COMUNICAÇÃO TÉCNICA.

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Transcrição:

COMUNICAÇÃO TÉCNICA 175468 Panorama das áreas suscetíveis a movimentos gravitacionais de massa e inundações nas regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista e Litoral Norte do ESP Omar Yazbek Bitar Sofia Julia Alves Macedo Campos Ana Cândida Melo Cavani Monteiro Nivaldo Paulon Fausto Luis Stefani Luis Gustavo Faccini Fernando Fernandez Priscila Moreira Argentin Alessandra Cristina Corsi Alessandra Gonçalves Siqueira Maria Cristina Jacinto Almeida Nádia Franqueiro Correa Palestra apresentada no 49. Congresso Brasileiro de Geologia, Rio de Janeiro, 2018. A série Comunicação Técnica compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 CEP 01064-970 São Paulo SP Brasil CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 Fax 11 3767-4099 www.ipt.br

PANORAMA DAS ÁREAS SUSCETÍVEIS A MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA E INUNDAÇÕES NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE SÃO PAULO E DA BAIXADA SANTISTA E LITORAL NORTE DO ESP Bitar, O.Y.; Campos, S.J.A.M.; Monteiro, A.C.M.C.; Paulon, N.; Stefani, F.L.; Faccini, L.G.; Fernandez, F.; Argentin, P.M.; Corsi, A.C.; Siqueira, A.G.; Almeida, M.C.J.; Correa, N.F. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT omar@ipt.br Centro de Convenções Sul América - Rio de Janeiro, 24 de agosto de 2018

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. REGIÕES MAPEADAS 3. OBJETIVOS 4. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS 5. RESULTADOS 6. UTILIZAÇÃO DAS CARTAS 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

1. INTRODUÇÃO Origem: Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC Lei Federal 12.608/2012) Promover a identificação e avaliação das suscetibilidades de modo a evitar ou reduzir a ocorrência de desastres (objetivo da PNPDEC). Plano Diretor Municipal deve conter mapeamento das áreas suscetíveis a deslizamentos e inundações (Estatuto da Cidade). Município deve ter mecanismos de fiscalização e controle, para evitar a ocupação de áreas suscetíveis (Lei de R$ para gestão de risco).

1. INTRODUÇÃO Parceria CPRM e IPT, em frentes de políticas públicas: 1. Implementação da PNPDEC > 400 municípios com cartas de suscetibilidade concluídas, desde 2013 2. Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos (PDN- Decreto 57.512/2011- Defesa Civil e IG/SMA) Meta: completar até 2020 os 174 municípios da Macrometrópole Paulista (> 100 concluídos).

1. INTRODUÇÃO Parceria CPRM e IPT, em frentes de políticas públicas: 3. Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/2015) Institui o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI), que deve estabelecer as diretrizes para o desenvolvimento urbano da região; e Prevê uso de dados cartográficos, ambientais, geológicos para planejamento, gestão e execução das funções públicas de interesse comum. Figura 71 regiões metropolitanas e aglomerações urbanas. Fonte: OM e IBGE. Municípios dessas regiões seguem sob intensa pressão da urbanização. Parte das cartas de suscetibilidade abrange essas áreas. Emplasa requisitou as cartas para o PDUI da RMSP.

2. REGIÕES MAPEADAS RMSP Região Região Metropolitana de São Paulo N o de municípios 39 RMBS LN Região Metropolitana da Baixada Santista Litoral Norte (sub-região da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) Total 52 9 4

3. OBJETIVOS Geral: Estabelecer bases para o desenvolvimento de cartas de suscetibilidade a processos geológicos e hidrológicos, na escala 1:25.000. Específicos: Efetuar a análise, classificação e zoneamento das suscetibilidades a movimentos gravitacionais de massa (MGM) e inundações; Estimar a incidência das diferentes classes de suscetibilidade em relação às áreas ocupadas e não ocupadas; e Disponibilizar os dados na web, para acesso público.

4. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

4. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS As áreas são classificadas em zonas de alta, média e baixa suscetibilidade aos processos considerados. Delimitam-se também as bacias de drenagem suscetíveis à geração de corrida de massa e/ou enxurrada. Cada classe é acompanhada de indicadores que fornecem uma estimativa de sua incidência no município e na área urbanizada. Processo MGM (exceto corrida de massa) Corridas de massa e/ou enxurradas Inundações e/ou alagamentos Fatores predisponentes (associados às condições dos terrenos) Deslizamento: declividade, curvatura de encosta e densidade de lineamentos estruturais (fraturas, juntas, falhas,..), dados pela análise da distribuição de cicatrizes de eventos ocorridos em área piloto. Rastejo e queda de rocha: mapeamento de feições Unidade de relevo Suscetibilidade alta a deslizamentos Amplitude e área da bacia de drenagem Características geológicas, topográficas e morfológicas das bacias hidrográficas, as quais tendem a favorecer o transbordamento do nível d água por ocasião de chuvas intensas

4. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS 1) Mapeamento dos fatores: MDE, ortofotos e geoprocessamento 2) Mapeamento de cicatrizes em área piloto, válida para cada município; e cálculo do índice de suscetibilidade 3) Testes em diferentes municípios da região 4) Classificação da suscetibilidade em relação à área piloto 5) Zoneamento da suscetibilidade Figura 15 Trecho de zoneamento de suscetibilidade a

4. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS 2. Modelo HAND * 1. Índices Alta Média Baixa Morfométricos Alta Alta Alta Média Média Alta Média Baixa Baixa Média Baixa Baixa * HAND: Height Above Nearest Drainage ou Altura Acima da Drenagem mais Próxima INPE

4. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS CORRIDAS DE MASSA Unidades de relevo serrano; Terrenos com alta suscetibilidade a deslizamentos; Amplitude > 500 metros; Bacias de drenagem com Área < 10 km²; e Índice de Melton (M), onde M = Amplitude / raiz quadrada da Área; que deve ser > 0,3). ENXURRADAS Unidades de relevo serrano e/ou de morros altos; Amplitude > 300 metros; Bacias de drenagem com Área < 10 km².

4. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS Carta de suscetibilidade a MGM e Inundações (Bertioga, SP)

5. RESULTADOS Incidência de áreas suscetíveis a deslizamento: Abrangência Região Alta Média Baixa Total km 2 % km 2 % km 2 % km 2 Área municipal Área urbanizada RMSP 822,58 10,35 1.634,35 20,56 5.494,05 69,10 7.950,98 RMBS 741,54 30,71 333,85 13,83 1.338,99 55,46 2.414,39 LN 759,22 39,20 472,02 24,37 705,63 36,43 1.936,87 RMSP 41,93 1,79 174,56 7,43 2.131,39 90,78 2.347,89 RMBS 3,73 1,20 1,94 0,63 303,89 98,17 309,56 LN 2,50 2,27 5,42 4,92 102,13 92,80 110,05 Fonte: IPT e CPRM.

5. RESULTADOS Incidência de áreas suscetíveis a inundações e/ou alagamento: Abrangência Região Alta Média Baixa Total km 2 % km 2 % km 2 % km 2 * % ** Área municipal Área urbanizada RMSP 333,33 4,19 303,84 3,82 497,89 6,26 1.135,06 14,28 RMBS 505,00 20,92 299,33 12,40 306,87 12,71 1.111,20 46,02 LN 47,29 2,44 87,24 4,50 172,98 43,20 307,51 15,88 RMSP 102,47 4,36 117,59 5,01 193,63 8,25 413,70 17,62 RMBS 100,45 32,45 102,43 33,09 90,54 29,25 293,42 94,79 LN 8,40 7,63 24,11 21,91 50,61 45,99 83,12 75,53 * Refere-se à soma das áreas em padrão de relevo representado por planícies e terraços aluviais e/ou marinhos. ** Refere-se à proporção de ocorrência desse padrão de relevo em relação à área total da região. Fonte: IPT e CPRM.

5. RESULTADOS Incidência de áreas suscetíveis a corrida e/ou enxurrada: Abrangência Região Corrida e enxurrada (a) Enxurrada (b) Total (a + b) km 2 % km 2 % km 2 % Área municipal Área urbanizada RMSP 21,91 0,28 213,41 2,68 235,32 2,96 RMBS 293,86 12,17 264,67 10,96 558,53 23,13 LN 715,95 36,96 275,24 14,21 991,19 51,17 RMSP 0,18 0,01 9,61 0,41 9,79 0,42 RMBS 0,42 0,14 0,90 0,29 1,32 0,43 LN 5,63 5,12 2,59 2,35 8,22 7,47 Fonte: IPT e CPRM.

5. RESULTADOS Panorama da incidência de áreas suscetíveis nas três regiões Sem as áreas urbanizadas/edificadas Com as áreas urbanizadas/ocupadas Fonte: IPT e CPRM.

6. UTILIZAÇÃO DAS CARTAS Base para a carta geotécnica de aptidão à urbanização, requerida ao parcelamento do solo urbano (Lei Lehmann - Praia Grande;...). Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (RMSP: Emplasa;...). Plano Diretor Municipal (Praia Grande;...). Lei de Uso e Ocupação do Solo (Santos; Praia Grande;...). Planejamento de infraestrutura (Transportes: DER/SP-Bird-IG/SMA;...). Estudos regionais e locais (empresas privadas; institutos; ONGs;...). Teses e Dissertações (universidades; institutos).

6. UTILIZAÇÃO DAS CARTAS Integração das cartas na elaboração do PDM de Praia Grande (2016)

6. UTILIZAÇÃO DAS CARTAS PDUI - RMSP Grupo de Trabalho Gestão de Riscos MACROZONAS Anexo 2 - Matrizes de Articulação da Gestão de Riscos / Vulnerabilidades com o Macrozoneamento Alta suscetibilidade para Inundação ou escorregamento Áreas Não Ocupadas Média Suscetibilidade para Inundação ou escorregamento Tabela 1 - Estratégia para a Ação Metropolitana - Gestão de Riscos Geológicos Matriz de Cruzamentos - Macrozonas - Exemplo Baixa Suscetibilidade para Inundação ou escorregamento Tipologias de Suscetibilidade ou Risco Alto Risco para inundação e escorregamento Áreas Ocupadas Médio Risco para inundação e escorregamento Baixo Risco para inundação e escorregamento Preservação Ambiental Observar legislação pertinente Observar legislação pertinente Observar legislação pertinente Observar legislação pertinente Observar legislação pertinente Observar legislação pertinente CADERNO DE PROPOSTAS - CAPÍTULO 1.2.4: GESTÃO DE RISCOS - ESTRATÉGIAS Diversificação de Interesse Ambiental Não ocupar ou, caso necessário, para usos específicos e não urbanos, ocupar somente mediante execução de medidas fundamentadas em rigorosa avaliação hidrológico-hidráulica ou geotécnica, restringindo-se as modificações que possam afetar a dinâmica de escoamento local ou a geometria e a estabilidade dos terrenos Ocupar somente mediante execução de medidas fundamentadas em rigorosa avaliação hidrológico-hidráulica ou geotécnica, restringindo-se as modificações que possam afetar a dinâmica de escoamento local ou a geometria e a estabilidade dos terrenos Ocupar mediante execução de medidas hidrológico-hidráulicas ou geotécnicas convencionais, restringindo-se as modificações que possam afetar a dinâmica de escoamento local ou a geometria e a estabilidade dos terrenos. Condições de risco inaceitáveis: promover a redução do risco em curto prazo, por meio de planos de gerenciamento de riscos, incluindo a execução de medidas preventivas estruturais e não estruturais e mesmo remoção da ocupação (eliminar o risco). Condições de risco moderadas: promover a redução do risco em médio prazo, por meio de planos de gerenciamento de riscos, incluindo a execução de medidas preventivas estruturais e não estruturais (reduzir o risco). Condições de risco baixas: promover a redução do risco em médio/longo prazo, por meio de planos de gerenciamento de riscos, incluindo a execução de medidas preventivas estruturais e não estruturais (reduzir o risco). Urbanização em Área de Proteção aos Mananciais Observar legislação pertinente. Analisar situações específicas e definir diretrizes para a ocupação Observar legislação pertinente. Analisar situações específicas e definir diretrizes para a ocupação Observar legislação pertinente. Analisar situações específicas e definir diretrizes para a ocupação Observar legislação pertinente. Analisar situações específicas e definir diretrizes de recuperação Observar legislação pertinente. Analisar situações específicas e definir diretrizes de recuperação Observar legislação pertinente. Analisar situações específicas e definir diretrizes de recuperação Consolidação da Urbanização Diversificação e Adensamento Não ocupar ou, caso necessário, para usos específicos e não urbanos, ocupar somente mediante execução de medidas fundamentadas em rigorosa avaliação hidrológico-hidráulica ou geotécnica, restringindo-se as modificações que possam afetar a dinâmica de escoamento local ou a geometria e a estabilidade dos terrenos Ocupar somente mediante execução de medidas fundamentadas em rigorosa avaliação hidrológico-hidráulica ou geotécnica, restringindo-se as modificações que possam afetar a dinâmica de escoamento local ou a geometria e a estabilidade dos terrenos Ocupar mediante execução de medidas hidrológico-hidráulicas ou geotécnicas convencionais, restringindo-se as modificações que possam afetar a dinâmica de escoamento local ou a geometria e a estabilidade dos terrenos. Condições de risco inaceitáveis: promover a redução do risco em curto prazo, por meio de planos de gerenciamento de riscos, incluindo a execução de medidas preventivas estruturais e não estruturais e remoção (eliminar o risco). Condições de risco moderadas: promover a redução do risco em médio prazo, por meio de planos de gerenciamento de riscos, incluindo a execução de medidas preventivas estruturais e não estruturais (reduzir o risco). Condições de risco baixas: promover a redução do risco em médio/longo prazo, por meio de planos de gerenciamento de riscos, incluindo a execução de medidas preventivas estruturais e não estruturais (reduzir o risco).

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Resultados mostram a distribuição das áreas que devem merecer atenção especial no planejamento territorial e na prevenção de desastres. Incidência municipal de áreas de alta suscetibilidade é maior a deslizamento. Em áreas urbanizadas é a inundação e/ou alagamento. Espera-se que a expansão urbana seja dirigida para baixas suscetibilidades. Ocupação em alta e média suscetibilidade deve ser gerida para reduzir riscos. Dados estão disponibilizados nos portais: CPRM, Cedec/SP, Plataforma IPT Pró-Municípios e IDEs do Datageo da SMA/SP e Emplasa.

AGRADECIMENTOS Prefeituras municipais

Obrigado pela atenção! omar@ipt.br

49º Congresso Brasileiro de Geologia 20 a 24 de agosto de 2018 Rio de Janeiro PANORAMA DAS ÁREAS SUSCETÍVEIS A MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA E INUNDAÇÕES NAS REGIÕES METROPOLITANAS DE SÃO PAULO E DA BAIXADA SANTISTA E LITORAL NORTE DO ESTADO DE SP Bitar, O.Y. 1 ; Campos, S.J.A.M. 1 ; Monteiro, A.C.M.C. 1 ; Paulon, N. 1 ; Stefani, F.L. 1 ; Faccini, L.G. 1 ; Fernandez, F. 1 ; Argentin, P.M. 1 ; Corsi, A.C. 1 ; Siqueira, A.G. 1 ; Almeida, M.C.J. 1 ; Correa, N.F. 1 1 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo RESUMO: Apresenta-se um panorama geral sobre os trabalhos de mapeamento de áreas suscetíveis a movimentos gravitacionais de massa e inundações concluídos em 2017 nas regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista e no Litoral Norte do Estado de São Paulo, este como parte integrante da região que engloba o Vale do Paraíba. Busca-se subsidiar as ações locais e regionais de planejamento territorial e prevenção de desastres. Os trabalhos foram realizados mediante parceria entre o Serviço Geológico do Brasil e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, em duas frentes de implantação de políticas públicas: Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (Lei Federal 12.608/2012); e Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos (Decreto Estadual 57.512/2011). No âmbito estadual, prevê-se completar até 2020 os 174 municípios que compõem a Macrometrópole Paulista, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. Além das três regiões mapeadas, a Macrometrópole envolve as de Campinas, Sorocaba, Jundiaí, Piracicaba e Bragança Paulista. Os objetivos compreendem: elaborar a carta de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundações, em escala 1:25.000; revisar cartas similares elaboradas em projetos anteriores; entregar as cartas a cada município; e disponibilizar os dados na web, por meio dos portais do Serviço Geológico do Brasil, Defesa Civil, Plataforma IPT Pró-Municípios e infraestruturas de dados espaciais Datageo da Secretaria do Meio Ambiente e IDE da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano. Os métodos empregados são desenvolvidos desde 2014 e foram aplicados em mais de 400 municípios brasileiros até o início de 2018. Os processos do meio físico são analisados a partir da compilação de dados geológicos, geomorfológicos, hidrológicos e outros, utilizando-se modelagens computacionais e verificação de campo. Os terrenos são classificados em zonas de alta, média e baixa suscetibilidade, segundo dois conjuntos de processos considerados: deslizamento, rastejo e queda de bloco; e inundação e/ou alagamento. Cada classe de suscetibilidade é acompanhada de indicadores que fornecem uma dimensão quantitativa de sua incidência no âmbito municipal. Delimitam-se também as bacias de drenagem mais suscetíveis à geração de corrida de massa e/ou enxurrada, igualmente dimensionadas em termos de extensão territorial. As cartas estão editadas em sistema de informação geográfica, abrangendo todos os municípios das regiões de São Paulo (39), Baixada Santista (nove) e Litoral Norte (quatro). Os resultados propiciam a comparabilidade acerca da incidência absoluta e relativa das áreas suscetíveis aos diferentes processos, dentro de cada município e em relação aos demais municípios das regiões mapeadas. As cartas de suscetibilidade atendem a um dos requisitos estabelecidos aos municípios para obtenção de recursos da União para gestão de riscos (Lei Federal 12.340/2010). Apresentam-se diretrizes geotécnicas tanto para áreas não ocupadas quanto urbanizadas, visando auxiliar a elaboração e/ou revisão do plano diretor municipal (Lei Federal 10.257/2001). Constituem-se, ainda, em bases essenciais para elaboração da carta geotécnica de aptidão à urbanização, requerida ao parcelamento do solo urbano (Lei Federal 6.766/1979), bem como ao planejamento regional, conforme o Estatuto da Metrópole (Lei Federal 13.089/2015). PALAVRAS-CHAVE: SUSCETIBILIDADE, MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA; INUNDAÇÕES.