Obesidade. Conceição Chaves NUTRICIONISTA



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Transcrição:

Obesidade Conceição Chaves NUTRICIONISTA

OBESIDADE Definição É um excesso de gordura corporal em relação a massa magra.

OBESIDADE A obesidade é uma doença endócrino-metabólica, crônica,heterogênia,multifatorial,caracterizada pelo excesso de gordura corporal (Edwards,1998) A obesidade é marcada pelo aumento no número de células adiposas Perda de peso diminui o tamanho celular mas o n o de células permanece alto O aumento de número de células adiposas não se sabe se é estimulado pelo aspecto genético, comportamental, endócrino ou a associação dessas combinações O tecido adiposo é um orgão endócrino

GASTO ENERGÉTICO E PESO SAUDÁVEL Manutenção de Peso26 35 Kcal/Kg Perda de Peso 20 25 Kcal/Kg Ganho de Peso36 45 Kcal/Kg IMC (Kg/m 2 ) = Peso Atual Altura 2 BAIXO PESO Pode estar associado a problemas de saúde Fonte: FAO/OMS, 1995 19 25 30 PESO NORMAL DESEJÁVEL SOBREPESO Aceitável, porém pode levar a problemas de saúde para algumas pessoas OBESIDADE Maior risco de doenças crônicas

RESISTÊNCIA INSULÍNICA Circunferência da cintura Homem Mulher Risco aumentado > 94cm > 80cm Risco muito aumentado > 102cm (94 a 102cm) > 88cm

Hipertensão Arterial e Modificação no Estilo de Vida MÉTODOS PESO ÁLCOOL SAL EXERCÍCIO FÍSICO INGESTA DE POTÁSSIO INGESTA GORDURAS SAT. TÉCNICAS DE RELAXAMENTO RESULTADOS + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +

RISCO DE MORTALIDADE Proporção de mortalidade 2,5 2,0 1,5 1,0 0 Doença digestiva e pulmonar Homens Mulheres Moderado Muito baixo Baixo Cardiovascular vesícula biliar diabetes melito Moderado 0 20 25 30 35 40 Índice de massa corpórea (Kg/m 2 ) Alto West J. Med, 1988

Crescimento X Dieta em Crianças Obesas Conclusão: não houve prejuízo no crescimento linear (Epstein,1990 e 1993)

Índices Glicêmicos de Alimentos CEREAIS, RAÍZES TUBÉRCULOS, LEGUMINOSAS Arroz 83 Macarrão 64 Batata cozida 121 Milho 78 Inhame 73 Feijão 40 Lentilha 42 Amendoins 21 AÇÚCARES Frutose 32 Lactose 65 Sacarose 92 Glicose 137 Maltose 150 FRUTAS Pêra 53 Maçã 54 Ameixa 55 Laranja 63 Uva 66 Kiwi 75 Banana 77 Manga 80 Mamão papaia 83 Abacaxi 94 Melancia 103 PÃES Centeio 55 Trigo integral 97 Branco 101 Mendosa, 1997

OBESIDADE DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE 1- comparação do peso atual com as tabelas de peso ideal para altura 2- índice de massa corporal (IMC) IMC: peso (Kg) dividido pela altura²(m) 3- Medida de gordura subcutânea prega tricipital, bicipital,subescapular e supra-ilíaca O percentual de gordura total é obtido segundo o resultado da soma das quatro pregas cutâneas mencionadas segundo Dunim x Womesley 1974 Calorimetria indireta*

ESTABELECENDO CRITÉRIOS MOORE, 1998 20 ou 25 calorias (sedentário) 30 (Ativ. Moderada) 35 a 50 calorias com (atividade intensa) Subtrair 500 a 1000 calorias/dia para alcançar uma perda de 0.5 a 1 kg por semana PESO AJUSTÁVEL (peso atual peso ideal) x 0,25 +peso ideal

TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTES PORTADORES DE ESTRESSE Na obesidade grave e em estado catabólico A atenção especial quanto a tolerância á glicose, aos problemas de sobrecarga de fluidos e as condições ventilatórias Infusões hipocalóricas, contendo aminoácidos e dextrose 13 pacientes obesos e hipercatabólicos (as infusões tinham 2.1 prot/kg/dia e 880kcal/dia). Durante 3 semanas de nutrição parenteral Gastos energéticos em repouso para pacientes com obesidade grave e em estado catabólico de 8 10 kcal/kg para mulheres e 10 12kcal para homens com base no peso corporal real. Proteína de 1.5g/Kg de peso corporal ideal. (Baxter) Requerimentos protéicos 1.5 a 1.7g de proteínas por Kg de peso corporal ideal. Reduzir gliconeogênese 150g de CH 2 O. (Nesulka,1989)

NA OBESIDADE GRAVE E EM ESTADO CATABÓLICO Meta de calorias totais para o obeso Na nutrição parenteral 1000mL de aminoácidos,10% a 20% de dextrose a 70%, eletrólitos e micronutriente de acordo com a necessidade do indivíduo + 900 calorias totais em 1000 ml de volume. Lipídeos não devem exceder 60g (540cals), caso um volume maior seja tolerado acima de 1000mL Terapia enteral Atenção para os requerimentos de micronutrientes O tempo que um paciente obeso e estressado pode receber terapia nutricional hipocalórica?

Prático Guidelines ASPEN 2006 Pacientes obesos em risco nutricional, necessitam de um cuidadoso plano alimentar (B) Quando possível, requerimentos energéticos para pacientes obesos devem ser avaliados usando calorimetria indireta, porque equações têm consideráveis limitações para estimar os requerimentos energéticos em indivíduos obesos (B) Dietas hipocalóricas com suplementação de proteína são recomendadas no tratamento de pacientes de médio a moderado stress metabólico (A)

Anorexia Nervosa (AN)

HISTÓRICO Século XVII, Morton descreveu NA 1987 AN e BN Entidades clínicas separadas e distintas EPIDEMIOLOGIA AN é multifatorial, biológica, genética, familiar, interpessoal e socio cultural Taxa de mortalidade entre 5 a15% Equilíbrio negativo de eletrólitos e de fluídos Problemas cardiovasculatres, gastrointestinais, esqueléticos, dermatológicos, endócrinos, hematológicos,neurológicos

ANOREXIA NERVOSA DOENÇA CARACTERIZADA POR: 1 recusa em manter o mínimo normal de peso 2 medo intenso de ganhar peso 3 imagem corporal distorcida 4 amenorréia em mulheres após a 1 a menstruação OBS: pode ser um de dois subtipos: restrição ou consumo compulsivo de alimentos/ purgativos ANOREXIA NERVOSA O ganho de peso = perda de auto controle A perda de peso = sinal de extraordinária proeza e auto disciplina (APA,1994) Prevalência 1% a 3% (entre mulheres e adl e adultas jovens)

AVALIAÇÃO DAS ATITUDES COMPORTAMENTAIS E HÁBITOS ALIMENTARES ATITUDES ALIMENTARES Aversões alimentares Alimentos seguros Pensamentos mágicos Alimentos desencadeadores de consumo compulsivo Idéias sobre quantidades apropriadas de alimentos COMPORTAMENTOS ALIMENTARES Comportamento ritualísticos Combinações alimentares incomuns Uso de temperos atípicos Uso de utensílios atípicos HÁBITOS ALIMENTARES Consumo padrão - Número de refeições e lanches - Horário das reifeições e dos lanches consumidos - Duração da alimentação - Ambiente das refeições: onde e com quem - Como se alimenta: sentado ou em pé Grupos alimentares particularmente evitados Variedade de alimentos consumidos Consumo de fluídos: restrito ou excessivo Adolescent Medicine; State of the Art Reviews, 1992

DADOS LABORATORIAIS As anormalidades laboratorias podem não ser observadas até que a doença atinja um grau mais avançado Albumina sérica dentro dos limites normais As vezes até colesterol elevado Mecanismos propostos: Disfunção hepática leve Diminuição da secreção de ácido biliar Disfunção do hipotálamo A incidência de hipercarotenemia é bem documentada na AN Atribuída a mobilização dos estoques de gordura pelo estresse metabólico, não é pelo excesso no consumo de caroteno A existência de carência vitamínica é raramente observada (Comerci.1988) Há diminuição das necessidades metabólicas de mcronutrientes durante um estado catabólico Observa se deficiências de B1, B2,B 6 Deficiência de ferro incomum (redução da necesidades de ferro secundária a amenorréia) Deficiência de zinco Hipocalemia, desidratação

TRATAMENTO Reabilitação nutriciomnal Avaliação nutricional Dietoterapia Educaçaõ nutricional Avaliação antropométrica NSHS IMC PREGAS CUTÂNEAS Pesquisas atuais sugerem que a dieta possa precipitar as crises em indivíduos biologicamente predispostos. Uma dieta com menos de 1000 calorias e baixo teor de carboidratos, mostrou diminuir os níveis séricos de triptófano e alterações nas funções da serotonina cerebral em mulheres saudáveis (Smithe cols,1997)

BULEMIA NERVOSA (BN) Doença caracterizada por repetidos episódios de consumo compulsivo. Excessos de alimentos seguidos de métodos compensatórios impróprios como purgação, incluindio indução de vômitos ou uso inapropriado de laxativos,diuréticos ou excesso de exercícios Complicações clínicas e complicações médicas: São mais difíceis de tratar Usualmente apresentam peso normal Marcas no dorso das mãos Sinal de Russel Glândula parótida aumentada Erosão Dental Desidratação,alcalose e hipcalemia

BULEMIA NERVOSA (BN) Primeiras descrições 1970 Principal característica clínica ingestão de alimentos em acessos incontroláveis (episódios de vômitos) A grande maioria (90%) do sexo femenino Idade 14 a 20 anos (+ freq = 18 anos) Procura p/ um profissional 3 a 7 anos

BULEMIA NERVOSA (BN) A síndrome compreende acessos vômitos, seguidos de uma sensação de culpa, depressão pela perda de controle de peso. O uso de diuréticos, laxativos, moderadores de apetite e hormônios e atividade física excessiva podem estar presentes. Face arredondada (aumento das parótidas Fairburn 1991) (Sinal de Russel) Atinge as mãos devido aos traumas repetidos desta região contra os dentes. Dentes em forma de meia lua

BULEMIA NERVOSA (BN) CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICOS DSM IV (APA, 1994) I Episódios de voracidade recorrentes. II Sentimentos de falta de controle alimentar durante estes episódios. III Uso de vômito auto induzido, laxativos, diuréticos, dieta estrita ou jejum, exercícios vigorosos para prevenir o ganho de peso. IV No mínimo, dois episódios de vômitos por semana por pelo menos 3 meses. V Preocupação excessiva e persistente pela forma do corpo ou peso.

ETIOPATOGENIA DA BN Conflitos familiares, histórico de abuso sexual na infância, questões sobre o desenvolvimento da feminilidade e uma depressão subjacente já foram implicados na gênese do distúrbio. Fatores sociais. Tratamento da BN As mesmas que NA Peso normal orientação nutricional. Psicoterapia de apoio. Formas + graves = internação Antidepressivos

AVALIAÇÃO DO E.N. NA BN Prega cutânea IMC Desnutrição subclínica Objetivos da BN Tratamento multidisciplinar Suplementos nutricionais ou alimentação artificial deve ser restrito a casos específicos Encorajar o paciente na prática de refeições regulares evitando se longos períodos de jejum que levam ao ciclo de episódios bulímicos Estimular para a confiança na estabilidade do peso com a mudança de seu hábito alimentar História dietética detalhada

TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL NA BN A via enteral é mais fisiológica, mantém a função gastrintestinal e apresenta menores riscos ao paciente Mais complicada * TNP (casos mais graves) Distúrbios eletrolíticos graves: Hipofosfatemia Hipopotassemia Hipocalemia