AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO SISTEMA DE VEDAÇÃO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO SISTEMA DE VEDAÇÃO VERTICAL INTERNA E EXTERNA

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1 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO SISTEMA DE VEDAÇÃO Edilson Belo Filho MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e /qualidade da Construção Instituto de Pós-Graduação IPOG Goiânia, GO, 22 de fevereiro de 2017 RESUMO Este artigo apresenta os sistemas de vedação verticais internos e externos abordados na norma da ABNT NBR 15575/2013, tendo como objetivo identificar os requisitos a serem verificados em uma habitação. A pesquisa de campo foi executada num empreendimento imobiliário situado no município de Aparecida de Goiânia, Goiás. Para a execução da vistoria, foi elaborado um Checklistcom o requisitos a serem verificados, constando assim se as unidade habitacionais estão de acordo com os requisitos mínimos previstos pela norma em questão. Durante a vistoria ao empreendimento não foram executados ensaios destrutivos, apenas verificações visuais, identificando assim conformidades e não conformidades. 1. INTRODUÇÃO 1.1 TEMA EM ESTUDO O tema em estudo diz respeito à Norma sob o titulo geral Edificação Habitacional Desempenho ABNT NBR (2013),que foi dividida nas seguintes partes: Requisitos Gerais, Requisitos para os sistemas estruturais, Requisitos para os sistemas de piso, Requisitos para os sistemas de vedação vertical interna e externa SVVIE, Requisitos para sistemas de cobertura, Requisitos para sistemas hidráulicos. A ABNT NBR (2013) 1

2 entrou em vigor dia 19 de julho de 2013,150 dias após a sua publicação,devido à necessidade de adequação dos projetistas, fabricantes, laboratórios, construtoras e governos. O foco principal do artigo está na Parte 4 da ABNT NBR Trata-se dos requisitos para os sistemas de vedação verticais internas e externas, também conhecidos por SVVIE (ABNT NBR ). A norma estabelece requisitos quanto ao comportamento em uso e não em relação ao método construtivo. Sistemas de vedação vertical interna e externa representam grande parte do volume construtivoedificações habitacionais, influenciando e recebendo influênciado desempenho dos demais componente da construção. As vedações verticais podem exercer algumas funções, como estrutura, isolamento térmico e acústico, estanqueidade a água, entre outras. 1.2 JUSTIFICATIVA Os usuários das habitações estão cada vez mais exigentes, visando maior qualidade e conforto em seus lares. A Norma de Desempenho visa atender estes consumidores, dandolhes embasamento necessário, caso ocorra alguma falha no imóvel. Já por outro lado, as empresas deverão seguir os requisitos e critérios estabelecidos pela norma, com o intuito de evitar problemas e reclamações futuras. Tendo isso como premissa, as vistorias in loco são necessárias de modo a verificar a devida aplicação da norma, resguardando os direitos tanto do usuários quanto das empresas responsáveis pela obra. 1.3 OBJETIVOS GERAL Realizar um estudo do desempenho do sistema de vedação interna e externa para que possa ser gerado um Checklist, na qual deverá atestar o desempenho da habitação ESPECÍFICO - Conhecer os requisitos da ABNT NBR (2013), - Identificar quais as vistorias que podem ser executados in loco, 2

3 - Estabelecer critérios para o Checklist, - Executar a vistoria no empreendimento imobiliário, - Analisar resultados obtidos. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 HISTÓRICO Em 1998 o IPT publicou através do trabalho de seus pesquisadores o Caderno de Critérios Mínimos de Desempenho para Habitações Térreas de Interesse Social. De 2000 a 2004 foi criada a primeira comissão coordenada por Erico Thomaz (IPT). Após este período quem assume é Carlos Borges. No dia 12 de maio de 2008 a norma de desempenho foi publicada para consulta pública e vigorada com exigibilidade prevista para 12 de novembro de A um mês da exigência se firmar foram aprovadas emendas que prorrogaram a exigibilidade da mesma para março de Um mês depois assume, Flavio Villas Boas. Em 2011 a norma começa a ser revisada, estendendo-se ate março de 2012, consequentemente sua exigibilidade é prorrogada para março de No dia 19 de fevereiro de 2013 a norma foi publicada com o período de 150 dias para ser exigida. Em abril a CBIC lançou um guiaorientativoda norma para facilitar o entendimento dos diversos profissionais da cadeia produtiva.a norma começouser exigida no dia 19 de julho de 2013 de acordo com o previsto. 2.2DESEMPENHO ESTRUTURAL Normalmente a estabilidadee a segurança das construçõessão o maior enfoco das normas que fazem referência a estrutura. Ações decorrentes do uso e ocupação do imóvel estão dispostas dentro da norma de desempenho através de requisito: Estabilidade e resistência estrutural dos sistemas de vedação interna e externa.os sistemas de vedação verticais internos e externos quando referenciados ao desempenho 3

4 estrutural devem ser projetados e montados de forma a atender a ABNT NBR (2013) Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais. Deslocamento, fissuras e ocorrência de falhas nos sistemas de vedação verticais internas e externas. Esse requisito pode ser verificado através do ensaio descrito no Anexo G da ABNT NBR (2013) que diz respeito à verificação do comportamento do sistema de vedação vertical externa (SVVE), sob ação de cargas horizontais distribuídas. O ensaio consiste em aplicar uma determinada pressão no corpo de prova e verificar se ocorreu algum deslocamento ou falha. Para a verificação in loco, as fissuras entre o encontro dos elementos e destacamento entre placas não podem ser visíveis a uma distância superior a 1,00m, em um cone visual de ângulo até 60º sob iluminamento 250 lux. Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas atuantes nos sistemas de vedações internas e externas. Deve atender ao Anexo A da ABNT NBR (2013), o qual se refere a aplicação de cargas em peças como mão-francesa, cantoneira L e dispositivos específicos, verificando assim o valor das cargas de ruptura e deslocamento e movimentação do sistema de fixação. Impacto de corpo mole nos sistemas de vedação verticais internas e externos, com ou sem função estrutural. Sobimpacto, os sistemas não podem sofrer ruptura ou instabilidade que possa comprometer o estado de utilização e as instalações ou revestimentos acoplados aosvvie. Ações transmitidas por portas. O acoplamento de portas deve ser permitido para sistemas com ou sem função estrutural, resistindo a dez operações de fechamento brusco, não aceitando fissuras nos encontros com o marco e em juntas de paredes, também deve resistir ao ensaio de corpo mole, sendo aplicado ao centro geométrico da porta, reprovando o arrancamento do marco, ruptura ou perda de estabilidade da parede. Impacto de corpo duro incidente nos SVVIE com ou sem função estrutural. O ensaio de corpo duro deve ser executado de acordo com o Anexo B da ABNT NBR (2013). Um corpo duro de 0,5 ou 1,00 kg deve ser elevado a certa altura e solto por dez vezes em pontos diferentes.o impacto não poderá apresentar eventuais falhas. 4

5 Cargas de ocupação incidente em guarda-corpos e parapeitos de janelas. Os sistemas de vedação devem atender à ABNT NBR (2001). Esta diz respeito a guarda-corpos para edificações e também atender ao ensaio de impacto de corpo duro descrito anteriormente. Todos os requisitos devem alcançar um nível mínimo de desempenho, atendendo assim às premissas de projeto e aos níveis previstos na norma. O Anexo F da mesma contém recomendações relativas a níveis intermediários e superiores de desempenho. 2.3SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO A integridade física das pessoas e segurança patrimonial são as principais preocupações da norma, quando se diz respeito a segurança de incêndio. O enfoque dos requisitos esta em dificultar que o incêndio se alastre. Além dos requisitos e critérios pertinentes na norma ABNT NBR (2013), devem ser considerados também: Dificultar a ocorrência da inflamação generalizada. No ambiente de origem do incêndio não gerar fumaça excessiva capaz de impedir a fuga dos ocupantes em situações de incêndio.as superfícies internas das fachadas eas duas superfícies das paredes internas devem ser classificadas de acordo como material utilizado e o local que esta associado. Dificultar a propagação do incêndio e preservar a estabilidade estrutural da edificação. Os SVVIE devem atender à ABNT NBR (2001), (Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações) que diz respeito ao tempo requerido de resistência ao fogo de certos elementose algunsensaio devem ser executados de acordo com a ABNT NBR 5628 (2001) (Componentes construtivos estruturais Determinação da resistência ao fogo). 2.4SEGURANÇA NO USO E NA OPERAÇÃO Os agentes agressivos como pontas e bordas cortantes devem ser referenciados no projeto quando se diz respeito à segurança no uso e na operação dos sistemas e componentes da edificação habitacional. 5

6 Segurança na utilização do imóvel. O SVVIE não pode apresentar rupturas, instabilidades, partes expostas que coloque em risco a integridade física dos moradores e de quem estiver passando por perto. 2.5 ESTANQUEIDADE A norma ABNT NBR 15575(2013) trata apenas da estanqueidade à água, de suma importância não só para evitar processos deletérios dos materiais e componentes (lixiviação, corrosão etc.), massobretudo para evitar proliferação de fungos, doenças respiratórias e outros. Infiltração de água nos sistemas de vedação vertical externa (fachadas), os SVVE não podem apresentar infiltrações, dependendo das condições de exposição ao vento conforme a região situada, que são descritas na Figura 1 e na Tabela 1. Figura 1 Condições de exposição conforme as regiões brasileiras 6

7 Condições de ensaio de paredes Região do Brasil Pressão estática Vazão de água Pa L/min/m² I 10 II 20 III 30 3 IV 40 V 50 Tabela 1 Condições de ensaio de estanqueidade à água de sistemas de vedação vertical eternas. A estanqueidade dos sistemas de vedação deve atender ao ensaio do Anexo C (Verificação laboratório da estanqueidade à água de SVVE) da ABNT NBR (2013), o corpo de prova deve ser fixado a um câmara úmida durante 7horas, após este período devese verificar a existência de manchas. Deve ser realizado também o ensaio conforme a ABNT NBR (2011) (Esquadrias internas para edificações) para verificar a estanqueidade em esquadrias. Umidade nas vedações verticais externas e internas decorrente da ocupação do imóvel. A quantidade de água que penetra nas áreas molhadas não pode ser superior a 3 cm³, por um período de 24 horas, em uma área exposta com dimensões de 34cm < 16cm. A avaliação pode ser feita por meio de analise do projeto ou realização do ensaio de estanqueidade descrito no Anexo D (Verificação de permeabilidade a água). Nas áreas com vedações verticais internas e externas em contado com áreas molháveis, não pode ocorrer a presença de umidade perceptível, desde que as condições de ocupação e manutenção previstas no projeto sejam respeitadas. A inspeção visual a 1,0 metro de distância é um método de avaliação, além da análise do projeto. 7

8 2.6TÉRMICO O desempenho térmico depende tanto de fatores ambientais como, topografia, temperatura e umidade do ar, direção e intensidade dos ventos, quanto de características da edificação como, número de pavimentos, materiais utilizados, pé direito, características estas que interferem diretamente no conforto dos ocupantes. Adequação de paredes externas. A capacidade térmica e a transmitância térmica das paredes devem ser calculadas de forma a apresentaro desempenho mínimo a atender cada zona bioclimáticaestabelecida pela ABNT NBR (2005) (Desempenho térmico de edificações). A transmitância e capacidade térmica são avaliadas de acordo com sua zona climática. Aberturas para ventilação. Este requisito aplica-se apenas a ambientes de longa permanência como, salas e dormitórios. As aberturas devem ser executadas nas fachadas das edificações para possibilitar uma maior ventilação dos ambientes, de acordo com a área de piso do mesmo. Estas aberturas devem variar de 7 a 12% dependendo da zona bioclimática. 2.7 ACÚSTICO Tem como objetivo estabelecer níveis de ruído, visando proporcionar isolamento acústico entre o meio externo e interno, entre as unidades habitacionais e ainda entre ambientes de uma mesma unidade. Nível de ruído permitido na habitação. As medições devem ser executadas com portas e janelas fechadas, como foi entregue pela construtora. O nível de ruído pode variar de 20 a 30dB (decibéis),de acordo com a localização da habitação e pode variar entre ambientes de 30 a 45dB (decibéis).atendendo sempre ao nível mínimo de desempenho. O método simplificado de campo esta descrito pela ISO (2004) (Acoustucs Field measurementes of airborne). 2.8 LUMÍNICO 8

9 O Desempenho lumínico esta dividido em duas partes, iluminação natural e iluminação artificial, estes estão descritos nos requisitos: Iluminação natural. As dependências da edificação devem receber iluminação natural direta ou indiretamente. Alguns cômodos como, sala, dormitório, cozinha e área de serviços devem receber iluminação 60 lux sendo ela, proveniente de luz natural. O método de avaliação deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR (2005) (Iluminação natural), esta que descreve oprocedimento de cálculo para a determinação da quantidade de luz natural incidente por aberturas nas edificações. A Medição in locodo Fator de luz diurna(fld) é realizado com o emprego do luxímetro portátil em condições e horários adequados, atendendo ao nível mínimo de desempenho. Iluminação artificial. A iluminação artificial deve garantir conforto e segurança na ocupação e circulação dos ambientes.os níveis mínimos de iluminação artificial nas dependências dos edifícios habitacionais variam entre 20 e 200 lux de acordo com o ambiente. O método de avaliação é feito através da analise do projeto ou inspeção em protótipo, estabelecidos no Anexo B (Procedimento de avaliação do desempenho lumínico artificial) da ABNT NBR (2013). 2.9 DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE Fatores iniciais comoconcepção de projeto ate os serviços mais simples como, limpeza, uso e conservação, interferem diretamente na durabilidade da edificação. Sistemas de vedação vertical externas. As paredes externas devem ser submetidas a dez ciclos de exposição a calor e resfriamento por meio de jato de água, não podendo ocorrer deslocamentos horizontais instantâneos no plano perpendicular ao corpo de prova, e bem como fissuras, empolamentos que possam comprometer a utilização da vedação. O Anexo E da ABNT NBR (2013) faz referencia a outro ensaio de comportamento dos SVVE, quanto à ação do calor e choque térmico. Vida útil de projeto dos sistemas de vedação vertical interna e externa. Os sistemas de vedação vertical devem apresentar vida útil de projeto igual ou superior ao previsto na Tabela 9

10 2. O projeto deve mencionar o prazo de substituição e manutenção periódica para elementos com vida útil menor ao previsto para SVVIE. Sistemas VUP mínima em anos Estrutura 50 Conforme ABNT NBR 8681 Piso interno 13 Vedação vertical externa 40 Vedação vertical interna 20 Cobertura 20 Hidros sanitários 20 Tabela 2 Vida útil de projeto (VUP) Manutenibilidade dos sistemas de vedação verticais internas e externas. Manutenções preventivas e corretivas devem sempre ser previstas e realizadas. As manutenções corretivas devem ser executadas de imediato para que não se estendam para outras patologias O EMPREENDIMENTO O empreendimento avaliado possui 24 blocos, com total de 384 apartamentos, situado na região da grande Goiânia, conforme apresenta a figura 3. As unidades habitacionais possuem 02 quartos, banheiro, sala, cozinha e área de serviço, executados em alvenaria estrutural. 10

11 Figura 3 Implantação do conjunto habitacional. Figura 4 Planta do apartamento. 3. METODOLOGIA Nesse estudo serão analisados os requisitos e critérios da ABNT NBR :

12 Durante a primeira parte dos estudos, foi realizada uma revisão bibliográfica, com o intuito de adquirir maior conhecimento sobre a Norma de Desempenho. Já na segunda etapa foi elaborado um Checklist que serviu como guia para a vistoria a ser executada no empreendimento. Durante a vistoria foram executadas verificações de deslocamento e fissuras, ações transmitidas por portas, estanqueidade, desempenho térmico e guarda-corpos. 4. RESULTADOS 4.1 DESEMPENHO ESTRUTURAL Os ensaios destrutivos como ensaio de corpo mole e de corpo muro, não foram executados durante a vistoria. As verificações foram feitas visualmente, não encontrando falhas na estrutura, referente a deslocamentos, ação transmitidas por portas, que poderiam ocasionar em fissuras. Ver Figuras 4 e 5. Figura 4 Verificação de vergas e contravergas. Figura 5 Verificação de transmitância das portas 12

13 4.2 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO O tempo de resistência dos elementos construtivos é determinado segundo a ABNT NBR (2001) tabelas A.1 e B.1, dos Anexos A e B, indicando que os elementos devem resistir a no mínimo 60 minutos de exposição auma carga de incêndio de 300 MJ/m². Segundo o Anexo B da NPT 008 (2001) do Corpo de Bombeiros do Paraná, os blocos de concreto com ou sem revestimentos, submetidos aos ensaios resistiram a no mínimo 90 minutos de exposição. Rotas de fuga, luzes de emergências e extintores de incêndio estavam bem sinalizados, facilitando a fuga dos moradores e o combate ao incêndio, vistoriados na Figura 6. Foi possível também verificar a existência de uma parede corta fogo dividindo os blocos, conforme Figura 7. Desta forma aprovando o empreendimento no requisito segurança contra incêndio. Figura 6 Extintores e rotas de fuga bem sinalizadas. Figura 7 Parede corta fogo entre os blocos. 4.3 REQUISITS ÉRMICOS 13

14 A NBR (2013) determina que para manter a ventilação aceitável, os ambiente de longa permanência devem possuir abertura de no mínimo 7% da área do piso. Esta verificação foi executada em loco e também através da análise dos projetos da edificação (Figura 8, Tabela 3), aprovando-a nesse requisito. Ambientes Área (m²) Área de ventilação (m²) % Quarto 01 9,35 1,6 17,11 Quarto 02 7,50 1,44 19,2 Sala 11,70 1,92 16,41 Tabela 3 Analise das área de ventilação. Figura 8 Planta baixa do apartamento tipo 4.6 ESTANQUEIDADE Durante a vistoria ao empreendimento não foram encontrados pontos de umidade nos sistemas de vedação internas e externas conforme verificado nas Figuras 9 e

15 Figura 9 Fachada lateral. Figura 10 Paredes internas. 4.5 GUARDA-CORPOS E PEITORIS As especificações para verificação de guarda-corpos foram retiradas da ABNT NBR (2001). Os guarda-corpos deve possuir uma altura mínima de 1100mm, quesito este que esta conforme no empreendimento em estudo. Os espaçamentos entre os perfis (nos guarda-corpos do tipo gradil) não devem ultrapassar 110mm, este requisito reprovado, pois foram verificados espaçamentos maiores, com aproximadamente 140mm (Figura 11). Além dos guarda-corpos, a norma também faz referência a parapeitos, indicando que os mesmos devem possuir uma altura mínima de 1000mm, padrão que foi encontrado no empreendimento (Figura 12). 15

16 Figura 11 Guarda-corpo reprovado durante a vistoria Figura 12 Janela do Quarto DESEMPENHO ACUSTICO Não foram executados os ensaios descritos na norma durante a vistoria ao empreendimento. As pesquisadores Neto e Bertoli (2013) executaram ensaios em alvenaria de tijolos cerâmicos e em blocos de concreto. Os resultados referentes aos blocos de concreto executados tanto em laboratório quanto campo, apresentaram isolamento acústico de 39 e 41dB respectivamente. A ABNT NBR (2013) exige que paredes entre unidades habitacionais autônomas e paredes cegas entre unidades habitacionais e áreas de comum transmitância atinjam o desempenho mínimo de 40dB. Conforme os estudos anteriormente citados, a alvenaria em bloco de concreto atingiu um um desempenho de 41dB in loco, atestando assim o desempenho acústico do empreendimento. 4.7 DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE 16

17 A construtora apresentou aos moradores uma orientação referente à possíveis intervenções no imóvel, foram fixadas placas informativas (Figura 13) alertando sobre a impossibilidade de alterações dos layouts das paredes. Isto também consta no manual do proprietário e condómino. Figura 13 Orientação aos moradores. 5. CONCLUSÃO Foram apresentados neste trabalho resultados do desempenho dos sistemas de vedação verticais interna e externas, segundo vistoria visual executada em um empreendimento imobiliário. Apesar da ABNT NBR (2013) não poder ser aplicada ao empreendimento, uma vês que a sua concepção foi anterior ao dia 19 de julho de 2013, a vistoria foi executada com o intuito de apresentar possíveis deficiências, que deverão ser evitas e planejadas nas próximas construções de edifícios. De acordo com os resultados obtidos durante o estudo, podemos assegurar que a maior dos requisitos verificados estão conforme as especificações do Norma de Desempenho. Retomando a não conformidade dos guarda-corpos, esta deve ser revista para os futuros empreendimento da construtora. A ficha de verificação foi de extrema importância durante a vistoria, pois a mesma estabelece os parâmetros e diretrizes básicas para avaliação da edificação. 17

18 6. Referências Bibliográficas Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR (2013). Edificações Habitacionais Desempenho Parte 1: Requisitos Gerais. NBR Edificações habitacionais Desempenho Parte 4: Requisitos Para os Sistemas de Vedações Verticais Internas e Externas SVVIE. CEEBIC.Desempenho de Edificações Habitacionais Guia Orientativo para Atendimentoà Norma ABNT NBR (2013). Norma de Procedimento Técnico NPT008 (2001) Resistência ao fogo dos elementos da construção. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR (2011) Exigências de resistência ao fogo do elemento construtivos de edificação - Procedimentos Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR (2001) Guarda-corpospara edificações. NETO, Maria de Fatima; BERTIOLI, Stelamaris Rolla. Desempenho acústico de paredes de bloco e tijolos cerâmicos: uma comparação entre Brasil e Portugal CORSINI, Rodnei; Demorou mais chegou, Revista Construção Mercado, Abril 2013, p. 50 Desempenho revisado, Revista Téchne, Março 2013, p

19 ANEXO A 19

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