ESGT. Auditoria II. Casos Práticos. Instituto Politécnico de Tomar. Escola Superior de Gestão de Tomar



Documentos relacionados
GRUPO I (10 valores) Assinale a resposta mais correcta; cada resposta vale 1 valor; uma resposta errada dá lugar à dedução de 0,25 pontos.

2. Regra geral, o IVA não dedutível deve ser registado na conta : a) Verdadeira; b) Falsa Justificação:

Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2013/2014 1º Semestre. 28 de NOVEMBRO de 2013 Duração da prova: 60 minutos

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO LICENCIATURA EM GESTÃO LICENCIATURA EM MAEG LICENCIATURA EM FINANÇAS

Grupo I Múltipla Escolha

Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO LICENCIATURA EM ECONOMIA

Análise Financeira 2º semestre

AUDITORIA. Aulas Práticas. Manuel Gregório

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS. Exercício 2010

DOCUMENTO IDENTIFICAÇÃO - BI nº Passaporte nº Duração de 1H30. Leia com atenção as seguinte instruções:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEFIR ANGOLA

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO LICENCIATURA EM GESTÃO LICENCIATURA EM FINANÇAS

DOCUMENTO IDENTIFICAÇÃO - BI nº Passaporte nº

CÓDIGO DE CONTAS DO SNC

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO LICENCIATURA EM GESTÃO LICENCIATURA EM MAEG LICENCIATURA EM FINANÇAS

Exame para Contabilista Certificado. Contabilidade Financeira Aprofundada. Duração: 2 horas

CADERNO DE EXERCÍCIOS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Programas de Auditoria para Contas do Ativo

8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

CÂMARA MUNICIPAL DE GONDOMAR. Mapas da Prestação de Contas (Anexo I)

SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE VISEU Rua Conselheiro Afonso de Melo VISEU N.º de Identificação Fiscal

ANO DE 2010 BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

a) Firma e sede das empresas associadas a empresas incluídas na consolidação;

Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados consolidados

! " # $%&' (") *+)( *+)* , " # - %. " / 012 $ )"* *+)( 012+"4 "# *+)( 012 5"5 " 6! ! " '.! " 7 . % "' *+)( $%, % " ## *++* -. - ! $ ." )+#.

Informação Financeira


CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO. Contabilidade Geral 2º Mini Teste 14/01/2012

I B 1:) CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS. Introdução

NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Anexo ao balanço e à Demonstração de Resultados

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

IMPARIDADE DE ACTIVOS FINANCEIROS

7. A Soc. Z efectuou, pela 1ª vez, ajustamentos em dívidas a receber ( Provisões para créditos de cobrança duvidosa), conforme quadro abaixo:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

Exame de 2.ª Chamada de Contabilidade Financeira Ano letivo

ABC da Gestão Financeira

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SERGIPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS QUESTÕES

Atenção: Empréstimos ao projeto não constituem receitas, por favor mencione-os no saldo consolidado NOTA 5.

31. A DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados

Informação Financeira

MANUAL DE APOIO AOS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

Grupo I. de custeio das saídas utilizado no caso de haver mais de um lote entrado em armazém de produtos acabados.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM

PLC - CORRETORES DE SEGUROS, S.A. EXERCÍCIO DE 2007 RELATÓRIO DE GESTÃO

CONTABILIDADE FINANCEIRA AVANÇADA

PLC Corretores Seguros SA Pág. 1 de 4 BALANÇO ANALÍTICO. Exercícios ACTIVO AB AA AL AL. Imobilizado:

1. Natureza Actividade Comercial Industrial Serviços

IV.2 - LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 7 CUSTOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os custos correntes do exercício

Lançamento nº 2 - Eliminação de operações internas (VNDs e CMPs) entre A e B

1. Natureza Actividade Comercial Industrial Serviços

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais CONTABILIDADE FINANCEIRA II

CONTABILIDADE AVANÇADA

CONTABILIDADE. Docente: José Eduardo Gonçalves. Elementos Patrimoniais

ASSUNTO: Plano de Contas (Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo)

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM

NORMA CONTABILÍSTICA E DE RELATO FINANCEIRO 15 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS E CONSOLIDAÇÃO

NCRF 2 Demonstração de fluxos de caixa

CONTABILIDADE FINANCEIRA I

Folha de cálculo para Plano de Negócios. 7 de Novembro 2009

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 580 ÍNDICE

Condições Gerais de Venda

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009

BNI Banco de Negócios Internacional, S.A.

ÁREA DE FORMAÇÃO: CONTRAIR CRÉDITO CRÉDITO À HABITAÇÃO

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835

ASSUNTO : Plano de Contas para o Sistema Bancário Adaptado (Fundos de Investimento Imobiliário)

(85/577/CEE) Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100º,

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 8 PROVEITOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os proveitos correntes do exercício.

RESOLUÇÃO CFC Nº /09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

FEUP RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

AUDITORIA EXTERNA PARECERES

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

TCE-TCE Auditoria Governamental

Transformamos Informação em Conhecimento

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007

PROJECTO DE REGULAMENTO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 701

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira

REGULAMENTO Nº 3/2009

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU DEPARTAMENTO DE GESTÃO LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS GESTÃO FINANCEIRA. 3º Ano 1º Semestre

RELATÓRIO E CONTAS ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Contabilidade Financeira II 2008/2009

8 - ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

UFCD Introdução ao código de contas e normas contabilísticas

Contabilidade Geral. Gestão do Desporto 2011/2012

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

Contabilidade Financeira I

Transcrição:

ESGT Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Gestão de Tomar Auditoria II Casos Práticos Docente: Bruno José Machado de Almeida Ano lectivo: 2007/2008

Exercício nº 1 Comparando cada um dos seguintes procedimentos identificados por A com o procedimento com o mesmo número identificado por B, diga relativamente a cada par, qual dos procedimentos considera que permite obter prova de Revisão/Auditoria mais credível. Procedimento A1: Confirmação directa de saldos de clientes, em que os clientes são organizações empresariais; Procedimento A2: verificação física de existência de gás; Procedimento A3: Reunião com o advogado do departamento jurídico da empresa para apreciação de um processo judicial em curso Procedimento A4: Confronto do saldo do extracto bancário em arquivo na empresa com o saldo constante na conciliação bancária; Procedimento A5: Contagem física das existências na loja de Évora; Procedimento A6: Verificação de que o total de custos registados relativos a rendas suportadas com o armazém de mercadorias corresponde a 12 vezes o custo mensal, tendo examinado o recibo de um mês; Procedimento A7: Exame de recibos emitidos pela empresa, preparados pelo responsável pelas cobranças, após ter efectuado o depósito do cheque e ter recebido a confirmação de que o cheque foi cobrado; Procedimento B1: Confirmação directa de saldos de clientes, em que os clientes são pessoas individuais; Procedimento B2: verificação física de existências de electrodomésticos; 1

Procedimento B3: Obtenção de relatório escrito do advogado do departamento jurídico da empresa sobre a apreciação de um processo judicial em curso. Procedimento B4: Confronto do saldo confirmado pelo banco ao Revisor, com o saldo constante da conciliação bancária. Procedimento B5: Obtenção de listagem de contagem de existências da loja de Évora efectuada pelo auditor interno. Procedimento B6: Verificação de que o total de custos registados relativos a rendas suportadas com o armazém de mercadorias corresponde a 12 vezes o custo mensal, não tendo examinado o suporte documental; Procedimento B7: Exame de recibos emitidos pela empresa, preparados pelo tesoureiro, após receber a relação de cheques recebidos por correio, preparada pelo departamento administrativo no momento da abertura da correspondência. Exercício nº 2 1. O risco que um auditor conclua, baseado no seu trabalho, que não existe um erro materialmente relevante nas DF s, quando na realidade existe, é denominado: a) Risco de controlo b) Risco inerente c) Risco de detecção d) Nenhum dos anteriores 2. O risco inerente e de controlo diferem do risco de detecção em: a) Surgem de uma incorrecta aplicação dos procedimentos de auditoria b) Podem ser avaliados em termos quantitativos e qualitativos c) São independentes em relação ao processo de auditoria 2

d) Podem ser modificados discricionariamente. 3. Um auditor, baseado na prova obtida na fase de planeamento, decide aumentar o risco de controlo. Que deve fazer para obter um nível similar de risco de auditoria anterior ao da decisão tomada? a) Diminuir as provas substantivas b) Diminuir o risco de detecção c) Aumentar o risco inerente d) Aumentar os níveis de materialidade 4. A relação entre o risco de controlo e o risco de detecção é normalmente: a) Paralela b) Inversa c) Directa d) Igual 5. Qual das seguintes situações é a mais adequada para descrever a responsabilidade dos auditores em relação à detecção de erros e irregularidades? a) Um auditor não deve planear a auditoria com o fim de detectar erros e irregularidades materialmente relevantes b) Um auditor é responsável pela detecção de erros materialmente relevantes, mas não é responsável pela detecção de irregularidades que sejam cometidas por empregados devido à falta de controlos. c) Um auditor não tem qualquer responsabilidade pela detecção de erros e irregularidades, salvo nos casos em que os procedimentos analíticos identifique condições nas quais prevejam que possam existir os ditos erros d) Um auditor não é responsável pela detecção de erros e irregularidades uma vez que a realização de uma auditoria não assegura que erros e irregularidades não tenham sido cometidas. 3

6. Os programas de auditoria são desenvolvidos para: a) Passar tempo b) Reduzir os riscos inerentes c) Realizar recomendações para melhorar o controlo interno d) Obter evidencias que suportem a opinião de auditoria 7. Qual das seguintes asserções sobre dívidas de terceiros, nos proporcionará uma prova mais relevante das confirmações de clientes: a) Valorização b) Direitos e obrigações c) Existência d) Integralidade 8. Um auditor revê a sequência numérica dos documentos de transporte e facturas contabilizadas, para apoiar a seguinte asserção: a) Existência ou ocorrência b) Apresentação e divulgação c) Valorização d) Integralidade 9. O corte de operações na área de compras, tem a finalidade de detectar compras realizadas antes de terminar o exercício e que foram registadas no ano seguinte. Estas provas proporcionam-nos segurança sobre a seguinte asserção de compras: a) Valorização b) Existência c) Integralidade d) Apresentação 4

10. No planeamento de uma auditoria é importante distinguir a componente de risco de auditora. Para cada situação assinale o tipo de risco de auditoria mais directamente relacionado: Situação Tipos de Risco 1 Não é feita a conciliação mensal A Inerente dos saldos dos bancos B Controlo C Detecção 2 A empresa tem grandes importâncias de dinheiro em caixa 3 Não há segregação de funções 4 Não são realizadas provas de corte aos gastos 5 Houve uma mudança das leis fiscais 6 Um produto tornou-se obsoleto 7 Não se realizam contagens físicas 8 A sociedade cresce através de fusões e aquisições Exercício nº 3 Em determinada empresa foi identificado o seguinte controlo, cujo funcionamento no período o auditor entende dever confirmar Quando é recebida a factura do fornecedor na secção de compra é-lhe agrafada a guia de entrada emitida pelo armazém, guia de remessa e a nota de encomenda correspondentes. A numeração interna dos documentos de compra registados inicia em 7.641 e termina em 11.024 Após os testes foram encontrados 3 erros que não puderam ser ultrapassados através de procedimentos alternativos: Preencha o quadro anexo, considerando uma taxa de desvio da população de 1%. 5

Quadro de aplicação das técnicas de amostragem de auditoria a testes de controlos 1 Definição dos objectivos específicos de auditoria 2 Definição dos procedimentos de auditoria 3 Considerar se é apropriada a auditoria por amostragem 4 Definir atributo (prova que o controlo foi exercido) 5 Definir erro Amostragem não estatística Amostragem estatística 6 Definir população 7 Definir a unidade de amostragem 8 Considerar se é apropriada a estratificação 9 Definir risco de amostragem 10 Definir taxa máxima de desvio aceitável 11 Estimar a taxa de desvio da população 12 Apurar a dimensão da amostra inicial 13 Seleccionar uma amostra 6

14 Executar procedimentos de auditoria 15 Verificar existência de erros 16 Executar procedimentos alternativos se aplicável 17 Considerar aspectos qualitativos 18 Projectar os resultados 19 Reavaliação do risco de amostragem 20 Conclusão Exercício nº 4 A empresa LORO SA é uma empresa que se dedica à produção e venda de electrodomésticos. Suponha que, desde o anterior exercício, é o auditor da empresa e que lhe foi solicitado que auditasse a área de tesouraria, em relação à qual dispõe da seguinte informação: SALDOS em 31/12/05 Caixa Fundo Fixo central 2.000 Fundo fixo de divisas 3.000 5.000 Bancos Banco BPI 22.165 BES 19.165 BCP 5.002 CGD 783 47.115 7

A empresa tem estado muito ocupada em termos administrativos, preparando um novo projecto de investimento, razão pela qual não tem preparado as reconciliações bancárias. Não obstante, o auditor dispõe dos seguintes documentos: Extracto do Banco BPI correspondente ao mês de Dezembro Data Movimento Débito Crédito Saldo 1.12 Saldo inicial 15.400 1.12 Pagamento a fornecedores 2.503 12.897 2.12 Depósito 4.523 17.420 15.12 Gastos com àgua 1.908 15.512 20.12 Depósito 8.000 23.512 25.12 Cheque nº 45 650 22.862 26.12 Prestação de empréstimo 3.000 19.862 26.12 Juro de empréstimo 425 19.437 29.12 Gastos com energia 863 18.574 31.12 Saldo final 18.574 Saldo contabilístico da conta do banco BPI, correspondente ao mês de Dezembro Data Movimento Débito Crédito Saldo 1.12 Saldo inicial 19.923 5.12 Depósito 8.000 27.923 16.12 Gastos com àgua 1.908 26.015 25.12 Cheque nº 45 650 25.365 31.12 Cheque nº 46 3.200 22.165 31.12 Saldo final 22.165 O depósito de 4.523 tinha sido contabilizado pela empresa em Novembro mas não pelo Banco BPI. O cheque nº46 foi contabilizado pelo banco em Janeiro. Como parte das provas de auditoria, o auditor prepara a circularização aos bancos com os quais a empresa tem relações. A resposta dos bancos foi a seguinte: 8

Banco Saldo Crédito Empréstimos associados Banco BPI 18.574 45.660 BES - 997 20.000 53.050 BCP 2 5.000 CGD 783 Ao analisar a caixa, o auditor encontrou dois cheques de um determinado cliente que não haviam sido depositados. Os valores desses cheques eram de 1.000 e 1.X, e ambos tinham datas antigas. Segundo foi afirmado pelo responsável do fundo fixo de caixa, os cheques não foram depositados por descuido. Pretende-se: a) Preparar a conciliação bancária com o banco BPI b) Propor ajustes que possam surgir durante a revisão do trabalho realizado pelo auditor c) Sugerir as melhorias que considere pertinentes em relação ao controlo interno da empresa. Exercício nº 5 Da auditoria final às disponibilidades da empresa A relativas ao ano 4, o auditor apurou os seguintes resultados (em euros): 1. Caixa (contagem realizada em 2/1/X5) -Saldo evidenciado pela folha de caixa de 29/12/X4 ----------------- 4635 -Numerário (notas e moedas)--------------------------------------------- 1980 -Vale do director financeiro para despesas de deslocação--------- 150 -Senhas de refeição----------------------------------------------------------- 222 -Pagamentos efectuadas até à data da contagem e por lançar na folha de caixa de 2/1/X5------------------------------------------- 180 -Recebimentos efectuados até à data da contagem e por lançar na folha de caixa de 2/1/X5------------------------------------------ 1155 -Diferença de caixa, por defeito, não justificada pelo tesoureiro---- 118 9

-Cheques de clientes--------------------------------------------------------- 3140 2. Depósitos à ordem O Banco XPTO, único com quem a empresa trabalha, evidencia na resposta à circularização as seguintes informações: -Saldo de depósitos à ordem---------------------------------------------13 000 credor -Conta caucionada-----------------------------------------------------------40 000 devedor 3. Da reconciliação bancária preparada pela empresa A constam os seguintes items: -Cheques emitidos em Dezembro por descontar em 31/12/X4--------- 7000 -Transferências de clientes não consideradas pela empresa A------- 8000 -Crédito do banco referente à venda de 1000 acções da empresa B, adquiridas em Junho de 3 por 1400 ------------------------------------ 1350 -Despesas debitadas pelo banco referentes à operação anterior----- 30 -Utilização da conta caucionada movimentada pelo banco em 2/1/5, com data valor de 31/12/X4--------------------------------------- 10000 -Juros referentes à conta caucionada contados pela empresa A até 31/12/4 e vencíveis em 15/2/X5--------------------------------------- 450 -Débito bancário relativo ao pagamento de letras----------------------- 1X Proponha os ajustamentos ou reclassificações para a adequada apresentação das DF s em 31/12/X4, verificando o resultado da contagem de caixa efectuada em 2/1/X5 e a reconciliação do Banco XPTO em 31/12/X4 Exercício nº 6 A sociedade INGETEC, S.A., cotada em bolsa, é uma sociedade de engenharia que realiza grande parte da sua actividade no estrangeiro. A realizar um auditoria à área de tesouraria em 30/06/X5, decidiu realizar provas substantivas de auditoria à caixa. a) Em relação à caixa, os resultados foram os seguintes: 10

Dólares USA 12.000 Dólares Canadianos 8.000 Libras esterlinas 20.000 Os câmbios à data de 30 de Junho de X5 eram os seguintes: Dólares USA 1,78 Dólares Canadianos 0,85 Libras esterlinas 2,65 Sabendo que o saldo contabilístico é de 85.000 diga quais as correcções a efectuar. Exercício nº 7 Suponha que foi contratado pela empresa XLS, S.A. para efectuar a auditoria das demonstrações financeiras finais relativas ao exercício de N-1. Em cumprimento do programa de trabalho foi efectuada uma contagem física de caixa em 2 de Janeiro de N, às 10 horas, tendo sido apurado um total de 3.100, decomposto desta forma: Notas e moedas nacionais 350 Moeda estrangeira (XUSD adquiridos ao câmbio de 0,8 acrescido das comissões debitadas pelo Banco; cotação em 31/12/X2: 1USD=1 ) Cheques de clientes devolvidos pelo Banco por insuficiência de provisão 165 400 Senhas de combustível 220 Títulos de refeição 140 Cheques pré-datados entregues por um cliente 500 Cheques de clientes recebidos em 30/12 e 31/12 890 11

Vales de adiantamentos efectuados a trabalhadores 280 Vales referentes a ex-trabalhadores não considerados aquando da prestação de contas, o que ocorreu há cerca de quatro anos Documentos referentes a pagamentos já efectuados no dia 2 antes da contagem 130 25 3100 1. Determine o saldo de caixa que deve constar do Balanço à data de 31/12/N-1. 2. Apresente os lançamentos de reclassificação e de ajustamento que considere apropriados. Exercício nº 8 Quando um auditor realiza provas de auditoria para verificar que nenhuma disponibilidade está omitida, está a analisar que asserção? a) Valorização b) Propriedade c) Integralidade d) Apresentação Fundo Fixo de Caixa é: a) O dinheiro que a empresa tem depositado na caixa para suportar gastos de pequeno montante durante determinado período b) O dinheiro depositado na conta à ordem do banco c) O dinheiro depositado no estrangeiro d) Nenhuma das respostas anteriores Qual das seguintes circunstâncias supõe um risco de controlo relacionado com as disponibilidades? 12

a) A empresa não realiza conciliações bancárias de forma periódica b) Os fundos depositados em caixa não são adequadamente protegidos c) Não existe controlo sobre os cheques pendentes de cobrança e em trânsito. d) Todas as respostas anteriores estão correctas O auditor ao seleccionar as entidades bancárias a circularizar deverá no mínimo confirmar os saldos com: a) Os bancos com os quais à empresa tenha saldo credor b) Os bancos nos quais a empresa apresenta saldos muitos elevados c) As entidades que normalmente trabalham com a empresa d) Todas as respostas anteriores estão correctas Exercício nº 9 No programa de trabalho para a área de Compras, pessoal e dívidas a pagar, foram, seleccionados para circularização 12 fornecedores nacionais e 5 estrangeiros, tendo sido obtidas 7 respostas concordantes e 5 discordantes. A empresa utiliza o sistema de inventário intermitente. Relativamente aos fornecedores nacionais foi preparado pelo auditor o seguinte mapa de trabalho: Fornecedor Saldos pela empresa em 31/12/X0 Itens de reconciliação Saldos pelo fornecedor Conta Adiantamentos com Adiantamentos sem Pagamentos em Passivos não registados Outras em 31/12/X0 Corrente preço fixado preço fixado trânsito (Bens já recepcionados) Operações A 45000 2000-2000 4000 3000 (800) (a) 51200 B 30000 30000 C 23000 23000 D 24800 1200 (b) 26000 E 23000 4000 27000 F 27000 17000 G 12000 1000 3000 16000 a) Descontos comerciais concedidos pelo fornecedor, cuja nota de crédito ainda não foi recebida. 13

b) Descontos de pronto pagamento deduzidos pela empresa não aceites pelo fornecedor c) Mercadorias não aceites, nem contabilizadas, pela empresa, em virtude de terem sido rejeitadas no controlo de qualidade. No entanto foram incluídas no inventário. No que se refere aos fornecedores estrangeiros as respostas concordantes respeitam a saldos nulos, sendo a discordância existente relativa ao fornecedor BDM. Enquanto este evidenciava um saldo de 51.500USD referentes às facturas 1930 (20.000 USD), 2012 (16.500 USD) e 2140 (15.000 USD) no balancete da empresa a dívida ascende a 27.560 e decompõe-se como se segue: Factura 2012 (USD 16.500) 17.325 Factura proforma de 30/04/XO (USD 10.000) 10.300 Diferenças entre o valor das facturas e o valor dos pagamentos: Anteriores a 20Xo (128) De 20X0 63 Saldo em 31/12/X0 27560 O auditor detectou que a empresa, quando procede ao pagamento dos montantes em dívida aos fornecedores, movimenta a conta Fornecedores pelo respectivo valor do pagamento. A factura 1930 foi paga em 29/12/X0 conforme débito bancário. A factura 2140 de 27/12X0 respeita a mercadorias expedidas pelo fornecedor naquela data (FOB porto de origem) e recepcionadas na Empresa em 10/01/X1. A cotação do dólar verificou a seguinte evolução: 27/12X0 1,06 31/12/X0 1,06 10/01/X1 1,07 1 Apresente os ajustamentos e reclassificações que devem ser propostos à empresa. 14

Exercício nº 10 Do trabalho de auditoria efectuado à área das Compras, Pessoal e dívidas a pagar da empresa X com referência 31/12/X1, constataram-se as seguintes situações: a) A conta Empréstimos bancários evidencia um saldo de 163.800 (Banco BPI) resultante de financiamentos à importação e correspondente ao contravalor de 157.500 USD De acordo com a resposta obtida do banco a dívida em 31/12/X1 é de X.000 USD e corresponde às seguintes utilizações: Data de Valor em Data de Juros a pagar em USD Utilização USD Vencimento na data de vencimento 01/08/X1 150.000 01/02/X2 7.500 01/12/X1 50.000 01/06/X2 2.490 A análise da respectiva reconciliação permitiu constatar que: - A empresa X não contabilizou a última utilização da linha de crédito, cuja dívida se encontra registada em Fornecedores pelo valor de 51.700 ; - A empresa reconheceu como custo, aquando da contabilização da primeira utilização, os juros a pagar em 20X2. - A empresa contabiliza dos juros na conta de empréstimos A evolução das cotações do dólar é a seguinte: compra venda 01/08/X1 1,03 1,04 01/12/X1 1,05 1,06 31/12/X1 1,07 1,08 b) Foram recepcionadas em 20X1 e incluídas no respectivo inventário diversas mercadorias no valor de 30.000, cujas facturas só foram consideradas pela empresa em 20X2, uma vez que só neste exercício é que foram objecto de conferência, conforme carimbo aposto nos referidos documentos. 15

c) O saldo da conta 24.5.1 Contribuições para a Segurança Social evidencia um saldo nulo de 6.000, sendo o mesmo proveniente da não contabilização dos encargos sociais sobre remunerações processadas em Novembro (ordenados: 52.500, subsídio de natal: 47.500 ). Da análise efectuada aos custos com pessoal pôde ainda constatar que as comissões atribuídas aos vendedores (3% das vendas) são processadas, pagas e contabilizadas após o recebimento das facturas, o que geralmente acontece 45 dias depois da sua emissão. As vendas registadas em Novembro e Dezembro são as seguintes: 20X1 20X0 Dezembro 650.000 500.000 Novembro 475.000 350.000 d) Da resposta à circularização efectuada ao Advogado da empresa obteve-se a seguinte informação: Em Outubro de 20X0 foi posta uma acção em Tribunal contra a empresa X, no valor de 50.000, por um trabalhador que foi despedido em Setembro do mesmo ano. A quantia reclamada pelo trabalhador afigura-se desajustada face às remunerações em vigor à data do despedimento e ao número de anos de serviço, pelo que se considera que a contingência nunca poderá ser superior a 35.000. Contudo é impossível prever quando é que a acção terá o seu termo. O saldo da conta Provisões para processo judiciais em curso verificou a seguinte evolução no exercício de 20X1. Saldo inicial: 50.000 Saldo final: 0 16

Exercício nº 11 1. Para realizar a prova de corte na área de compras, o auditor deverá: a) Examinar os registos de mercadorias vendidas imediatamente depois do encerramento do exercício. b) Examinar os registos de mercadorias recebidas, comparando-os com as facturas dos fornecedores nas datas imediatamente anteriores e posteriores ao fim do exercício. c) Ter em atenção as variações dos preços d) Circularizar os clientes mais significativos. 2. Uma das provas para verificar as asserções da existência e integralidade das dívidas a pagar, é rever a documentação de suporte (ficha de recepção, ordem de compra e facturas). Ao rever as facturas o auditor deverá verificar: a) A exactidão aritmética; b) A correcta contabilização; c) A correcta aplicação dos preços segundo os acordos com os fornecedores; d) Todas as respostas anteriores são correctas. Exercício nº 12 Admita que está a auditar as contas da empresa X com referência a 31/12/X5 e que as mesmas ainda não se encontram encerradas. Do manual de políticas contabilísticas relacionadas com as imobilizações corpóreas obteve a informação que estas são contabilizadas ao custo de aquisição, nunca foram objecto de reavaliação e que têm sido amortizadas segundo o regime de duodécimos. Durante a realização dos testes substantivos detectou as seguintes situações: a) A Conta Equipamento básico inclui, no exercício, um débito de 10.800 relativo à factura 12746 de 01/07/X5 da empresa Y, Lda, cuja descrição é a seguinte: 1 empilhador eléctrico modelo ABC 12.000 17

Retoma de um empilhador usado modelo A1 (1.X) 10.800 Os empilhadores têm uma vida útil de 5 anos tendo o A1 sido adquirido em 03/01/X1 por 5.000. As amortizações do exercício foram objecto de contabilização. Em relação ao empilhador antigo a amortização do exercício foi de 1.000. b) A conta imobilizações em curso apresenta um saldo de 85.000 relativo à construção e instalação de uma nova linha de produção adjudicada à empresa XPT em Julho de X4 e em pleno funcionamento desde 01/09/X5. A referida quantia compõe-se como se segue: Fornecimento e instalação de nova linha 70.000 Juros debitados pelo Banco decorrentes dos Financiamentos obtidos 01/12/04 a 28/02/05 2.000 01/03/05 a 31/05/05 3.000 01/06/05 a 31/08/05 3.000 01/09/05 a 30/11/05 3.750 Deslocações e outras despesas de instalação Indispensáveis à aquisição e instalação 3.250 85.000 A vida útil estimada desta linha de produção é de 10 anos e o seu valor residual nulo. c) A conta Ganhos em imobilizações evidenciava um saldo de 1.500 relativo à alienação efectuada em Julho de X5, a pronto pagamento, de uma máquina adquirida em Outubro de X por 3.000, a qual tinha vindo a ser amortizada à taxa de 20%, nas contas Imobilizações Corpóreas não foi efectuado qualquer registo a crédito. As amortizações do exercício, que já se encontram contabilizadas, foram calculadas com base no mapa de amortizações de X4 e nas aquisições efectuadas em X5. d) A conta Acréscimos e Diferimentos evidencia um saldo de 4.500 relativos a uma quantia recebida em Setembro de X5, correspondente à primeira parte de um subsídio atribuído à empresa, destinada a comparticipar em 60% a compra 18

de diversos equipamentos informáticos já adquiridos em Julho de X5 por 50.000. Verificou-se que os referidos bens foram amortizados em 12.500 (correspondentes à taxa anual de 25%) e que a parte restante do subsídio foi recebida em Janeiro de X6. e) A conta Reservas Subsídios evidenciava um saldo de 18.000 relativo a um subsidio recebido em 02/02/X5 referente a um equipamento que e empresa adquiriu em 02/11/X4 pelo valor de 30.000, ao qual foi atribuída uma vida útil de 8 anos. O saldo da respectiva conta de Amortizações Acumuladas, em 31/12/X5, ascende a 4.375. 1- Efectue os ajustamentos e reclassificações que, na sua opinião, devem ser propostos à empresa antes do encerramento de contas. Exercício nº 13 No decurso da auditoria às contas, ainda não encerradas, referentes a 31/12/X4 da Empresa X, o auditor detectou as seguintes situações: a) O saldo da conta 63.2.1 Impostos, inclui a quantia de 5.000 referente ao imposto IMT pago pela aquisição de um prédio urbano, em 02/01/X4, pelo preço de 50.000. Esta quantia corresponde ao saldo da conta Edifícios de outras construções. As despesas de escritura e registo ascenderam a 1.000 e fazem parte do saldo da conta contencioso e notariado. Nos papeis de trabalho refere-se que o mencionado imóvel foi afecto à actividade da empresa em 01/04/X4, depois de efectuadas diversas obras de adaptação por pessoal da própria empresa. O custo dessas obras ascendeu a 9.000 e encontram-se contabilizadas em diversas contas da classe 6, conforme resumo que se apresenta: Mão de obras 4.500 Materiais Consumidos 2.700 Gastos gerais 1.800 9.000 19

A vida útil do imóvel foi estimada em 50 anos e a amortização contabilizada em X4 foi de 1.000 b) No mês de Julho de X4 a conta ferramentas e utensílios foi movimentada a débito por 2.100, por via de diversas ferramentas fabricadas pela própria empresa e às quais foi atribuída uma vida útil de 2 anos. Os auditores verificaram, contudo, que a mão-de-obra utilizada (2.400) não foi considerada no custo de produção e que a amortização efectuada no exercício ascendeu a 1.000 c) Em Outubro de X4 alienou por 100.000 um terreno adquirido 10 anos antes por 12.950 e reavaliado em X3 para 75.000 e que integra o saldo da conta Imobilizações Corpóreas. Em 31/12/X4 os saldos das contas reservas de reavaliação e ganhos em Imobilizações-alieneção de imobilizações corpóreas, apresentavam, respectivamente, os saldos de 62.050 e 25.000. Sabe-se que nunca foi propósito da empresa afectar o referido terreno à actividade operacional. 1- Indique as correcções que aconselharia a empresa a efectuar sabendo que esta efectua amortizações segundo o critério dos duodécimos. Exercício nº 14 Admita que está a auditar as Contas de X5 da Empresa X (empresa que nunca tinha sido sujeita a qualquer auditoria) e que as mesmas ainda não se encontram encerradas. No decurso do seu trabalho, verificou que o saldo da conta Imobilizações incorpóreas em curso inclui a quantia de 37.500 relativa a despesas (fornecimentos e serviços) efectuadas em X4 (17.500) e em X5 (20.000) relacionadas com o estudo de novos processos de fabrico e de novas combinações de matérias-primas. O órgão de gestão não lhe assegurou inequivocamente o sucesso de tal investigação nem lhe demonstrou que os novos processos venham a ser comercialmente viáveis. 20

1. Indique as correcções que, na sua opinião, devem ser propostas à empresa antes do fecho de contas. Exercício nº 15 Assuma que está a auditar as DF s da Empresa X com referência a 31/12/X5 e que o respectivo balancete, antes do fecho, apresenta os seguintes saldos relacionados com a conta Imobilizações Incorpóreas: Despesas de investigação e desenvolvimento: 42.000 Propriedade industrial e outros direitos Patente 210.000 Franchising 48.000 300.000 Da análise efectuada aos registos contabilísticos e à respectiva documentação de suporte obtiveram-se as informações seguintes: a) Em 02/01/X4 adquiriu a patente em causa por 180.000, tendo-se estimado que a mesma viesse a ter uma vida útil de 9 anos. Na data da operação a referida patente constava nos registos contabilísticos da empresa vendedora por 210.000. A diferença foi creditada numa conta de reservas. b) Em 01/04/X5 celebrou um contrato de franchising por 48.000 ficando com a obrigação de pagar 5% dos proveitos anuais. Os referidos proveitos ascenderem, em X5, a 250.000 e a empresa estimou que a vida útil do franchising seria de 12 anos. c) Durante X5 desembolsou 42.000 relativos a despesas de investigação e de desenvolvimento, como se segue: Matérias e ferramentas 14.X Pessoal 17.600 Custos indirectos 10.X 21

42.000 A empresa esperava recuperar tais despesas a partir de X9 uma vez que se vão iniciar os estudos sobre a viabilidade técnica do processo e existe mercado para a sua comercialização. d) Em 02/01/X5 efectuou nova avaliação da vida útil da patente, concluindo que, com referência àquela data, a patente só produziria benefícios económicos por mais cinco anos. 1- Indique as correcções que aconselharia a empresa a efectuar sabendo que esta efectua amortizações segundo o critério dos duodécimos. Exercício nº 16 Admita que está a efectuar a auditoria das contas de X4 da empresa ABS, a qual, de pois de ter efectuado o inventário físico das suas existências em 31/11/X4, ajustou os respectivos registos (fichas apenas com a indicação de quantidades) de forma a que estes ficassem integralmente de acordo com o inventário. O TOC da empresa informou-o de que todas as quantidades compradas e vendidas durante o mês de Dezembro foram incluídas nos registos, pelo que a lista final de existências referidas a 31/12 foi obtida com base nas quantidades evidenciadas nas fichas àquela data. Não obstante o referido, verificou-se que todas as facturas correspondentes às guias de entrada a seguir indicadas, foram contabilizadas como respeitando a compras efectuadas em X5: Data da guia de entrada Data de registo da entrada Valor 22/11/X4 21/11/X4 3.000 22/11/X4 3/12/X4 2.000 10/12/X4 10/12/X4 5.300 10/12/X4 06/01/X5 4.400 22

Sabendo que a empresa utiliza o sistema de inventário intermitente e que as contas ainda não estão encerradas, indique os lançamentos que considera necessários de modo a que as DF s reflictam adequadamente a posição financeira da empresa. Exercício nº 17 A direcção da empresa B, depois de fazer uma análise comparativa das demonstrações de resultados dos últimos 3 exercícios (X2,X3,X4) verificou que, ao contrário do que suponha, a margem bruta naquele período tem sido crescente conforme se pode constatar pelos elementos abaixo indicados: X2 X3 X4 Vendas líquidas 500 000 600 000 720 000 CMV (300 000) (348 000) (410 000) MB X.000 252 000 310 000 Para que não subsistissem dúvidas solicitou a um auditor que procedesse a uma análise com vista a detectar eventuais erros praticados. Na sequência do trabalho de auditoria concluiu-se que: a) Na valorização do inventário referente ao exercício de X2 foi praticada uma omissão que implicou uma subvalorização das existências em 15.000. b) Na valorização do inventário final de X3 cometeu-se um erro aritmético (duplicação) em que se traduziu numa sobrevalorização das existências desse exercício em 5.000 c) No inventário físico de 31/12/X3 foram incluídas diversas mercadorias compradas e recepcionadas no dia 30/12/X3, no valor de 12.000 A factura do fornecedor, embora com data de 30/12/X3, só foi contabilizada em Compras e em Fornecedores pela empresa em 6 de Janeiro de X4, tendo o correspondente pagamento ocorrido em 30/01/X4. 23

d) No dia 29/12/X4 foram vendidas, facturadas e contabilizadas mercadorias cujo valor de venda foi de 16 800. A expedição para o cliente só foi feita em03/01/x5, mas como as mercadorias não estavam devidamente identificadas em armazém foram incluídas no inventário final. A margem bruta apurada nesta venda foi de 20% sobre o preço de custo. e) No inventário de 31/12/X4 foram incluídas diversas mercadorias que se encontravam em regime de consignação, valorizadas em 7.600. Por outro lado não foram consideradas mercadorias da empresa em poder de terceiros no montante de 2.100 1. Elabore os lançamentos de regularização que considere necessários, sabendo que a empresa utiliza o sistema de inventário periódico e valoriza ao existências ao custo de aquisição. Exercício nº 18 Na auditoria efectuada à empresa ABC constatou-se que as existências, em 31/12/X4, de determinado artigo totalizavam 450 unidades, as quais foram valorizadas a 311,1 cada. Desde o início do 2º semestre de X4 foram recebidas e contabilizadas as seguintes facturas do respectivo fornecedor: Factura nº Data Quantidade Recepção Valor USD 1920/04 25-07-X4 250 31-07-X4 65.000 1958/04 20-08-X4 200 29-08-X4 50.000 2197/04 03-11-X4 150 15-11-X4 36.000 89/05 a) 11-01-X5 100 25-01-X5 22.000 a) Encomenda nº 12750 de 20/12/04 As facturas são contabilizadas no final de cada mês ao respectivo câmbio do último dia útil. A cotação do dólar era em 30/06/X4 de 1,1/1,12 e até 31/01/X5 o euro desvalorizou-se 0,5% em cada mês. As despesas de transporte/seguros 24

representam 10% do contravalor em de cada uma das facturas do fornecedor, enquanto as despesas de venda representam em média 5% do preço de venda. O método utilizado para custear as saídas é o FIFO. No final do ano surgiu no mercado um produto de origem asiática, com características idênticas e perfeitamente sucedâneo, comercializado a 280, ou seja, menos 60 do que o preço actualmente praticado pela empresa, que no espaço de um ano já o reduzira de 400 para 340. Acresce referir que desde o lançamento de tal produto a procura reduziu drasticamente, tendo a empresa vendido apenas 10 unidades (ao preço de 340 ) em X5. 1. Efectue os cálculos que considere pertinentes para verificar a razoabilidade do valor das existências considerado pela empresa em 31/12/X4. 2. Indique quais as correcções que proporia à empresa. Exercício nº 19 A empresa ABC está a proceder ao fecho das suas contas referidas a 31/12/X4. Do trabalho de auditoria já efectuado constataram-se os seguintes aspectos: a) No balanço provisório que lhe foi facultado constam as seguintes dívidas de terceiros a curto prazo: Clientes cc 125.000 Clientes títulos a receber 60.000 Clientes de cobrança duvidosa 15.000 Ajustamentos para cobrança duvidosa (5.000) b) Os cinco clientes com saldos em conta corrente mais significativos, que representam 70% do total, foram objecto de circularização positiva, tendo-se obtido as seguintes informações: 25

Cliente Saldo Informações relacionadas com a circularização D 35.000 Nenhum comentário na resposta obtida G 25.500 Não respondeu à circularização H 10.050 Informou continuar a aguardar o envio de uma nota de crédito de 1.800 relativa a devoluções efectuadas em 05/12/X4 e cujas mercadorias foram recepcionadas pela empresa ABC em 28/12/X4 K 9.500 Informou que o saldo foi pago em 03/01/X5 M 7.600 Informou que a mercadoria constante da factura de 30/12/X4 (2.700 ) só foi recebida em 04/01/X5; a factura de 28/11/X4 (1.100 ) foi paga com cheque enviado em 29/12/X4 c) Os títulos a receber foram emitidos em 15/12/X4, vencem-se em 15/06/05 e foram descontados pelo Banco em 31/12/X4, tendo sido de 57.500 o valor líquido creditado nesta última data d) O balancete de clientes de cobrança duvidosa apresenta a seguinte decomposição por idade de saldos: <= 6 meses 300 >6 e <= 12 700 >12 e <= 18 1.000 >18 e <= 24 2.000 >24 e <= 36 2.250 > 36 8.750 1. Reconciliação do saldo do cliente M, indicando a dívida que na sua contabilidade existe em nome da empresa ABC 2. Indicação de eventuais lançamentos de correcção. 26

Exercício nº 20 Admita que em Julho de X4 foi contratado pela empresa GAMA para efectuar a auditoria das suas DF s relativamente ao exercício de X4. A sociedade dedica-se à comercialização e assistência pós venda de máquinas e ferramentas, sendo geralmente de 30 dias o prazo de pagamento concedido aos clientes. As existências são contabilizadas em sistema de inventário periódico. Da auditoria efectuada à área de Vendas e dívidas a receber foram anotadas nos papeis de trabalho as seguintes informações e conclusões: a) Os saldos das contas clientes apresentam-se com segue: Clientes CC Saldo devedor 170.000 Saldo credor (3.800) Clientes títulos a receber 20.000 Clientes títulos aceites (20.000) Clientes títulos descontados (14.000) Clientes cobrança duvidosa 20.600 Adiantamentos de clientes (5.000) Ajustamentos para cobranças duvidosas (4.500) Dos testes efectuados conclui-se que: - Nas letras a receber por descontar inclui-se a quantia de 4.000 relativa a letras enviadas à cobrança, com vencimento em 28/12/04 e devolvidas pelo Banco por falta de pagamento. Foram reformadas no início de X5. - Os adiantamentos de clientes respeitam exclusivamente à empresa ABC a quem foram feitas as entregas acordadas e facturadas ao preço previamente estabelecido. No balancete de clientes CC figura um saldo devedor de 5.000. - Nos clientes de cobrança duvidosa figura o cliente E com um saldo de 4.800, já declarado falido no ano anterior. Os restantes 15.800 decompõem se como segue: 27

Cliente Origem da dívida A Anterior a X3 3.400 Janeiro de X3 1.500 Março de X3 X 5.100 B Anterior a X3 2.300 C Janeiro de X3 1.880 Agosto de X3 1.360 Dezembro de X3 370 3.610 D Anterior a X3 4.300 Janeiro de X3 150 Outubro de X3 210 Abril de X4 50 Novembro X4 80 4.790 15.800 De acordo com a resposta do Advogado, as dívidas dos clientes B, C, D são de difícil realização. Relativamente ao cliente A foi estabelecido um plano de pagamento em 15 prestações mensais e sem juros. De acordo com informação dos Serviços Financeiros, o cliente pagou as duas primeiras prestações, que foram contabilizadas a crédito da conta Cliente cc, e solicitou o adiamento do pagamento da terceira, por alegadas dificuldades financeiras. b) Não se encontram reflectidas na contabilidade as seguintes situações referentes às vendas de Novembro e Dezembro de X4: - Desconto financeiro concedido aos revendedores, cujo crédito foi efectuado em Janeiro de X5: 4.600; - Devoluções aceites no início de X5, no valor de 26.000, conforme condições acordadas com os clientes. A venda tinha sido feita com uma margem de 30% sobre o preço de custo. 28

c) A conta 71.2 inclui a quantia de 58.600 correspondentes à venda em 01/9/04, de um equipamento importado dos EUA, cujo pagamento é efectuado pelo cliente, a título excepcional, nas seguintes condições: - 30 dias após a entrega da máquina, o que ocorreu em 01/9/04: 25.000-12 meses após o 1º pagamento : 33.600 Foi ainda possível constar que pelo montante diferido do pagamento foi cobrada uma taxa de 12%, que já está evidenciada no total a pagar pelo cliente. 1. Apresente os ajustamentos e reclassificações que considere necessários para que as DF s possam apresentar uma imagem verdadeira e apropriada da empresa. Exercício nº 21 Admita que está a auditar as contas de X4 da empresa ALFA, as quais ainda não estão encerradas. A conta Investimentos Financeiros apresenta em 31/12/04 a seguinte composição: Partes de capital empresas associadas 42.600 Obrigações e títulos de participação outras empresas 12.300 Investimentos em imóveis 120.000 No decurso do trabalho de auditoria obtiveram-se as seguintes informações: a) O investimento financeiro representado pelas partes de capital em empresas associadas refere-se a 40.000 acções da empresa ABC, de valor nominal 1, adquiridas em 30/04/X3 e contabilizadas ao custo de aquisição. A evolução do capital próprio da empresa ABC foi a seguinte: 29

21/12/X4 31/12/X3 Capital 120.000 120.000 Reservas 60.000 50.000 R. Transitados 3.000 - Resultado Líquido 15.000 13.000 198.000 183.000 b) O investimento financeiro em obrigações e títulos de participação de outras empresas refere-se a 12.000 obrigações da empresa XYZ, de valor nominal 1 e adquiridas em 01/09/X4. As obrigações foram emitidas em 01/07/X4 e `vencem juros semestrais à taxa de 10%. c) O investimento financeiro em imóveis refere-se, exclusivamente, a três pisos de uma torre de escritórios em propriedade horizontal, adquiridos em Janeiro de X3, sendo que um dos pisos passou a ser ocupado pelos serviços da empresa ALFA desde Janeiro de X4 1. Indique os lançamentos que devem ser efectuados em X4, relacionados com a alínea a), admitindo que a empresa BETA pretende adoptar, pela primeira vez, o método de equivalência patrimonial. 2. Efectue os ajustamentos e reclassificações que devem ser propostos relacionados com o descrito nas alíneas b) e c). Exercício nº 22 No decorrer do trabalho de auditoria às contas de X4 da empresa ATC, verificou que esta adquiriu no início do exercício a totalidade do capital da sociedade TTT, cujo balanço à data da operação se apresenta a seguir. Por outro lado, com base no relatório dos auditores da sociedade ATC, foi possível atribuir aos seus activos e passivos os respectivos justos valores O valor envolvido na operação de compra foi de 75.000, o qual corresponde ao saldo da conta 41.1. Admita que as contas da empresa ATC, já se encontram encerradas. 30

1 Os comentários que entenda necessários face à situação descrita 2- As correcções a introduzir nas conta de X5 Balanço em 02/01/2004 Justo Valor dos activos e dos passivos em 02/01/2004 ACTIVO ACTIVO Imobilizações incorpóreas 1.200 Imobilizações incorpóreas 600 Imobilizações corpóreas 24.000 Imobilizações corpóreas 15.000 Existências 15.000 Existências 19.800 Dívidas de terceiros 18.000 Dívidas de terceiros 16.800 Depósitos bancários e Caixa 120 Depósitos bancários e Caixa 120 Total do Activo 58.320 52.320 CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO Capital 50.000 Dividas a terceiros 4.560 Reservas 760 Acréscimos e Diferimentos 7.000 Resultados Transitados Total do Passivo 11.560 Total Capital Próprio 50.760 PASSIVO Dividas a terceiros 4.560 Acréscimos e Diferimentos 3.000 Total do Passivo 7.560 Total do Capital Próprio e do Passivo 58.320 Exercício nº 23 De acordo com o Balanço provisório referido a 31/12/07, facultado pelo Director Financeiro da empresa BETA S.A., o capital próprio da sociedade era, naquela data, o seguinte (milhares de ): Contas 31-12-2007 31-12-2006 Capital social 150 150 Prestações suplementares 30 30 Reservas de reavaliação DL nº 21/XX 243,5 Reservas 40 40 Resultados transitados -18-16 Resultado líquido 4,5-2 450 202 Os testes substantivos permitiram constatar que: a) As prestações suplementares respeitam exclusivamente a um empréstimo efectuado em 01/12/06 pelo sócio Pereira, que detém 60% 31

do capital social. Tal suprimento vence juros semestrais e postecipados à taxa de 12,5%. O auditor pôde ainda verificar que o contrato de sociedade é omisso relativamente às prestações suplementares e que a empresa adopta a política de contabilizar os referidos juros apenas quando procede ao seu pagamento. b) Na reavaliação efectuada em X7 verificou-se que relativamente ao edifício (que nunca tinha sido reavaliado), apenas as quantias relativas às imobilizações brutas foram objecto de actualização. Os dados conhecidos são os seguintes: Número de anos decorridos desde a data de aquisição 17 Custo de aquisição 50.000 Taxa de amortização 2% Amortizações acumuladas 12.750 (Não inclui o terreno) Coeficiente de actualização monetária 5,87 1. Efectue os ajustamentos que considere necessários. Exercício nº 24 A empresa Alfa foi constituída em X0 com o capital social de X.000. Em Abril de X4 foi decidido adquirir a um dos accionistas um lote de acções representativas de 10% do capital social pelo valor de 30.000 a pagar da seguinte forma: 40% de imediato e o restante em Dezembro de X4. Mais tarde, em Maio, esta empresa aumentou o seu capital social de X.000 para 300.000 através da incorporação de parte das suas reservas livres cujo saldo era então de 250.000 Ao analisar a contabilização das operações o auditor verificou que a empresa efectuou os seguintes lançamentos: a) Um débito na conta acções próprias valor nominal e um crédito na conta DO pela quantia de 12.000 32

b) Um débito na conta Reservas livres e um crédito na conta capital pela quantia de 100.000 Apresenta os ajustamentos e reclassificações que considera pertinentes, admitindo que a empresa tem de apresentar contas intercalares. Exercício nº 25 Como Revisor Oficial de Contas da Empresa XPTO, S.A. iniciou o planeamento do exame às contas de X4, em Abril do mesmo ano. Para esse efeito teve em consideração o conhecimento já adquirido pela empresa, onde exerce as funções de ROC desde X2. A empresa dispõe de uma rede de 150 lojas no Continente e Ilhas, vendendo maioritariamente pequenos artigos de uso doméstico. Efectua vendas a crédito em volume significativo, estabelecendo com os clientes contratos de vendas a prestações, sendo as prestações liquidadas por débito na conta bancária do cliente. Relativamente às rubricas Clientes/Vendas, considerou, no planeamento, entre outros aspectos os seguintes: Risco de revisão baixo, considerando que a Empresa trabalha com diversas Instituições Financeiras que avaliam os pedidos de crédito, tendo em conta as DF s da Empresa. Adicionalmente, a empresa pertence a um Grupo Internacional, tendo a empresa mãe as suas acções cotadas em algumas bolsas internacionais; Planeou trabalhar numa materialidade de 300.000 euros, tendo considerado um erro aceitável de 100.000 euros para elaboração do programa de trabalho das rubricas de Clientes/Vendas; De acordo com a sua avaliação, o risco dessas rubricas conterem distorções materialmente relevantes é Baixo, relativamente a todas as 33

asserções (a avaliação do risco indicada reflecte a análise conjugada do Risco Inerente e do Risco de Controlo); Durante a visita de Outubro, constata as seguintes situações não prevista no planeamento: A empresa contraiu um financiamento significativo, junta de uma instituição de crédito, tendo assinado um contrato que, em uma das cláusulas, exige que a empresa mantenha um rácio de autonomia financeira igual ou superior a 30%. As contas em 30 de Setembro apresentavam um total de Activo de cerca de 6.350.000 e um total de Capital Próprio de cerca de 1.980.000. As contas mensais são usualmente preparadas com o mesmo rigor das contas anuais, de acordo com as regras impostas pela casa mãe. Em referência a 31 de Dezembro de X3 a empresa apresentava um Activo de 6.500.000 e um Capital Próprio de 1.870.000 O registo das liquidações das prestações passou a ser efectuado na data de emissão da ordem de cobrança enviada para os bancos (no último dia útil de cada mês) em vez de ser registada na data da cobrança indicada pelo banco. A conta clientes apresentava um saldo credor. a) Explique que ajustamentos devem ser efectuados ao planeamento inicial. b) Em consequência dos ajustamentos que considerou relevantes, indique os efeitos na natureza, oportunidade e extensão dos testes substantivos planeados para as rubricas Clientes e Vendas. 34