SISTEMA AQUÍFERO: LEIROSA - MONTE REAL (O10)

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2 SISTEMA AQUÍFERO: LEIROSA - MONTE REAL (O10) Figura O10.1 Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 251

3 Identificação Unidade Hidrogeológica: Orla Ocidental Bacias Hidrográficas: Mondego e Lis Distritos: Coimbra e Leiria Concelhos: Figueira da Foz, Leiria e Pombal Enquadramento Cartográfico Folhas 239, 248-B, 249, 260, 261, 272, 273 e 285 da Carta Topográfica na escala 1: do IGeoE Folhas 19-C, 22-B, 23-A e 23-C do Mapa Corográfico de Portugal na escala 1: do IPCC Folhas 19-C, 22-B, 23-A e 23-C da Carta Geológica de Portugal na escala 1: do IGM 248-B FIGUEIRA DA FOZ C SOURE 22B POMBAL 23A MARINHA GRANDE 22D LEIRIA C Figura O10.2 Enquadramento geográfico do sistema aquífero Leirosa-Monte Real Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 252

4 Enquadramento Geológico Estratigrafia e Litologia O sistema aquífero Leirosa - Monte Real situa-se ao longo do litoral, entre Figueira da Foz, a norte, e o rio Lis, a sul; ocupa um faixa aplanada, inclinando ligeiramente para o mar, com cerca de 35 km de comprimento e largura máxima da ordem de 8 km. O sistema aquífero é constituído, essencialmente, por sedimentos sub-horizontais, do Plio- Plistocénico indiferenciado, recobertos junto ao litoral por dunas e areias de duna. As dunas e areias de duna ocupam uma faixa que vai alargando progressivamente desde Cabedelo, junto à foz do rio Mondego, até cerca do paralelo de Carriço, onde atinge uma largura da ordem da dezena de quilómetros. Alguns quilómetros a sul, volta a estreitar para uma largura da ordem dos 5 km, que de modo aproximado se mantém até ao rio Lis. As dunas e areias de duna são representadas por areias de granulometria fina e bem calibrada. Os terrenos plio-plistocénicos preenchem depressões do substrato em domínios estruturalmente distintos: a) a norte da Lagoa dos Linhos, as formações plio-quaternárias assentam sobre substrato argilo-arenoso ante-miocénico ou calco-margoso mesozóico. A espessura dos sedimentos plio-quaternários é pequena, não ultrapassando cerca de 25 metros e podendo mesmo só ter alguns escassos metros. As formações plio-plistocénicas descrevem-se como areias finas, por vezes argilosas, e areias finas a grosseiras com seixos e calhaus; ocorrem passagens de argilas e, sobretudo nas proximidades da foz do rio Mondego, surgem níveis de lodos e lenhito. b) a sul da Lagoa dos Linhos, onde os sedimentos preenchem a estrutura diapírica complexa, formada pelos vales tifónicos da Lagoa dos Linhos-Monte Real (Diapiro de Monte Real) e Coimbrão-Lagoa de Ervedeira (Diapiro de Ervedeira). Entre estes vales tifónicos localiza-se o sinclinal da Crasta Alta. No diapiro de Monte Real, a espessura dos sedimentos plio-plistocénicos é muito maior e aproxima-se, ou ultrapassa mesmo, as duas centenas de metros nalguns locais. c) A sul da latitude da Lagoa da Ervedeira a espessura dos sedimentos plio-plistocénicos começa a diminuir à medida que surgem os afloramentos dos terrenos mais antigos. Acabam mesmo por desaparecer na Região de Monte Real, onde afloram as Margas de Dagorda. d) Fora da área do diapiro de Monte Real a espessura das formações plio-plistocénicas também é modesta: (1) na área do sinclinal de Crasta Alta toma o valor máximo da ordem da meia centena de metros; e (2) na área do diapiro da Ervedeira, a informação disponível é limitada a três furos: o mais profundo atravessou areias e areias argilosas até 48 m de profundidade. Tectónica O sistema aquífero é constituído por areias que preenchem depressões associadas às seguintes estruturas: diapiro de Monte Real, diapiro de Ervedeira e, entre os dois diapiros, o sinclinal de Crasta Alta. Segundo a cartografia de Cabral e Ribeiro (1988) os diapiros de Monte Real e de Ervedeira são activos. Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 253

5 Hidrogeologia Características Gerais O sistema aquífero, que ocupa uma área aproximada de 218 km 2, é de produtividade elevada, poroso, constituído por materiais detríticos, em regra de condutividade hidráulica elevada e possança muito variável, conforme ficou descrito na caracterização geológica. Camadas lenticulares de natureza argilosa separam as várias camadas aquíferas e dão um certo carácter multicamada ao sistema aquífero. Em muitas áreas, o sistema aquífero é limitado superiormente por uma superfície freática que, como se verá, tem oscilações sazonais da ordem de 1,5 metros. Em época de águas altas e nas áreas morfologicamente deprimidas, a superfície freática aflora e dá origem a lagoas. Ribeiro (1991), utilizando técnicas de geoestatística, conclui que o volume médio do aquífero das Matas Nacionais é de 6300x10 6 m 3. Com este volume, em condições de total saturação e com a porosidade de 20%, o aquífero poderá conter 1260x10 6 m 3 de água subterrânea. O substrato do aquífero é de natureza variável: na orla costeira, argilo-arenoso, antemiocénico ou calco-margoso, mesozóico; Margas de Dagorda nas áreas diapíricas e argiloarenoso no sinclinal de Crasta Alta. A espessura do sistema aquífero é muito variável. A espessura máxima de areias atravessada foi de 245 m, em Matos Velhos. No sinclinal de Crasta Alta, as formações subjacentes, do Cretácico inferior, são arenoargilosas e areno-margosas. A análise dos ensaios de caudal leva a concluir que: o Cretácico inferior apresenta duas zonas aquíferas com características hidráulicas distintas que estão relacionadas com as diferentes fácies da formação. As zonas foram designadas por superior e inferior. Assim, a zona superior, predominantemente areno-argilosa, revela-se muito menos produtiva (caudal específico da ordem dos 17,3 e 26 m 2 /dia) do que a inferior, essencialmente arenítica, em que o caudal específico é de 130 m 2 /dia. As águas de ambas parecem ser semelhantes, embora ligeiramente mais mineralizadas na zona superior. Conhecem-se espessuras do Cretácico de 206 e 310 m (Sondagens e Fundações A. Cavaco, 1975). Parâmetros Hidráulicos e Produtividade As considerações seguintes baseiam-se na informação obtida a partir de dados de 99 furos inventariados para o Plano de Bacia do Mondego. São furos feitos com perspectivas diversas (de pesquisa, de pesquisa e captação, de captação e piezómetros) logo com dimensionamento também diversificado. Resulta daqui que os resultados, nomeadamente a produtividade, além de serem influenciados pelas características hidrogeológicas também o são por aquela variável. Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 254

6 n Média Profundidade (m) 99 43,5 47,4 6,0 20,4 25,9 46,3 246,0 Fim ralos (m) 88 37,5 45,1 5,7 13,5 20,8 34,0 225,0 % Zona Captada Quadro O Características dos furos do sistema aquífero Leirosa - Monte Real Os elementos anteriores, que respeitam a toda a área do sistema aquífero, apresentam grandes variações. Como norma geral, a profundidade e a produtividade diminuem para os bordos do sistema aquífero, nomeadamente para o limite oriental. Aos domínios estruturais em que se subdividiu o sistema aquífero também correspondem características distintas dos furos e das propriedades hidráulicas do sistema aquífero. Há dois domínios onde a informação é relativamente extensa e que permite uma análise estatística dos resultados: a região a norte da lagoa dos Linhos, que se passa a designar por Orla Costeira, e a região do diapiro de Monte Real. Na Orla Costeira, os resultados disponíveis tornaram possível o cálculo das seguintes estatísticas: n Média Profundidade (m) 49 25,2 10,0 12,0 19,1 23,5 26,7 55,0 Fim Ralos (m) 48 19,2 10,4 7,0 10,5 18,8 22,0 52,1 % Zona Captada Quadro O Características dos furos da orla costeira do sistema aquífero Leirosa - Monte Real Na Orla Costeira, como tendência geral, com excepções, pode-se dizer que a profundidade do substrato e dos furos são maiores a sul, nos últimos quilómetros. A área do diapiro de Monte Real é o outro domínio estrutural onde há informação hidrogeológica relevante (Quadro O10.3): n Média Profundidade (m) 37 74,5 66,0 10,3 27,9 50,6 80,5 246,8 Fim Ralos (m) 29 75,4 62,5 13,2 25,6 65,6 78,0 225,0 % Zona Captada Quadro O Características dos furos da área do diapiro de Monte Real do Sistema Aquífero Leirosa - Monte Real Comparativamente ao domínio da Orla Costeira pode-se afirmar: a profundidade do substrato e dos furos é aqui bastante superior; a zona de captação também é maior quer em valor absoluto, quer em percentagem. Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 255

7 No domínio do diapiro de Monte Real, a profundidade do substrato e dos furos é maior nos últimos quilómetros a norte. Próximo do limite sul, os depósitos arenosos chegam mesmo a desaparecer e nalguns locais aflora o substrato (Margas de Dagorda). Nos outros dois domínios estruturais, sinclinal de Crasta Alta e diapiro de Ervedeira, a informação disponível é escassa. No sinclinal da Crasta Alta há informação sobre oito furos que atravessam os terrenos plioquaternários: a profundidade varia entre 16 e 24 metros. No domínio do diapiro da Ervedeira inventariaram-se três furos: a profundidade varia entre os valores de 38 e 48 metros. Finalmente, no limite oriental do sistema aquífero, no bordo do sinclinal de Louriçal, inventariaram-se dois furos com a profundidade de 6 e 16 metros. A produtividade dos furos inventariados em toda a extensão do sistema aquífero é apresentada no Quadro O10.4. n Média Caudal (L/s) 76 20,2 29,3 0,0 3,1 10,0 20,0 118,3 Caudal específico (L/s/m) 73 3,8 3,3 0,01 1,40 3,00 5,20 16,14 Nível hidroestático (m) 86-4,5 4,1-18,0-6,2-3,3-1,4 0,0 Quadro O Produtividade dos furos do sistema aquífero Leirosa - Monte Real Nos domínios estruturais em que se subdividiu o sistema aquífero, além das características morfológicas dos furos, também a sua produtividade e as propriedades hidráulicas do sistema aquífero são diferentes. Na Orla Costeira, os resultados disponíveis tornaram possível o cálculo das seguintes estatísticas da produtividade (Quadro O10.5): n Média Caudal (L/s) 45 10,6 9,0 0,0 2,5 8,0 16,5 31,5 Caudal específico (L/s/m) 44 3,2 2,4 0,01 1,32 2,88 3,88 11,4 Nível hidroestático (m) 63-3,6 2,8-10,0-5,1-2,7-1,4-0,4 Quadro O Produtividade dos furos da orla costeira do sistema aquífero Leirosa - Monte Real Como tendência geral, com excepções, a produtividade e o rendimento dos furos (caudal específico) são maiores a sul, nos últimos quilómetros da Orla Costeira. Entre algumas das variáveis tabeladas também há alguma correlação embora não muito elevada: Caudal (L/s) = 0,56 Prof. (m) - 3,90 com r = 0,61 Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 256

8 q (L/s/m) = 0,11 Prof. (m) + 0,31 com r = 0,45 q (L/s/m) = 9,36 ZC + 0,52 com r = 0,58 sendo ZC = (prof. base dos ralos - prof. topo dos ralos) / prof. do furo Na área do diapiro de Monte Real, as estatísticas dos valores que caracterizam a produtividade dos furos são apresentadas no Quadro O10.6. n Média Caudal(L/s) 26 38,4 43,6 0,0 3,4 15,0 67,8 118,3 Caudal específico (L/s/m) 24 5,4 4,5 0,3 1,4 4,4 7,8 16,1 Nível hidrostático (m) 27-6,3 6,0-18,0-12,7-4,3-1,4 0,0 Quadro O Produtividade dos furos da área do diapiro de Monte Real do sistema aquífero Leirosa - Monte Real Comparativamente ao domínio da Orla Costeira, pode-se afirmar que, no diapiro de Monte Real, o caudal dos furos e o caudal específico dos furos também são claramente superiores. Por sua vez, o nível hidrostático, quando da abertura dos furos, é aqui mais profundo. Esta observação, que seria de grande relevância hidrogeológica, tem que ser encarada com muita precaução, já que os valores registados dizem respeito a período que abarca algumas dezenas de anos. No domínio do diapiro de Monte Real também se podem definir algumas tendências gerais, com excepções. A produtividade dos furos e o seu rendimento são maiores a norte, nos últimos quilómetros do domínio do diapiro. Entre a profundidade, o caudal, o caudal específico e a coordenada P (distância à perpendicular) pode-se mesmo quantificar a tendência da variação: Prof.(m) = 3,3 P (km) ,4 com r = 0,33 Caudal (L/s) = 3,5 P (km) ,0 com r = 0,57 q (L/s/m) = 0,4 P (km) - 126,2 com r = 0,59 No sentido transversal (E-W), nos limites, parece haver uma variação brusca das propriedades com que se têm caracterizado a produtividade. Entre outras variáveis enumeradas nos quadros precedentes também há alguma correlação embora não muito elevada: ln Caudal (L/s) = 0,63 ln Prof. (m) - 0,33 com r = 0,34 ln q (L/s/m) = 0,73 ln Prof. (m) - 1,91 com r = 0,48 q (L/s/m) = 15,7 ZC - 1,5 com r = 0,65 Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 257

9 No sinclinal de Crasta Alta, onde a profundidade dos furos inventariados varia entre 16 e 24 metros, conhece-se o caudal de dois: ambos de 10 L/s; correspondem-lhes os valores de caudal específico de 2 e 0,9 L/s/m. No domínio do diapiro da Ervedeira, os três furos inventariados fornecem cada um deles o caudal de 15 L/s; o caudal específico toma os valores de 1,8; 3,8 e 3,0 L/s/m. Respeitante a este sistema aquífero, foi possível determinar valores de transmissividade e de coeficiente de armazenamento. Do primeiro parâmetro, o número de determinações é particularmente elevado (Quadro O10.7). Os parâmetros foram calculados através da interpretação de resultados de ensaios de bombagem pelo modelo de Theis e sua aproximação logarítmica. Transmissividade (m 2 /dia) Coeficiente de armazenamento n Média valores: ; 2, ; ; 0,21 Quadro O Parâmetros hidráulicos dos furos do sistema aquífero Leirosa - Monte Real De forma semelhante ao que se fez para as características e produtividade dos furos, também a apresentação dos valores dos parâmetros hidráulicos será feita considerando cada um dos domínios estruturais do sistema aquífero. Assim, na Orla Costeira, calcularam-se os valores dos parâmetros hidráulicos registados no Quadro O10.8. Transmissividade (m 2 /dia) Coeficiente de armazenamento n Média valores: ; 2, ; 0,21 Quadro O Parâmetros hidráulicos dos furos da Orla Costeira do sistema aquífero Leirosa - Monte Real Na Orla Costeira, a transmissividade do sistema aquífero e o caudal específico dos furos relaciona-se através da expressão: T (m 2 /dia) = 289,3 q (L/s/m) + 40,8 com r = 0,57 Dos três valores de coeficiente de armazenamento conhecidos, o maior valor é característico de aquíferos livres, os outros são característicos de aquíferos confinados a semiconfinados. Na área do diapiro de Monte Real interpretaram-se ensaios de caudal respeitantes a 17 furos. Os resultados estão expressos no Quadro O10.9. Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 258

10 Transmissividade (m 2 /dia) Coeficiente de armazenamento n Média valor: Quadro O Parâmetros hidráulicos dos furos da área do diapiro de Monte Real do sistema aquífero Leirosa - Monte Real À semelhança do caudal e do caudal específico dos furos, também a transmissividade do sistema aquífero é mais elevada na área do diapiro de Monte Real do que na Orla Costeira. Os valores disponíveis da transmissividade só dizem respeito à zona norte do diapiro, onde há um valor claramente anómalo (T=12600 m 2 /dia). A distribuição dos valores de transmissividade não apresenta tendência na variação espacial. T (m 2 /dia) = 360,7 q (L/s/m) - 783,4 com r = 0,51 O único valor determinado do coeficiente de armazenamento (S) é característico de aquífero confinado a semiconfinado. Nos outros domínios estruturais do sistema aquífero, os valores calculados da transmissividade são os seguintes: sinclinal de Crasta Alta (m 2 /dia): 190 e 92; diapiro da Ervedeira (m 2 /dia): 346, 567 e 198; bordo do sinclinal de Louriçal (m 2 /dia): 4,4. Análise Espaço-temporal da Piezometria O escoamento subterrâneo em regime natural, salvo variações locais provocadas pelas estruturas drenantes, faz-se em direcção ao Oceano Atlântico (Ribeiro, 1991 e Serrano e Garcia, 1997). Ribeiro (1991), no que designa por Aquífero das Matas Nacionais, por interpolação piezométrica por krigagem, define um sector SE onde o escoamento se faz para NW (com gradiente hidráulico de 4/1000) para depois inflectir para W em direcção ao mar com gradiente da ordem de 7/1000. Serrano e Garcia (1997), no estudo que realizam sobre a piezometria em dois sectores do sistema aquífero, além da descarga dos níveis mais superficiais para o mar, identificam um depressão piezométrica resultante da exploração das captações da Celbi. A Fig. O10.3 exemplifica o comportamento das variações do nível da água num piezómetro profundo, com ralos dispersos por uma extensão muito grande de profundidades ( m) Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 259

11 261/ Nível Piezométrico (m) Figura O Evolução dos níveis piezométricos no piezómetro 261/024 Balanço Hídrico A parte superficial do sistema aquífero é constituído por areias de natureza eólica de granulometria fina, regra geral limpas, numa morfologia do tipo dunar. A recarga do sistema aquífero faz-se através das precipitações caídas directamente sobre este horizonte arenoso superficial. Tanto a textura das areias como a morfologia superficial facilitam a infiltração em detrimento do escoamento superficial. Estima-se que, em termos médios, a recarga directa pela precipitação seja da ordem de 350 mm/ano, isto é, o equivalente a 76,7 hm 3 /ano. Peixinho de Cristo (1998) estima uma recarga média anual de 30 % da precipitação. Em época de águas altas e nas áreas morfologicamente deprimidas, a superfície freática aflora e dá origem a lagoas. A descarga destas lagoas faz-se por valas que também são drenantes e saídas naturais da água das camadas superficiais do sistema aquífero. O caudal das valas vai decrescendo com o avanço da estiagem. Nalguns casos, o nível da água nas lagoas acaba por ficar suspenso relativamente ao nível freático e as lagoas terminam por secar. As estruturas drenantes (de descarga) principais e mais profundas que atravessam o sistema aquífero são: (1) no sector meridional do sistema aquífero, a vala de Costa de Lavos, que atravessa transversalmente o sistema aquífero e cuja rede hidrográfica se estende para além dos limites do sistema aquífero; (2) a Vala da Leirosa cuja bacia inclui apenas terrenos do sistema aquífero, que se desenvolve com orientação sul-norte, desde alguns quilómetros a sul da Lagoa dos Linhos, atravessa esta lagoa e prolonga-se até cerca do paralelo de Leirosa onde inflecte para W em direcção ao oceano; (3) a ribeira de Nasce Água que se estende em sentido norte-sul, drena terrenos, na sua grande maioria pertencentes ao sistema aquífero, e vai desaguar ao rio Lis. O sistema aquífero após um período de exploração por uma unidade industrial que extraía cerca de 13 hm 3 /ano, encontra-se, actualmente, com um nível de exploração muito inferior Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 260

12 (Serrano e Garcia, 1997). Resultou deste facto a subida generalizada dos níveis piezométricos, a partir de 1984, como se evidencia no hidrograma da Fig. O10.3 (261/024). As saídas naturais do sistema são a rede hidrográfica que atravessa o sistema aquífero e, a Ocidente, o oceano Atlântico. Das diversas nascentes que drenam as linhas de água e para as pequenas lagoas da região, a mais importante é a dos Olhos de Água (ou Nasce Água, na ribeira do mesmo nome, afluente do rio Lis) - num parecer hidrogeológico do Engº Cabral de Carvalho datado de 1968, faz-se referência ao caudal de 100 L/s (Janeiro de 1967) decrescente até 60 L/s (Setembro do mesmo ano). Em termos médios, o caudal das saídas iguala o caudal da recarga por infiltração directa da precipitação. Qualidade Considerações Gerais Dispõe-se de análises referentes a período compreendido entre 1964 e Só foi considerada uma análise por captação. Alguns valores do sódio foram obtidos por balanço iónico. As estatísticas referentes às análises consideradas são apresentadas no Quadro O n Média Condutividade (µs/cm) ph 43 7,1 0,5 5,8 6,8 7,2 7,4 8,5 Bicarbonato ,7 106,2 22,0 139,7 192,8 252,6 546,6 (mg/l) Cloretos (mg/l) 43 53,5 25,9 20,9 39,7 46,2 58,2 142,0 Sulfatos (mg/l) 42 17,6 36,4 0,0 3,6 5,9 17,6 213,6 Nitratos (mg/l) 43 0,7 1,8 0,00 0,00 0,00 0,5 10,0 Sódio (mg/l) 42 35,9 29,0 9,6 23,7 26,7 35,8 172,3 Cálcio (mg/l) 43 55,9 25,8 3,5 42,3 61,3 74,8 105,0 Magnésio 43 7,7 5,6 0,04 3,6 6,1 11,1 24,1 (mg/l) Ferro (mg/l) 41 0,5 1,0 0,00 0,06 0,10 0,28 5,0 Quadro O10.10 Principais estatísticas das análises físico-químicas do sistema aquífero Leirosa - Monte Real Do conjunto de 43 furos considerados, a maioria pertence à Orla Costeira (68 %), na área do diapiro de Monte Real localizam-se 23 % e os restantes 9 % distribuem-se igualmente pelo sinclinal de Crasta Alta e pelo diapiro da Ervedeira. Registam-se algumas tendências quanto à distribuição espacial dos valores de alguns dos iões e das características físico-químicas. Nomeadamente no eixo Norte-Sul, aqui materializado pela coordenada P (distância à Perpendicular): Condutividade (µs/cm) = 0,009 x P(m) 2493,9 com r=0,40 Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 261

13 Cálcio (mg/l) = 0,002 x P (m) 627,9 com r=0,61 Bicarbonato (mg/l) = 0,010 x P(m) 3196,3 com r=0,74 A tendência para a varição da condutividade é bem nítida na Orla Costeira, mas menos clara na área do diapiro de Monte Real. Por outras palavras, pode-se afirmar que na área da Orla Costeira, há uma tendência para o aumento da mineralização no sentido de sul para norte; este aumento da mineralização é feito à custa de acréscimo na concentração dos iões bicarbonato e cálcio. A qualidade da água do aquífero varia entre três tipos extremos: as águas cloretadas sódicas, bicarbonatadas cálcicas e as sulfatadas cálcicas (Fig. O10.4). As intermédias, são mistas, aniónicas e/ou catiónicas. O magnésio é o catião sistematicamente minoritário entre os principais. As águas da Orla Costeira são bicarbonatadas com excepção de um caso. Nos catiões há um pouco mais de diversidade mas, mesmo assim, na grande maioria dos casos são cálcicas. Na área do diapiro de Monte Real as águas cloretadas sódicas são maioritárias. O total da mineralização das águas é significativamente variável (factor de 3 ou 4 entre as mais e menos mineralizadas): encontram-se aqui as águas menos mineralizadas, entre todas as inventariadas no sistema aquífero, e outras bastante mais mineralizadas (com condutividade eléctrica superior ao valor do terceiro quartil da distribuição estatística). As maiores mineralizações associam-se ao acréscimo das concentrações em cloreto e/ou sulfato, pela parte aniónica, e de cálcio e/ou sódio, no que respeita aos catiões. Estas águas mais mineralizadas pertencem a furos que penetraram o substrato apesar de não terem sido colocados ralos em frente destas formações. As duas águas inventariadas no sinclinal de Crasta Alta são bicarbonatadas cálcicas. No diapiro da Ervedeira, há uma que é bicarbonatada cálcica e a outra é bicarbonatada sódicacálcica; esta tem cerca do dobro da mineralização da anterior. Figura O10.4 Diagrama de Piper para as águas do sistema aquífero Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 262

14 Qualidade para Consumo Humano No quadro O10.11 apresenta-se, em percentagem, o número de violações dos VMR e VMA definidos por lei. De referir que os dados mais recentes são de Anexo VI Anexo I -Categoria A1 Parâmetro <VMR >VMR >VMA <VMR >VMR >VMA ph Condutividade Cloretos Sulfatos Cálcio 98 2 Magnésio Sódio Potássio Nitratos Ferro Quadro O10.11 Apreciação da qualidade face aos valores normativos No que respeita à qualidade da água para consumo humano, há uma larga percentagem de análises cujos valores ultrapassam o VMR para a condutividade eléctrica. Este facto é mais notório na Orla Costeira, onde esta percentagem é de 60 %. Na área do diapiro de Monte Real isso só acontece em 33 % dos casos. A concentração em cloreto ultrapassa sempre o VMR, com excepção de dois casos. Em 17 % dos casos, a concentração do sulfato ultrapassa o VMR: três casos pertencem a água de furos localizados na Orla Costeira, outro localiza-se na área do diapiro de Ervedeira e os restantes três casos referem-se a localizações na área do diapiro de Monte Real. Embora o cálcio seja o catião dominante no sistema aquífero, o VMR só é ultrapassado numa análise. O VMR do ferro é ultrapassado na maioria das amostras (77 %) e o VMA é ultrapassado em 27 % das análises. No que respeita ao nitrato, todos os valores estão abaixo do VMR. Faz-se notar que a análise mais recente é do ano de Dispõe-se de uma análise química de 1998 de uma amostra recolhida numa captação de abastecimento público da Câmara Municipal de Leiria. Nesta, os nitratos já excedem o VMR, com um valor de 34,2 mg/l. Os cloretos e os sulfatos também ultrapassam o VMR, enquanto o ferro está acima do VMA. Os restantes parâmetros amostrados encontram-se abaixo dos VMRs. Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 263

15 Uso Agrícola A maioria das análises consideradas respeita a águas da classe C 2 S 1 (86 %). Isto é, são águas cuja utilização no regadio induz perigo de salinização médio e perigo de alcalinização baixo. Seguem-se, na ordem de frequência (10 %), as águas da classe C 1 S 1. Isto é, águas em que os riscos de salinização e de alcalinização são baixos. São análises que pertencem exclusivamente à área do diapiro de Monte Real. Os restantes 4 % dizem respeito a duas análises da classe C 3 S 1, que respeitam a furos localizados na parte norte da Orla Costeira. A aplicação no regadio de águas desta classe tem riscos de salinização alto e de alcalinização baixo. O ph está na maior parte dos casos no intervalo estabelecido para o VMR; só em 18 % dos casos a água é mais ácida que o permitido pelo VMR e localizam-se na área do diapiro de Monte Real. No que respeita à concentração em cloreto, 14 % dos casos ultrapassa o VMR. Figura O10.5- Diagrama de River para as águas do sistema aquífero Leirosa-Monte Real Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 264

16 Bibliografia Cabral; J. e Ribeiro, A. (1988) - Carta Neotectónica de Portugal Continental. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. Manuppella, G.; Zbyszewski, G.; Veiga Ferreira, O. (1978) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 23-A POMBAL. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 62 pág. Peixinho de Cristo, F. (1998) - Águas Subterrâneas no Baixo Mondego. Projecto Praxis XXI 2/2.1/CTA - 156/94. Ribeiro, L. F. T. (1991) - Caracterização Geoestatística de Sistemas Hidrogeológicos. Dissertação apresentada ao Instituto Superior Técnico para a obtenção do grau de Doutor em Engenharia de Minas. 415 pág. Rocha, R.; Manuppella, G.; Mouterde, R.; Zbyszewski, G. (1981) - Carta Geológica de Portugal na Escala de 1/ e Notícia Explicativa da Folha 19-C FIGUEIRA DA FOZ. Lisboa. 126 pág. Serrano, J.A.P.F., Garcia, P.C.S, (1997) - Piezometria da Região Centro. Direcção Regional do Ambiente do Centro. Coimbra. 108 pág. Sondagens e Fundações A. Cavaco (1975) - Relatório F para a CELBI - Celulose Beira Industrial SARL, Leirosa. Teixeira, C.; Zbyszewski, G.; Torre Assunção, C.; Manuppella, G. (1968) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 23-C LEIRIA. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 99 pág. Zbyszewski, G. (1965) - Carta Geológica de Portugal na Escala 1/ e Notícia Explicativa da Folha 22-B VIEIRA DE LEIRIA. Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 20 pág. Sistema Aquífero: Leirosa-Monte Real (O10) 265

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