NORMA DE DESEMPENHO A Visão de um Incorporador e Construtor
EXPEDIÇÃO KON-TIKI
NORMA DE DESEMPENHO ESTAMOS A DERIVA? Temos objetivos bem definidos Dispomos de muitos estudos ao contrário de 2013 Mas estamos trilhando os melhores caminhos?
RESPONSABILIDADES NORMA PRESCRITIVA OBRIGATORIEDADE REQUISITOS X REALIDADE NORMA PRESCRITIVA X DESEMPENHO REQUISITOS X USUÁRIO MUDANÇA DE FOCO
Usuário Utilizar corretamente a edificação Realizar as manutenções preventivas e corretivas Incorporador Identificar dos riscos previsíveis Definir os níveis de desempenho Fornecedor Caracterizar o desempenho Fornecer prazo de vida útil Construtor Executar conforme projeto Elaborar Manuais de Uso, Operação e Manutenção RESPONSABILIDADES Projetista Especificar materiais, produtos e processos Solicitar informações ao fabricante
RESPONSABILIDADES Quem está assumindo de fato as responsabilidades?
NORMA DE DESEMPENHO UTILIZAÇÃO PRESCRITIVA
NORMA DE DESEMPENHO U T I L I ZAÇÃO PRESCRITIVA 1.7.4 Em edificações multifamiliares as paredes externas das unidades deverão atender os seguintes critérios: Parede entre unidades deverá apresentar uma dimensão mínima de 19 cm; Paredes entre a unidade e as áreas de uso comum deverão apresentar uma dimensão mínima de 14 cm; Em qualquer das condições anteriores poderão ser adotadas espessuras menores desde que seja comprovado o desempenho conforme a NBR 15.575 Edificações Habitacionais Desempenho.
NORMA DE DESEMPENHO UTILIZAÇÃO PRESCRITIVA
NORMA DE DESEMPENHO UTILIZAÇÃO PRESCRITIVA Prescrição da Caixa para atingir Desempenho FAD s Desestímulo à inovação tecnológica Perda do foco no usuário
QUE CIDADES BUSCAMOS CONSTRUIR? Adensadas principalmente nos centros e corredores de transporte Diversidade de usos Utilização de transporte coletivo Utilização de infraestrutura já existentes Atração de cidadãos de classes sociais mais baixas aos centros das cidades Empreendimentos pouco adensados e longe dos centros Afastados dos corredores de transporte coletivo já consolidados Majoritariamente uso residencial Criação de nova infraestrutura Expulsão de cidadãos de classes sociais mais baixas para as periferias
NORMA DE DESEMPENHO HISTÓRICO 1975 IPT inicia estudos sobre o tema em pesquisas 2010 Exigibilidade prorrogada para 2012 2008 Publicada primeira versão da NBR 15575 2013 NBR 15575 de fato entra em vigor
A NORMA DE DESEMPENHO FOI CRIADA ORIGINALMENTE PARA GARANTIR O DESEMPENHO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS DE INTERESSE SOCIAL E NÃO EM CIDADES SUSTENTÁVEIS!
ESTUDO DE CASO 1 EMPREENDIMENTO EM SAMAMBAIA
DESEMPENHO ACÚSTICO EMPREENDIMENTO EM SAMAMB AIA A ABNT NBR 15.575-4 Edificações Habitacionais Desempenho Parte 4: Requisitos para os Sistemas de vedações verticais internas e externas SVVIE determina os níveis de desempenho acústico mínimo da fachada de edificações habitacionais. Os valores mínimos de referência são vinculados a Classe de Ruído a que a habitação está exposta. No item 12.3.1.2 da mesma norma são definidas três Classes de Ruído.
DESEMPENHO ACÚSTICO EMPREENDIMENTO EM SAMAMB AIA
DESEMPENHO ACÚSTICO EMPREENDIMENTO EM SAMAMBAIA Avaliação das Classes de Ruído da Proacústica Dificuldades com fornecedores O que realmente agrada o usuário?
ESTUDO DE CASO II EMPREENDIMENTO EM SAMAMBAIA
DESEMPENHO LUMÍNICO EMPREENDIMENTO EM SAMAMBAIA
DESEMPENHO LUMÍNICO EMPREENDIMENTO EM SAMAMBAIA
DESEMPENHO LUMÍNICO EMPREENDIMENTO EM SAMAMBAIA
DESEMPENHO LUMÍNICO EMPREENDIMENTO NO DF
DESEMPENHO LUMÍNICO EMPREENDIMENTO NO DF Qual apartamento agrada mais o meu cliente? Cidades adensadas impossibilitam o atendimento do desempenho lumínico
Até que ponto exigir valores mínimos para desempenho acústico, lumínico e térmico é realmente um benefício ao usuário? NORMA DE DESEMPENHO OBRIGATORIEDADE
MATRIZ DE DESEMPENHO Mudança da nomeclatura dos níveis de desempenho Criação de uma Matriz de Desempenho para descrever o perfil de desempenho da edificação Desempenho acústico, lumínico e térmico seriam avaliados por graduação em seus diferentes ensaios Ao final, cada edificação teria uma nota para os desempenhos: acústico, lumínico e térmico Essa matriz poderia graduar a edificação como um todo A Norma de Desempenho não pode se opor/sobrepor a políticas públicas A Norma de Desempenho não exigiria desempenho mínimo
É fundamental a discussão de como garantir que as responsabilidades sejam assumidas por seus agentes Utilização da Norma de Desempenho de forma prescritiva desvirtua o conceito da mesma, gerando prejuízo ao usuário e inibe o desenvolvimento de novas tecnologias CONCLUSÃO Qualidade de vida não é definida por critérios técnicos de engenharia A viabilidade econômico-financeira do sistema construtivo é requisito fundamental a ser levado em consideração
A NBR 15575 não deve ser um inibidor do desenvolvimento de cidades sustentáveis Não se deve estabelecer critérios mínimos para desempenhos acústico, térmico e lumínico, por motivos sociais, econômicos e urbanísticos Extremamente necessária a alteração dos nomes dos níveis de desempenho CONCLUSÃO A criação de uma matriz de desempenho será benéfico ao usuário, além de criar uma flexibilidade aos empreendedores A Norma de Desempenho, após mais de 5 anos, passa a ser um patrimônio da sociedade