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Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2010 MUDAR SPE MASTER EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.

Transcrição:

Demonstrações Financeiras Avista S/A. Administradora de Cartões de Crédito Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 com Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2012 e 2011 Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais... 3 Demonstrações do resultado... 5 Demonstrações do resultado abrangente... 6 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 7 Demonstrações dos fluxos de caixa... 8 Notas explicativas às demonstrações financeiras... 9

Condomínio São Luiz Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830 Torre I - 8º Andar - Itaim Bibi 04543-900 - São Paulo, SP, Brasil Tel: (5511) 2573-3000 Fax: (5511) 2573-5780 www.ey.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Administradores da Avista S/A. Administradora de Cartões de Crédito Vitória - ES Examinamos as demonstrações financeiras da Avista S/A. Administradora de Cartões de Crédito ( Companhia ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 1 Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Avista S/A. Administradora de Cartões de Crédito em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as pequenas e médias empresas. São Paulo, 12 de abril de 2013. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Ricardo Parra Contador CRC-1SP237688/O-4 2

Balanços patrimoniais Notas Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 973 592 Aplicações financeiras - 15 10 Contas a receber 4 101.405 70.548 Tributos a recuperar - 9 7 Créditos diversos - 139 490 Total do ativo circulante 102.541 71.647 Não circulante Contas a receber de partes relacionadas 9 1.305 473 Créditos diversos - - 200 Imobilizado líquido 5 7.569 2.981 Intangível líquido - 549 281 Total do ativo não circulante 9.423 3.935 Total do ativo 111.964 75.582 3

Notas Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos 6 28.053 29.419 Obrigações com estabelecimentos credenciados 7 43.309 28.873 Obrigações trabalhistas e tributárias 8 3.746 2.173 Contas a pagar - 632 302 Contas a pagar para partes relacionadas 9-30 Dividendos a pagar - 17 119 Total do passivo circulante 75.757 60.916 Não circulante Empréstimos e financiamentos 6 21.210 5.147 Total do passivo não circulante 21.210 5.147 Patrimônio líquido Capital social 11 14.000 4.643 Reserva lucros - 997 4.876 Total do patrimônio líquido 14.997 9.519 Total do passivo e patrimônio líquido 111.964 75.582 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

Demonstrações do resultado Exercícios findos em Notas Receita operacional líquida 12 22.724 16.757 Custo dos serviços prestados - (9.498) (6.614) Lucro bruto 13.226 10.143 Receitas (despesas) operacionais: Administrativas, comerciais e gerais 13 (25.561) (19.618) Despesas financeiras 14 (8.025) (7.109) Receitas financeiras 14 57.712 38.995 Outras receitas (despesas) operacionais 15 (28.364) (18.354) (4.238) (6.086) Lucro antes da provisão para o imposto de renda e contribuição social 8.988 4.057 Imposto de renda e contribuição social - corrente 16 (3.612) (1.560) Lucro líquido do exercício 5.376 2.497 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações do resultado abrangente Exercícios findos em Lucro líquido do exercício 5.376 2.497 (+) Outros resultados abrangentes - - Resultado abrangente do exercício 5.376 2.497 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em Capital social Reservas de lucros Lucros Notas Integralizado Legal Retenção acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2010 4.643 131 2.367-7.141 Lucro líquido do exercício - - - - 2.497 2.497 Constituição de reserva legal 11-125 - (125) - Constituição de dividendos mínimos obrigatórios 11 - - - (119) (119) Transferência para reserva de retenção - - - 2.253 (2.253) - Saldos em 31 de dezembro de 2011 4.643 256 4.620-9.519 Integralização de capital 11 4.500 (131) (4.369) - - Integralização de capital 11 4.500 - (4.500) - - Integralização de capital 11 357 - - - 357 Lucro líquido do exercício - - - - 5.376 5.376 Constituição de reserva legal 11-269 - (269) - Constituição de dividendos mínimos obrigatórios 11 - - - (255) (255) Transferência para reserva de retenção - - - 4.852 (4.852) - Saldos em 31 de dezembro de 2012 14.000 394 603-14.997 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro antes dos impostos sobre a renda 8.988 4.057 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciações e amortizações 889 514 Bens do ativo fixo alienados - custo líquido 14 44 Variações nos ativos e passivos operacionais Contas a receber (30.857) (21.910) Tributos a recuperar (2) (7) Créditos diversos 351 302 Obrigações com estabelecimentos credenciados 14.436 5.287 Obrigações trabalhistas e tributárias 1.573 724 Outros passivos 332 77 Imposto de renda e contribuição social pagos (3.612) (1.560) Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (7.888) (12.472) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aplicações financeiras (5) 1 Acréscimo do imobilizado e intangível (5.761) (1.283) Baixa de investimentos 200 - Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (5.566) (1.282) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Ingressos de empréstimos, líquido de amortizações 14.697 13.439 Pagamento de dividendos - (117) Contas a receber de partes relacionadas (832) (79) Contas a pagar para partes relacionadas (30) (67) Fluxo de caixa líquido originado das atividades de financiamentos 13.835 13.176 Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa 381 (578) Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 592 1.170 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 973 592 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

Notas explicativas às demonstrações financeiras 1. Contexto operacional A Avista S/A. Administradora de Cartões de Crédito ( Avista ou Companhia ) iniciou suas operações em novembro de 2001, ano de sua fundação, e atua como instituição emissora, credenciadora e processadora de transações com cartões da bandeira Avista. Sua atuação no mercado é estruturada de forma verticalizada, uma vez que seus serviços abrangem as fases do processo necessárias para funcionamento de uma cadeia de cartões, o que compreende a emissão de cartões com concessão de limites de créditos aos seus portadores, o credenciamento de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, a captura e processamento eletrônico das transações realizadas na cadeia e o aluguel, a instalação e a manutenção de terminais eletrônicos, sem a dependência de terceiros em todas as etapas. Com o domínio dos processos descritos, a Avista tornou-se uma bandeira de cartões de crédito consagrada voltada ao público de menor renda, que tem seus gastos concentrados em estabelecimentos (principalmente supermercados, farmácias e artigos de moda) situados nas periferias das grandes cidades. A carteira da Avista possui mais de 1,8 Milhão (não auditado) portadores de cartões, aceitos em mais de 40 mil (não auditado) estabelecimentos credenciados nas regiões metropolitanas da Grande Vitória (ES), Grande Belo Horizonte (MG), Grande Rio de Janeiro (RJ) e Grande São Paulo (SP). 2. Práticas contábeis 2.1. Base de apresentação As demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em 11 de abril de 2013, considerando os eventos subsequentes até esta data. As demonstrações financeiras da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, respectivamente, são elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), que incluem as normas introduzidas pelos pronunciamentos, orientações e interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 9

2. Práticas contábeis--continuação 2.1. Base de apresentação--continuação As demonstrações financeiras são elaboradas com base em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras são baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a estas estimativas e premissas incluem a provisão para redução ao valor recuperável de ativos, provisão para devedores duvidosos, mensuração de instrumentos financeiros, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo estas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia monitora e revisa periódica e tempestivamente suas estimativas e premissas. A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras. 2.2. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração dessas demonstrações financeiras Apuração do resultado Receita operacional O resultado das operações (receitas, custo e despesas) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dos exercícios. As receitas de prestação de serviços são reconhecidas quando seu valor puder ser mensurado de forma confiável e todos os riscos e benefícios são transferidos para a contraparte. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre prestação de serviços. 10

2. Práticas contábeis--continuação 2.2. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração dessas demonstrações financeiras--continuação Receita de juros Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado, e ativos financeiros que rendem juros, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica Receita financeira, nas demonstrações do resultado. Imposto de renda e contribuição social São calculados com base nas alíquotas vigentes de imposto de renda (15% somados a 10% sobre o lucro excedente a R$240) e contribuição social sobre o lucro líquido (15%) e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, para fins de determinação de exigibilidade. Em eventuais inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. Instrumentos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração Ativos financeiros - reconhecimento e mensuração Os ativos financeiros são reconhecidos a valor justo, acrescidos dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição por meio do resultado. A Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Os ativos financeiros incluem caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber e créditos diversos. 11

2. Práticas contábeis--continuação 2.2. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração dessas demonstrações financeiras--continuação Instrumentos financeiros - reconhecimento inicial e mensuração--continuação Passivos financeiros - reconhecimento e mensuração Os passivos financeiros são classificados a valor justo no momento do seu reconhecimento inicial e são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado por meio do resultado. Os passivos financeiros incluem empréstimos e financiamentos, obrigações com estabelecimentos credenciados e contas a pagar. Ajuste a Valor Presente (AVP) de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários são ajustados pelo seu valor presente no registro inicial da transação, quando necessário, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais, a taxa de juros explícita e, em certos casos, implícita, dos respectivos ativos e passivos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. Subsequentemente, estes juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. A Companhia avalia periodicamente o efeito deste procedimento e, nas demonstrações financeiras de 2012, não transacionou operações que se qualificassem a serem ajustadas. Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de impairment ) A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Nas demonstrações financeiras de 2012 e de 2011 não foram identificados ajustes a serem contabilizados. 12

2. Práticas contábeis--continuação 2.2. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração dessas demonstrações financeiras--continuação Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos-futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. Caixa e equivalentes de caixa Incluem saldos positivos em conta movimento e aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas no equivalentes de caixa são classificadas na categoria Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Contas a receber de clientes Apresentadas aos valores de realização. São efetuadas baixas para perdas com devedores duvidosos em montante considerado suficiente pela Administração para os créditos cuja recuperação é considerada duvidosa. Imobilizado Avaliado ao custo de aquisição ou formação, deduzido da depreciação acumulada e perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. A depreciação é calculada pelo método linear, às taxas indicadas na Nota Explicativa nº 5. 13

2. Práticas contábeis--continuação 2.2. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração dessas demonstrações financeiras--continuação Contas a pagar a estabelecimentos credenciados Referente aos valores das transações realizadas pelos titulares de cartões de crédito, sendo os saldos de contas a pagar a estabelecimentos credenciados deduzidos das taxas de administração/utilização, cujos prazos de recebimento dos clientes e de pagamento aos estabelecimentos são inferiores há um ano. Empréstimos e recebíveis São classificados como empréstimos e recebíveis os ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da companhia compreendem as contas a receber de clientes. Contingências De acordo com a legislação vigente, os livros fiscais da Companhia estão sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais, retroativamente, por períodos variáveis de tempo, com referência aos tributos federais, estaduais, municipais e contribuições trabalhistas. Contingências que possam advir de eventuais fiscalizações não foram determinadas no momento e, consequentemente, a Companhia não tem registrada nenhuma provisão para contingências. A Administração da Companhia avalia periodicamente, em conjunto com seus assessores jurídicos, os riscos envolvidos. Eventuais mudanças na expectativa de risco de processos fiscais e trabalhistas podem demandar constituição adicional de provisão para contingências ou sua divulgação de acordo com o requerido pelas práticas contábeis. 14

3. Caixa e equivalentes de caixa Recursos em espécie 96 252 Bancos 877 127 Aplicações financeiras - 213 973 592 As aplicações financeiras estão representadas substancialmente por Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) emitidos por instituições financeiras de primeira linha, resgatáveis a qualquer momento e indexados à taxa de Depósito Interfinanceiro (DI). No seu resgate não há diferenciação de taxas em função do prazo de resgate, apresentando os mesmos liquidez imediata. 4. Contas a receber Composição por operação Faturas emitidas a clientes 46.797 32.062 Compras autorizadas a faturar 42.418 28.366 Faturas negociadas 12.190 10.120 101.405 70.548 Composição por vencimento A vencer 79.232 52.884 Vencidos Vencidos em até 90 dias 13.433 10.165 Vencidos entre 90 e 180 dias 8.740 7.499 22.173 17.664 101.405 70.548 A Companhia efetua baixa por meio do resultado do exercício de operações quando estas atingem períodos de vencimento superiores há 180 dias, não havendo, em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, saldos em contas de Provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD). Conforme descrito na Nota Explicativa nº 15 a perda, líquida das recuperações, apurada no exercício de 2012 foi de R$26.767 (R$18.740 em 2011). 15

5. Imobilizado líquido Movimentação do custo do imobilizado 2012 Adições Baixa 2011 Móveis e utensílios 1.082 184-898 Veículos 1.464 400 (40) 1.104 Equipamentos de informática 5.958 4.627-1.331 Máquinas e equipamentos 1.151 279-872 Benfeitorias em imóveis 213 - - 213 9.869 5.491 (40) 4.418 2011 Adições Baixa 2010 Móveis e utensílios 898 156-742 Veículos 1.104 483 (46) 667 Equipamentos de informática 1.331 299-1.032 Máquinas e equipamentos 872 183-689 Benfeitorias em imóveis 213 - - 213 4.418 1.121 (46) 3.343 Movimentação da depreciação do imobilizado % - Taxa média anual de depreciação 2012 Depreciação Baixa 2011 Móveis e utensílios 10% (554) (98) - (456) Veículos 20% (542) (280) 26 (288) Equipamentos de informática 20% (995) (415) - (580) Máquinas e equipamentos 10% (209) (96) - (113) Benfeitorias em imóveis - - - - - (2.300) (889) 26 (1.437) % - Taxa média anual de depreciação 2011 Depreciação Baixa 2010 Móveis e utensílios 10% (456) (92) - (364) Veículos 20% (288) (176) 2 (114) Equipamentos de 20% (580) (181) - (399) informática Máquinas e 10% (113) (65) - (48) equipamentos (1.437) (514) 2 (925) 16

5. Imobilizado líquido--continuação Valor residual líquido Móveis e utensílios 528 442 Veículos 922 816 Equipamentos de informática 4.963 751 Máquinas e equipamentos 942 759 Benfeitorias em imóveis 213 213 7.569 2.981 Outras considerações A Companhia avaliou a aplicação da revisão da vida útil-econômica dos itens do ativo imobilizado e concluiu que as taxas de depreciação utilizadas estão adequadas. 6. Empréstimos e financiamentos 2011 2012 (Reclassificado) Contas garantidas (1) - 7.151 Financiamentos de capital de giro (2) 45.004 26.405 Arrendamento mercantil (3) 4.258 1.010 49.263 34.566 Parcela de curto prazo 28.053 29.419 Parcela de longo prazo 21.210 5.147 (1) As contas garantidas referem-se a linhas de crédito para capital de giro de curto prazo, com pagamentos mensais de juros, atualizadas de acordo com o saldo devedor diário com vencimentos em até 180 dias; (2) Os financiamentos de capital de giro são operações com prazos superiores a 180 dias, investidos na alavancagem dos negócios da Companhia no curto prazo. (3) Refere-se a arrendamento mercantil para aquisição de equipamentos de informática, principalmente. O custo médio de captação da Companhia durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi de CDI + 0,65% a.m. As linhas de financiamentos possuem como garantia aval dos acionistas e recebíveis que são vinculados em conta de cobrança nas instituições credoras. A abertura das parcelas de longo prazo encontra-se demonstrada da seguinte forma em 31 de dezembro de 2012: 2012 2014 12.345 2015 7.034 2016 1.831 21.210 17

7. Obrigações com estabelecimentos credenciados As obrigações com estabelecimentos credenciados em 31 de dezembro de 2012 estavam representadas por R$43.309 (R$28.873 em 2011). De forma geral, o prazo de recebimento dos clientes é de 28 dias contados da data da operação e o prazo médio de liquidação aos estabelecimentos comerciais credenciados é de 34 dias a partir da data da transação. As transações parceladas ocorrem em prazos máximos de 12 meses, portanto, o saldo a pagar em 31 de dezembro de 2012 corresponde ao fluxo máximo de um ano. 8. Obrigações trabalhistas e tributárias Contribuições sociais a recolher 492 516 Provisões para férias e encargos incidentes 785 565 Salários a pagar e outras remunerações 541 454 Impostos e taxas federais e municipais a recolher 138 188 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido 1.790 450 3.746 2.173 9. Transações com partes relacionadas Realizável a longo prazo - mútuos Mútuos com acionistas 1.305 473 1.305 473 Passivo circulante - mútuos Mútuos com acionistas - 30-30 As operações com partes relacionadas não estão sujeitas à incidência de juros e não possuem vencimento pré-determinado. 10. Provisão para demandas judiciais A Companhia é parte em processos judiciais e administrativos perante vários tribunais e órgãos do poder judiciário, surgidos no curso normal das operações, envolvendo questões trabalhistas e tributárias. Com base na análise individual destes processos, tendo como suporte a opinião dos advogados não há causas consideradas como de perdas prováveis para reconhecimento da provisão para demandas judiciais. Eventuais mudanças na expectativa de risco de processos fiscais e trabalhistas podem demandar constituição adicional de provisão para contingências ou sua divulgação de acordo com o requerido pelas práticas contábeis. 18

11. Patrimônio líquido Capital social Em 31 de dezembro de 2012 o capital social da Companhia era de R$14.000 (R$4.643 integralizado e R$ 357, a integralizar em 2011), representado por 14.000.000 (quatorze milhões) de ações ordinárias (5.000.000 em 2011), nominativas, sem valor nominal, possuídas por pessoas físicas e jurídicas residentes no país. Em 30 de abril de 2012, por meio de Assembleia Geral Ordinária (AGO), a Companhia aumentou o capital social em R$4.500, passando o mesmo de R$4.643 para R$9.143, mediante a utilização parcial de reserva de retenção de lucros e do saldo de reserva legal. Em 3 de dezembro de 2012, por meio de Assembleia Geral Extraordinária (AGE), a Companhia aumentou o capital social em R$4.500, passando o mesmo de R$9.143 para R$13.643, mediante a utilização parcial de reserva de retenção de lucros, considerando, inclusive os resultados apurados até 30 de novembro de 2012. Em 31 de dezembro de 2012 a Companhia considerou o saldo parcial de dividendos a pagar relativos aos anos de 2011 e 2012, inclusive, de forma a integralizar o saldo no referido montante ainda não integralizado, conforme comentado anteriormente, assim, o capital social integralizado montou em R$14.000. Reserva legal Constituída a alíquota de 5% sobre o lucro líquido do exercício, até atingir o montante de 20% do capital social, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. Distribuição de lucros A distribuição de lucros obedecerá às destinações de seu estatuto social, o qual contém os seguintes critérios: 5% para reserva legal; Distribuição de dividendos mínimos obrigatórios, em percentual a ser definido pela Assembleia Geral, respeitando as regras previstas na legislação vigente e em seu estatuto, que prevê a distribuição mínima de 5% do lucro líquido do exercício, após a constituição da reserva legal e a formação de reserva para contingências. 19

11. Patrimônio líquido--continuação Distribuição de lucros--continuação A distribuição de dividendos em está assim demonstrada: Lucro líquido do exercício 5.376 2.497 Constituição de reserva legal (5%) (269) (125) Saldo disponível para distribuições 5.107 2.372 Dividendos mínimos obrigatórios 255 119 Distribuição de lucros a pagar (anos anteriores) 119 - Distribuição antecipada de lucros (357) - 17 119 O saldo de distribuições de dividendos a pagar encontra-se contabilizado no passivo circulante, em conta específica, quando aplicável. 12. Receita operacional líquida Taxa de administração de serviços 8.300 6.521 Taxa de utilização 13.987 10.602 Aluguel de POS 785 923 Outras taxas e serviços 2.137 1.442 Impostos incidentes (PIS, COFINS e ISS) (2.485) (2.731) 22.724 16.757 13. Despesas administrativas, comerciais e gerais Despesas com pessoal (13.318) (9.800) Serviços técnicos profissionais (6.829) (3.768) Despesas com comunicação (2.214) (1.724) Despesas comerciais (3.004) (742) Impostos, taxas e contribuições (38) (93) Outras despesas gerais (158) (3.491) (25.561) (19.618) 20

14. Resultado financeiro Despesas financeiras Descontos em negociação (112) (57) Juros sobre empréstimos e financiamentos (7.827) (6.956) Outros encargos financeiros (86) (96) (8.025) (7.109) Receitas financeiras Juros de antecipação de repasse 3.666 2.681 Juros de mora 3.977 1.394 Juros sobre crédito rotativo 40.869 29.127 Juros sobre negociações 4.187 1.605 Multa contratual 4.932 4.057 Outras receitas financeiras 81 131 57.712 38.995 Resultado financeiro líquido 49.687 31.886 15. Outras receitas e despesas operacionais Perdas com créditos de liquidação duvidosa (38.814) (24.766) Recuperação de créditos baixados para prejuízo 12.047 6.026 Recuperação de custos e despesas 666 264 Outros (2.263) 122 (28.364) (18.354) 16. Provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido são calculados e registrados com base no resultado tributável, incluindo os incentivos fiscais que são reconhecidos à medida do pagamento dos tributos e considerando as alíquotas previstas pela legislação tributária vigente: Conciliação das provisões de imposto de renda e contribuição social Descrição Lucro antes das provisões tributárias 8.988 4.057 (-/+) Diferenças permanentes 103 (110) ( = ) Base de cálculo 9.091 3.947 ( = ) Alíquota do IRPJ - 15% somados a 10% sobre o lucro excedente a R$240 - e CSLL - 15% (3.612) (1.560) Taxa efetiva 40% 38% 21

17. Instrumentos financeiros A Companhia participa de operações envolvendo instrumentos financeiros com o objetivo de financiar suas atividades ou aplicar seus recursos financeiros disponíveis. Os riscos associados a estes instrumentos são gerenciados por meio de estratégias conservadoras, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A Administração utiliza modelos e informações de mercado para estimar os montantes de valor justo, que podem divergir se utilizadas hipóteses e metodologias diferentes. Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos em 31 de dezembro de 2012 estão descritos a seguir, bem como os critérios para sua valorização: Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nº 3) 973 592 Aplicações financeiras 15 10 Contas a receber (nota explicativa nº 4) 101.405 70.548 Valores a receber de partes relacionadas (nota explicativa nº 9) 1.305 473 103.698 71.623 Passivos financeiros Empréstimos e financiamentos (nota explicativa nº 6) 49.263 34.566 Obrigações com estabelecimentos credenciados (nota explicativa nº 7) 43.309 28.873 Contas a pagar para partes relacionadas (nota explicativa nº 9) - 30 Contas a pagar 635 302 93.207 63.771 ( = ) Total líquido dos instrumentos financeiros 10.491 7.852 Gestões de riscos Risco de crédito É o risco associado ao inadimplemento ou atraso no recebimento, referentes às operações da Companhia, que compreendem a prestação de serviços relacionados à administração de cartões de crédito, tendo como principal foco a concessão de limites de créditos à população de baixa renda. O risco de crédito existente sobre a carteira é administrado por meio de práticas para redução de riscos, que entre outros procedimentos de monitoramento, compreendem a pulverização da carteira, avaliação da capacidade de pagamento dos portadores de cartão, ações de cobrança e bloqueio do acesso ao crédito para clientes inadimplentes. 22

17. Instrumentos financeiros--continuação Gestões de riscos--continuação Risco de taxa de juros A Companhia concentra grande parte das exposições dos seus empréstimos e financiamentos à variação do CDI. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia apresentava uma dívida total no valor de R$45.374 (R$34.566 em 2011). O risco contra a oscilação do CDI é administrado por meio das taxas de juros cobradas em sua carteira de operações de crédito rotativo, que possui em sua composição eventuais oscilações previstas nas curvas de DI no mercado futuro. Risco de liquidez A política de gerenciamento de riscos implica em manter um nível seguro de disponibilidades de caixa ou acessos a recursos imediatos. Desta forma, a Companhia possui aplicações com vencimento em curto prazo e com liquidez imediata, além de manter acompanhamento constante sobre os prazos e taxas relacionados aos seus empréstimos e financiamentos. Gestão de risco de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade de suas operações, para oferecer retorno aos seus acionistas e garantia às demais partes interessadas, além de manter uma adequada estrutura de capital. 18. Remuneração de Administradores A remuneração paga aos administradores foi de R$826 mil no ano de 2012 (R$370 mil em 2011), sendo o total referente à remuneração fixa. 23

19. Cobertura de seguros A Companhia mantém seguros e a cobertura contratada é considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos. Consideramos que temos um programa de gerenciamento de riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis com o nosso porte e operações, conforme demonstrado abaixo: Cobertura Básica para incêndio e tumulto 3.000 Danos elétricos 100 Despesas fixas (PI quatro meses) 3.000 Equipamentos eletrônicos 200 Perda ou despesas de aluguel 50 Responsabilidade civil dos estabelecimentos 4.200 Roubo e/ou furto qualificado 100 10.650 24