Implementação do Processo de Bolonha a nível nacional, por áreas de conhecimento ENGENHARIA. (resumo)

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Transcrição:

Implementação do Processo de Bolonha a nível nacional, por áreas de conhecimento ENGENHARIA (resumo)

Índice CAPÍTULO I - ENQUADRAMENTO ANÁLISE DO RELATÓRIO PRELIMINAR DA ÁREA DAS ENGENHARIAS 1 O processo de Bolonha 2 Descritores de Qualificação 3 Estrutura Europeia de qualificações 4 As opções sobre as durações dos ciclos CAPÍTULO II APLICAÇÃO ÀS FORMAÇÕES EM ENGENHARIA 1 O que é a Engenharia? 2 Enquadramento da formação em engenharia na estrutura de Qualificações 3 Especialidades 4 Os actos de engenharia 5 Código de ética 6 Duração dos ciclos 7 Resultados esperados da aprendizagem. Descritores de qualificações. Perfis de competências 8 Denominação dos cursos 9 Core curriculum Jorge Bernardino 2

Capítulo I - Enquadramento A instituição tem de ser um centro de excelência, capaz de impor a si própria padrões elevados de exigência e de qualidade, reconhecida pela qualidade do seu ensino e respeitada pelas competências dos seus graduados. Jorge Bernardino 3

Capítulo I - Enquadramento O modelo de Bolonha para ser eficaz exige uma alteração radical dos paradigmas e da organização dos cursos de ensino superior, e o exercício da inovação e da criatividade de que as instituições dispõem e que utilizam nas áreas cientificas mas que não estão culturalmente preparados para adoptar no desenvolvimento curricular, nas metodologias de ensino-aprendizagem e na sua organização interna. Jorge Bernardino 4

Capítulo I - Enquadramento PERFIS DE FORMAÇÃO E DESCRITORES DE QUALIFICAÇÃO Cursos profissionalmente orientados Cursos academicamente orientados Os descritores de qualificação devem traduzir de um modo sumário e globalizante os resultados de um programa de estudos, envolvendo a totalidade de formação reflectindo os conhecimentos, as competências, as capacidades, as atitudes e os valores adquiridos pelos estudantes em resultado do programa de formação. O perfil e as especificações programáticas devem identificar os componentes particulares: pré-requisitos no acesso, prioridades das componentes do programa, metodologias, modelos de avaliação e requisitos exigidos pelas profissões regulamentadas. Jorge Bernardino 5

DESCRITORES (1º ciclo) Jorge Bernardino 6

DESCRITORES (1º ciclo) Jorge Bernardino 7

DESCRITORES (1º ciclo) Jorge Bernardino 8

DESCRITORES (2º ciclo) Jorge Bernardino 9

DESCRITORES (2º ciclo) Jorge Bernardino 10

DESCRITORES (2º ciclo) Jorge Bernardino 11

DESCRITORES (2º ciclo) Jorge Bernardino 12

Estrutura de Qualificações e Títulos Profissionais Nível Formação Diploma/ Carta de Curso Título Profissional 6 Doutoramento Doutor Engenheiroinvestigador 5 Curso de Especialização Avançada Diploma de Especialização Avançada Engenheiroespecialista 4 2º ciclo Mestre Engenheiro 3 Curso de Especialização Pós-Graduada Diploma de Especialização Pós- Graduada Engenheiro técnico especializado 2 1º ciclo Licenciado? Bacharel? Engenheiro técnico 1 Curso de Especialização Tecnológica Diploma de Especialização Tecnológica Técnico de engenharia Jorge Bernardino 13

A Creditação de Competências A adopção do modelo ECTS implica uma alteração significativa de paradigmas O processo de formação deixa de ser centrado no ensino, para ser centrado na aprendizagem; O aluno deixa de ser o sujeito passivo da formação para ser o seu sujeito activo; O papel do professor altera-se dramaticamente, passando a uma função de orientação, de encaminhamento, de apoio e de suporte, ultrapassando o espaço aula; As cargas horárias presenciais perdem a relevância que assumiam no modelo centrado no ensino, devendo o tempo de contacto, e a sua organização, ser ponderada e, não devendo esse tempo de contacto incluir as actividades que possam ser mais adequadamente desenvolvidas por trabalho autónomo, mas apoiado, dos alunos. Novos modelos pedagógicos, tais como a aprendizagem baseada na resolução de problemas ou baseada em projectos Jorge Bernardino 14

Uma visão sistémica da reflexão O desenvolvimento curricular deve inserir-se num processo estruturado, de objectivos e referenciais bem definidos, dotado de mecanismos de auto-avaliação contínua adequados. Não pode mais ser apenas o resultado do poder relativo dentro das escolas entre os diferentes departamentos, e dentro destes, das diferentes áreas ou professores, não pode traduzir o resultado desse equilíbrio de forças ou apetências. Jorge Bernardino 15

Capítulo II - Aplicação às Formações em Engenharia Jorge Bernardino 16

Especialidades e Actos de Engenharia Especialidades Reflexão sobre as especialidades a aprovar, num diálogo entre a Ordem, a ANET e as escolas de engenharia, universitárias e politécnicas. Na análise das especialidades a reconhecer deve-se incluir igualmente a das eventuais sub-especialidades, quando tal se justifique. Problemática da designação dos cursos. Actos de Engenharia Propõe-se que a OE e a ANET acordem entre si um documento sobre os actos de engenharia genericamente aplicável às profissões de engenharia tendo em atenção a estrutura de qualificações proposta. Jorge Bernardino 17

Classificação das disciplinas por nível Nível Básico Intermédio Avançado Especializado Descrição De introdução a uma área ou tema De aprofundamento dos conhecimentos básicos De aprofundamento e consolidação adicional de conhecimentos De conhecimento e experiência num domínio específico Será que a extensão de muitos dos conteúdos das disciplinas se justifica? Será que se continuará a manter a necessidade de algumas das disciplinas actualmente existentes? Jorge Bernardino 18

Resultados esperados da aprendizagem. Descritores de qualificações. Perfis de competências Acreditação académica vs Acreditação profissional Competências Níveis de competência (A,B,C,D) Os descritores de qualificação e os descritores de competências devem ser adequados aos perfis de formação que venham a ser adoptados. Jorge Bernardino 19

Core curriculum A fixação de um core curriculum para os cursos de engenharia não se justifica e não se enquadra nos novos paradigmas introduzidos pelo processo de Bolonha. A introduzir qualquer referencial para a organização curricular ele não deve ultrapassar as exigências genéricas, em termos de limites mínimos, fixados pela FEANI 35% de Ciências de Base 55% de Ciências de Engenharia (inclui a formação especializada) 10% de matérias não técnicas Jorge Bernardino 20