CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA

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1 CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA António Gonçalves Henriques CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CONCEITOS DE BASE Biodiversidade ou Diversidade Biológica é o conjunto das diferentes formas de vida na Terra (plantas, animais e micro-organismos) e dos padrões naturais que constituem. É o resultado de 3,5 mil milhões de anos de evolução, modelado por processos naturais e, de forma cada vez mais intensa, pela actividade humana, nos últimos 10 mil anos (agricultura) e sobretudo nos últimos 300 anos (revolução industrial e expansão urbana). António Gonçalves Henriques 1

2 CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CONCEITOS DE BASE Estão identificados, actualmente, 1,75 milhões de espécies, a maioria formada por pequenos seres, como os insectos. Estima-se que existam actualmente 14 milhões de espécies, embora as estimativas variem ente 3 e 100 milhões. A biodiversidade inclui também as diferenças genéticas dentro de cada espécie (p.e. variedades de culturas ou raças de animais). Os cromossomas, os genes e o DNA determinam a unicidade de cada indivíduo e de cada espécie. António Gonçalves Henriques 2

3 CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CONCEITOS DE BASE A biodiversidade inclui também o conjunto dos diversos ecossistemas, como os que ocorrem nos desertos, nas florestas, nas zonas húmidas, nas montanhas, nos lagos, nos rios, nas zonas estuarinas e nas zonas costeiras. Em cada ecossistema os seres vivos, incluindo os seres humanos, formam uma comunidade, interagindo uns com os outros e com o ar, a água e o solo. CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA CONCEITOS DE BASE A biodiversidade disponibiliza um largo conjunto de bens e serviços que sustentam directamente a vida humana: agricultura, cosmética, produtos farmacêuticos, papel, materiais de construção, têxteis, mobiliário, tratamento de esgotos, etc.. Funções ecológicas essenciais. António Gonçalves Henriques 3

4 CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA BENS E SERVIÇOS PROVIDOS PELOS ECOSSISTEMAS Madeira, combustível e fibras. Materiais de construção. Purificação do ar e da água. Decomposição de resíduos. Estabilização e regularização do clima. Moderação de fenómenos extremos: cheias, secas, temperaturas extremas, ventos extremos. CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA BENS E SERVIÇOS PROVIDOS PELOS ECOSSISTEMAS Geração e renovação da fertilidade dos solos, incluindo o ciclo de nutrientes. Polinização das plantas, incluindo culturas. Controlo de pestes e doenças. Manutenção dos recursos genéticos essenciais para a variedade de culturas, espécies de pecuária, fármacos. Benefícios estéticos e culturais Turismo. António Gonçalves Henriques 4

5 António Gonçalves Henriques 5

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18 CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA BENS E SERVIÇOS PROVIDOS PELOS ECOSSISTEMAS Estimativa do volume anual de bens e serviços proporcionados pela biodiversidade: 16 a 50 biliões (10 12 ) USD Volume de negócios mundial da indústria farmacêutica: milhões USD. CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA AMEAÇAS Espécies em risco de extinção: 50 a 100 vezes a taxa natural de extinção, afectando plantas e animais (incluindo % das espécies de mamíferos e ,5% das espécies de aves). Agricultura baseada na monocultura de um número muito reduzido de espécies e de variedades. Pecuária baseada num número também muito reduzido de espécies e raças. Capturas excessivas de determinadas espécies (p.e. de peixes). António Gonçalves Henriques 18

19 CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA AMEAÇAS Alteração dos usos do solo, incluindo a deflorestação e expansão urbana. Fragmentação, degradação e perda de ecossistemas. 45% da área de florestas naturais desapareceu, sobretudo no último século. Metade dos sistemas costeiros naturais foram destruídos. Destruição de 100 milhões de hectares por ano. Alterações climáticas. Degradação da camada de ozono. Poluição Emissões de produtos químicos. Introdução de espécies exóticas. António Gonçalves Henriques 19

20 CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA OBJECTIVOS A conservação da biodiversidade é uma preocupação comum da humanidade e é parte integrante do processo de desenvolvimento. Conservação da Diversidade Biológica. Uso sustentável das suas várias componentes. Partilha razoável e equitativa dos benefícios resultantes do uso dos recursos genéticos. A conservação tradicional baseava-se na protecção de determinadas espécies e habitats. A Convenção reconhece que os ecossistemas, as espécies e os recursos genéticos estão a serviço do homem, como tal devem ser usados de forma sustentável. Aplicação do princípio da precaução nos processos de decisão. CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA PRINCIPAIS ASPECTOS A aplicação da Convenção é responsabilidade dos Estados: Medidas e incentivos para a conservação e o uso sustentado da diversidade biológica. Regulação do acesso aos recursos genéticos. Acesso e transferência de tecnologia, incluindo a biotecnologia. Cooperação técnica e científica. António Gonçalves Henriques 20

21 CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA PRINCIPAIS ASPECTOS Avaliação de impacte ambiental. Educação e consciencialização do público. Disponibilização de recursos financeiros. Desenvolvimento de estratégias nacionais e de planos de acção, integrando as questões da biodiversidade nos planos sectoriais (florestas, agricultura, pescas, energia, transportes e planeamento urbano). Relatórios nacionais sobre os esforços de implementação dos compromissos. CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA PRINCIPAIS MEDIDAS Identificação e monitorização das componentes da diversidade biológica. Estabelecimento de áreas para a conservação da diversidade biológica, promovendo o desenvolvimento dessas áreas compatível com os objectivos de conservação. (in situ e ex situ) Reabilitação e restauração dos ecossistemas degradados e promoção da recuperação das espécies degradadas. António Gonçalves Henriques 21

22 CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA PRINCIPAIS MEDIDAS Preservação e manutenção do conhecimento tradicional sobre o uso sustentável da biodiversidade, com o envolvimento das comunidades locais Prevenção da introdução e controlo e erradicação de espécies alienígenas que possam constituir ameaça para a integridade dos ecossistemas, dos habitats e das espécies. Controlo dos riscos dos organismos geneticamente modificados. CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA PRINCIPAIS MEDIDAS Promoção da participação do público, particularmente na avaliação dos impactes ambientais dos projectos com efeitos sobre a diversidade biológica. Educação da população e consciencialização da importância da biodiversidade e da necessidade de conservação. Elaboração de relatórios sobre a forma como estão a ser alcançados os objectivos. António Gonçalves Henriques 22

23 CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA PARTILHA DE BENEFÍCIOS Regulação da bio-prospecção: os países de origem do material genético utilizado na produção de produtos patenteados têm de autorizar a bioprospecção e têm direito a usufruir de parte dos benefícios decorrentes da comercialização desses produtos (transferência de conhecimento e de tecnologia, formação, partilha dos lucros). CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA PARTES 168 Estados assinaram a Convenção em 1992 e Estados ratificaram a Convenção actualmente (faltam EUA, Sudão do Sul) (195 Estados-membros das Nações Unidas). António Gonçalves Henriques 23

24 CONVENÇÃO SOBRE DIVERSIDADE BIOLÓGICA ÓRGÃOS Conferência das Partes: revê o progresso alcançado, identifica novas prioridades, estabelece planos de trabalho para os Estados-membros, altera a Convenção, colabora com outros organismos internacionais. Corpo Subsidiário de Consulta Científica, Técnica e Tecnológica. Rede de cooperação técnica e científica e de troca de informação (Clearing House Mechanism). Secretariado: sede em Montreal. PROTOCOLO SOBRE BIOSEGURANÇA Desenvolvimento da biotecnologia: organismos vivos geneticamente modificados (transferência de genes de umas espécies para outras). Indústria no valor de biliões de USD. Vantagens: melhorar a produtividade agrícola, redução dos químicos (adubos e pesticidas), melhorar as condições de produção de alimentos. Utilização na produção de fármacos. António Gonçalves Henriques 24

25 PROTOCOLO SOBRE BIOSEGURANÇA Efeitos sobre a saúde e o ambiente, incluindo sobre a biodiversidade em geral desconhecidos (propagação através da polinização e das cadeias tróficas). Preocupação da opinião pública em certos países (p.e. União Europeia) e aceitação generalizada noutros (p.e. EUA, Canadá). Protocolo de Cartagena sobre Biosegurança, assinado em Janeiro de PROTOCOLO SOBRE BIOSEGURANÇA Regula o comércio mundial de OGM e a libertação acidental de OGM. Os Estados Membros que não queiram importar OGM ou produtos que contenham OGM notificam desse facto a Comunidade Internacional através de um mecanismos de troca de informações instituído pelo Protocolo (Biosafety Clearing House). António Gonçalves Henriques 25

26 PROTOCOLO SOBRE BIOSEGURANÇA Introdução deliberada de OGMs no ambiente (sementes, animais e plantas vivas). Os OGM e os produtos que contenham OGM são claramente identificados (rotulagem). Quando um Estado Membro exporta para outro OGMs para serem introduzidos no ambiente deliberadamente tem de notificar desse facto o Estado importador, tem de obter autorização e tem de monitorizar os respectivos efeitos. PROTOCOLO SOBRE BIOSEGURANÇA PARTES 103 Estados assinaram o Protocolo em 2000 e Estados ratificaram o Protocolo actualmente. António Gonçalves Henriques 26

27 Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização O Protocolo de Nagoya é um acordo complementar à Convenção sobre Diversidade Biológica que fornece um quadro jurídico transparente para a implementação efectiva de um dos três objetivos da CDB: a repartição justa e equitativa dos benefícios resultantes da utilização dos recursos genéticos. O Protocolo de Nagoya foi aprovado em Outubro de 2010 em Nagoya, no Japão, e entrará em vigor 90 dias após o quinquagésimo instrumento de ratificação. Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização O Protocolo de Nagoya vai criar maior segurança jurídica e transparência para fornecedores e utilizadores de recursos genéticos através de: estabelecimento de condições mais previsíveis para o acesso aos recursos genéticos e do apoio à garantia de repartição de benefícios dos recursos genéticos quando são exportados do território da parte contratante que fornece os recursos genéticos Ao ajudar a garantir a repartição de benefícios, o Protocolo de Nagoya cria incentivos para a conservação e uso sustentável dos recursos genéticos e, portanto, reforça a contribuição da biodiversidade para o desenvolvimento e bem-estar humano. António Gonçalves Henriques 27

28 Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização O Protocolo de Nagoya aplica-se aos recursos genéticos que são abrangidos pela CBD, e aos benefícios decorrentes da sua utilização. O Protocolo de Nagoya abrange também o conhecimento tradicional associado aos recursos genéticos e aos benefícios decorrentes da sua utilização. Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização O Protocolo de Nagoya estabelece obrigações fundamentais para as suas Partes Contratantes em relação ao acesso aos recursos genéticos, repartição de benefícios e de conformidade. António Gonçalves Henriques 28

29 Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização As medidas internas que regulam o acesso aos recursos genéticos são as seguintes: Criar segurança jurídica, clareza e transparência Fornecer regras e procedimentos justos e não-arbitrários. Estabelecer regras e procedimentos claros para o consentimento prévio informado em termos mutuamente acordados Emitir uma licença ou equivalente quando o acesso é concedido Criar condições para promover e incentivar a investigação que contribua para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade. Ter devidamente em conta os casos de emergências reais ou iminentes que ameaçam a vida humana, animal ou vegetal Considerar a importância dos recursos genéticos para a alimentação e a agricultura, designadamente para a segurança alimentar. Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização Obrigações relativas à repartição de benefícios: As medidas para a partilha de benefícios a nível doméstico devem prever a repartição justa e equitativa dos benefícios resultantes da utilização dos recursos genéticos com a Parte Contratante que fornece recursos genéticos. A utilização inclui a pesquisa e o desenvolvimento sobre a composição genética ou bioquímica de recursos genéticos, bem como aplicações subsequentes e a comercialização. Os termos da partilha de benefícios devem ser mutuamente acordados. Os benefícios podem ser monetários ou não monetários, como royalties e a partilha dos resultados da investigação. António Gonçalves Henriques 29

30 Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização As obrigações específicas para apoiar a conformidade com a legislação ou requisitos regulamentares da Parte Contratante que fornece recursos genéticos, e as obrigações contratuais reflectidas em termos mutuamente acordados, são uma inovação significativa do Protocolo de Nagoya. As Partes Contratantes devem: Tomar medidas que assegurem que o acesso as recursos genéticos utilizados dentro de sua jurisdição é realizado de acordo com o consentimento prévio, e que de comum acordo foram estabelecidos, como exigido por uma outra parte contratante Cooperar em casos de alegada violação de requisitos de outra Parte Contratante. Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização Incentivar disposições contratuais sobre resolução de conflitos em termos mutuamente acordados Garantir uma oportunidade está disponível para recorrer no seu sistema jurídico quando surgem disputas de termos mutuamente acordados Tomar medidas sobre o acesso à justiça Tomar medidas para monitorar a utilização dos recursos genéticos depois que saem de um país, incluindo com a designação de postos de controle eficazes em qualquer fase da cadeia de valor: pesquisa, desenvolvimento, inovação, comercialização ou pré-comercialização António Gonçalves Henriques 30

31 Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização Obrigações específicas para apoiar a conformidade com a legislação ou requisitos regulamentares da Parte Contratante que fornece recursos genéticos, e as obrigações contratuais refletidas em termos mutuamente acordados, são uma inovação significativa do Protocolo de Nagoya. Partes Contratantes são: Tomar medidas que assegurem que os recursos genéticos utilizados dentro de sua jurisdição foram acessados de acordo com o consentimento prévio, e que de comum acordo foram estabelecidos, como exigido por uma outra parte contratante Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização Cooperar em casos de alegada violação de requisitos de outra Parte Contratante Incentivar disposições contratuais sobre resolução de conflitos em termos mutuamente acordados Garantir uma oportunidade está disponível para recorrer no seu sistema jurídico quando surgem disputas de termos mutuamente acordados Tomar medidas sobre o acesso à justiça Tomar medidas para monitorar a utilização dos recursos genéticos depois que saem de um país, incluindo com a designação de postos de controle eficazes em qualquer fase da cadeia de valor: pesquisa, desenvolvimento, inovação, comercialização ou pré-comercialização António Gonçalves Henriques 31

32 DIRECTIVA AVES Um grande número de espécies de aves selvagens que ocorrem naturalmente em território europeu estão em declínio. Para inverter esta tendência, a União Europeia (UE) está a introduzir um sistema geral de proibição de práticas (abate e captura de aves, destruição de ninhos, recolha de ovos, etc.) que ameaçam a conservação de espécies de aves. O regime de protecção instituído também incluir a designação de zonas de protecção especial (ZPE) de aves ameaçadas de extinção e espécies migratórias que estão sujeitas a medidas de protecção e de gestão do habitat. DIRECTIVA 2009/147/CE AVES Os Estados-Membros da União Europeia (UE) devem tomar medidas para garantir a conservação e a gestão de aves que vivem naturalmente no território europeu, a fim de manter a sua população a um nível satisfatório, ou para adaptar a sua população a esse nível. António Gonçalves Henriques 32

33 DIRECTIVA 2009/147/CE AVES Protecção dos habitats O desaparecimento ou deterioração dos habitats representa uma ameaça para a conservação das aves selvagens. A sua protecção é essencial. Para preservar, manter ou restabelecer os biótopos e habitats de aves, os Estados-Membros: designam as áreas protegidas; asseguram a manutenção e gestão dos habitats, de acordo com as necessidades ecológicas; reestabelecem biótopos destruídos e criam biótopos. DIRECTIVA 2009/147/CE AVES Zonas de protecção especial Os Estados-Membros devem criar zonas de protecção especial (ZPE) para as espécies ameaçadas de pássaros e de aves migratórias (ver anexo I). Essas áreas devem ser situados nas áreas de distribuição naturais de aves e pode incluir locais de invernada e nidificação ou pontos de paragem nas rotas de migração. António Gonçalves Henriques 33

34 DIRECTIVA 2009/147/CE AVES Zonas de protecção especial Os Estados-Membros devem dar especial atenção às zonas húmidas, que estão em declínio em toda a Europa. Devem também criar condições favoráveis para a sobrevivência ou a reprodução das espécies que ocorrem em zonas de protecção especial. Para esse efeito, devem tomar as medidas necessárias para evitar a poluição ou a deterioração dos habitats e as perturbações que afectam as aves. Devem também avaliar o impacto dos projectos susceptíveis de ter um efeito significativo sobre as zonas designadas e tomar as medidas adequadas para evitá-los. DIRECTIVA 2009/147/CE AVES Zonas de protecção especial As zonas de protecção especial (ZPE), juntamente com as zonas especiais de conservação (ZEC), sob a Directiva "Habitats" (Directiva 92/43/CEE), formam a rede Natura 2000 europeia de sítios protegidos ecológica. António Gonçalves Henriques 34

35 DIRECTIVA 2009/147/CE AVES Protecção das aves selvagens Esta directiva estabelece um sistema geral de protecção de todas as espécies de aves selvagens que ocorrem em território europeu. Proíbe, em especial: a destruição deliberada ou captura de aves selvagens; destruição ou dano de ninhos; captura ou detenção de ovos, mesmo vazios; práticas que deliberadamente perturbam as aves e que põem em causa a conservação da espécie; o comércio e a manutenção de espécies vivas ou mortas, a caça e a captura dos quais não são permitidas (esta proibição também se aplica a qualquer parte ou derivado de uma ave). DIRECTIVA 2009/147/CE AVES Protecção das aves selvagens Sob certas condições, os Estados-Membros podem derrogar as disposições previstas para a protecção das aves selvagens. No entanto, as consequências destas derrogações não deve ser incompatível com os objectivos de conservação previstos na directiva. Os Estados-Membros devem promover a investigação para efeitos de gestão, protecção e valorização das espécies de aves selvagens que ocorrem no território europeu. António Gonçalves Henriques 35

36 DIRECTIVA 2009/147/CE AVES Caça As espécies cujo número, distribuição e taxa de reprodução permitem que podem ser caçadas. No entanto, a prática da caça deve respeitar certos princípios: O número de aves caçadas não deve comprometer a manutenção num nível satisfatório da população de espécies que podem ser caçados; espécies não são caçadas durante os períodos de reprodução ou criação; espécies migratórias não são caçadas durante o seu retorno ao seu local de nidificação; Os métodos de abate em grande escala ou não-selectiva de aves são proibidas. DIRECTIVA 2009/147/CE AVES Caça A lista de espécies que podem ser caçadas está previsto no Anexo II (parte A apresenta a lista de espécies que podem ser caçadas em toda a UE, e parte B da lista das espécies que podem ser caçadas apenas em determinados países). António Gonçalves Henriques 36

37 Habitats naturais (Natura 2000) A União Europeia pretende garantir a biodiversidade pela conservação dos habitats naturais, bem como da fauna e da flora selvagens no território dos Estados-Membros. Para o efeito, é criada uma rede ecológica de áreas especiais protegidas, denominada Natura As demais actividades previstas em domínios como o controlo e a vigilância, a reintrodução de espécies indígenas, a introdução de espécies não indígenas e a investigação e educação contribuem para dar coerência à rede. Directiva 92/43/CEE Habitats naturais (Natura 2000) A degradação contínua dos habitats naturais e as ameaças que pesam sobre algumas espécies constituem uma preocupação primordial na política ambiental da União Europeia (UE). A presente directiva, designada Directiva Habitats, visa contribuir para a manutenção da biodiversidade nos Estados-Membros, definindo um quadro comum para a conservação dos habitats, das plantas e dos animais de interesse comunitário. António Gonçalves Henriques 37

38 Directiva 92/43/CEE Habitats naturais (Natura 2000) A Directiva Habitats cria a rede Natura Esta rede é a maior rede ecológica do mundo e é constituída por zonas especiais de conservação que os Estados-Membros designam à luz da presente directiva. Além disso, inclui também zonas de protecção especial instauradas por força da Directiva Aves 2009/147/CE. Os anexos I e II da directiva contêm os tipos de habitats e as espécies cuja conservação exige a designação de zonas especiais de conservação. Alguns deles são definidos como tipos de habitats ou espécies prioritários (em perigo de extinção). O anexo IV enumera as espécies animais e vegetais que necessitam protecção particularmente estrita. Directiva 92/43/CEE Habitats naturais (Natura 2000) A designação das zonas especiais de conservação é feita em três etapas. Segundo os critérios estabelecidos nos anexos, cada Estado- Membro elabora uma lista de sítios que abriguem habitats naturais e espécies animais e vegetais selvagens. Com base nessas listas nacionais e em concertação com cada Estado-Membro, a Comissão aprova uma lista dos sítios de importância comunitária para cada uma das nove regiões biogeográficas da UE (a região alpina, a região atlântica, a região do Mar Negro, a região boreal, a região continental, a região macaronésica, a região mediterrânica, a região panónica e a região estépica). António Gonçalves Henriques 38

39 Directiva 92/43/CEE Habitats naturais (Natura 2000) No prazo máximo de seis anos após a selecção de um sítio como sítio de importância comunitária, o Estado-Membro em causa designa esse sítio como zona especial de conservação. Caso a Comissão entenda que foi omitido de uma lista nacional um sítio com um tipo de habitat natural ou uma espécie prioritários, a directiva prevê o lançamento de um processo de concertação entre o Estado-Membro em causa e a Comissão. Se a concertação não produzir resultado satisfatório, a Comissão pode propor ao Conselho seleccionar o sítio como sítio de importância comunitária. Directiva 92/43/CEE Habitats naturais (Natura 2000) Nas zonas especiais de conservação, os Estados-Membros tomam todas as medidas necessárias para garantir a conservação dos habitats e evitar a sua deterioração, bem como as perturbações significativas das espécies. A directiva prevê a possibilidade de um co-financiamento das medidas de conservação pela Comunidade. António Gonçalves Henriques 39

40 Directiva 92/43/CEE Habitats naturais (Natura 2000) Incumbe igualmente aos Estados-Membros: incentivar a gestão dos elementos da paisagem que considerem essenciais à migração, à distribuição e ao intercâmbio genético das espécies selvagens; instaurar sistemas de protecção particularmente rigorosos para determinadas espécies animais e vegetais ameaçadas (anexo IV) e estudar a oportunidade de as reintroduzir nos seus territórios; proibir a utilização de meios não selectivos de colheita, captura e abate relativamente a certas espécies vegetais e animais (anexo V). Directiva 92/43/CEE Habitats naturais (Natura 2000) De seis em seis anos, os Estados-Membros comunicam as disposições adoptadas em aplicação da directiva. Com base nesses relatórios, a Comissão elabora um relatório de síntese. Os anexos da directiva foram alterados para ter em conta a diversidade biológica dos países que aderiram à UE em 2004 e O alargamento veio lançar novos desafios à biodiversidade, bem como introduzir novos elementos, incluindo três novas regiões biogeográficas (a região do Mar Negro, a região panónica e a região estépica). A rede Natura 2000 representa actualmente cerca de 18% do território terrestre da UE. António Gonçalves Henriques 40

41 António Gonçalves Henriques 41

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