeita à qualidade da água para regadio: são todas da classe C 2 S 1 (perigos de salinização médio e alcalinização baixos). A qualidade da água, de acordo com os parâmetros aqui considerados, respeita todos os VMRs do Decreto-Lei N.º 236/98, de 1 de Agosto. Subsistema Aquífero Miocénico No sector de Pombal as águas são da classe C 1 S 1 (perigos de salinização e alcalinização baixos) com excepção da água do furo de 320 m que é da classe C 1 S 2 (perigos de salinização baixo e de alcalinização médio). Nenhum dos valores considerados ultrapassa os VMRs do Decreto-Lei N.º 236/98. Na zona correspondente ao flanco ocidental do sinclinal de Louriçal, as águas são todas da classe C 1 S 1 (perigos de salinização e alcalinização baixos). Só um valor do ph é inferior ao VMR. Bibliografia Cabral; J. e Ribeiro, A. (1988) - Carta Neotectónica de Portugal Continental. Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa. Lauverjat, J. (1982) - Le Crétacé Supérieur dans le Nord du Bassin Occidental Portugais. Thèse de Doctorat d État. Université Pierre et Marie Curie (Paris VI). Paris. Manuppella, G.; Zbyszewski, G.; Veiga Ferreira, O. (1978) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 23-A POMBAL. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 62 pág. Peixinho de Cristo, F. (1998) - Águas Subterrâneas no Baixo Mondego. Projecto Praxis XXI 2/2.1/CTA - 156/94. Rocha, R.; Manuppella, G.; Mouterde, R.; Zbyszewski, G. (1981) - Carta Geológica de Portugal na Escala de 1/ e Notícia Explicativa da Folha 19-C FIGUEIRA DA FOZ. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 126 pág. Teixeira, C.; Zbyszewski, G.; Torre Assunção, C.; Manuppella, G. (1968) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 23-C LEIRIA. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 99 pág. Sistema Aquífero: Louriçal (O29) 392

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