A fauna na recuperação das áreas degradadas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A fauna na recuperação das áreas degradadas"

Transcrição

1 A fauna na recuperação das áreas degradadas Wesley R. Silva Laboratório de Interações Vertebrados-Plantas Departamento de Biologia Animal, IB-UNICAMP XI Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente

2 Restauração

3 Restauração

4 Por que animais são geralmente preteridos na restauração? 1. Mobilidade. 2. Difíceis para criar, introduzir e monitorar na natureza. 3. Dependem de recursos difíceis de quantificar e disponibilizar. 4. Possuem uma dinâmica biológica e ecológica complexa. 5. Podem ser mais afetados por interações bióticas que abióticas. 6. Sujeitos a legislação mais restritiva quanto à manipulação e controle.

5 Plantas Restauração ativa

6 Plantas Animais Restauração ativa Restauração passiva

7 Recolonização da fauna em áreas restauradas previsível rápida permanente

8 Será possível reverter? Talvez nunca... Recuperação florestal nos trópicos: um equilíbrio entre estrutura e função.

9 Alguns processos ecológicos que precisam estar operando numa área ecologicamente restaurada: mecanismos hidrológicos micro-organismos do solo plantas incorporação de nutrientes decomposição e mecanismos de reciclagem chuva de sementes banco de sementes do solo germinação, recrutamento, estabelecimento sucessão temporal e espacial Interações animais-plantas herbivoria polinização São precisos muitos processos ecológicos para fazer de um punhado de árvores uma floresta!! dispersão de sementes e predação

10 Será que a síndrome da floresta vazia (sensu Redford 1992) se aplica às nossas áreas restauradas? Não devemos deixar que uma floresta cheia de árvores nos engane fazendo acreditar que tudo está bem. Kent H. Redford, Bioscience 42: , 1992

11 Interações animal-planta e os elos móveis (sensu Gilbert, 1980) Movimentação através da paisagem, conectando habitats. Funcionamento, desenvolvimento e resiliência do ecossistema. Serviços ecológicos de valores diretos e indiretos para a sociedade humana.

12 Interações animal-planta e os elos móveis (sensu Gilbert, 1980) Movimentação através da paisagem, conectando habitats. Funcionamento, desenvolvimento e resiliência do ecossistema. Serviços ecológicos de valores diretos e indiretos para a sociedade humana. polinizadores

13 Interações animal-planta e os elos móveis (sensu Gilbert, 1980) Movimentação através da paisagem, conectando habitats. Funcionamento, desenvolvimento e resiliência do ecossistema. Serviços ecológicos de valores diretos e indiretos para a sociedade humana. polinizadores dispersores de sementes

14 Interações animal-planta e os elos móveis (sensu Gilbert, 1980) Movimentação através da paisagem, conectando habitats. Funcionamento, desenvolvimento e resiliência do ecossistema. Serviços ecológicos de valores diretos e indiretos para a sociedade humana. polinizadores dispersores de sementes predadores de sementes

15 Polinizadores Transporte de pólen em espécies de plantas com fertilização cruzada. 94% das espécies de Angiospermas em comunidades tropicais são polinizadas por animais. Plantio de espécies com síndromes de polinização zoofílica. Plantio de espécies com floração distribuída ao longo do ano.

16

17 Dispersores de sementes Remoção da semente da planta-mãe e deposição em um sítio favorável à germinação e estabelecimento % das espécies de Angiospermas em florestas tropicais são dispersas por vertebrados frugívoros. Vantagens da dispersão de sementes: Colonização de novas áreas Escape de competidores e predadores de sementes Aumento da variabilidade genética das populações Plantio de espécies com síndromes de dispersão zoocórica. Plantio de espécies com frutificação distribuída ao longo do ano.

18

19 Predadores de sementes Agentes de dispersão secundária de sementes. Impacto no recrutamento de plantas (efeito demográfico). Mudanças nas comunidades de plantas na escala espacial e temporal.

20

21 Tornando áreas restauradas ambientes amigáveis para a fauna nativa Equacionar as necessidades da fauna nativa (alimento, abrigo, área de vida etc). Manter o equilíbrio dinâmico entre composição, estrutura e função em áreas restauradas. Corrigir eventuais lacunas entre os diversos componentes do sistema. Garantir a proteção da fauna em áreas restauradas.

22 Políticas públicas para a fauna em áreas restauradas Prever quantidades e categorias de espécies vegetais atrativas de fauna em áreas restauradas, garantindo boa representatividade de grupos mutualistas (polinizadores e dispersores de sementes). Fomentar programas de diagnósticos de fauna específicos para áreas restauradas. Estabelecer critérios de avaliação de colonização de fauna em áreas restauradas, integrando vegetação e fauna como componentes indissociáveis da restauração ecológica. Implementar mecanismos fiscalizadores do cumprimento de ações específicas visando a fauna em áreas restauradas.

23 Take home message: Devemos criar instrumentos científicos e legais para a utilização da fauna como indicadora qualitativa e quantitativa da condição de áreas restauradas.

24 Obrigado!

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE PRODUÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE PRODUÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE PRODUÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE. CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE-COEMA Câmara Técnica Especial PROCESSO

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL AGROECOLÓGICA

SISTEMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL AGROECOLÓGICA SISTEMAS DE PRODUÇÃO VEGETAL AGROECOLÓGICA III Ciclo de Palestras Produção Animal, Meio Ambiente e Desenvolvimento - UFPR Julio Carlos B.V.Silva Instituto Emater juliosilva@emater.pr.gov.br A produção

Leia mais

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula de hoje: ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula 07 Antes de iniciarmos os estudos sobre populações e seus componentes precisamos conhecer e conceituar as estruturas

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016. (Do Sr. SARNEY FILHO) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2016. (Do Sr. SARNEY FILHO) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI Nº, DE 2016 (Do Sr. SARNEY FILHO) Altera dispositivos da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, passa a vigorar

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Previsão Legal Objetivos Categorias Finalidades Gestão do Sistema Quantitativos Outros Espaços Protegidos Distribuição Espacial Relevância O Brasil possui alguns

Leia mais

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL Uma posição institucional conjunta de: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Sociedade Brasileira de Silvicultura Departamento de Ciências

Leia mais

Implantação de sebes no ecossistema vitícola

Implantação de sebes no ecossistema vitícola Implantação de sebes no ecossistema vitícola Quinta das Carvalhas, 29 Outubro 2012 Cristina Carlos LIFE 09 NAT/FR/000584 Porquê melhorar os habitats Promover a sustentabilidade do ecossistema vitícola

Leia mais

O que é biodiversidade?

O que é biodiversidade? O que é biodiversidade? A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas Por que nos preocuparamos

Leia mais

Tema Conservação da Biodiversidade Painel: Mercedes Maria da Cunha Bustamante, UnB

Tema Conservação da Biodiversidade Painel: Mercedes Maria da Cunha Bustamante, UnB Tema Conservação da Biodiversidade Painel: Mercedes Maria da Cunha Bustamante, UnB Cerrado: Mudança Climática e Biodiversidade Prof. Mercedes Bustamante Departamento de Ecologia Universidade de Brasília

Leia mais

Dr. Sergius Gandolfi sgandolf@esalq.usp.br - LERF/LCB/ESALQ/USP

Dr. Sergius Gandolfi sgandolf@esalq.usp.br - LERF/LCB/ESALQ/USP Conferência 09 Dinâmica de Florestas e Recuperação de Áreas Degradadas 19º. Congresso de Biólogos do Conselho Regional de Biologia - 01 30/07/2009 (11:00 12:00h) São Pedro, SP. Dr. Sergius Gandolfi sgandolf@esalq.usp.br

Leia mais

Política de. Responsabilidade. Socioambiental. Sita SCCVM S/A

Política de. Responsabilidade. Socioambiental. Sita SCCVM S/A Política de Responsabilidade Socioambiental Sita SCCVM S/A PRSA - POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Em atendimento a Resolução do BACEN Nº 4.327 de 25 de abril de 2014, apresentamos nossa Política

Leia mais

Agroecologia. Agroecossistema

Agroecologia. Agroecossistema Agroecologia Ciência integradora dos princípios agronômicos, ecológicos e sócio-econômicos na compreensão da natureza e funcionamento dos agroecossistemas. Agroecossistema Unidade de estudo da Agroecologia,

Leia mais

Componente curricular: Fundamentos de Agroecologia. Curso: FIC -Produção de Alimentos Orgânicos Professor: Janice Regina Gmach Bortoli

Componente curricular: Fundamentos de Agroecologia. Curso: FIC -Produção de Alimentos Orgânicos Professor: Janice Regina Gmach Bortoli Componente curricular: Fundamentos de Agroecologia Curso: FIC -Produção de Alimentos Orgânicos Professor: Janice Regina Gmach Bortoli Fundamentos de Agroecologia 1. Agricultura orgânica no Mundo, Brasil

Leia mais

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo

Leia mais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00 1. Conceitos Básicos a) unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

Leia mais

O ESTADO DA ARTE DA RESTAURAÇÃO FLORESTAL NO BRASIL

O ESTADO DA ARTE DA RESTAURAÇÃO FLORESTAL NO BRASIL O ESTADO DA ARTE DA RESTAURAÇÃO FLORESTAL NO BRASIL Renata Evangelista de Oliveira Departamento de Desenvolvimento Rural Centro de Ciências Agrárias CCA/UFSCar O ESTADO DA ARTE DA RESTAURAÇÃO FLORESTAL

Leia mais

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014.

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014. Ecologia de Comunidades e Ecossistemas Habitat e nicho ecológico Para entendermos o funcionamento da vida dos seres vivos em comunidade (dentro de um ecossistema) se faz necessário abordarmos dois conceitos

Leia mais

XI CONGRESSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO MEIO AMBIENTE DIA 04/08/2011 PAINEL II

XI CONGRESSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO MEIO AMBIENTE DIA 04/08/2011 PAINEL II XI CONGRESSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO MEIO AMBIENTE DIA 04/08/2011 PAINEL II Relatores: Cláudia Maria Lico Habib Promotora de Justiça do Núcleo Regional Pardo do GAEMA e Nathan Glina Promotor de Justiça

Leia mais

CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL. Aula 14.2 Conteúdo: Biomas Brasileiros

CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL. Aula 14.2 Conteúdo: Biomas Brasileiros Aula 14.2 Conteúdo: Biomas Brasileiros 2 Habilidades: Identificar as principais características que definem os biomas brasileiros, assim como sua localização e diversidade faunística e florística. 3 REVISÃO

Leia mais

Modificação das Paisagens por Atividades Humanas

Modificação das Paisagens por Atividades Humanas BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 7 I. Consequências Ecológicas da Modificação de Paisagens Causas e distribuição das modificações da paisagem Modificação da estrutura de comunidades de plantas e animais

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA VOLUNTÁRIO PARA HORTICULTURA ORNAMENTAL SUSTENTÁVEL

CÓDIGO DE CONDUTA VOLUNTÁRIO PARA HORTICULTURA ORNAMENTAL SUSTENTÁVEL CÓDIGO DE CONDUTA VOLUNTÁRIO PARA HORTICULTURA ORNAMENTAL SUSTENTÁVEL SUMÁRIO 1. COMPONENTES... 1 2. PRINCÍPIOS... 1 3. ESBOÇOS DE CÓDIGOS DE CONDUTA VOLUNTÁRIOS... 2 3.1 Para Órgãos e Setores do Governo...

Leia mais

Recursos Naturais e Biodiversidade

Recursos Naturais e Biodiversidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 Florestas Gestão dos Recursos Hídricos Qualidade e Ocupação do Solo Proteção da Atmosfera e Qualidade

Leia mais

Secretaria do Meio Ambiente

Secretaria do Meio Ambiente Secretaria do Meio Ambiente PORTARIA SEMA n 79 de 31 de outubro de 2013. Reconhece a Lista de Espécies Exóticas Invasoras do Estado do Rio Grande do Sul e demais classificações, estabelece normas de controle

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

Gestão de Instalações Desportivas

Gestão de Instalações Desportivas Gestão de Instalações Desportivas Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Módulo 10 sessão 1 Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Objetivos de Aprendizagem 1. Participar ativamente

Leia mais

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições: SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CF/88 art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao

Leia mais

Funções Ecológicas das APPs e RL: O papel da restauração. Flávio Bertin Gandara Renata Evangelista de Oliveira

Funções Ecológicas das APPs e RL: O papel da restauração. Flávio Bertin Gandara Renata Evangelista de Oliveira Funções Ecológicas das APPs e RL: O papel da restauração Flávio Bertin Gandara Renata Evangelista de Oliveira Silvicultura de Nativas (além da Restauração...) Silvicultura de Nativas Restauração Ecológica

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONECTIVIDADE DAS ÁREAS NATURAIS NA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM FLORESTAS PLANTADAS. Dr. Vlamir José Rocha Biólogo

A IMPORTÂNCIA DA CONECTIVIDADE DAS ÁREAS NATURAIS NA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM FLORESTAS PLANTADAS. Dr. Vlamir José Rocha Biólogo A IMPORTÂNCIA DA CONECTIVIDADE DAS ÁREAS NATURAIS NA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE EM FLORESTAS PLANTADAS Dr. Vlamir José Rocha Biólogo 1 PERFIL DA COMPANHIA Empresa de base florestal focada em madeira,

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

Escola Básica de S. Pedro da Cova Ano Letivo 2015 / 2016 2º Ciclo do Ensino Básico Matriz da prova de Exame de Ciências Naturais

Escola Básica de S. Pedro da Cova Ano Letivo 2015 / 2016 2º Ciclo do Ensino Básico Matriz da prova de Exame de Ciências Naturais Escola Básica de S. Pedro da Cova Ano Letivo 2015 / 2016 2º Ciclo do Ensino Básico Matriz da prova de Exame de Ciências Naturais 1. Objeto da avaliação TEMAS CONTEÚDOS OBJETIVOS Grupo I (5º ano) (23 pontos)

Leia mais

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional)

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) A dinâmica populacional crescimento e regulação do tamanho populacional Quando se menciona um aumento do tamanho populacional,

Leia mais

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2 37 EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2 Resumo: Com a urbanização, o tráfico nacional e internacional de espécies e exploração dos recursos naturais de maneira mal planejada

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO. Prof. Dr. Israel Marinho Pereira imarinhopereira@gmail.com

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO. Prof. Dr. Israel Marinho Pereira imarinhopereira@gmail.com ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO PRAD Prof. Dr. Israel Marinho Pereira imarinhopereira@gmail.com ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PRAD O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), deverá

Leia mais

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA O mar humildemente coloca-se abaixo do nível dos rios para receber, eternamente,

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO ADMINISTRAÇÀO DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO PROF: NAZARÉ FERRÀO TURMA: 7-ADN-1

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO ADMINISTRAÇÀO DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO PROF: NAZARÉ FERRÀO TURMA: 7-ADN-1 1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO ADMINISTRAÇÀO DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO PROF: NAZARÉ FERRÀO TURMA: 7-ADN-1 I. MEIO AMBIENTE CONCEITOS MEIO AMBIENTE Tudo o que cerca o ser vivo,

Leia mais

ANEXO I. 40 horas Ensino superior completo em engenharia ambiental e registro no órgão de classe (CREA)

ANEXO I. 40 horas Ensino superior completo em engenharia ambiental e registro no órgão de classe (CREA) ANEXO I FUNÇÃO VAGAS REMUNERAÇÃO E/OU CARREIRA/ CLASSE Engenheiro Ambiental 01 R$ 3.749,14 + valor de R$ 800,00 CARGA HORÁRIA SEMANAL ESCOLARIDA DE E TITULAÇÃO 40 horas Ensino superior completo em engenharia

Leia mais

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof.Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Faculdade de Engenharia de Sorocaba Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento

Leia mais

Programação Anual. 6 ọ ano (Regime 9 anos) 5 ạ série (Regime 8 anos) VOLUME VOLUME

Programação Anual. 6 ọ ano (Regime 9 anos) 5 ạ série (Regime 8 anos) VOLUME VOLUME Programação Anual 6 ọ ano (Regime 9 anos) 5 ạ série (Regime 8 anos) 1. Astronomia: estudando o céu Estrelas e constelações Estudo do Universo Sistema Solar 2. Movimentos da Terra e da Lua Dia e noite Estações

Leia mais

Silvicultura de Nativas e a Restauração de APP e RL. Robson Oliveira Laprovitera Gerente Florestal

Silvicultura de Nativas e a Restauração de APP e RL. Robson Oliveira Laprovitera Gerente Florestal Silvicultura de Nativas e a Restauração de APP e RL Robson Oliveira Laprovitera Gerente Florestal Outubro/ 2009 Índice 1. Apresentação Institucional 2. Manejo Florestal da International Paper 3. Ecologia

Leia mais

Grupo de Ecologia Ambiental

Grupo de Ecologia Ambiental Grupo de Ecologia Ambiental Queremos nosso planeta feliz! LUCAS MARTINS MIRANDA MATEUS MARQUES DOS SANTOS ORIENTAÇÃO: ELIAS ALVES DE SOUZA Goianésia, 2014 INTRODUÇÃO Atualmente, no planeta, o ser humano

Leia mais

ÍNDICE. davantisolar.com.br O QUE É ARQUITETURA VERDE FUNDAMENTOS POR QUE FAZER MÃOS A OBRA VANTAGENS PARA O PROJETO VANTAGENS PARA O IMÓVEL

ÍNDICE. davantisolar.com.br O QUE É ARQUITETURA VERDE FUNDAMENTOS POR QUE FAZER MÃOS A OBRA VANTAGENS PARA O PROJETO VANTAGENS PARA O IMÓVEL ÍNDICE O QUE É ARQUITETURA VERDE FUNDAMENTOS POR QUE FAZER MÃOS A OBRA VANTAGENS PARA O PROJETO VANTAGENS PARA O IMÓVEL VANTAGENS PARA O MEIO AMBIENTE ENERGIA SOLAR NA ARQUITETURA VERDE ENERGIA SOLAR VANTAGENS

Leia mais

Anexo I CATEGORIA I: ACESSIBILIDADE CATEGORIA II: CULTURA CATEGORIA III: EDUCAÇÃO DESCRIÇÃO. Acessibilidade. Acesso à cultura

Anexo I CATEGORIA I: ACESSIBILIDADE CATEGORIA II: CULTURA CATEGORIA III: EDUCAÇÃO DESCRIÇÃO. Acessibilidade. Acesso à cultura Anexo I CATEGORIA I: ACESSIBILIDADE Acessibilidade Projetos para implementação de políticas públicas e interdisciplinares adequados à inclusão social, para que mais pessoas possam usufruir dos direitos

Leia mais

Projeto de Recuperação de Matas Ciliares do Estado de São Paulo

Projeto de Recuperação de Matas Ciliares do Estado de São Paulo Projeto de Recuperação de Matas Ciliares do Estado de São Paulo novembro de 2007 Uso do solo pela agropecuária Produzir! Preservar!? Produzir ou Preservar? Novo Paradigma PRODUZIR E PRESERVAR RESTAURAR

Leia mais

José Eduardo do Couto Barbosa. Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF

José Eduardo do Couto Barbosa. Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF José Eduardo do Couto Barbosa Biólogo e Mestrando em Ecologia pela UFJF CONCEITO DE BIODIVERSIDADE Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades

Leia mais

SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO

SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO 13º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO José Eloir Denardin Embrapa Trigo AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO DENARDIN, 2012 CONFERÊNCIA DE ABERTURA OBJETIVOS

Leia mais

1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: Experimentação Animal CONSTITUTIÇÃO FEDERAL Título VIII - Capítulo VI do Meio Ambiente Art. 225 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial

Leia mais

JUSTIFICATIVA Museu de Zoologia

JUSTIFICATIVA Museu de Zoologia APRESENTAÇÃO O Instituto do Trópico Subúmido-ITS, é um órgão da Universidade Católica de Goiás - UCG, de natureza científica, voltado exclusivamente para o Sistema Biogeográfico dos Cerrados, com atividades

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1.195, DE 2015 (Do Sr. Goulart)

PROJETO DE LEI N.º 1.195, DE 2015 (Do Sr. Goulart) *C0052659A* C0052659A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 1.195, DE 2015 (Do Sr. Goulart) Institui o ''Projeto nasce uma criança, planta-se uma árvore'' que dispõe sobre medidas para a promoção, preservação

Leia mais

Questões ambientais do Brasil

Questões ambientais do Brasil Questões ambientais do Brasil Ao longo da história do Brasil, o desmatamento esteve presente em todos os ciclos econômicos responsáveis pela construção do país, o que reduziu bastante a biodiversidade

Leia mais

ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS

ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS CLASSIFICAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS HUMANOS Classe 1 - ECOSSISTEMA NATURAL MADURO ( Floresta Amazônica ); Classe 2 - ECOSSISTEMA NATURAL CONTROLADO (SNUC); Classe 3 - ECOSSISTEMA

Leia mais

7. PLANO DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL 7.1. PROGRAMA DE PROTEÇÃO DO TRABALHADOR E SEGURANÇA DO AMBIENTE DE TRABALHO

7. PLANO DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL 7.1. PROGRAMA DE PROTEÇÃO DO TRABALHADOR E SEGURANÇA DO AMBIENTE DE TRABALHO 7. PLANO DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL O plano de controle e monitoramento técnico e ambiental tem como objetivo propor soluções para controlar e/ou atenuar os impactos ambientais adversos gerados

Leia mais

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº 506, DE 2008: A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº 506, DE 2008: A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº 506, DE 2008: Estabelece mecanismos de participação no produto da arrecadação do ICMS gerado pela cadeia produtiva no município onde se localiza

Leia mais

Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo

Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo Modelos de Gestão Novas Demandas e Ambientes para o Gestor Contemporâneo Modernidade trouxe vantagens e prejuízos Poluição causada pelas organizações afeta diretamente a natureza Criação de Leis para minimizar

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE RESOLUÇÃO INEA Nº 89 DE 03 DE JUNHO DE 2014 DISPÕE SOBRE AS PROPORÇÕES MÍNIMAS APLICÁVEIS PARA REPOSIÇÃO

Leia mais

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL VERDADES E MENTIRAS SOBRE O PROJETO DE LEI QUE ALTERA O CÓDIGO FLORESTAL 1. Por que o código florestal precisa ser mudado? O Código Florestal de 1965 é uma boa legislação. Aliás, caso fosse exigido o cumprimento

Leia mais

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 10/2007 REDE REGIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS DOS AÇORES

DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 10/2007 REDE REGIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS DOS AÇORES DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 10/2007 REDE REGIONAL DE ÁREAS PROTEGIDAS DOS AÇORES O Decreto Legislativo Regional n.º 21/93/A, de 23 de Dezembro, procedeu à adaptação à Região Autónoma dos Açores do

Leia mais

Aula 01 Introdução à Ecologia: níveis de organização ecológica; ecossistema; níveis tróficos do ecossistema; a energia nos ecossistemas.

Aula 01 Introdução à Ecologia: níveis de organização ecológica; ecossistema; níveis tróficos do ecossistema; a energia nos ecossistemas. Aula 01 Introdução à Ecologia: níveis de organização ecológica; ecossistema; níveis tróficos do ecossistema; a energia nos ecossistemas. O que é? O que estuda? Qual a sua importância? HISTÓRICO Homem primitivo

Leia mais

Unidade IV Os seres vivos e o meio ambiente.

Unidade IV Os seres vivos e o meio ambiente. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Unidade IV Os seres vivos e o meio ambiente. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável Capítulo II. O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Social e Econômica

Desenvolvimento Sustentável Capítulo II. O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Social e Econômica Desenvolvimento Sustentável Capítulo II O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Social e Econômica A Dimensão Social do Desenvolvimento Sustentável: O caso da Energia Eólica Segundo Sachs (1993),

Leia mais

E C O L O G I A. Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que a tornam habitável

E C O L O G I A. Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que a tornam habitável E C O L O G I A Deriva do grego oikos, com sentido de casa e logos com sentido de estudo Portanto, trata-se do estudo do ambiente da casa Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que

Leia mais

Parque da Sustentabilidade

Parque da Sustentabilidade Parque da Sustentabilidade A Tecnologia pela Qualidade de Vida nas Cidades Painel 3: Energia e Sustentabilidade pela Cidadania Seminário integrado na Semana da Responsabilidade Social Grande Auditório

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Curso E-Learning Licenciamento Ambiental

Curso E-Learning Licenciamento Ambiental Curso E-Learning Licenciamento Ambiental Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa do autor. Objetivos do Curso

Leia mais

Prof. Pedro Brancalion

Prof. Pedro Brancalion Prof. Pedro Brancalion Demandas legais: manter ou recuperar a vegetação nativa em determinadas porções da propriedade rural (Lei Florestal) áreas pré-determinadas espacialmente (onde recuperar?). Demandas

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E CONTROLE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E CONTROLE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS PROGRAMA Nº - 034 Recuperação Geológica de Áreas de Risco Contenção de Encostas SUB-FUNÇÃO: 543 RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADAS Identificar áreas de risco; desenvolver projetos

Leia mais

CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA

CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA António Gonçalves Henriques CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CONCEITOS DE BASE Biodiversidade ou Diversidade Biológica é o conjunto das diferentes

Leia mais

Sustentabilidade do Setor Florestal

Sustentabilidade do Setor Florestal Sustentabilidade do Setor Florestal Quem somos o Somos o resultado da União de duas empresas brasileiras com forte presença no mercado global de produtos florestais renováveis. o Uma nova empresa com

Leia mais

Indicador(es) Órgão(s)

Indicador(es) Órgão(s) Programa úmero de Ações 20 0508 Conservação, Uso Sustentável e Recuperação da Biodiversidade Objetivo Indicador(es) Conhecer e conservar a diversidade biológica e promover a utilização Taxa de Conservação

Leia mais

Padrão de Desempenho 6 V2

Padrão de Desempenho 6 V2 Introdução 1. O Padrão de Desempenho 6 reconhece que a proteção e a conservação da biodiversidade, a manutenção dos serviços dos ecossistemas e o manejo sustentável dos recursos naturais vivos são fundamentais

Leia mais

BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 BIODIVERSIDADE

BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 BIODIVERSIDADE BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 João Artur Silva 2 Márcio Ribeiro² Wilson Junior Weschenfelder² BIODIVERSIDADE Modelos de Diversidade A diversidade biológica varia fortemente

Leia mais

PROJECTO PEDAGÓGICO SABICHÕES - 2011/2012 INDICE

PROJECTO PEDAGÓGICO SABICHÕES - 2011/2012 INDICE PROJECTO PEDAGÓGICO SABICHÕES - 2011/2012 INDICE 1. Caracterização do grupo 2. Organização do Espaço e do Tempo 3. Tema e fundamentação teórica do projecto o Mundo dos animais em vias de extinção da sala

Leia mais

Escola Básica 2 Roberto Ivens. Informação da prova de equivalência à frequência da disciplina de Ciências da Natureza

Escola Básica 2 Roberto Ivens. Informação da prova de equivalência à frequência da disciplina de Ciências da Natureza SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO, CULTURA E CIÊNCIA DIRECÇÃO REGIONAL DA EDUCAÇÃO ESCOLA BÁSICA INTEGRADA ROBERTO IVENS Escola Básica 2 Roberto Ivens. Informação da prova de equivalência à frequência da

Leia mais

CEFIR. Cadastro Estadual Ambiental Rural

CEFIR. Cadastro Estadual Ambiental Rural CEFIR Cadastro Estadual Ambiental Rural Dezembro.2013 SISEMA SISTEMA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE DESAFIO Tornar o Sistema mais ágil e compatibilizá-lo com as demandas da sociedade sem perder o foco na qualidade

Leia mais

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental

Certificação ambiental a) Sistema de Gestão Ambiental Certificação ambiental A certificação dos sistemas de gestão atesta a conformidade do modelo de gestão de fabricantes e prestadores de serviço em relação a requisitos normativos. Os sistemas clássicos

Leia mais

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima.

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima. MINUTA PROJETO DE LEI Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima. A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º. Esta Lei institui a Política

Leia mais

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 266, DE 03 DE AGOSTO DE 2000

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 266, DE 03 DE AGOSTO DE 2000 REVOGADA RESOLUÇÃO CONAMA N 339/2003 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 266, DE 03 DE AGOSTO DE 2000 O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, no uso das competências que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de

Leia mais

IMPACTO AMBIENTAL: A BASE DO GESTOR AMBIENTAL

IMPACTO AMBIENTAL: A BASE DO GESTOR AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL: A BASE DO GESTOR AMBIENTAL MICHEL EPELBAUM Nesta edição, discutiremos a avaliação de impacto ambiental, como ponto de partida do gestor ambiental, de modo a priorizar investimentos e

Leia mais

12/06/2015. Erosão em voçoroca CONCENTRAÇÃO GLOBAL DE CO2 ATMOSFÉRICO TRATAMENTO DE ÁREAS DEGRADADAS NÍVEIS DE GÁS CARBÔNICO EM MAUNA LOA (HAWAI)

12/06/2015. Erosão em voçoroca CONCENTRAÇÃO GLOBAL DE CO2 ATMOSFÉRICO TRATAMENTO DE ÁREAS DEGRADADAS NÍVEIS DE GÁS CARBÔNICO EM MAUNA LOA (HAWAI) DESMATAMENTO ECOLOGIA Unidade 5 MADEIRA CARVÃO PASTAGENS AGRICULTURA MINERAÇÃO LOTEAMENTOS DESMATAMENTO DESMATAMENTO RONDÔNIA RONDÔNIA EROSÃO - DESMATAMENTO - SOLO DESPROTEGIDO - CHUVAS - DESAGREGAÇÃO

Leia mais

Instituição executora do projeto: Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN) Coordenador Geral: Felipe Pimentel Lopes de Melo Coordenador

Instituição executora do projeto: Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN) Coordenador Geral: Felipe Pimentel Lopes de Melo Coordenador Instituição executora do projeto: Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (CEPAN) Coordenador Geral: Felipe Pimentel Lopes de Melo Coordenador Técnico: Maria das Dores de V. C. Melo Coordenação Administrativa-Financeira:

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 5, de 08 de setembro de 2009.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 5, de 08 de setembro de 2009. INSTRUÇÃO NORMATIVA N 5, de 08 de setembro de 2009. Dispõe sobre os procedimentos metodológicos para restauração e recuperação das Áreas de Preservação Permanentes e da Reserva Legal instituídas pela Lei

Leia mais

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais DIRUR Eixo Temático: Sustentabilidade

Leia mais

Plano do 2º Ciclo (Mestrado) do Curso de Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais

Plano do 2º Ciclo (Mestrado) do Curso de Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais Plano do 2º Ciclo (Mestrado) do Curso de Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais O plano de estudos do Mestrado em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais contempla quatro áreas de especialização:

Leia mais

a) Classifique os animais listados na 2ª coluna de acordo com os grupos zoológicos numerados de 1 a 7, na 1ª coluna.

a) Classifique os animais listados na 2ª coluna de acordo com os grupos zoológicos numerados de 1 a 7, na 1ª coluna. Questão 1: O estado de conservação das espécies de invertebrados terrestres brasileiros foi recentemente publicado pelo Ministério do Meio Ambiente. Na lista oficial da fauna brasileira ameaçada de extinção,

Leia mais

VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO. Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias:

VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO. Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias: VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias: 1) Espécies com área de ocorrência limitada; 2) Espécies com apenas uma

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS LEGISLAÇÃO E PROCEDIMENTOS PARA COMPENSAÇÃO DE RESERVA LEGAL. De acordo com o Art. 1.º da Lei 4.771/1965, As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 3.854 DE 29 DE ABRIL DE 2009

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 3.854 DE 29 DE ABRIL DE 2009 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 3.854 DE 29 DE ABRIL DE 2009 Aprova o Projeto Político Pedagógico do Curso de Engenharia

Leia mais

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS ÍNDICE O que é? Importância das florestas; Taxa de Desflorestação Anual; Processo de Desflorestação; Cobertura Florestal no Mundo; Áreas Florestais no Mundo mais ameaçadas; Consequências; Soluções; Curiosidades;

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2/11 Sumário 1. Conceito... 3 2. Objetivo... 3 3. Áreas de aplicação... 3 4. Diretrizes... 4 4.1 Princípios... 4 4.2 Estratégia de e Responsabilidade

Leia mais

Universidade Comunitária da Região de Chapecó Unochapecó Curso de Ciências Biológicas

Universidade Comunitária da Região de Chapecó Unochapecó Curso de Ciências Biológicas Universidade Comunitária da Região de Chapecó Unochapecó Curso de Ciências Biológicas Disciplina: Manejo de Fauna e Flora Professores: Adriano Oliveira e Ronei Baldissera MANEJO DE FAUNA Prof. Dr. Ronei

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS

CADERNO DE EXERCÍCIOS GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Disciplina: Ecologia de Ecossistema e da Paisagem

Leia mais

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE A Organização das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade, com o objetivo de trazer ao debate público

Leia mais

CAPÍTULO III Do Meio Ambiente. Seção I Da Política Ambiental

CAPÍTULO III Do Meio Ambiente. Seção I Da Política Ambiental CAPÍTULO III Do Meio Ambiente Seção I Da Política Ambiental Art. 1º - São objetivos das políticas públicas para o Meio Ambiente: I - implementar as diretrizes contidas na Política Nacional do Meio Ambiente,

Leia mais

É a ação de se conservar o que já existe, e procurar levar o que está se conservando o mais próximo da realidade, e impedir que se destrua.

É a ação de se conservar o que já existe, e procurar levar o que está se conservando o mais próximo da realidade, e impedir que se destrua. É a ação de se conservar o que já existe, e procurar levar o que está se conservando o mais próximo da realidade, e impedir que se destrua. Segundo o dicionário Aurélio, significa resguardar de dano, da

Leia mais

QUESTÃO 01 BIOLOGIA A) O processo descrito no texto é a sucessão ecológica, que é caracterizada pelo conjunto de mudanças gradativas na composição das comunidades ao longo do tempo. B) Ao longo da sucessão

Leia mais

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS BIOLOGIA Prof. Fred ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS Ecologia: definição e importância Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente em que vivem. Envolve aspectos do

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Zoneamento Ambiental. Espaços Territoriais especialmente protegidos ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.

GESTÃO AMBIENTAL. Zoneamento Ambiental. Espaços Territoriais especialmente protegidos ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail. ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL Zoneamento Ambiental Espaços

Leia mais

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Ecossistemas BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental Ecossistemas Programa Introdução Módulo I: Organismos Módulo II: Populações Módulo III: Comunidades Módulo IV: Ecossistemas - Ecossistemas

Leia mais

REDE DE EDUCAÇÃO SMIC COLÉGIO SANTA CLARA SANTARÉM-PARÁ RESUMO DOS PROJETOS

REDE DE EDUCAÇÃO SMIC COLÉGIO SANTA CLARA SANTARÉM-PARÁ RESUMO DOS PROJETOS REDE DE EDUCAÇÃO SMIC COLÉGIO SANTA CLARA SANTARÉM-PARÁ RESUMO DOS PROJETOS PROJETO SEMEANDO VIDAS: PLANTAS QUE ALIMENTAM BABY CLASS A e B Cristiane Repolho dos Santos¹ Talita Rocha de Aguiar² A escola

Leia mais

Que ambiente é esse?

Que ambiente é esse? A U A UL LA Que ambiente é esse? Atenção Leia o texto abaixo: (...) Florestas bem verdes, cortadas por rios, lagos e corixos. Planícies extensas, que se unem ao horizonte amplo, cenário para revoadas de

Leia mais