Art. 1º - Ficam acrescidos ao artigo 1º da Lei Municipal nº 1.424, de 25 de março de 2010, os incisos III e IV:



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Transcrição:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº. 001 /2015 Altera a redação do artigo 1º da Lei Municipal nº 1.424, de 25 de março de 2010, ampliando as hipóteses de isenção de pagamento de taxa de inscrição em concursos públicos realizados no âmbito municipal. Art. 1º - Ficam acrescidos ao artigo 1º da Lei Municipal nº 1.424, de 25 de março de 2010, os incisos III e IV: [...] III estiver desempregado no momento da inscrição no certame público municipal; IV comprovar a condição de doador de órgão. Art. 2º - Ficam acrescidos ao 1º da referida norma municipal os incisos III e IV: [...] III comprovação de situação de desemprego por meio da apresentação de Carteira do Trabalho e Previdência Social CTPS ou por outros meios de prova admitidos em lei; IV comprovação da condição de doador de órgão mediante a apresentação de documento idôneo expedido por entidade ou órgão oficial. Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Plenário Adriano Jorge, 22 de setembro de 2015. LUIS MITOSO Vereador Líder do PSD

JUSTIFICATIVA Atende-se com este Projeto de Lei a medida de relevante interesse público, considerando que muitas pessoas em situação de vulnerabilidade social em razão de estarem desempregadas, mesmo atendendo a requisitos como nível de escolaridade e qualificação, deixam de participar de concursos públicos por não terem capacidade financeira para cumprirem o requisito do pagamento de taxa comumente exigida para poder realizar o certame através da inscrição. A Lei Municipal de Manaus, de nº 1.424/2010, prevê a isenção das taxas de inscrição, delimitando dois casos: - candidato inscrito no CAD Único; - membro de família de baixa renda. O presente projeto inclui os desempregados, que também estão em situação de vulnerabilidade financeira em razão de não auferirem renda no momento da inscrição, incluindo ainda os doadores de órgãos. No caso dos doadores, o benefício justifica-se pela utilização da função extrafiscal do tributo como instrumento de viabilização de política social de interesse da comunidade, como ressaltou o TJ-RS na Ação Direta de Inconstitucionalidade: ADI 70038943916 RS: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI MUNICIPAL DE INICIATIVA DO LEGISLATIVO. ISENÇÃO DE TAXA DE INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO PARA DOADORES DE ÓRGÃOS. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO DE INICIATIVA. COMPETÊNCIA COMUM DO LEGISLATIVO E DO EXECUTIVO. INOCORRÊNCIA DE AFRONTA AO POSTULADO DA ISONOMIA. AÇÃO JULGADA IMPROCEDENTE. UNÂNIME. No texto da decisão, lê-se:

No caso vertente, em que a Lei Municipal concede isenção do pagamento de taxa de inscrição em concursos públicos municipais aos doadores de órgãos, não visualizo violação ao postulado da isonomia. Bem ponderou o eminente Procurador-Geral de Justiça, em exercício, Dr. Afonso Armando Konzen, em seu parecer, às fls. 88v-89v, que adoto como razões de decidir, a fim de evitar fastidiosa tautologia, "verbis": A exegese do texto legal não deixa qualquer dúvida de que, na espécie, o legislador fez uso da função extrafiscal do tributo para estimular a doação de órgãos, infelizmente ainda restrita em muitas comunidades. A diferenciação de tratamento entre os contribuintes, na espécie, vem amparada e justificada na necessidade estatal de implementar políticas públicas que aumentem a disposição da sociedade em doar órgãos, viabilizando o atendimento de inúmeros pacientes que aguardam, meses ou até anos, em filas para receber um transplante. No caso dos desempregados, trata-se de uma situação que não se coaduna com o fundamental princípio da igualdade, constitucionalmente firmado, que pressupõe a garantia de acesso a direitos a todos indistintamente. Com a exigência de taxa, exclui-se assim essas pessoas, tornando referido princípio apenas letra de lei, mas não algo efetivo na prática. Destaco a opinião de um cidadão manauara em matéria jornalística versando sobre a questão da isenção de taxa para concursos:

A isenção de pagamento de taxas para concursos não seria necessário se as referidas taxas tivessem seus valores coerentes com a demanda (na maioria desempregada). Por exemplo, hoje, a taxa de inscrição do concurso [...] está a 70 reais para quem possui o ensino médio. Para quem está desempregado, isto é um absurdo. Indiscutivelmente, participar de concurso público também pode ser considerado direito de todos, e como tal é admissível medida que permita reequilibrar a igualdade que, evidentemente não existe, quando muitos não têm condição de atender ao requisito do pagamento de taxa por incapacidade financeira efetiva. Meu projeto de lei está amparado por decisões recorrentes, tanto do TJSP, como do próprio STF que já se pronunciou sobre lei de vereador do município de Taubaté, deste ano de 2015, a qual o prefeito entendeu por bem vetar entendendo que seria interferência do Legislativo em matéria de competência exclusiva do Executivo por versar sobre taxa da municipalidade, e em matéria relativa a regras sobre concurso público. Todavia, o Supremo Tribunal Federal decidiu o contrário, entendo ser constitucional lei sobre a questão de origem no Legislativo (autoria de vereador): CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N 6.663, DE 26 DE ABRIL DE 2001, DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. O diploma normativo em causa, que estabelece isenção do pagamento de taxa de concurso público, não versa sobre matéria relativa a servidores públicos ( 1º do art. 61 da CF/88). Dispõe, isto sim, sobre condição para se chegar à investidura em cargo público, que é um momento anterior ao da caracterização do candidato como servidor público. Inconstitucionalidade formal não

configurada. Noutro giro, não ofende a Carta Magna a utilização do salário mínimo como critério de aferição do nível de pobreza dos aspirantes às carreiras púbicas, para fins de concessão do benefício de que trata a Lei capixaba nº 6.663/01. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente (STF, ADI 2.672-ES, Tribunal Pleno, Rel. Min. Carlos Britto, 22-06-2006, m.v., DJ 10-11- 2006, p. 49, LEXSTF vol. 29, n. 338, pp. 21-23). De outra parte, também não Poderá o Executivo alegar interferência do Legislativo em matéria relativa a legislação sobre tributo, no caso tratando de taxa de concurso público, como deixou bem clara a recente decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (23 de julho de 2015 na íntegra em anexo), ao considerar constitucional lei tratando de isenção de taxa de concurso público desde que justificada pela condição financeira vulnerável do requerente (desemprego). PARECER EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Processo nº 2064856-17.2015.8.26.0000 Requerente: Prefeito do Município de Taubaté Requerido: Presidente da Câmara Municipal de Taubaté Ementa: Constitucional. Tributário. Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei n. 4.973, de 17 de março de 2015, do Município de Taubaté. Isenção de taxa de inscrição em concurso público aos que comprovarem no ato da inscrição estarem desempregados. Iniciativa legislativa comum. Geração de novas despesas sem indicação da correspondente fonte de custeio. Questão de fato. Constitucionalidade. 1. Não ofende a reserva de iniciativa legislativa do Chefe do Poder Executivo a lei, de iniciativa parlamentar, que isenta do pagamento de taxa de inscrição em concursos públicos candidatos que comprovarem que estão desempregados, por não se

tratar de matéria afeta ao regime jurídico dos servidores públicos, nem de requisito para o provimento de cargo público, mas sim condição para se chegar à investidura em cargo público, que é um momento anterior ao da caracterização do candidato como servidor público, em que não incide a cláusula da reserva de iniciativa legislativa. 2. Não detém o Chefe do Poder Executivo iniciativa reservada de lei tributária (Enunciado 28, PGJ-SP), não se tratando, na espécie, de lei orçamentária. 3. Reserva de iniciativa prevista no art. 61, 1º, II, b, CF/88, restrita aos Territórios. 4. Imprópria a discussão sobre geração de dispêndio público imprevisto por demandar exame de matéria de fato. 5. Improcedência. Como se depreende da leitura de vários julgados, não está o vereador, ao dispor sobre isenção de concurso público, tratando sobre matéria orçamentária, esta sim de iniciativa exclusiva do Executivo. Também não dispõe sobre matéria de competência do Executivo, relativa à criação de órgãos e organização da Administração Pública. Constitucional e legal, portanto, o teor do presente Projeto de Lei, que espero contribua para assegurar a plena igualdade de condições dos pretendentes ao acesso ao cargo público municipal em respeito ao fundamental princípio constitucional da igualdade. Plenário Adriano Jorge, em 22 de setembro de 2015. LUIS MITOSO Vereador Líder do PSD