RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II FLEXÃO PARTE III

Documentos relacionados
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II FLEXÃO PARTE III

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II FLEXÃO PARTE II

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais II. Capítulo 3 Flexão

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE IV

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II CISALHAMENTO TRANSVERSAL PARTE I

Problema resolvido 4.2

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II MOMENTO DE INÉRCIA

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais I. Capítulo 6 Flexão

Flexão Vamos lembrar os diagramas de força cortante e momento fletor

Resistência dos Materiais 2003/2004 Curso de Gestão e Engenharia Industrial

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE IV

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II MOMENTO DE INÉRCIA

Sumário: Flexão segundo os dois Eixos Principais de Inércia ou Flexão Desviada. Flexão Combinada com Esforço Axial.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II CARREGAMENTO AXIAL PARTE II

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE III

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II MOMENTO DE INÉRCIA

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II CARREGAMENTO AXIAL PARTE I

Flexão Composta PROF. ALEXANDRE A. CURY DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E COMPUTACIONAL 2015

Resistência dos Materiais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II MOMENTO DE INÉRCIA

Seção 7 (Flexão) - Exemplos dados em aula

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE II

MECÂNICA DOS SÓLIDOS DEFORMAÇÕES

Sumário: Flexão segundo os dois Eixos Principais de Inércia ou Flexão Desviada. Flexão Combinada com Esforço Axial.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE III

MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO TRIDIMENSIONAL DE PONTO MATERIAL. Prof. Dr. Daniel Caetano EXERCÍCIOS:

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade V - Flexão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II MOMENTO DE INÉRCIA

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II CARREGAMENTO AXIAL PARTE I

Exercícios de flexão pura e composta - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II CARREGAMENTO AXIAL PARTE II

(atualizado em 12/07/2014)

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II CARREGAMENTO AXIAL PARTE I

Resistência dos Materiais

ENG285 4ª Unidade 1. Fonte: Arquivo da resolução da lista 1 (Adriano Alberto), Slides do Prof. Alberto B. Vieira Jr., RILEY - Mecânica dos Materiais.

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE II

7 FLEXÃO COMPOSTA 7.1 FLEXÃO COMPOSTA NORMAL

Programa. Centroide Momentos de Inércia Teorema dos Eixos Paralelos. 2 Propriedades Geométricas de Áreas Planas

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II CARREGAMENTO AXIAL PARTE II

MAC-015 Resistência dos Materiais Unidade 03

FLEXÃO COMPOSTA RETA E OBLÍQUA

TENSÕES DE FLEXÃO e de CISALHAMENTO EM VIGAS

Resistência dos. Materiais. Capítulo 3. - Flexão

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II MOMENTO ESTÁTICO


São as vigas que são fabricadas com mais de um material.

MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO DE MOMENTOS E MOMENTO DE UM BINÁRIO

Resistência dos Materiais

mecânica e estruturas geodésicas II DR. CARLOS AURÉLIO NADAL Professor Titular

CAPÍTULO VII FLEXÃO PURA

Curso de Engenharia Civil. Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil CAPÍTULO 3: FLEXÃO

CAPÍTULO VII FLEXÃO PURA

Capítulo 2 Tração, compressão e cisalhamento

Resistência dos Materiais II

Flexão. Diagramas de força cortante e momento fletor. Diagramas de força cortante e momento fletor

para a = 110 cm, o momento torçor e a tensão no trecho A-B é dada por:

Resistência dos Materiais

Carregamentos Combinados

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. ) uma base ortonormal positiva de versores de V. Digamos que a lei de transformação do operador T seja dada por:

SOLICITAÇÕES COMBINADAS (FLEXÃO COMPOSTA)

1) Determine a energia de deformação (energia interna) da estrutura abaixo. Rigidez flexional = 4200 knm²

Várias formas da seção transversal

Flexão. Tensões na Flexão. e seu sentido é anti-horário. Estudar a flexão em barras é estudar o efeito dos momentos fletores nestas barras.

Resistência dos Materiais IV Lista de Exercícios Capítulo 3 Flexão de Peças Curvas

NL AE. 9,72x10 m. Logo, os cabos atendem com folga o limite máximo estabelecido pois: 1,17x10 m. CD 9,72x10 1,17x10 8,55x10 m = 0,0855 cm

Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME Prof. Corey Lauro de Freitas, Fevereiro, 2016.

Tensões de Flexão nas Vigas

Lista de Exercício 3 Elastoplasticidade e Análise Liimite 18/05/2017. A flexão na barra BC ocorre no plano de maior inércia da seção transversal.

Unisanta - Tópicos de Mecânica - Prof. Damin - Aula n.º - Data / / FLEXÃO SIMPLES. Introdução: Y lado tracionado X. lado tracionado.

LOM Introdução à Mecânica dos Sólidos

Exercícios de Resistência dos Materiais A - Área 3

Tensões de Cisalhamento em Vigas sob Flexão

23.(UNIFESPA/UFPA/2016) A viga de madeira de seção I composta da Figura 5 é constituída por três peças de madeira de 6 x 16 centímetros.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II MOMENTO ESTÁTICO

Sumário: Flexão Combinada com Torção

Sumário. Introdução O conceito de tensão 1. Tensão e deformação Carregamento axial 49

MECÂNICA DOS SÓLIDOS

UFJF - Professores Elson Toledo e Alexandre Cury MAC003 - Resistência dos Materiais II LISTA DE EXERCÍCIOS 03

Dimensionamento estrutural de blocos e de sapatas rígidas

QUESTÕES DE PROVAS QUESTÕES APROFUNDADAS

Equações diferenciais

MECÂNICA APLICADA II

Professor: José Junio Lopes

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II INTRODUÇÃO: MOMENTO ESTÁTICO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II INTRODUÇÃO: MOMENTO ESTÁTICO

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais I. Capítulo 1 Tensão

4 ESFORÇO DE FLEXÃO SIMPLES

CAPÍTULO 3: DIMENSIONAMENTO DE VIGAS

Introdução cargas externas cargas internas deformações estabilidade

MECÂNICA DOS SÓLIDOS DIAGRAMAS DE CORPO LIVRE E REAÇÕES DE APOIO

Tensões associadas a esforços internos

MECÂNICA GERAL EQUILÍBRIO DE CORPO RÍGIDO

Transcrição:

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II FLEXÃO PARTE III Prof. Dr. Daniel Caetano 2018-2

Objetivos Conceituar a flexo-compressão Conceituar e determinar o núcleo central de inércia Conceituar a flexão assimétrica Conceituar a flexão oblíqua Determinar a posição da linha neutra em barras sob flexão pura oblíqua

Material de Estudo Material Apresentação Material Didático Biblioteca Virtual Acesso ao Material http://www.caetano.eng.br/ (Resistência dos Materiais II Aula 11) Resistência dos Materiais (Hibbeler), págs 216 a 224 e 304 a 320. Resistência dos Materiais

REVENDO...

Flexão Pura Reta Pode-se calcular a partir de M σ máx = M. c I w = I z c σ máx = M w

Deformação na Flexão Material Homogêneo e Alta Deformabilidade Seção transversal simétrica a um eixo Momento aplicado em torno de linha central perpendicular a esse eixo y z x

Exemplo Calcule a tensão de tração máxima: 10kN 1m 1m 0,3m 0,1m

Exemplo Calcule a tensão de tração máxima: 10kN V: 1m + 5kN 1m - -5kN I = b. h3 12 0,3m 0,1m 0, 3. 0, 13 = 12 M: I = 0, 000025m 4 M máx = 20000 4 =5kN.m σ máx = M. c I = 5000. 0, 05 0, 000025 = 10MPa

Flexão Pura Reta Será que a teoria é limitada assim? Seção transversal qualquer Cargas combinadas Momento em qualquer direção Flexo-Compressão Flexão Oblíqua

FLEXO-COMPRESSÃO

Flexo-Compressão Quando há flexão e compressão simultâneas Comum em pilares/colunas Tratamento: princípio da superposição Relação linear entre tensão e deformação Geometria: não varia significativamente

Flexo-Compressão Carga de compressão excêntrica Pode ser de tratada como flexo-comrpessão e P P M = P. e

Flexo-Compressão Resolver por Superposição P M = P. e P M = P. e σ P σ M

Flexo-Compressão Resolver por Superposição P M = P. e σ P σ M

Exemplo 50mm 50mm 15kN 20mm 20mm B A I) Cargas Atuantes C B 15kN II) Força Normal σ = F A = 15000 0,1.0,04 = 3,75MPa 3,75MPa D A C M = 750N.m 3,75MPa D III) Momento Fletor I = σ = b. h3 12 M. y I 0, 04. 0, 13 = 12 = C B = 3, 33. 10 6 m 4 750. 0, 05 3, 33. 10 6 11, 25MPa D A 11,25MPa C B D A D C A B

Exemplo 50mm 50mm 15kN 20mm 20mm B A C D IV) Superposição 3,75MPa 3,75MPa 11,25MPa C B D A D C A B C B D A Em C/B: Em D/A: σ = 3,75 + 11,25 = 7,5MPa σ = 3,75 11,25 = 15MPa 7,5MPa C B X=? D A 15MPa σ comp + σ tração largura 15. 10 6 + 7,5. 10 6 0,1 = x = 0,033m = σ x 7,5. 106 x

Dúvida Cruel Podemos aplicar σ máx = M.c I M nesse caso? Diretamente, não... Premissa: ser ao redor de eixo perp. ao de simetria #Comofaz?

MOMENTOS OBLÍQUOS E A FÓRMULA DA FLEXÃO GENERALIZADA

Momentos Oblíquos Momento Oblíquo: Não é em torno de eixo perp. ao de simetria y M z θ

Momentos Oblíquos Onde ocorre? Pilares de Canto y M z

Momentos Oblíquos Onde ocorre? Pilares de Canto Outros...

Momentos Oblíquos Não são em torno de eixo perp. ao de simetria Mas podemos decompô-los y M z = M. cos θ z z M Mz θ My M y = M. sen θ z

Momentos Oblíquos Visão em Perspectiva Por superposição de efeitos...

Momentos Oblíquos Analisando as tensões

Momentos Oblíquos Analisando as tensões y σ = M z. y I z σ =? z σ = M y. z I y

Momentos Oblíquos Analisando as tensões y σ = M z. y I z + M y. z I y σ = M z. y I z z σ = M y. z I y

Exemplo Considerando M=12kN.m, indique a tensão em cada canto da seção transversal

Exemplo M=12kN.m, B a E C Mz = (3/5).M z y B 0,2 0,2 M D 0,1 0,1 E My = (4/5).M

Exemplo M=12kN.m, B a E M z = M y = 3. M 5 = 3.12000 5 4. M 5 = 4.12000 5 = 7,2kN. m = 9,6kN. m C y B Mz = (3/5).M z D E 0,1 0,1 0,2 0,2 My = (4/5).M

Exemplo M=12kN.m, B a E I) Momento My C Mz = 7,2kN.m z y B 0,2 I y = b. h3 12 σ = M y. z I y = = 0,4. 0,23 12 = 0,000266 m 4 9600. 0, 1 2, 66667. 10 4 3, 60MPa D 0,1 0,1 E 0,2 My = 9,6kN.m 3,60MPa D C E B

Exemplo M=12kN.m, B a E II) Momento Mz C Mz = 7,2kN.m z y B 0,2 I z = b. h3 12 σ = M z. y I z = = 0,2. 0,43 12 = 0,0010666 m 4 7200. 0, 2 1, 067. 10 3 1, 35MPa D 0,1 0,1 E 0,2 My = 9,6kN.m 3,60MPa C B D E 1,35MPa D C E B

C y B Exemplo M=12kN.m, B a E Mz = 7,2kN.m z 0,2 III) Sobreposição 0,2 C B 3,60MPa 1,35MPa D 0,1 0,1 E My = 9,6kN.m 3,60MPa E D C E B 1,35MPa D C B D E

C y B Exemplo M=12kN.m, B a E Mz = 7,2kN.m z 0,2 III) Sobreposição 0,2 C 3,60MPa B 1,35MPa 2,25MPa D 0,1 0,1 E My = 9,6kN.m 3,60MPa E D C E B 1,35MPa D C B D E

C y B Exemplo M=12kN.m, B a E Mz = 7,2kN.m z 0,2 III) Sobreposição 0,2 C 4,95MPa B 2,25MPa D 0,1 0,1 E My = 9,6kN.m 3,60MPa E D C E B D 3,60MPa 1,35MPa C B 1,35MPa D E

C y B Exemplo M=12kN.m, B a E Mz = 7,2kN.m z 0,2 III) Sobreposição 0,2 C 4,95MPa B 2,25MPa D 0,1 0,1 E My = 9,6kN.m 3,60MPa 2,25MPa D 3,60MPa E 1,35MPa C B D C E B 1,35MPa D E

C y B Exemplo M=12kN.m, B a E Mz = 7,2kN.m z 0,2 III) Sobreposição 4,95. 10 6 + 2,25. 10 6 0,2 = 4,95. 106 x 0,2 C 4,95MPa X=? B 2,25MPa Eixo Neutro x = 0,1375m D 0,1 0,1 E My = 9,6kN.m 3,60MPa E D C E B 2,25MPa D 4,95MPa C B 1,35MPa D E

EXERCÍCIO PRÉ-INTERVALO

My = 2kN.m y Exercício Qual a tensão de compressão máxima que surge? z Mz = 10kN.m 1m 0,3m

My = 2kN.m Exercício A y B Qual a tensão de compressão máxima que surge? I z = b. h3 12 = 0, 3. 13 12 I z = 0, 025m 4 z Mz = 10kN.m 1m I y = b. h3 12 = 1. 0, 33 12 I y = 0, 00225m 4 D 0,3m C σ B = M y. c z I y M z. c y I z = 2000. 0, 15 0, 00225 10000. 0, 5 0, 025 σ B = 133333 200000 = 333, 33kPa

PAUSA PARA O CAFÉ

ÂNGULO DO EIXO NEUTRO

Eixo Neutro Se precisarmos saber onde é o eixo neutro... y B 2,25MPa σ = 0 C y B C X=? 4,95MPa Eixo Neutro z θ z z E α z 2,25MPa D 4,95MPa M D E

Eixo Neutro Se precisarmos saber onde é o eixo neutro... σ = M z. y I z 0 = M z. y I z y z = M y. I z M z. I y Ou seja... y z = I z I y. tan θ z + M y. z I y + M y. z I y σ = 0 M y = M. sen θ z M z = M. cos θ z z M C D α z θ z y B E

Eixo Neutro Se precisarmos saber onde é o eixo neutro... y z = I z I y. tan θ z y z = tan α z Para todo ponto no eixo neutro! Porém... tan α z = I z I y. tan θ z z M C D α z θ z y B E α z = atan I z I y. tan θ z α θ α y = atan I y I z. tan θ y

Exemplo Calcule o Ângulo do Eixo Neutro I y = I z = b. h3 12 b. h3 12 α z = atan α z = atan = 0,000266 m4 = 0,0010666 m4 I z I y. tan θ z 0, 0010667 0, 0002667. 4 3 α z = 1,39rad = 79,4 z 4 C 12kN.m D α z 3 θ z y 0,1 0,1 C 4,95MPa 2,25MPa D B E B E 0,2 0,2 2,25MPa 4,95M

FLEXÃO ASSIMÉTRICA

Flexão Assimétrica Consideremos a seguinte seção assimétrica M induz df =. da Equilíbrio? F x = 0 M z = M M y = 0

Flexão Assimétrica O que descobrimos na aula passada? Z no eixo neutro garante F x = 0 A relação σ máx = M.c M z = M I garante Como garantir M y = 0

Flexão Assimétrica M y = 0 Mas... A z. σ. da = 0 σ = y c. σ máx A z. y c. σ máx. da Resultará em... Isso não tem como valer 0! σ máx c = 0. y. z. da A = 0 Produto de Inércia

Flexão Assimétrica Conclusão: Momento é em torno de um dos eixos principais?

Flexão Assimétrica Simetria ajuda... Um dos eixos principais é o de simetria O outro é perpendicular

Flexão Assimétrica Se não há simetria... Recorrer à fórmula Ângulo dos Eixos Principais θ p = atan 2 I xy I y I x 2

EXEMPLO DE FLEXO- COMPRESSÃO OBLÍQUA

Exemplo A 0,8m 40kN D 0,4m B C I) Cargas Atuantes II) Força Normal 40kN M y = 16kN.m y σ = F A = 40000 0,8.0,04 = 125kPa z B A D M z = 8kN.m C A B C D 125kPa III) Momento Fletor em y I y = b. h3 12 σ = M y. z I y = = 0,4. 0,83 12 1,71. 10 2 m 4 16000.0,4 1,71. 10 2 375kPa 375kPa IV) Momento Fletor em z I z = b. h3 12 σ = M z. y I z = = 0,8. 0,43 12 4,27. 10 3 m 4 8000.0,2 4,27. 10 3 375kPa 375kPa A B C D C B D A

Exemplo A 0,8m 40kN D 0,4m B C 125kPa 375kPa 375kPa A B C D A B C D C B D A Em A: σ A = 125 + 375 + 375 = 625kPa Em B: σ B = 125 + 375 375 = 125kPa Em C: σ C = 125 375 375 = 875kPa Em D: σ D = 125 375 + 375 = 125kPa σ a + σ b l x ad = = σ a x ab x ab = σ a. l σ a + σ b = 625.0,4 750 = 0,33m σ a. l = 625.0,8 σ a + σ d 750 125kPa B 625kPa = 0,66m Xab=? A Xad=? 875kPa C D 125kPa

NÚCLEO CENTRAL DE INÉRCIA

Núcleo Central Imagine: tensões de uma carga central O que acontece quando movemos a carga? P P e P P h/2 h/2 h/2 h/2 h/2 h/2 h/2 h/2 σ ext = P M. c + A I I = b. h3 12 = A. h2 12 M = P. e c = h 2 σ ext = P A P. e. h. 12 + 2. A. h 2 = P A + P 6. e. A h σ ext = P A + P A. 6. e h

Núcleo Central Queremos manter toda seção comprimida Qual o maior valor de e? σ ext = P A + P A. 6. e h 0 σ ext = P A + P A e P h/2 h/2. 6. e h P A + P 6. e. A h 0 P A. 6. e h P A 6. e h 1 e h 6 e = h/3 e = h/6 h/2 h/2

Núcleo Central Queremos manter toda seção comprimida Considerando ambas as direções... σ ext = P A + P A. 6. e h σ ext = P A + P A. 6. e x h 6. e x h + P A. 6. e y b 0 + 6. e y b 1 h y x Núcleo Central e x e y y P b x b/6 h/6

Exemplo No pilar abaixo, qual o maior valor de e para que o mesmo sofra apenas compressão? Qual o valor da compressão máxima, sabendo que a seção é retangular de área 0,3m 2? e 200kN.m 0,5 0,5 e max = h 6 b. h3 0,3. 13 e max = 0,166m I = = 12 12 = 0,025m 4 σ ext = P M. c A I = 200000 0,3 σ ext = 666667 664000 200000.0,166.0,5 0,025 = σ ext 1, 33MPa

CONCLUSÕES

Resumo Flexões compostas podem... Ser decompostas para tratamento......considerando-se os eixos principais Tensão máxima: por superposição de efeitos Ângulo da LN Ângulo do momento oblíquo Exercitar: Exercícios Hibbeler Exercitar para a avaliação!

PARA TREINAR

Para Treinar em Casa Mínimos: Exercícios 6.104, 6.107, 8.20 e 8.21 Extras: Exercícios 6.103, 6.105, 8.26 e 8.60

EXERCÍCIO NO SAVA

Exercício Entrega Individual Considerando M=3,5kN.m, calcule o máx e a direção do eixo neutro.

PERGUNTAS?

EXERCÍCIO EM SALA

Exercício Individual, para Agora! Calcule a tensão máxima de compressão na base do pilar ABCD; ignore o peso próprio da estrutura. 1m 20kN D C A 0,1m B 1m σ max 12, 2MPa