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Transcrição:

2013 InfoVer São João del-rei, fevereiro de 2013 InFover InfoVer Informativo sobre o Mercado de Leite de Vaca do Campo Uma publicação do DCECO- UFSJ Ano VI Nº 51 Abril de 2013 Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP: 36307-904 Tel.: +55 32 3379-2300 www.ufsj.edu.br Departamento de Ciências Econômicas DCECO Coord.: Profª: Aline Cristina da Cruz Técnico Administrativo: Paulo Afonso Palumbo Mestrando PUCRS: Alexandre Rodrigues Loures Acadêmicos UFSJ: Fabiana Maria dos Santos Costa Fábio Júnio da Silva Carvalho Milana Vera Mendes Pinheiro InfoVer: Disponível São em www.ufsj.edu.br/dceco João del-rei, Abril de 2013

Saca de farelo de soja Saca de milho Termos de troca milho, soja e leite Os preços dos insumos pesquisados pelo DCECO (Departamento de Ciências Econômicas) em abril de 2013 comparado a março de 2013 segundo (tabela1) apresentaram variações. Dos oito insumos, quatro apresentaram queda em seus preços: o farelo de trigo, a ração pra bezerro, o farelo de soja e o farelo de algodão, com reduções de 0,47%, 7,96%, 4,67%, e 2,48% respectivamente. Já a ração para vaca e o sal mineral apresentaram aumento de 0,51% e 2,49% respectivamente, enquanto que as cotações do milho e da polpa cítrica mantiveram-se estáveis. A saca de farelo de soja que custava R$53,50, em março de 2013, passou para R$51,00, em abril de 2013: queda de 4,67%. Já a saca de milho manteve-se com o mesmo custo do mês de março, cerca de R$26,50 no mesmo período. Conforme se pode observar na Tabela 2 complementada pela Figura 1 a seguir, no que se refere à relação de troca de soja por litros de leite, em São João del-rei, observa-se queda de 7,54% em abril. Isso porque o produtor precisou de 57,74 litros de leite para adquirir uma saca de farelo de soja, enquanto que, em março, o produtor precisou de 62,46 litros de leite para adquirir o mesmo produto. Para a relação de troca entre o milho/litros de leite, nota-se redução de 3,01%, considerando-se o fato de que, em abril, o produtor precisou trocar 30,00 litros de leite para adquirir uma saca de milho, enquanto que em março o produtor precisou de 30,94 litros de leite para a mesma finalidade. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 Soja (50 kg) Milho (50 kg) Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa) Figura 1 - Litros de leite necessários para adquirir uma saca de milho ou uma saca de soja Tabela 2 Relação de troca milho, soja e leite, São João del-rei Mês Farelo de soja Milho 2013 %* 2013 %* Jan 83,62 0,12 42,72-0,76 Fev 83,34-0,33 40,76-4,60 Mar 62,46-25,06 30,94-24,10 Abr 57,74-7,54 30,00-3,01 Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa) Nota: *Variação em relação ao mês anterior 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Tabela 1 Preço médio dos insumos agrícolas em abril de 2013 Produto Kg R$ Var. em relação ao mês anterior Produto Kg R$ Var. em relação ao mês anterior Ração p/vaca 40 39,80 0,51 Ração bezerro 40 37,60-7,96 Sal mineral 30 45,30 2,49 Farelo soja 50 51,00-4,67 Farelo de trigo 40 21,00-0,47 Farelo algodão 50 43,20-2,48 Polpa cítrica 50 31,50 0,00 Milho 50 26,50 0,00 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa)

Qualidade da Água e a sua importância na qualidade do leite Ingryd Lanna Lopes Estudante de Medicina Veterinária A água é de extrema importância para a pecuária leiteira, tanto para a nutrição como para a limpeza dos equipamentos da ordenha e armazenamento de leite. Cada propriedade possui sua fonte hídrica sendo de extrema importância realizar a análise da água, a fim de determinar: ajustes nas concentrações de detergentes utilizados, necessidade de cloração da água ou ainda alterar o ponto de captação da mesma. A análise consiste na coleta da água num recipiente estéril, conservado sob baixas temperaturas até o envio, e se a análise for realizada no mesmo dia da coleta, mais confiável será o resultado. O custo médio gira em torno de R$50,00 por amostra. Sendo a água o componente mais utilizado na limpeza, sua qualidade e características significam muito para o correto processo de higienização dos equipamentos, sendo as características físico-químicas de maior importância, a dureza e o ph. A dureza da água, que corresponde ao teor de carbonato de cálcio e magnésio, tem papel importante na concentração dos detergentes, assim como o ph da água que interfere no ph final da solução de limpeza, seja a alcalina ou a ácida, resultando em um processo ineficiente de higienização dos equipamentos de ordenha, o que favorece o crescimento de microrganismos. A carga bacteriana presente na água é de suma importância, uma vez que pode se tornar uma fonte de contaminação e potencializar a proliferação de bactérias elevando a contagem bacteriana total do leite produzido na propriedade. Uma alternativa é a cloração da água, visando teores de cloro de no mínimo 0,2 mg/l de água. Sendo assim, devemos sempre ter a preocupação de conhecer se a água que estamos utilizando tem qualidade para ser utilizada na limpeza e higienização dos equipamentos de ordenha, pois suas características influenciam diretamente nas concentrações dos detergentes que utilizamos, assegurando se ela não está sendo uma fonte de contaminação do nosso leite. Tabela 3 Classificação da água e os produtos utilizados para sua conservação Classificação da água Dureza (ppm de CaCO3/L) Mole Menor 160 Levemente dura 160 a 320 Dura 320 a 460 Muito dura Maior 460 Produtos a base de cloro Hipoclorito de sódio: Dose/1000 litros (1 ppm) 20 a 30% de Cl (líquido) 30 a 50 ml Água sanitária a 2% 50 ml (líquido) Hipoclorito de cálcio a 10 gramas 10% (pó) Cloro granulado a 65% 1,54 gramas (pó) Cloro estabilizado em tabletes: 65 a 90% de cloro Seguir instrução do fabricante Jornal da Produção de Leite/ Ano XXII- Número 288 Viçosa, MG Abril de 2013.

Mercado da bovinocultura leiteira de São João del Rei De acordo com o levantamento (Tabela 3) feito pelo DCECO (Departamento de Ciências Econômicas) a despeito dos preços médios dos derivados do leite, são pequenas as modificações referentes ao mês de abril. Dos quatro derivados, dois permaneceram constantes: a mussarela e o queijo minas frescal. Já o leite longa vida apresentou aumento de 0,54%, enquanto que o queijo prato obteve queda de 0,19% quando comparados com o mês anterior. Quanto ao preço médio do leite pasteurizado tipo C, segundo (Tabela 4) em abril, houve um aumento de 0,54% quando comparado a março, registrando preço médio de R$1,87. Tabela 4 Preço médio do leite Tipo C pasteurizado em São João del-rei Mês/Ano R$ Var %* Dez/2012 1,82 0,00 Jan/2013 1,86 2,19 Fev/2013 1,86 0,00 Mar/2013 1,86 0,00 Abr/2013 1,87 0,54 Mai/2013 Jun/2013 Ago/2013 Set/2013 Out/2013 Nov/2013 Dez/2013 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa) Nota: *Variação em relação ao mês anterior Tabela 3 Preço médio por kg dos derivados do leite e do leite longa vida (litro) de São João del-rei Produto Abr/12 Mai/12 Jun/12 Jul/12 Ago/12 Set/12 Out/12 Nov/12 Dez/12 Jan/13 Fev/13 Mar/13 Abr/13 Mussarela 14,55 14,85 14,85 14,85 14,65 14,55 16,18 16,10 17,20 18,10 18,55 18,85 18,85 Queijo Prato 12,55 12,75 13,25 13,45 13,45 13,90 15,98 15,70 15,70 16,00 15,86 15,90 15,87 Minas Frescal 9,10 9,10 9,25 9,20 9,60 8,95 8,95 8,95 9,95 9,60 9,60 9,55 9,55 Longa Vida 1,85 1,86 1,87 1,86 1,85 1,83 1,85 1,85 1,89 1,87 1,85 1,84 1,85 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa) De acordo com a Tabela 5, o preço líquido médio do leite pago ao produtor sofreu algumas alterações no mês de abril. Na média estadual, quando comparado a março de 2013, houve aumento de 3,87%, sendo que, a nível nacional, o acréscimo foi de 3,68%. Já a região da Zona da Mata, revela em abril acréscimo de 3,05% no preço pago ao produtor, quando comparado a março de 2013. Tabela 5 Preço líquido do litro de leite, abril de 2013 MESORREGIÃO PREÇO LÍQUIDO MÉDIO VARIAÇÃO EM RELAÇÃO AO MÊS ANTERIOR ZONA DA MATA 0,8871 3,05% MÉDIA ESTADUAL 0,9380 3,87% MÉDIA NACIONAL 0,9135 3,68% Fonte: Cepea (2013). Boletim do leite. Disponível em: http://www.cepea.esalq.usp.br/leite/boletim/216.pdf Nota: Valor deflacionado pelo IGP-DI

R$/Litro 0,95 0,90 0,85 0,80 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55 0,50 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2013 2012 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa) Figura 2 Variação do preço livre pago ao produtor da Zona da Mata deflacionado

Descarte e devolução de embalagens de agrotóxicos Jéssica Gonçalves de Oliveira Estudante de Medicina Veterinária A crescente preocupação com o meio ambiente e a criação de leis que obrigam os produtores a devolverem as embalagens de agrotóxicos induziu a criação de mais canais de captação destes produtos descartados. Para melhor controle, o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) criou um órgão regulamentado junto ao governo para administrar com eficiência a destinação final dessas embalagens, o InpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), exigindo o comprometimento de todas as áreas envolvidas. Estas embalagens devem ser entregues nos postos de captação com prazo de até 1 ano após a aquisição do produto,antes disso o produtor pode guardá-las na propriedade até que um volume considerável seja formado. A ANDREVE, Associação dos Revendedores de Defensivos Agrícolas da Região de Viçosa, e a Prefeitura Municipal de Coimbra construíram uma unidade de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos, localizada na BR 120 Km 330 trevo Coimbra/Ervália, que recebe nas segundas e terçasfeiras as embalagens vazias da nossa região. No momento da compra, na nota fiscal, vem carimbado o endereço mais próximo para o produtor devolver as embalagens, no entanto, caso o produtor não consiga ir ao posto por algum motivo, algumas prefeituras dos municípios próximos a Viçosa-MG estão fazendo uma coleta seletiva nas zonas rurais. Esta coleta é feita em determinados períodos, marcados com antecedência, e tem a duração de 1 semana,quando o caminhão passa por locais estratégicos fazendo a coletado material e entregando no posto de Coimbra. Algumas práticas são obrigatórias para entregar as embalagens, de acordo com a formulação do produto: Embalagem Lavável: São embalagens rígidas que acondicionam formulações líquidas de defensivos agrícolas para serem diluídas em água. Há dois processos de tratamento: A tríplice lavagem e a lavagem sob pressão. O Brasil é líder em reciclagem de embalagens de defensivos agrícolas, a reciclagem foi 9% maior em 2012 em relação a 2011, chegando a um número de 37.379 toneladas e em 2013 a expectativa é de reciclar em torno 40 mil toneladas. Esta evolução é vista no gráfico a baixo. A divulgação pelos órgãos públicos das práticas a serem realizadas, a ação das prefeituras com a coleta seletiva no campo e a aceitação da idéia pelos produtores, tem surtido grande efeito no aumento da coleta, mostrando que a cada ano os números de embalagens recolhidas vêm crescendo consideravelmente. Fonte: InpEV Figura 3 Volume de embalagens vazias de defensivos agrícolas recolhidos Ton./ano Jornal da Produção de Leite/ Ano XXII- Número 288 Viçosa, MG Abril de 2013.