Magnetometria Anomalias e interpretação
Amplitude do Sinal Analítico Vários métodos têm sido propostos para a determinação da largura e profundidade dos corpos causadores de anomalias magnéticas; a maior parte, porém, dependem dos parâmetros do campo magnético indutor e da direção de magnetização do corpo. A amplitude do sinal analítico 3D ao longo de estruturas lineares, tem a vantagem de preservar a forma independente dos parâmetros locais do campo geomagnético e da magnetização da fonte. Isto é particularmente importante quando os corpos causadores de anomalias magnéticas possuem magnetização remanescente, cujos parâmetros normalmente são desconhecidos a princípio.
Amplitude do Sinal Analítico A( x, y) dt dx 2 dt dy 2 dt dz 2 A(x,y) é a amplitude do sinal analítico em (x,y) e T é o campo observado em (x,y).
Sinal analítico e a meia largura Assim, o módulo do sinal analítico 3D pode ser usado para determinar a posição das bordas do corpo causador da anomalia, e permite também uma estimativa da profundidade do corpo, geralmente a partir da meialargura da anomalia magnética:
X i =h equation 16 Apesar de geralmente apresentar bons resultados, a técnica do sinal analítico pode trazer problemas quando se tem várias anomalias muito próximas que interferem no sinal individual e não permitem uma boa estimativa da localização e da profundidade do corpo. Para uma boa estimativa da profundidade, é necessário também utilizar a fórmula adequada, ou seja, conhecer a geometria do corpo que se deseja determinar.
obter uma estimativa da profundidade média das fontes magnéticas (Spector e Grant, 1970); tem ampla aplicação em mapeamento da profundidade do embasamento em bacias sedimentares; parte do pressuposto de que o embasamento é composto por um número muito grande de prismas verticais de diferentes larguras, espessuras e profundidade do topo. Espectro de potência
Espectro de potencia No caso muito grande de prismas ou blocos, o espectro de potência (isto é, o quadrado do espectro de amplitude de um conjunto função real se a transformada de Fourier for multiplicada pelo seu complexo conjugado) médio será, na forma analítica escrita como <E(r,q)>, onde < > representa uma média ~ E( r, ) 4 2 k 2 e 2hr E( r, ) R 4 T ( ) (1 e tr ) 2 S 2 ( r, ) r 2 2 1/ 2 k x k y tan 1 A espessura do prisma é representada por t, a profundidade do topo do prisma por h, as larguras laterais por 2a e 2b. k/4ab é o momento magnético por unidade de volume; S(r,θ) depende das freqüências e dos parâmetros geométricos do corpo (a, b); R T e R k dependem das direções do campo magnético indutor. As relações para S(r,θ), R T e R k podem ser vistas no artigo de Spector e Grant (1970). k k x y
Espectro de potencia Efeito da espessura finita na forma do espectro de potência (Spector e Grant, 1970)
A primeira, mais rasa corresponde à distância entre a aeronave e a superfície. A segunda fonte tem profundidade média de 1,8 km. Trata-se de anomalias aeromagnéticas sobre uma bacia sedimentar, indicando que para esta seção da bacia, a profundidade média do embasamento cristalino é de 1,8 km.
Deconvolução de Euler A Deconvolução de Euler (Thompson 1982) é uma ferramenta importante na determinação das profundidades das fontes magnéticas. Simples e robusta, sua teoria envolve a utilização do parâmetro η (índice estrutural), relacionado a uma medida da taxa de decaimento da anomalia magnética em relação à fonte. O índice estrutural nem sempre é de simples obtenção. Na implementação clássica do método assume-se que o índice estrutural seja conhecido. Versões denominadas estendidas buscam por critérios automáticos para determinar este índice, que pode assumir diferentes valores para uma mesma base de dados. é ineficaz quando aplicado em magnetometria terrestre, pois o número de observações é relativamente reduzido. Um método alternativo denominado An-Eul (Analytic Euler) estima o índice η independentemente da quantidade de soluções (Salem & Ravat 2003).
Deconvolução de Euler Formalmente, uma anomalia magnética de campo total Tt = T(x,y,z), satisfaz (Thompson1982) a equação homogênea de Euler: T T x x0 ) ( y y0 ) ( z z ) x y ( 0 T z T sendo x 0, y 0 e z 0 as coordenadas da fonte magnética por sua vez definida pelo índice estrutural η. Para o modelo de contato η = 0, para diques verticais η = 1, para cilindros horizontal ou vertical η = 2 e para esfera ou dipolo magnético η = 3.
Deconvolução de Euler
Relação entre medida e campo
I = 45 o Dipolos
Interpretação qualitativa