MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS IFAL CAMPUS MACEIÓ PLANO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM ELETRÔNICA

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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS IFAL CAMPUS MACEIÓ PLANO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM ELETRÔNICA MACEIÓ/AL 2012

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS IFAL CAMPUS MACEIÓ PLANO DO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO EM ELETROTÉCNICA Comissão de Elaboração Alberto Jorge Santos de Almeida - Coordenador Professores do Curso Assessoria Pedagógica Helizabete Barros Mendes da Fonseca Vânia Maria Galdino da Silva Maria Aparecida da Silva Danielly Ferreira da Silva Wanessa Lopes de Melo Adriana Carla Valença MACEIÓ/AL 2012

ADMINISTRAÇÃO DA REITORIA IFAL REITOR Prof. Sergio Teixeira Costa PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Prof. Wellington Spencer Peixoto PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Prof. Altemir João Sêcco PRÓ-REITOR DE ENSINO Prof. Luiz Henrique de Gouvêa Lemos PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO Prof. Carlos Henrique de Almeida Alves PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Prof. José Carlos Pessoa de Melo DIRETORA - GERAL Profª. Jeane Maria de Melo DIREÇÃO GERAL DO CAMPUS MACEIÓ DIRETOR DE EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO Profª. Daniela Ribeiro de Bulhões Jobim DIRETORA DE ENSINO Profª. Angela Baraldi Pacheco DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Miquéias Ferreira dos Santos DEPARTAMENTO DE APOIO ACADÊMICO Maria Betânia Vilar de Souza. DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE TECNOLOGIA E PROCESSO Prof. Antenor Farias Barbosa

ÍNDICE 1. JUSTIFICATIVA... 5 2. OBJETIVOS... 8 2.1. OBJETIVO GERAL... 8 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 8 3. REQUISITOS DE ACESSO... 9 4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO... 9 5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...11 5.1. PRÁTICAS PROFISSIONAIS...14 5.1.1. Modalidades de práticas profissionais...14 5.1.2. Matrícula...15 5.1.3. Avaliação...15 6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES...15 7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM APLICADOS AOS ALUNOS...16 8. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECA...18 8.1. ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS...18 8.2. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ENVOLVIDO NO CURSO...21 8.3. BIBLIOTECA: ACERVO, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS...21 9. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO...26 10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS...27 11. PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES...28 11.1. NÚCLEO COMUM...28 11.2. NÚCLEO INTEGRADOR...28 11.3. NÚCLEO PROFISSIONAL... 154 4

1. JUSTIFICATIVA Este Plano de Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Eletrônica, na área de Indústria, é parte integrante das ofertas do IFAL/AL, no âmbito da educação básica. Está ancorado no marco normativo deste nível de ensino a partir da Lei nº 9.394/96, que é complementada em leis, decretos, pareceres e referenciais curriculares que constituem o arcabouço legal da Educação Profissional de Nível Médio. Nele se fazem presentes, também, elementos constitutivos do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) desta Instituição, evidenciados a partir dos seguintes princípios norteadores: o trabalho como princípio educativo, a educação como estratégia de inclusão social, a gestão democrática e participativa e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O presente Plano de Curso teve a inclusão das disciplinas Filosofia e Sociologia nos quatros períodos letivos do curso, em cumprimento a Lei n 11.684 de 2 de junho de 2008, e portaria n 1.238/GR de 24 de agosto de 2011. Em um contexto de grandes transformações, notadamente no âmbito tecnológico, a educação profissional não pode se restringir a uma compreensão linear que apenas treina o cidadão para a empregabilidade, e nem a uma visão reducionista, que objetiva simplesmente preparar o trabalhador para executar tarefas instrumentais (BRASIL; 2004). Essa constatação admitida pelo MEC/SETEC ainda enseja, em função das demandas da atual conjuntura social, política, econômica, cultural e tecnológica, um novo princípio educativo que busque, progressivamente, afastar-se da separação entre as funções intelectuais e as técnicas, com vistas a estruturar uma formação que unifique ciência, tecnologia e trabalho, bem como atividades intelectuais e instrumentais (BRASIL; 2004; P.11). Em função das mudanças na estrutura e na dinâmica do mercado de trabalho, a Lei nº 9394/96 assume uma concepção de Educação Profissional, estabelecendo mecanismos de controle e avaliação da qualidade dos serviços educacionais, orientando um reposicionamento do currículo. As últimas décadas foram marcadas por um avanço tecnológico e científico jamais imaginado, repercutindo na qualificação profissional e, consequentemente, na educação, trazendo significativas alterações no sistema de produção e no processo de trabalho. Mesmo tendo a clareza de que as circunstâncias atuais exigem um trabalhador preparado para atuar com competência, criatividade e ousadia, diante do atual cenário econômico, não devemos subordinar a educação apenas às exigências do mercado de trabalho. 5

Nesse sentido, é papel da Educação, fundamentada numa perspectiva humanista, formar cidadãos trabalhadores e conhecedores de seus direitos e obrigações, que, a partir da apreensão do conhecimento, da instrumentalização e da compreensão crítica desta sociedade, sejam capazes de empreender uma inserção participativa, em condições de atuar qualitativamente no processo de desenvolvimento econômico e de transformação da realidade. Dessa forma, o IFAL, além de reafirmar a educação profissional e tecnológica como direito e bem público essencial para a promoção do desenvolvimento humano, econômico e social, compromete-se com a redução das desigualdades sociais e regionais; vincula-se ao projeto de nação soberana e desenvolvimento sustentável, incorporando a educação básica como requisito mínimo e direito de todos os trabalhadores, mediados por uma escola pública com qualidade social e tecnológica. Ressalta-se que a intencionalidade aqui exposta aponta para um modelo de nação cujas bases sejam a inclusão social, o desenvolvimento sustentável e a redução das vulnerabilidades sociais, econômicas, culturais, científicas e tecnológicas. Assim, afirma-se a oferta de uma educação pública de qualidade, socialmente discutida e construída em processos participativos e democráticos, incorporando experiências que permitam acumular conhecimentos e técnicas, bem como deem acesso às inovações tecnológicas e ao mundo do trabalho. Como caminho metodológico para o cumprimento de tamanhos desafios, o papel da Educação deve ser o de apontar para a superação da dicotomia entre o academicismo superficial e a profissionalização estreita, que sempre pautaram a formulação de políticas educacionais para o nosso país. O Estado de Alagoas possui uma atividade econômica voltada para a agroindústria, o turismo, a pesca, o extrativismo mineral, dentre outras, com potencialidades econômicas em expansão. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílio (PNAD, 2003), a força de trabalho alagoana compreende, aproximadamente, 1.227.524 habitantes, que representa 54,3% do total da população do Estado com 10 anos ou mais de idade. Além disso, constata-se que a população economicamente ativa está distribuída em torno de 36,7% nas áreas rurais e 63,3% nas áreas urbanas. 6

Segundo o Plano Estadual de Educação PEE/AL 1998/2007 da Secretaria de Educação do Estado, cerca de 36% (1.025.995 habitantes) da população encontra-se na faixa etária escolar. Infelizmente, desse total, 47,8% encontra-se fora da sala de aula. A Pesquisa da Demanda por Educação Profissional no Estado de Alagoas nos Setores Econômicos da Indústria, Serviços, Comércio e Agropecuário PEDUPRO constatou, em 2003, que a população ocupada, em Alagoas, encontrava-se na agropecuária (41,2%), em Serviços (21,9%), no Comércio (16,0%), na Indústria de Transformação, de Construção Civil e outras atividades industriais (10,1%) e na Administração Pública (6,9%), o que demonstrou que, embora a economia alagoana tenha preponderância do setor agropecuário (ligado, principalmente, às usinas sucro-alcooleiras), as oportunidades de emprego são variadas e dependem, sobremaneira, da qualificação. A pesquisa envolveu 38 municípios alagoanos e todas as microrregiões do Estado. Ademais, o Estado de Alagoas é um estado pobre e que apresenta altas taxas de analfabetismo. Segundo dados da PEDUPRO, o percentual de adultos com até três anos de estudo é considerado elevado (47,8 % da população alagoana em 2002). A mesma pesquisa constatou, também, que a economia alagoana precisa investir maciçamente em educação básica e profissionalizante para diminuir os gargalos (existentes) e os baixos indicadores educacionais, o que dará suporte às principais atividades econômicas geradoras de emprego e renda no estado, e tornará possível a diversificação de atividades econômicas produtivas, atrairá novos investimentos, diminuindo, dessa forma, as desigualdades sociais e a pobreza do estado. Tendo em vista o quadro apresentado, a Eletrônica (dispositivos e sistemas eletroeletrônicos) por se encontrar nas casas, nas escolas, nas empresas, nas indústrias, auxiliando em trabalhos específicos, ou mesmo, em alguns casos, fazendo a maior parte do trabalho é um ramo profissional deveras importante na integração do indivíduo com o mundo do trabalho, seja como empregado ou como empreendedor, colaborando com o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da sociedade. No Estado de Alagoas, a realidade mencionada é evidente e vários são os setores que requerem técnicos em Eletrônica, como usinas açucareiras, empresas ligadas à automação industrial, residencial ou predial, empresas de telefonia fixa, móvel, hospitais, entre outras (Dados do CIEE- IFAL 2005). Diante do exposto, a Coordenadoria de Eletrônica do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) oferece à sociedade alagoana o Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Eletrônica, 7

possibilitando a formação de um cidadão profissional com condições de atuar em empresas no setor de serviços, área industrial ou mesmo empreendendo seu próprio negócio. 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral Formar profissionais com sólida base humanista, científica e tecnológica, visando contribuir com a elevação do desenvolvimento social, atuando nas diversas atividades de planejamento, gerenciamento, execução, operação e manutenção de instalações e equipamentos eletrônicos nos mais variados setores da produção econômica. 2.2. Objetivos Específicos Formar Técnicos em Eletrônica capazes de: Operar corretamente os instrumentos de medidas elétricas utilizados nas atividades de planejamento, gerenciamento, execução, operação e manutenção de sistemas eletroeletrônicos; Identificar, testar e usar dispositivos (componentes) eletroeletrônicos nos mais diversos tipos de equipamentos, permitindo a realização de operação, manutenção e instalação desses equipamentos; Ler e interpretar diagramas esquemáticosde placas de circuitos impressos; Interpretar resultados de análises feitas em circuitos elétricos, nos regimes de corrente contínua e alternada; Operar os subsistemas e sistemas digitais programáveis e não programáveis; Operar os sistemas de controle de processos industriais, desde o chão-de-fábrica até o gerenciamento da produção; Identificar e operar elementos de processamento, armazenamento, transmissão e recepção em sistemas de comunicação analógicos e digitais; 8

Identificar e operar sistemas de telefonia fixa, telefonia celular, telefonia IP e componentes de rádio enlaces (antenas, cabos, linhas de transmissão, guias de onda). 3. REQUISITOS DE ACESSO O acesso ao Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Eletrônica será realizado por meio de processo seletivo público, para a 1ª série do curso, destinado a candidatos que tenham concluído a última etapa do Ensino Fundamental. 4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO A crescente cientificidade da vida social e produtiva exige do cidadão trabalhador, cada vez mais, uma maior apropriação do conhecimento científico, tecnológico e político. Assim sendo, é imperativo que a Escola tenha como missão a formação histórico-crítica do indivíduo, instrumentalizando-o para compreender as relações sociais em que vive e para participar delas enquanto sujeito, nas dimensões política e produtiva, tendo consciência da sua importância para transformar a sociedade, e o conhecimento científico para dominar a natureza. Dessa forma, o perfil profissional de conclusão que se almeja deve contemplar uma formação integral, que se constitui em socialização competente para a participação social e em qualificação para o trabalho, na perspectiva da produção das condições gerais de existência. Concluídas as etapas acadêmicas da formação, o Técnico de Nível Médio em Eletrônica deverá ser capaz de: Conhecer os fundamentos da eletricidade e do eletromagnetismo, que são aplicados aos sistemas de automação, telecomunicações e eletrônicos; Conhecer os tipos de materiais e componentes elétricos, suas funções e utilizações nos sistemas elétricos; Manusear materiais, ferramentas e equipamentos adequadamente; Conhecer e utilizar os instrumentos básicos de medidas elétricas; 9

Conhecer e aplicar as normas e os procedimentos para utilização de um laboratório de eletroeletrônico; Elaborar relatórios técnicos; Conhecer o funcionamento básico de um computador pessoal, seus periféricos, softwares básicos e aplicativos, com o objetivo de desenvolver tarefas rotineiras das atividades produtivas; Conhecer os dispositivos analógicos e digitais, suas funções e aplicações em circuitos eletrônicos básicos; Conhecer as estruturas e mecanismos para programação de sistemas baseados em processadores e micro controladores digitais; Conhecer e utilizar os softwares de simulação e análise de circuitos eletrônicos analógicos e digitais e os softwares aplicativos usados para a elaboração de diagramas esquemáticos e leiautes de placas de circuitos impressos; Conhecer e aplicar as normas técnicas para o desenho de diagramas esquemáticos de circuitos eletroeletrônicos e de leiautes de placas de circuitos impressos; Conhecer métodos e técnicas de confecção de placas de circuitos impressos; Conhecer os princípios básicos de instrumentação eletrônica e controles utilizados em um processo industrial; Conhecer os fundamentos dos sistemas de comunicação, transmissão e recepção de sinais; Conhecer e operar os sistemas e dispositivos utilizados na telefonia fixa, celular e por IP; Montar e gerenciar redes TCP/IP bem como instalar cabeamento estruturado; Conhecer os sistemas de transmissão e recepção analógicos e digitais e demais sistemas de comunicação (linha de visada e óticos, por exemplo) e suas variadas aplicações; Conhecer antenas de radiopropagação e guias de onda entre outras estruturas de sistemas de micro-ondas; Conhecer os fundamentos, as características e o funcionamento das tecnologias de redes de acesso; 10

Conhecer e realizar manutenção dos equipamentos de áudio e vídeo, em termos de sua aplicabilidade e características básicas; Realizar a manutenção corretiva em equipamentos de áudio e vídeo, ao nível de sistema e ao nível de dispositivo; Atuar com uma visão empreendedora e crítica; Tomar iniciativa, trabalhar em equipe e pautar-se em atitudes éticas. 5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O IFAL, na perspectiva de cumprimento de sua missão definida como a formação histórico-crítica do indivíduo, instrumentalizando-o para compreender as relações sociais em que vive, inserindo-se nelas, consciente de sua importância no processo de transformação, afirmada no seu PPI, requer que a estrutura curricular dos seus cursos tome o trabalho como principio geral da ação educativa, destacando para tanto adoção dos seguintes princípios para a condução do ensino: Organização curricular pautada em área de conhecimento e/ou de atuação profissional; Estabelecimento de eixos comuns a áreas e cursos, cujos componentes curriculares deverão ser privilegiados na proposta pedagógica; Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão por meio da indicação de espaços para atividades complementares, para aprofundamento de conhecimentos adquiridos, como forma de fomento do debate, da dúvida, da crítica e, portanto, da construção da vida acadêmica e da ampliação dos horizontes culturais e profissionais dos alunos; Adoção de conteúdo politécnico numa perspectiva histórica; Opção pelo método teórico/prático, tomando o trabalho como forma de ação transformadora da natureza e de constituição da vida social. Observando o marco regulatório da educação profissional técnica de nível médio, a organização curricular do Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Eletrônica é composta de um núcleo comum, integrando os componentes curriculares das áreas de Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e Ciências da Natureza e Matemática, todas contemplando as suas Tecnologias; uma parte diversificada, constituída por componentes curriculares que possibilitem a compreensão 11

das relações que perpassam a vida social e produtiva e sua articulação com os conhecimentos acadêmicos; e a formação profissional, composta por componentes curriculares específicos da área de eletrônica. A estrutura curricular do Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Eletrônica prevê uma carga horária total de3833,3 h, sendo 2333,3 h para o Núcleo Comum, 266,7 h para a Parte Diversificada, 1233,3 h para a Formação Profissional e 400 h de Prática Profissional, ficando assim configurada:. 12

PORTARIA N O. 1.238/GR DE 24 DE AGOSTO DE 2011** PPI IFAL** E LEI 11.684, DE 2 DE JUNHO DE 2008 NÚCLEO PROFISSIONAL NÚCLEO INTEGRADOR NÚCLEO COMUM Quadro 1 Matriz Curricular do Curso Técnico Integrado em Eletrônica NDICAÇÃO DISCIPLINAS Código 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE 4ª SÉRIE Total Geral Sem. Anual Sem. Anual Sem. Anual Sem. Anual H.A. H. R. Língua Portuguesa LPOR 3 120 3 120 3 120 1 40 400 333,3 História HIST 2 80 2 80 2 80 240 200 Geografia GEOG 2 80 2 80 2 80 240 200 Química QUIM 2 80 3 120 2 80 280 233,3 Física FISC 3 120 3 120 2 80 320 266,7 Biologia BIOL 2 80 2 80 2 80 240 200 Matemática MATE 3 120 3 120 3 120 360 300 Língua Inglesa LING 2 80 2 80 1 40 200 166,7 Estudo das Artes ESAR 1 40 40 33,3 Filosofia FILO 1 40 1 40 1 40 1 40 160 133,3 Sociologia SOCI 1 40 1 40 1 40 1 40 160 133,3 Educação Física EDFI 2 80 2 80 160 133,3 SUBTOTAL 22 880 24 960 20 800 04 160 2800 2333,3 Informática INFO 2 80 80 66,7 Desenho DESN 2 80 80 66,7 Gestão Organizacional e Segurança do Trabalho GOST 2 80 80 66,7 Língua Espanhola LESP 2 80 80 66,7 SUBTOTAL 4 160 4 160 320 266,7 Eletricidade ELET 2 80 80 66,7 Eletrônica Digital I ELD1 2 80 80 66,7 Eletrônica Analógica I ELA1 3 120 120 100 Eletrônica Digital II ELD2 3 120 120 100 Análise de Circuitos ANCR 2 80 80 66,7 Desenho Técnico e Simulação por Computador DTSC 2 80 80 66,7 Eletrônica Analógica II ELA2 2 80 80 66,7 Sistemas de Comunicação SICO 2 80 80 66,7 Sistemas Digitais Programáveis SIDP 2 80 80 66,7 Eletrônica de Potência ELPO 3 120 120 100 Telefonia TELF 2 80 80 66,7 Sistemas de Áudio e Vídeo SAVI 2 80 80 66,7 Instrumentação Eletrônica INST 2 80 80 66,7 Fundamentos de Controle de Processos Industriais Proteção e Acionamento de Máquinas FCPI 3 120 120 100 PAME 2 80 80 66,7 Projetos Eletrônicos PRE 2 80 80 33,3 Mecânica Básica MECA 1 40 40 33,3 SUBTOTAL 4 160 6 240 10 400 17 680 1480 1233,3 PRÁTICA PROFISSIONAL ** Desenvolvida a partir do terceiro ano 480 400 TOTAL POR ANO LETIVO 30 30 30 25 4600 3833,3 CARGA HORÁRIA TOTAL 5080 4633,3 13

*Educação Física na 3ª série será trabalhada na forma de modalidades desportivas. ** A Prática Profissional poderá ser desenvolvida a partir da 3ª série por meios de projetos diversos, conforme programa deste componente. 5.1. PRÁTICAS PROFISSIONAIS A educação profissional é compreendida como entrelaçamento entre experiências vivenciais e conteúdos/saberes necessários para fazer frente às situações nos âmbitos das relações de trabalho, sociais, históricas e políticas, incidindo também esta compreensão na consolidação da aquisição de conhecimentos gerais e conhecimentos operacionais de forma interativa. Conjugar a teoria com a prática é fundamento primordial a partir de proposta pedagógica que tenha como base, dentre outros construtos, a interdisciplinaridade, a contextualização e a flexibilidade enquanto condição para a superação dos limites entre formação geral e profissional com vistas à consecução da profissionalização que se pretende competente. Assim sendo, em consonância com o que propugna o Projeto Pedagógico Institucional do IFAL, o Curso Técnico integrado em Eletrônica, para alcançar o perfil de formação delineado, o qual contempla uma formação integral que se constitui em socialização competente para a participação social e em qualificação para o trabalho na perspectiva da produção das condições gerais de existência, compreende-se que a prática profissional se configura no espaço, por excelência, de conjugação teoria/prática. A prática profissional, por concepção, caracteriza-se como um procedimento didáticopedagógico que contextualiza, articula e inter-relaciona os saberes apreendidos, relacionando teoria e prática, a partir da atitude de desconstrução e (re) construção do conhecimento. É, na verdade, condição de superação da simples visão de disciplinas isoladas para a culminância de um processo de formação no qual alunos e professores são engajados na composição/implementação de alternativas de trabalho pedagógico do qual derivam diversos projetos, decorrentes de descobertas e recriações, além de programas de intervenção/inserção na comunidade/sociedade. 5.1.1. Modalidades de práticas profissionais Na perspectiva de que o estudante possa relacionar teoria e prática a partir dos conhecimentos adquiridos durante o curso, a prática profissional poderá ser realizada dentre as seguintes modalidades: 14

Estágio Supervisionado Desenvolvimento de Projetos de Pesquisas Individuais ou em Equipes Estudos de Caso Desenvolvimento de Atividades de Monitoria Efetivo Exercício Profissional 5.1.2. Matrícula A matrícula em uma das modalidades de Prática Profissional será realizada através dos formulários presentes na CIE-E. 5.1.3. Avaliação A avaliação da Prática Profissional será realizada pelo professor orientador e a nota encaminhada, através do preenchimento de um formulário próprio, à CIE-E. Para o caso da modalidade Estágio Supervisionado a avaliação será de acordo com as normas vigentes na CIE-E, na qual o aluno apresenta um relatório para análise do professor orientador. 6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES Conhecimentos adquiridos em experiências profissionais podem ser aproveitados a partir de avaliação e certificação de bases científicas trabalhadas no curso. Podem ser aproveitados conhecimentos adquiridos em: Qualificações profissionais ou componentes curriculares concluídos em outros cursos de nível técnico; Curso de formação inicial e continuada de trabalhadores; 15

Atividades desenvolvidas no trabalho ou em alguma modalidade de atividade não formal. 7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM APLICADOS AOS ALUNOS A avaliação necessária à prática escolar almejada pelo PPI no IFAL concebe o processo educativo como um processo de crescimento da visão de mundo, da compreensão da realidade, de abertura intelectual, de desenvolvimento da capacidade de interpretação e de produção do novo, de avaliação das condições de uma determinada realidade. Há que se avaliar, verificando como o conhecimento está se incorporando nos sujeitos, como modifica a sua compreensão de mundo, bem como eleva a sua capacidade de participar da realidade onde está vivendo. Essa avaliação não pode acontecer de forma individualizada, tampouco segmentada. Deve ser empreendida como uma tarefa coletiva e não como uma obrigação formal, burocrática e isolada no processo pedagógico. Nesse sentido, o desenvolvimento da avaliação da aprendizagem do IFALestá fundamentado numa concepção emancipatória, da qual possa ser revelado nos sujeitos sociais como efeito da ação educativa, o desenvolvimento de competências e habilidades num plano multidimensional, envolvendo facetas que vão do individual ao sociocultural, situacional e processual, que não se confunde com mero desempenho. A avaliação da aprendizagem será realizada considerando os aspectos cognitivos, afetivos e psicossociais do educando, apresentando-se em três momentos avaliativos: diagnóstico, formativo e somativo, além de momentos coletivos de auto e heteroavaliação entre os sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. Enfim, o processo de avaliação de aprendizagem do Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Eletrônica estabelecerá estratégias pedagógicas que assegurem preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, contemplando os seguintes princípios: Contribuição para a melhoria da qualidade do processo educativo, possibilitando a tomada de decisões para o seu (re) dimensionamento e aperfeiçoamento; Adoção de práticas avaliativas emancipatórias, tendo como pressupostos o diálogo e a pesquisa, assegurando as formas de participação dos alunos como construtores de sua aprendizagem; Assegurar o aproveitamento de conhecimentos e experiências mediante avaliação; 16

Garantia de estudos de recuperação paralela ao período letivo; Diagnóstico das causas determinantes das dificuldades de aprendizagem, para possível redimensionamento das práticas educativas; Diagnóstico das deficiências da organização do processo de ensino, possibilitando reformulação para corrigi-lo; Definição de um conjunto de procedimentos que permitam traduzir os resultados em termos quantitativos; Adoção de transparência no processo de avaliação, explicitando os critérios (o que, como e para que avaliar) numa perspectiva conjunta e interativa, para alunos e professores; Garantia da primazia da avaliação formativa, valorizando os aspectos (cognitivo, psicomotor, afetivo) e as funções (reflexiva e crítica), assegurando o caráter dialógico e emancipatório no processo formativo; Instituição do conselho de classe como fórum permanente de análise, discussão e decisão para o acompanhamento dos resultados do processo de ensino e aprendizagem; Desenvolvimento de um processo mútuo de avaliação docente/discente como mecanismo de viabilização da melhoria da qualidade do ensino e dos resultados de aprendizagem. Para o acompanhamento e controle do processo de aprendizagem desenvolvido no Curso Técnico de Nível Médio Integrado em Eletrônica, será realizada, ao final de cada período, avaliação do desempenho escolar por cada componente curricular e/ou conjunto de componentes curriculares, considerando, também, aspectos de assiduidade e aproveitamento. A assiduidade diz respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades práticas. O aproveitamento escolar será avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas. Como formas sistemáticas do processo de avaliação serãoutilizados instrumentos e técnicas diversificadas, tais como: prova escrita e oral; observação; auto avaliação; trabalhos individuais e em grupo; portfólio; projetos temáticos; projetos técnicos e conselho de classe, sobrepondo-se este - o conselho de classe - como espaço privilegiado de avaliação coletiva, constituindo-se, portanto, em instância final de avaliação do processo de aprendizagem vivenciado pelo aluno. 17

8. INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECA A Coordenadoria de Eletrônica está situada no prédio anexo ao bloco principal, que é dividido em três pavimentos, possuindo um número de salas conforme descrito no quadro 2. Quadro 2 Pavimentos e Número de Salas do Prédio da Coordenadoria de Eletrônica PAVIMENTOS NÚMERO DE SALAS DESCRIÇÃO Térreo Primeiro Andar Segundo Andar 06 Salas de aulas para 40 alunos 01 Coordenadoria 02 W.C. Masculino 02 W.C. Feminino 06 01 Almoxarifado Laboratórios de Rádio e TV (B1), Laboratórios de Eletrônica (B2), Eletrônica (B3), Eletrônica (B4), Informática (B5) e Eletrônica de Potência (B6) 02 W.C. Masculino 02 W.C. Feminino 04 Salas de aulas para 20 alunos 03 Total de Salas 33 Laboratórios de Telecomunicações (C1),Sistemas Digitais Programáveis (C2), e Automação e Controle (C6). 02 W.C. Masculino 02 W.C. Feminino 8.1. Estrutura Física e Equipamentos Mencionam-se abaixo as funções, as aplicabilidades e as relações dos equipamentos requeridos aos laboratórios, citados no Quadro 2, cujo principal objetivo é avaliar, individualmente, as competências e habilidades adquiridas pelos alunos. 18

Sala da Coordenadoria A sala da coordenadoria do curso de Eletrônica destina-se a atividades administrativas e reuniões entre os professores, com o propósito de repassar informações de caráter pedagógico-administrativo, bem como o atendimento ao público interno e externo. Essa sala possui dois computadores ( Pentium 1.8 GHz, multimídia, 224 MB de SDRAM, HD de 60 GB e monitor de 17 ), patrimônio nº 70338, e uma impressora HP Laser Jet 1022, que são utilizados para a operacionalização das atividades desenvolvidas na coordenadoria, além de uma televisão colorida de 20, patrimônio nº 56683,e um bebedouro, patrimônio nº 60780. Laboratório de Informática O laboratório de informática (B5) destina-se ao ensino do funcionamento e operação do hardware e software de um computador pessoal e à aprendizagem dos softwares aplicativos de simulação e de projetos de placas de circuito impresso. Além disso, visa à pesquisa de informações técnicas através da INTERNET. Esse laboratório possui os equipamentos mostrados no Quadro 3. Quadro 3 Relação de equipamentos contidos no laboratório de informática Equipamento Computadores: Pentium 450 MHz, 256 MB de memória SDRAM, HD de 40 GB, drive de disquete, drive de CD-ROM, monitor LCD de 15 Quantidade 20 Laboratórios de Eletrônica Esses laboratórios (B2, B3, B4) destinam-se ao ensino das competências e habilidades básicas para a formação do técnico na área de eletricidade, eletrônica analógica e eletrônica digital, necessárias à manutenção e à operacionalização dos sistemas e equipamentos eletroeletrônicos. Estes Laboratórios possuem 08 bancadas, com capacidade máxima para 20 alunos. Os equipamentos contidos nessas salas são mostrados no Quadro 4. 19

Quadro 4 Relação dos equipamentos existentes nos laboratórios de Eletrônica Equipamento / Instrumento Quantidade LAB B2 LAB B3 LAB B4 Osciloscópios Analógicos 01 08 08 Multímetros Digitais 02 10 10 Geradores de Funções 04 08 08 Fontes Estabilizadas CC Dual 00 08 07 Prot-O-Boards 03 08 07 Módulo Didático Elet. Digital 00 08 08 Laboratório de Sistemas Digitais Programáveis Esse laboratório (C2) visa ao ensino das competências e habilidades básicas para a formação do técnico na área de sistemas digitais programáveis, necessárias à manutenção e operacionalização dos sistemas e equipamentos eletroeletrônicos. Este laboratório possui 08 bancadas, com capacidade máxima para 20 alunos. Os equipamentos contidos nessa sala são mostrados no Quadro 5. Quadro 5 Relação dos equipamentos necessários e existentes no laboratório de Sistemas Digitais Programáveis Equipamento / Instrumento Quantidade Computadores 08 Fonte de tensão DC 0 a 30 volts 08 20

Laboratório de Eletrônica de Potência Esse laboratório (B6) visa ao ensino das competências e habilidades básicas para a formação do técnico na área de eletrônica industrial, necessárias à manutenção e à operacionalização dos sistemas e equipamentos eletroeletrônicos. Este laboratório possui 08 bancadas, com capacidade máxima para 20 alunos. Os equipamentos contidos nessa sala são mostrados no Quadro 6. Quadro 6 Relação dos equipamentos do laboratório de Eletrônica de Potência Equipamento / Instrumento Quantidade Osciloscópios Analógicos de 20 MHz 08 Fontes Estabilizadas CC dupla 08 Módulo Didático de Eletrônica Industrial 8440 08 Prot-O-boards 08 Computadores 08 8.2. Pessoal docente e técnico envolvido no curso A Coordenadoria de Eletrônica conta atualmente com a participação de dezesseis docentes e um laboratorista. Todos os professores têm formação profissional e experiência no ensino na área de eletrônica, conforme quadro 10, e serão os responsáveis pela geração das competências e habilidades a serem desenvolvidas neste curso, que é objeto deste projeto. 8.3. Biblioteca: acervo, instalações e equipamentos A Biblioteca Central do IFAL possui atualmente um acervo bibliográfico na área de Eletroeletrônica para atender às exigências da nova LDB da Educação, no tocante ao desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas com novos conhecimentos científicos e tecnológicos. 21

No Quadro 8 estão relacionados alguns tipos e respectivas quantidades do acervo bibliográfico, na área de eletroeletrônica, para atender o Curso Técnico em Eletrônica Industrial e outros cursos afins do IFAL Quadro 8 Acervo Bibliográfico, tipos e quantidades BIBLIOGRAFIA EXISTENTE MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 6. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 2 v OLIVEIRA, José Carlos de et al. Transformadores: teoria e ensaios. São Paulo: Edgard Blucher. C 1986. SIMONE, Gilio Aluísio. Transformadores: teoria e exercícios. São Paulo: Érica, 1998. KINDERMANN, Geraldo; CAMPAGNO, Jorge Mário. Aterramento elétrico. 4. Ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1998. JORDÃO. Dácio de Miranda. Manual de instalações elétricas em indústrias químicas, petroquímicas e de petróleo: atmosferas explosivas. 2. Ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO. Maria Aparecida Mendes. Laboratório de eletricidade e eletrônica. 18. Ed. São Paulo: Érica, 1998. VLT MICRO: conversor de frequência: manual de instruções. São Paulo: Danfoss, 2000. BOYLESTAD, Robert L; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. Tradução de Alberto Gaspar Guimarães; Luiz Alves de Oliveira. 6. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. BERLIN, Howard M. Aplicações para o 555. Traduzido por Júlio de Souza. São Paulo: Técnica eletrônica, c 1976. BERLIN, Howard M. Projetos com amplificadores operacionais: com experiências. São Paulo: Elitele, 19977. MILLMAN, Jacob; HALKIAS, Christos C. Eletrônica: Dispositivos e circuitos. São Paulo: Mc Grau-Hill, 1981. V.1. QUANTIDADE 02 01 02 02 01 02 05 20 01 01 01 22

BRAGA, Newton C. Curso de instrumentação eletrônica: Multímetros. São Paulo: saber, 2000. 2. V. MIODUSKI, Alfons Leopold. Elementos e técnicas modernas de medição analógica e digital. Rio de Janeiro: Guanabara dois, 1982. CAVALCANTE, P. J. Mendes. Fundamentos de eletrotécnica: para técnicos em eletrônica. 20. Ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1993. FEREIRA, Ailton Povoas. Curso básico de eletrônica. 4. Ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1987. (Biblioteca Técnica Freitas Bastos). CAPUANO, Francisco Gabriel, MARINHO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de eletricidade e eletrônica. 14. Ed. são Paulo: Érica, 1998. FRITZ, O. T. Dicionário técnico de eletrônica: Inglês Português. São Paulo: Arte Gráfica Tamoio, 1964. ALVES, Israel Gutemberg. Coletânea de normas técnicas aplicadas à eletrônica: Parte I. Belo Horizonte: CEFET/MG, 1990. 02 01 17 01 10 01 10 AJUB, José Eduardo, FILONE, Enio. Eletrônica. São Paulo: Érica, 1992. 01 ALMEIDA, José Luiz Antunes de. Eletrônica Industrial. 5. Ed. São Paulo: Érica, 1989. TUCCI, Wilson José, BRANDASSI, Ademir e. Circuitos básicos em eletricidade e eletrônica. 4. Ed. São Paulo: Nobel, 1986. 05 04 MALVINO, Albert Paul. Eletrônica. São Paulo: McGraw Hill, 1987. 2v. 20 LANDER, Cyril W. Eletrônica industrial: teoria e aplicações. São Paulo: McGraw Hill, c 1988. FIGINI, Gianfranco. Eletrônica industrial: servomecanismos. São Paulo: Hemus, 1992. FIGINI, Gianfranco. Eletrônica industrial: circuitos e aplicações. São Paulo: Hemus, c 1982. 08 03 02 23

ARNOLD, Robert, BRANDT, Hans. Eletrônica industrial. São Paulo: EPU, 1975, nv. ALMEIDA, José Luiz Antunes de. Eletrônica de potência. 3. Ed. São Paulo: Érica, 1989. VAN VALKENBURGH, Nooger, VAN VALKENBURGH, Neville. Eletrônica básica do estado sólido.rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985. 5v. RAMOS, Dorel Soares, DIAS, Eduardo Mário. Sistemas elétricos de potência: regime permanente. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983. v.2 COOKE, Nelson M., MARKUS, John. Dicionário de rádio, televisão e eletrônica. Rio de Janeiro: Globo, 1966. 05 05 49 03 02 ZBAR, Paul B. Práticas de eletrônica. São Paulo: McGraw Hill, 1977. 01 WILSON, J. A., KAUFMAN, Milton. Eletrônica básica: teoria e prática; São Paulo: Rideel, 1983. MILLMAN, Jacob, HALKIAS, Christos C. eletrônica: dispositivos e circuitos. 2. Ed. São Paulo: McGraq Hill, 1981. 2 v. IDOETA, Ivan V., CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 25. Ed. São Paulo: Érica, 1997. MALVINO, Albert Paul, LEACH, Donal P. eletrônica digital: princípios e aplicações. São Paulo: McGraw Hill, c 1988. 2v. SHIBATA, Wilson M. Eletrônica digital: teoria e experiência. São Paulo: Érica. 2v. BOYLESTAD, Robert, NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos. 5. Ed. Rio de Janeiro: Pratice Hall do Brasil, c 1994. CIPELLE, Antônio Marco Vicari, SANDRINI, Waldir João. Teoria e desenvolvimento de projetos de circuitos eletrônicos. 15. Ed. São Paulo: Érica, 1990. AZEVEDO JÚNIOR, João Batista de.ttl/cmos; Teoria e aplicação com circuitos digitais. 4. Ed. São Paulo: Érica, 1990. 2v. 16 13 20 19 01 10 10 10 24

MARQUES, Ângelo Eduardo B., Chouri Júnior. Salomão, Cruz, EduardoCésar Alves. Dispositivos semicondutores: Diodos e transistores. 3. Ed. São Paulo: Érica, 1998. LANDO, Roberto Antônio, ALVES, Serg. Rios. Amplificador operacional. 6.ed. São Paulo: Érica, 1992. GRUITER, Arthur Franco. Amplificadores operacionais: fundamentos e aplicações; São Paulo: McGraw Hill, c1988. TAUB, Herbert. Circuitos digitais e microprocessadores. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, c 1984. MELLO, Luiz Fernando Pereira. Projetos de fontes chaveadas. 3. Ed. São Paulo: Érica, 1990. MALVINO, Albert Paul. Microcomputadores e microprocessadores. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1985. SILVA JÚNIOR, Vidal Pereira. Micro controladores. São Paulo: Érica, 1988. KRESCH, Roberto. Microcomputadores: linguagem básica. Editora Rio, 1995. TURNER, L. W. Manual do engenheiro eletrônico. São Paulo, Hemus, 1982. BROPHY, James J. Eletrônica básica. 3. Ed. Rio de Janeiro, Guanabara II. 1978 01 08 01 11 05 10 05 01 06 05 25

9. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO Nº DOCENTE TITULAÇÃO 1 Adriana dos Santos Franco Especialização 2 Alberto Jorge Santos de Almeida Mestrado 3 Antenor Farias Barbosa Mestrado 4 Carlos Roberto Sá de Souza Mestrado 5 Carlos Alberto Vanderlei Vangasse Especialização 6 Cleumar da Silva Moreira Mestrado 7 Daniel Ferreira da Guia Graduação 8 George Flávio Pereira Chaves Especialista 9 João Henrique da Costa Cardoso Mestrado 10 Luís Hermano Casado de Lima Júnior Mestrado 11 MarcosAntônio Silva Leite Nível Médio 12 Ricardo Alex de Lima Barbosa Mestrado 13 Rogério Fernandes de Souza Doutorado 14 Rômulo Pires Coelho Ferreira Doutorado 15 Sérgio de Almeida Franco Especialista 16 Valmir José Moreti Graduação Nº TÉCNICO TITULAÇÃO 1 Roberto Henrique Calú Ataíde Barboza Nível Médio 26

10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS Integralizados os componentes curriculares que compõem o curso Técnico de Nível Médio Integrado em Eletrônica, bem como realizada a prática profissional correspondente, será conferido ao aluno o Diploma de Técnico de Nível Médio em Eletrônica. 27

11. PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES 11.1. NÚCLEO COMUM INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE FORMAÇÃO GERAL (DAFG) COORDENAÇÃO DE LINGUAGENS E CÓDIGOS PLANO DE DISCIPLINA CURSO Eletrônica FORMA Integrada SÉRIE 1º ÁREA COMPONENTE CURRICULAR Coordenação de Linguagens e Códigos Língua Portuguesa e Literatura Brasileira e Artes (LPOR) CH ANUAL 120 CH SEMANAL 03 FATOR X EMENTA Desenvolver, a partir de aulas de Língua, Literatura e Artes, práticas interdisciplinares que permitam aos estudantes dos cursos integrados chegarem à percepção da importância da língua (gem) enquanto meio de interação social, propiciador da formação de identidades pessoal e profissional e da aquisição de diversas culturas. OBJETIVOS Refletir sobre os usos sociais da língua (gem). Identificar os elementos do processo de comunicação e relacionar cada uma das categorias comunicativas estudadas ao uso das linguagens: oral ou escrita. Diferenciar os registros: formal e informal, em contextos comunicativos diversos. Reconhecer os diferentes gêneros e tipologias textuais. Produzir e interpretar textos com estrutura, linguagem e conteúdos específicos. Valorizar as variações linguísticas presentes em contextos comunicativos diversos. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 1º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Elementos da comunicação/registros formal e informal 1. Conceitos básicos de língua, linguagem, fala, cultura, arte, texto, contexto, denotação, conotação, significante, significado). 28

2. Características das linguagens verbal e não-verbal (pintura, escultura, gravuras, gestos, fisionomia, sinais). 3. Elementos do processo de comunicação: funções da linguagem. 4. Pontuação. 2º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Texto e sentido 1. Noções de Semântica. 2. Figuras de linguagem. 3. Introdução à literatura. 4. Periodização da literatura. 5. Literatura informativa. 3º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Gêneros textuais e tipologias textuais 1. Gêneros literários e não-literários (poema, conto, fábula, romance, carta, bilhete, reportagem, entrevista etc.). 2. Gêneros próprios da área técnica afim. 3. As tipologias: descrição, narração, dissertação. 4. Barroco. 4º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Variações linguísticas 1. Noção de erro. 2. Preconceito linguístico. 3. Variações estigmatizadas e não-estigmatizadas. 4. Variações regionais. 5. Arcadismo. 6. Colocação pronominal. METODOLOGIASD E ENSINO Aulas expositivas. Debates. Leitura de textos diversificados. Trabalhos individuais e em grupo. Produção de textos diversificados. 29

METODOLOGIASD E AVALIAÇÃOAPLI CÁVEIS DIDÁTICOS MATERIAIS 1. Prova discursiva. 2. Testes. 3. Produção textual. 4. Debates. 5. Participação em projetos. 6. Dramatizações. 7. Exposições. 8. Confecção de painéis. Quadro branco e pincéis com diferentes cores. Retroprojetor. Datashow. Aparelho de som. Aparelho de DVD. Televisão. Gravador. a. Cartolinas. b. Papel A4. c. Papel A3. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA OBSERVAÇÃO Português: Linguagens / Volume 1 William Roberto Cereja e Thereza Anália Cochar Magalhães 5ª edição, Editora Saraiva. O componente curricular estudo da arte será trabalhado de forma interdisciplinar com a disciplina LPLB; os tópicos enumerados serão trabalhados a cada bimestre, também, a partir de textos da escola literária Modernismo / poesia e de produções contemporâneas da literatura alagoana / poesia; o uso e aplicabilidade de dicionário nortearão os quatro bimestres enquanto suporte para os conteúdos explorados na disciplina e na área técnica afim. 30

INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE FORMAÇÃO GERAL (DAFG) COORDENAÇÃO DE LINGUAGENS E CÓDIGOS PLANO DE DISCIPLINA CURSO Eletrônica FORMA Integrada SÉRIE 2º ÁREA COMPONENTE CURRICULAR Coordenação de Linguagens e Códigos Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (LPOR) CH ANUAL 120 CH SEMANAL 03 FATOR X EMENTA OBJETIVOS Desenvolver, a partir de aulas de Língua e Literatura práticas interdisciplinares que permitam aos estudantes dos cursos integrados chegarem à percepção da importância da língua (gem) enquanto meio de interação social, propiciador da formação de identidades pessoal e profissional e da aquisição de diversas culturas. 1. Refletir sobre Língua (gem) e identidade cultural. 2. Conhecer as origens da Língua Portuguesa. 3. Identificar as manifestações literárias brasileiras. 4. Fazer leituras críticas das manifestações literárias brasileiras. 5. Fazer leituras críticas de textos diversificados. 6. Reconhecer os recursos expressivos que envolvem o processo de leitura e produção textual: recursos estilísticos e coesivos das linguagens literária e nãoliterária. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 1º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Origens da Língua Portuguesa I. Os países que usam a língua portuguesa. II. O uso dos indianismos, dos africanismos, dos neologismos. III. Estrutura das palavras, formação de palavras. 2º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Manifestações literárias no Brasil a. Romantismo poesia. b. Os discursos silenciados / o dito e o não-dito nas escolas literárias estudadas. c. A cultura afro-brasileira Lei Federal 10.639/03. 31

d. Classes de palavras (substantivo, adjetivo, pronome). e. Elementos dêiticos. 3º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Recursos estilísticos da linguagem literária 1. Romantismo prosa. 2. Realismo, Naturalismo. 3. Os discursos silenciados / o dito e o não-dito nas escolas literárias estudadas. 4. A cultura afro-brasileira Lei Federal 10.639/03. 5. Classes de palavras (verbo). 6. Elementos dêiticos. 4º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Recursos estilísticos e coesivos da linguagem Parnasianismo e Simbolismo. Os discursos silenciados / o dito e o não-dito nas escolas literárias estudadas. A cultura afro-brasileira Lei Federal 10.639/03. Classes de palavras: (preposição, conjunção, advérbio). Elementos dêiticos. METODOLOGIAS DE ENSINO METODOLOGIASD E AVALIAÇÃO DIDÁTICOS a. Aulas expositivas. b. Debates. c. Leitura de textos diversificados. d. Trabalhos individuais e em grupo. e. Produção de textos diversificados. 1. Prova discursiva. 2. Testes. 3. Produção textual. 4. Debates. 5. Participação em projetos. 6. Dramatizações. 7. Exposições. 8. Confecção de painéis. a. Quadro branco e pincéis com diferentes cores. b. Retroprojetor. c. Datashow. d. Aparelho de som. 32

MATERIAIS e. Aparelho de DVD. f. Televisão. g. Gravador. a. Cartolinas. b. Papel A4. c. Papel A3. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA OBSERVAÇÃO Português: Linguagens / Volumes 2 William Roberto Cereja e Thereza Anália Cochar Magalhães 5ª edição, Editora Saraiva. A cada bimestre serão trabalhadas a refacção e a produção de textos, incluindo os gêneros próprios da área técnica afim; os temas e os eixos serão adaptados para cada língua estudada: inglês e português. 33

INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE FORMAÇÃO GERAL (DAFG) COORDENAÇÃO DE LINGUAGENS E CÓDIGOS PLANO DE DISCIPLINA CURSO Eletrônica FORMA Integrada SÉRIE 3º ÁREA COMPONENTE CURRICULAR Coordenação de Linguagens e Códigos Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (LPOR) CH ANUAL 120 CH SEMANAL 03 FATOR X EMENTA Desenvolver, a partir de aulas de Língua e Literaturapráticas interdisciplinares que permitam aos estudantes dos cursos integrados chegarem à percepção da importância da língua (gem) enquanto meio de interação social, propiciador da formação de identidades pessoal e profissional e da aquisição de diversas culturas. a. Reconhecer a Língua (gem) enquanto expressão culturale identificar a sua diversidade a partir de leituras críticas. b. Identificar as funções da e os vários discursos presentes nos textos. OBJETIVOS c. Ler textos diversificados a partir do reconhecimento de diferentes níveis de linguagem. d. Refletir sobre as ideologias presentes nos textos literários do Modernismo / poesia e prosa. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 1º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Texto, sentido e discurso a. Pré-Modernismo. 1. Análise semântico-sintática e pragmática das frases, observando-se os períodos simples e compostos das frases. 2º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Níveis de linguagem e suas leituras a. Vanguardas europeias. b. Modernismo: 1ª fase. 34

c. Análise semântico-sintática e pragmática do período. 3º Bimestre EIXO TEMÁTICO: As ideologias presentes nos textos literários do Modernismo / poesia Modernismo: 2ª fase / poesia Autores, fases, gêneros, características, obras, ideologias, contextos, linguagem, discursos silenciados / o dito e o não dito. Análise semântico-sintática e pragmática do período. METODOLOGIASD E ENSINO METODOLOGIASD E AVALIAÇÃO DIDÁTICOS 4º Bimestre EIXO TEMÁTICO: As ideologias presentes nos textos literários do Modernismo/ prosa a. Modernismo: 2ª fase / prosa (Geração de 45) b. Autores, fases, gêneros, características, obras, ideologias, contextos, linguagem, discursos silenciados / o dito e o não dito. c. Regência e Concordância. 1. Aulas expositivas. 2. Debates. 3. Leitura de textos diversificados. 4. Trabalhos individuais e em grupo. 5. Produção de textos diversificados. 1. Prova discursiva. 2. Testes. 3. Produção textual. 4. Debates. 5. Participação em projetos. 6. Dramatizações. 7. Exposições. 8. Confecção de painéis. 1. Quadro branco e pincéis com diferentes cores. 2. Retroprojetor. 3. Datashow. 4. Aparelho de som. 5. Aparelho de DVD. 6. Televisão. 7. Gravador. 35

MATERIAIS 8. Cartolinas. 9. Papel A4. 10. Papel A3. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA OBSERVAÇÃO Português: Linguagens / Volume 3 William Roberto Cereja e Thereza Anália Cochar Magalhães 5ª edição, Editora Saraiva. A cada bimestre serão trabalhadas a refacção e a produção de textos, incluindo os gêneros próprios da área técnica afim. Os temas e os eixos serão adaptados para cada língua estudada: inglês e português. 36

INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE FORMAÇÃO GERAL (DAFG) COORDENAÇÃO DE LINGUAGENS E CÓDIGOS PLANO DE DISCIPLINA CURSO Eletrônica FORMA Integrada SÉRIE 4º ÁREA COMPONENTE CURRICULAR Coordenação de Linguagens e Códigos Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (LPOR) CH ANUAL 40 CH SEMANAL 01 FATOR X EMENTA OBJETIVOS Desenvolver, a partir de aulas de Língua e Literaturapráticas interdisciplinares que permitam aos estudantes dos cursos integrados chegarem à percepção da importância da língua (gem) enquanto meio de interação social, propiciador da formação de identidades pessoal e profissional e da aquisição de diversas culturas. a. Reconhecer a língua (gem) enquanto forma de inclusão profissional. b. Desenvolver habilidades para a elaboração de relatórios: de observação e de estágio. c. Realizar visitas técnicas. d. Relacionar o desenvolvimento da linguagem em seus diferentes níveis à produção de relatório na área técnica. 1º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Leitura e produção a. Estudo do gênero Relatório (de visita, de estágio). CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 2º Bimestre EIXO TEMÁTICO: Leitura e produção a. Estudo dos gêneros notícia, reportagem, crônica,conto. b. Estudo de escritores relacionados aos gêneros:crônica e conto. 3º Bimestre EIXO TEMÁTICO: 37