CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

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Transcrição:

1. A Sabesp apresentou crescimento de 3,4 na receita bruta. (R$ milhões) Principais Indicadores Variação Receita Operacional Bruta 980,2 1.013,9 3,4 Resultado Oper. antes Desp. Fin. (LAJIR) 353,0 286,2 (18,9) LAJIDA (*) 485,9 422,0 (13,2) Margem LAJIDA 51,0 43,6 Lucro Líquido (329,3) 332,6 (*) Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização A Sabesp obteve Receita Operacional Bruta de R$ 1.013,9 milhões e LAJIDA de R$ 422,0 milhões no 2T03. O resultado final no período, lucro de R$ 332,6 milhões, reflete o efeito positivo da valorização do Real frente ao Dólar Americano no período. 2. Receita Operacional Bruta- crescimento de 3,4 A receita operacional Bruta registrou um aumento de R$ 33,7 milhões ou 3,4. Apesar do reajuste de 8,22 a partir de agosto de 2002, essa evolução reflete o decréscimo de 1,4 no volume total faturado ao varejo. Os quadros a seguir demonstram o volume de água e esgoto faturados no varejo de acordo com a categoria de uso e região, nos segundos trimestres de 2002 e 2003 (não auditados): VOLUME FATURADO DE ÁGUA E ESGOTO NO VAREJO milhões de m 3 Água Esgoto Água+Esgoto Por Categoria Residencial 300,0 296,2 (1,3) 227,9 226,8 (0,5) 527,9 523,0 (0,9) Comercial 37,1 35,5 (4,3) 32,1 31,2 (2,8) 69,2 66,7 (3,6) Industrial 8,1 7,6 (6,2) 6,9 7,2 4,3 15,0 14,8 (1,3) Pública 12,6 11,9 (5,6) 9,6 9,3 (3,1) 22,2 21,2 (4,5) Total 357,8 351,2 (1,8) 276,5 274,5 (0,7) 634,3 625,7 (1,4) 14/08/2003 13:58:01 Pág: 1

VOLUME FATURADO DE ÁGUA E ESGOTO NO VAREJO milhões de m 3 Água Esgoto Água+Esgoto Por Região Metropolitana 234,1 233,8 (0,1) 183,9 185,6 0,9 418,0 419,4 0,3 Regional (*) 123,7 117,4 (5,1) 92,6 88,9 (4,0) 216,3 206,3 (4,6) Total 357,8 351,2 (1,8) 276,5 274,5 (0,7) 634,3 625,7 (1,4) (*) Composto pelas regiões do Litoral e Interior. 3. Custos, Despesas Administrativas e Comerciais O grupo de Custos, Despesas Administrativas e Comerciais aumentou R$ 82,1 milhões ou 13,7. Apresentamos a seguir as principais variações: (R$ milhões) Diferença Salários e Encargos 221,3 277,5 56,2 25,4 Materiais 17,8 19,9 2,1 11,8 Materiais de Tratamento 20,2 20,8 0,6 3,0 Serviços 87,4 78,5 (8,9) (10,2) Força e Luz 65,8 77,8 12,0 18,2 Despesas Gerais 19,2 26,5 7,3 38,0 Depreciação e Amortização 133,0 135,8 2,8 2,1 Baixa de Créditos 28,7 41,3 12,6 43,9 Crédito Pasep - (4,9) (4,9) - Despesas Fiscais 5,8 8,1 2,3 39,7 Custos, Desp. Administrativas e Comerciais 599,2 681,3 82,1 13,7 3.1. Salários e Encargos O grupo de Salários e Encargos apresentou um acréscimo de R$ 56,2 milhões ou 25,4. Essa evolução está relacionada principalmente aos seguintes fatores: a) Aumento nos ordenados, benefícios e encargos sociais de 8 a partir de maio de 2002 e de 14,6 a partir de maio de 2003, referente aos dissídios coletivos; b) Aumento no quadro de pessoal em 0,6 (101 colaboradores); c) Implantação do Plano de Remuneração por Competência tendo sido destinado até 1 da folha de pagamento para enquadramentos funcionais (a partir de junho de 2002) e 1 para promoções (a partir de julho de 2002). 14/08/2003 13:58:01 Pág: 2

d) Aumento na provisão para participação nos resultados no montante de R$ 2,4 milhões, decorrente da correção dos salários referente ao dissídio coletivo e implantação do plano de remuneração por competência. e) Provisão de benefício de aposentados: No exercício de 2002, o passivo atuarial referente ao custo dos serviços passados calculados para atendimento à Deliberação CVM 371/00, no montante de R$ 12,8 milhões, foi registrado como Item extraordinário líquido do imposto de renda e contribuição social, conforme parágrafo 85 da NPC 26 do IBRACON. Já no exercício de 2003, foi o valor de R$ 13,3, foi registrado como salários e encargos. 3.2. Materiais O grupo de Materiais Gerais apresentou um acréscimo de R$ 2,1 milhões ou 11,8, principalmente em combustíveis e lubrificantes, decorrente do aumento nos preços ocorridos nos períodos comparativos. Outros itens que contribuíram para este aumento foram, manutenção de sistemas de água e esgotos e materiais utilizados em processamento de dados. 3.3. Serviços O grupo de Serviços apresentou um decréscimo de R$ 8,9 milhões ou 10,2, motivado particularmente pela diminuição nos serviços contratados de publicidade e propaganda. 3.4. Força e Luz O grupo de Força e Luz apresentou um acréscimo no valor de R$ 12,0 milhões ou 18,2, devido aos seguintes fatores: a) Aumento de consumo de 492.477MWh (2T02) para 515.807MWh (2T03), ou 4,7; b) Aumento de 16,33 na cobrança do ECE - Encargo de Capacidade Emergencial a partir de junho de 2002 de R$ 0,0049 para R$ 0,0057/kWh; c) Reajustes autorizados pela ANEEL, para as diversas concessionárias de Energia Elétrica que prestam serviços para a Sabesp com aumento médio ponderado nas tarifas de energia, entre julho de 2002 e março de 2003 de 13,1 3.5. Despesas Gerais O grupo de Despesas Gerais apresentou um acréscimo de R$ 7,3 milhões ou 38,0, tendo como principais fatores: a) Provisões para Contingências Trabalhistas, no valor de R$ 2,5 milhões; b) Provisões para Contingências Cíveis, no valor de R$ 2,1 milhões; c) Aumento de R$ 1,2 milhões, pelo reajuste nos serviços de arrecadação, elevando as tarifas a partir de janeiro, passando a vigorar da seguinte forma: Tarifa balcão de R$ 1,04 para R$ 1,14, Débito automático de R$ 0,35 para R$ 0,38, Auto Pagamento de R$ 0,69 para R$ 0,76 e Lotéricas de R$ 0,71 para R$ 0,78; d) Indenização por Danos a Terceiros, no valor de R$ 1,1 milhão. 14/08/2003 13:58:01 Pág: 3

3.6. Depreciação e Amortização O grupo de Depreciação e Amortização apresentou um acréscimo de R$ 2,8 milhões ou 2,1, resultante da incorporação de obras em andamento ao imobilizado em operação da Companhia. 3.7. Baixa de Crédito Apresentou um acréscimo de R$ 12,6 milhões ou 43,9, devido a maior provisão ocorrida no 2T03, em relação ao mesmo período comparativo anterior, no montante de R$ 4,0 milhões. Por outro lado ocorreu uma maior recuperação de crédito no 2T02 de R$ 8,6 milhões, sendo R$ 7,0 milhões de permissionárias e R$ 1,6 milhões de entidades particulares/públicas. 3.8. Credito Pasep A Lei nº 10.637/2003, vigente a partir de dezembro de 2002 trouxe alteração na base de cálculo e apuração do PASEP. Em dezembro de 2002 e no 1T03, o valor do Pasep foi apresentado líquido do crédito na receita operacional. A partir do 2º trimestre de 2003 este crédito está sendo apresentado como redutor de custos e despesas operacionais. 3.9. Despesas Fiscais Apresentou um acréscimo de R$ 2,3 milhões, decorrente ao acréscimo na CPMF, no valor de R$ 2,2 milhões, devido a compra antecipada de moeda estrangeira para pagamento de empréstimo. 4. Despesas Financeiras e Variações Monetárias Passivas a) Despesas Financeiras O grupo de Despesas Financeiras apresentou um acréscimo de R$ 59,9 milhões ou 26,3, decorrente à: Juros sobre empréstimos e financiamentos internos, com acréscimo de R$ 19,5 milhões, devido ao aumento na variação da taxa anual de juros CDI sobre o saldo devedor das debêntures emitidas pela Sabesp no mercado de capitais. Juros sobre empréstimos e financiamentos externos, com decréscimo de R$ 8,9 milhões. Houve um ajuste na provisão de juros no 2T03, pela valorização do real em relação ao dólar no 2T03, em relação a desvalorização do real no 2T02. Outras despesas financeiras, acréscimo no valor de R$ 18 milhões, relativo à multa (reduzida em 50) sobre o débito de Cofins e de Pasep consolidado no PAES (Lei nº 10.684/2003 -novo Refis). Essa multa não estava provisionada anteriomente pois os débitos estavam com a exigibilidade suspensa por concessão de tutela antecipada. Provisões, acréscimo de R$ 33,5 milhões, decorrente a provisão de processos judiciais com clientes. 14/08/2003 13:58:01 Pág: 4

b) Variações Monetárias Passivas As Variações Monetárias Passivas apresentaram uma variação de R$ 1.052,9 milhões, devido à valorização do Real frente ao Dólar Americano de 14,1 no 2T03 em comparação a desvalorização ocorrida no 2T02 de 22,4, afetando substancialmente os empréstimos em moeda estrangeira. 5. Indicadores Operacionais A empresa continua ampliando seus serviços, o que pode ser observado no quadro a seguir através da evolução do número de ligações de água e esgoto (não auditados): Indicadores Operacionais Ligações de Água (1) 5.877 5.975 1,7 Ligações de Esgoto (1) 4.138 4.385 6,0 População atendida diretamente em água (2) 21,0 21,2 1,0 População atendida em esgoto (2) 16,5 17,0 3,0 Volume faturado de água no atacado (3) 85,2 86,4 1,4 Volume faturado de água no varejo (3) 357,8 351,2 (1,8) Volume faturado de esgoto (3) 276,5 274,5 (0,7) Número de empregados 18.254 18.355 0,6 Produtividade operacional (4) 549 564 2,7 (1)Em 1000 unidades no final do período (2)Em milhões de habitantes, final do período (3)Em milhões de m 3 (4)N.º de ligações de água e esgoto por empregado 6. Captação de Recursos 6.1 Captações para Investimentos As captações para investimento previstas para o ano de 2003, caracterizadas pelo seu baixo custo e o prazo longo de amortização, são: a) Japan Bank for International Cooperation - JBIC: financiamento em Iene, no valor de 21.637 milhões, equivalentes a, aproximadamente, R$ 600 milhões, com prazo de 25 anos, sendo 7 anos de carência e juros de 2,5 a.a. (para obras de tratamento e interceptação de esgotos e intervenções em monitoramento ambiental) e 1,8 a.a. (para obras de redes coletoras e ligações de esgoto). Os recursos serão destinados ao Programa de Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista e sua contratação está prevista para os próximos 9 meses. 14/08/2003 13:58:01 Pág: 5

b) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES: Programa de financiamento total de R$ 400 milhões. Em 08 de agosto de 2002, a Sabesp assinou um primeiro contrato de financiamento com o BNDES e mais outros quatro bancos privados, no valor de R$ 240 milhões, destinados a parte da contrapartida nacional para o Projeto Tietê Fase II. Está autorizada pelo BNDES a concessão de crédito no valor de R$ 160 milhões, com juros da TJLP, mais 3 a.a., com prazo de 10 anos, sendo 3 anos de carência.do total, R$ 120 milhões serão destinados a financiar parte da contrapartida nacional para o Programa de Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista, que será financiado pelo JBIC, conforme descrito acima. A assinatura do contrato está prevista para os próximos 9 meses. O restante, R$ 40 milhões, será destinado à ampliação dos sistemas de água, independentemente do contrato com o JBIC. c) Caixa Econômica Federal - Recursos do FGTS Contrato de financiamento no valor de R$ 49 milhões, assinado em julho de 2003, prazo de 15 anos, com até 36 meses de carência, taxas de 8 (água) e 6,5 (esgoto), taxa de risco de 2,5, taxa de administração de 2. Até o final de 2003 serão contratados outros valores no total de até R$ 275 milhões, com prazo de 10 anos, mais 3 anos de carência, juros de 6,5 a.a. para esgoto e 8,0 a.a. para água, segundo as regras do Pró-Saneamento, acrescidos de um spread bancário, a ser definido. Os recursos serão utilizados para ampliações dos sistemas de água e esgotos nas regiões metropolitana, interior e litoral dos municípios operados pela Sabesp. 6.2 Refinanciamentos a) Emissão de Eurobônus US$ 225 milhões, captados em junho/2003, ao prazo de 5 anos e cupom de 12 a.a., com vencimento em julho de 2008, destinado, principalmente ao pagamento do Eurobônus de US$ 200 milhões vencidos em 15 de julho de 2003. b) A Sabesp efetuou, em 24 de março de 2003, a repactuação integral das debêntures de sua 3º emissão no valor R$ 413 milhões, sendo R$ 367 milhões em circulação e R$ 46 milhões em tesouraria da Sabesp. A nova remuneração, com juros pagos trimestralmente, é de CDI+2,85 a.a. para o período de 18 meses, ou seja, 24 de setembro de 2004, quando se dará o vencimento final das debêntures. c) Em 01 de outubro de 2003, a Sabesp realizará a repactuação de sua 5ª emissão de debêntures, no valor de R$ 400 milhões, composta por 2 séries, sendo a primeira no volume de 31.372 debêntures referenciada em CDI adicionado de um spread de 1,85. A segunda série no volume de 8.628 debêntures está referenciada em IGP-M acrescido de juros de 13,25 ao ano. Os juros da primeira série são pagos trimestralmente e da segunda, anualmente. O vencimento final das debêntures é em março de 2007. 7. Liquidação de Empréstimos e Financiamentos O volume de dívidas a ser pago até o final de 2003 é de R$ 344 milhões, dos quais R$ 210 milhões são indexadas ao dólar americano. 14/08/2003 13:58:01 Pág: 6

INSTITUIÇÃO jul./dez 2003 2004 2005 2006 em diante TOTAL DOMÉSTICO Banco do Brasil 72 154 167 2.081 2.474 Caixa Econômica Federal 16 33 36 438 523 Debêntures - 513 243 385 1.141 BNDES - - 2 32 34 Outros 1 3 3 20 27 Juros e Encargos 45 3 - - 48 Total Doméstico 134 706 451 2.956 4.247 INTERNACIONAL BIRD 44 50 12 18 124 Société Génerale 1 3 3 3 10 BID 52 108 108 951 1.219 Euro Bônus 574-790 647 2.011 Deutsche Bank Luxembourg 29 57 57-143 Juros e Encargos 84 - - - 84 Total Internacional 784 218 970 1.619 3.591 Total Geral 918 924 1.421 4.575 7.838 14/08/2003 13:58:01 Pág: 7