VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO. Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias:



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Transcrição:

VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias: 1) Espécies com área de ocorrência limitada; 2) Espécies com apenas uma ou poucas populações; 3) Espécies com populações pequenas ou populações em declínio; 4) Espécies com baixa densidade populacional; 5) Espécies que necessitam de habitats grandes; 6) Migrantes sazonais; 7) Espécies com pouca variabilidade genética; 8) Espécies de ambientes estáveis; 9) Espécies que formam agregações; 10) Espécies que são caçadas ou consumidas. Tais categorias não são independentes. Ex: espécies de porte maior tendem a ter uma densidade demográfica pequena e extensão de habitação ampla.

ONÇA-PINTADA (Panthera onca) Distribuição Geográfica (Fonte UICN - 13/11/2008) Distribuição: Desde o México até o norte da Argentina. Longevidade: cerca de 20 anos. Maturidade: fêmeas- 2 a 2,5 anos; machos- 3 a 4 anos. Gestação: 90 a 111 dias (100 dias em média). Número de filhotes: de 1 a 4.

Além da destruição do habitat, a caça para a obtenção de sua pele ou para proteger as criações de gado também contribuíram para a diminuição de suas populações. Possui mandíbulas fortes e são os únicos felinos que matam suas presas perfurando o crânio com os caninos, podendo até rachar cascos de tartaruga. É comum ocorrerem entre as onças alguns indivíduos melânicos, com a pelagem escura. Em quais biomas temos a ocorrência dessa espécie, e qual deles é capaz de manter uma variabilidade genética saudável para a manutenção da espécie? As onças que habitam o Pantanal e áreas de várzea são mais habilidosas para nadar quando comparadas as que habitam as florestas fechadas. O animal se adapta ao meio, variando seu tamanho, a habilidade em nadar e a dieta.

CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES E ESPÉCIES OS PROBLEMAS DAS PEQUENAS POPULAÇÕES Um plano de conservação para uma espécie ameaçada requer que o maior número possível de indivíduos seja preservado em um habitat protegido. Em 1981, Shaffer definiu o nº de indivinduos necessários para assegurar a sobrevivência de uma espécie como sendo sua população mínima viável (PMV). O ponto chave da PMV é que ela permite uma estimativa para se quantificar os indivíduos necessários para que uma espécie seja preservada (Menges, 1991). Para se ter um nº preciso da PMV de uma determinada espécie, é necessário um estudo demográfico detalhado da população e uma análise ambiental da área. Uma vez que a PMV tenha sido determinada para uma espécie, a área mínima dinâmica (AMD) pode ser calculada. A AMD é a extensão de habitat adequado para manter a PMV. A AMD pode ser estimada através de um estudo dos tamanhos de áreas de habitação dos indivíduos e dos grupos (Thiollay 1989).

Um dos exemplos de determinação de densidade populacional mínima viável, vem do estudo com uma espécie de carneiro selvagem (Ovis canadensis nelsoni), nos desertos do sudoeste dos EUA (Berger, 1990). Uma observação surpreendente foi a de que 100% das populações com menos de 50 indivíduos se extinguiram em 50 anos. Nesse mesmo período de tempo, quase todas as populações acima de 100 indivíduos sobreviveram. Estudos de campo com pássaros das Ilhas do Canal da Mancha, evidenciaram a necessidade de grandes populações para garantia de sua sobrevivência. Somente as populações acima de 100 pares (200 indivíduos: 100 machos e 100 fêmeas) tiveram chance maior que 90% de sobrevivência ao longo de 80 anos (Jones e Diamond, 1976). Entretanto, não devemos ignorar totalmente as populações pequenas. Algumas populações de pássaros têm sobrevivido, por 80 anos, com 10 ou menos casais.

Ovis canadensis nelsoni

As pequenas populações estão sujeitas à extinção local devido a 3 razões principais: 1) Perda de variabilidade genética A variabilidade genética permite que as populações se adaptem a um ambiente em transformação: PERDA DA FLEXIBILIDADE EVOLUCIONÁRIA. 2) Flutuações demográficas Uma vez que a população se torna pequena, há uma probabilidade maior de se tornar extinta (ao acaso) devido a flutuações demográficas. Ex: Variações aleatórias no nº de recém-nascidos do sexo masculino ou feminino. 3) Flutuações ambientais Mudanças imprevisíveis nos fatores ambientais. Ex: Catástrofes naturais (enchentes, tempestades, secas e etc.), variação predatória, competição, incidência de doenças, suprimentos de alimentos e etc.

A análise da viabilidade populacional (AVP) é uma extensão da análise demográfica que busca determinar se uma espécie tem habilidade de sobreviver em um ambiente. Tentativa de se determinar a PMV através de simulações por meio de modelos matemáticos. Um dos exemplos mais completos de AVP, é um estudo realizado com o mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), na Reserva Biológica de Poço das Antas (RJ), combinando análises demográficas com sensoriamento remoto. Nenhuma população de mico-leão-dourado possui tamanho efetivo suficiente para evitar futuros efeitos de consangüinidade, exceto a população formada pelos grupos da Reserva Biológica de Poço das Antas e áreas vizinhas (Kierulff, 1993). A Reserva foi criada em 1974, com aproximadamente 5.000 hectares, na parte central costeira do Estado do Rio de Janeiro, no Município de Silva Jardim. Dentre as finalidades da criação dessa Unidade de Conservação destaca-se a preservação de espécies da flora e da fauna, ameaçadas de extinção, como o micoleão-dourado.

Reserva Biológica de Poço das Antas RJ Mico-leão-dourado

Conservação IN SITU e EX SITU A melhor estratégia de proteção a longo prazo é a preservação de comunidades e populações no ambiente natural. Como se denomina esse tipo de estratégia? Preservação in situ ou local. Na natureza, as espécies estão em contínuo processo de adaptação evolucionária dentro de suas comunidades naturais. Contudo, a conservação in situ pode não ser eficiente para algumas populações, principalmente se os indivíduos remanescentes estiverem fora das áreas protegidas. Grandes vertebrados (ex: felídios) necessitam de grandes territórios para manterem populações sustentáveis. Assim, a conservação ex situ é uma estratégia importante para conservar tais grupos, mesmo que em caráter emergencial. Instalações ex situ para preservação animal incluem zoológicos, fazendas com criação de caça, aquários e programas de criação em cativeiro. As plantas são mantidas em jardins botânicos e bancos de sementes.

Estratégia intermediária: monitoramento intensivo e o manejo de populações de espécies raras e ameaçadas em pequenas áreas protegidas. A intervenção humana pode ser usada ocasionalmente para evitar o declínio da população. ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES PARA PROTEÇÃO Questões fundamentais: O que precisa ser protegido; Onde deve ser protegido; Como deve ser protegido. 3 critérios podem ser utilizados para estabelecer prioridades de conservação para proteção das espécies e comunidades: 1) Diferenciação É dada maior prioridade a uma comunidade biológica quando ela se compõe basicamente de espécies endêmicas raras. Em termos de valor de conservação, espécies únicas em sua classe ou família são prioridade. 2) Perigo Espécies em perigo de extinção têm prioridade sobre espécies que não estão ameçadas. Comunidades biológicas ameaçadas pela destruição iminente também são prioridades.

3) Utilidade As espécies que têm um valor atual ou em potencial têm mais importância para conservação. O mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides) é um exemplo de espécie com prioridade para proteção, que se enquadra nos 3 critérios. É a única espécie do seu gênero. É o maior primata do continente americano e endêmico da Mata Atlântica, do sudeste brasileiro. Consta da Lista Vermelha da UICN na categoria em perigo crítico. É um dos primatas mais ameaçados do mundo. Tem um potencial importante como atração turística. Mono-carvoeiro ou muriqui (Fonte: Wikipedia) Usando-se esses critérios, foram desenvolvidos vários sistemas de prioridade, tanto em escala nacional quanto internacional, enfocando as espécies e as comunidades.

SUSTENTABILIDADE A sociedade em todos seus segmentos, precisa entender que é de seu próprio interesse trabalhar pela conservação e desacelerar a perda de espécies e de comunidades biológicas. O desafio está em provar que a proteção da diversidade biológica tem mais valor do que a sua destruição. Espécies carismáticas, como o lobo-guará, despertam o afeto do público em geral, e cabe aos conservacionistas mostrar para as pessoas a conexão entre uma espécie carismática, as outras espécies, o homem e o ambiente como um todo. O desenvolvimento sustentável tornou-se um conceito importante para guiar as atividades humanas, mas não é fácil encontrar o equilíbrio exato entre a proteção da biodiversidade e o uso dos recursos naturais. PRESERVAR A BIODIVERSIDADE, EM MEIO A GRANDES PRESSÕES COMO A DESTRUIÇÃO DE HABITAT E O AQUECIMENTO GLOBAL, É UM DOS GRANDES DESAFIOS AMBIENTAIS PARA A HUMANIDADE NO SÉCULO 21.