TRANSPORTES. Sessão Prática 11 Dimensionamento de Interseções Semaforizadas

Documentos relacionados
Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas

Coordenação de Semáforos

Objectivos do Plano de Semaforização

7 - Distribuição de Freqüências

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Modelos Matemáticos para Otimização do Tráfego Urbano Semaforizado

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

OS REQUISITOS PARA A CERTIFICAÇÃO, DEFINEM REGRAS QUANTO AOS SEGUINTES CRITÉRIOS:

Responda às questões utilizando técnicas adequadas à solução de problemas de grande dimensão.

ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTE. OS TRANSPORTES Aula 2

Cruzamentos Semaforizados IST / Licenciaturas Engª Civil & Engª Território Mestrado em Transportes Gestão de Tráfego Rodoviário

Capítulo 5. TEORIA DO CONTROLE DE TRÁFEGO

Prioridades com Teste de Escalonabilidade

Teoria Elementar da Probabilidade

Mecanismos de Escalonamento

DETERMINAÇÃO DE VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DA LISTA II DA DIRECTIVA 76/464/CEE

Escalonamento Baseado em Prioridades Fixas

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 10º Ano de Matemática A Estatística

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07

2 Lógica Fuzzy Introdução

Cap 6: 4,5,8,9,10,11,12,15,16,21 fazer diagramas, usar análise por cálculo do tempo de resposta

Matemática. Veículo A. Veículo B. Os gráficos das funções interceptam-se quando 50t = 80t

2ª Atividade Formativa UC ECS

TESTE DO QUI-QUADRADO - Ajustamento

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2

37 [C] Verdadeira. Veja justificativa do item [B]. Moda = 8

Avaliação dos Pavimentos Flexíveis: Condições de rugosidade longitudinal

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

TABELAS E GRÁFICOS PARA VARIÁVEIS ALEATÓRIAS QUANTITATIVAS CONTÍNUAS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS

Capítulo 5. TEORIA DO CONTROLE DE TRÁFEGO

INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE. A probabilidade é uma medida da incerteza dos fenômenos. Traduz-se por um número real compreendido de 0 ( zero) e 1 ( um).

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctricas de distribuição com Produção em Regime Especial

Q 1-1,5(Q3-Q1) < X i < Q 3 + 1,5(Q 3 -Q 1 ) Q 3 +1,5(Q 3 -Q 1 ) < X i < Q 3 +3(Q 3 -Q 1 ) Q 1 3(Q 3 -Q 1 ) < X i < Q 1 1,5(Q 3 -Q 1 )

Ramos Energia e Automação

FUNDAMENTOS DE INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL. 2.º teste 21 de Maio de Duração: 1h:30. Resolução indicativa

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson

Roteiro-Relatório da Experiência N o 4 CARACTERÍSTICAS DO TRANSISTOR BIPOLAR

TRANSPORTES. Sessão Prática 9 Modelos de Escolha Discreta Modelo Logit

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DE VAZÃO DE UMA SEÇÃO TRANSVERSAL A UM CANAL FLUVIAL. Iran Carlos Stalliviere Corrêa RESUMO

LEI DE OHM A R. SOLUÇÃO. Usando a lei de Ohm

Associação entre duas variáveis quantitativas

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

Implemente uma solução para o problema da barreira usando mutexes e variáveis condição da biblioteca das pthreads. A solução consiste de 2 rotinas:

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

CIRCUITO LINEAR Um circuito linear é aquele que obedece ao princípio da sobreposição:

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3

Instruções de segurança SOLITRAC ST31.TX*D****(*)**

3 Cálculo Básico de Enlace Via Satélite

Sistemas de Tempo-Real

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Atividade em Soluções Eletrolíticas

Matemática A. Previsão 1. Duração do teste: 180 minutos º Ano de Escolaridade. Previsão Exame Nacional de Matemática A 2013

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude

Modelagem do Transistor Bipolar

2 Incerteza de medição

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Instrução de segurança VEGAVIB VB6*.GI**C/R/T/Z/N***

Prof. Lorí Viali, Dr.

Professor: Murillo Nascente Disciplina: Física Plantão

Guia 11 Escalonamento de Mensagens

Modelos para Localização de Instalações

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

Mestrado Integrado em Engenharia Civil

EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARALELA 4º BIMESTRE

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

Experiência V (aulas 08 e 09) Curvas características

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

Curso Técnico em Informática. Eletricidade

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

2 Agregação Dinâmica de Modelos de Turbinas e Reguladores de Velocidade: Teoria

Procedimento do U.S.HCM/6thEd (2016)

Reconhecimento Estatístico de Padrões

Representação e Descrição de Regiões

PARTE I Componente teórica

3.2 Modulações não-binárias (MPSK)

Motores síncronos. São motores com velocidade de rotação fixa velocidade de sincronismo.

AVALIAÇÃO NA PRECISÃO DE RECEPTORES GPS PARA O POSICIONAMENTO ABSOLUTO RESUMO ABSTRACT

Eletroquímica 2017/3. Professores: Renato Camargo Matos Hélio Ferreira dos Santos.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Estatística stica Descritiva

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados

Física 10 Questões [Difícil]

Transcrição:

Mestrado Integrado em Engenhara Cvl TRANSPORTES Prof. Responsável: Lus Pcado Santos Sessão Prátca 11 Dmensonamento de Interseções Semaforzadas Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 1/23

INTERSEÇÕES são zonas onde duas ou mas lnhas de movmentos de veículos ou peões se cruzam e entram em conflto por terem de partlhar o mesmo espaço. FACTORES CRÍTICOS DA REDE VIÁRIA (em especal da rede urbana) Capacdade Segurança / Snstraldade OBJETIVOS Redução do número e gravdade dos acdentes (aumento de segurança) Garantr a máxma comoddade e convenênca aos utlzadores Rapdez / Capacdade (mobldade) Alternatvas (acessbldade) Facldade de utlzação INTERSEÇÕES Introdução Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 2/23

Geometra Controle Nível 3 braços ( T ); 4 ou mas braços Desnvelada Trompete, damante, trevo, etc. Sem snalzação (Regra da prordade à dreta) Snalzadas Perda de prordade (nas vas de menor mportânca) Stop (nas vas de menor mportânca) Canalzação dos movmentos (com stop ou perda de prordade) Semáforos Rotunda INTERSEÇÕES Análse Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 3/23

Sstema de controle de tráfego utlzado em mutos cruzamentos de nível com os seguntes OBJETIVOS: Aumento da segurança, separando as correntes de tráfego em conflto; Dmnução do tempo de atravessamento; Aumento da capacdade; Equlíbro do nível de servço nas correntes de tráfego. VANTAGENS Maor controle sobre as decsões dos utlzadores - nomeadamente as erradas Permte alterar comportamentos - por exemplo velocdades ou tneráros Permte a progressão nnterrupta de um pelotão / vatura prortára / TP Permte coordenar o tráfego de um tneráro/rede Introdução Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 4/23

Atraso médo por véculo para todos os veículos que entram no cruzamento (seg.) 60 40 20 Tempo Perddo: Cruz. Semaforzado vs Cruz. Prortáro 0 Atraso médo: 20 seg. Atraso médo na estrada secundára em regme de prordade : 100 seg. Tpo A - Boa vsbldade Tpo B - Má vsbldade Cruzamento prortáro Tpo B Tpo A Semáforos 400 800 1200 1600 Tráfego que entra no cruzamento (veículos / hora) Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 5/23

Defnções (I) Cclo - Sequênca total de ndcações de um semáforo (suposta repettva); Tempo de cclo - Tempo necessáro para completar um cclo, meddo em segundos e defndo como T; Fase - Parte do cclo destnada a uma qualquer combnação de movmentos que recebem permssão para avançar. Uma fase pode acomodar um movmento protegdo ou permtdo. (Um movmento permtdo é aquele que tem lugar em conflto com um fluxo de veículos ou peões, os movmentos protegdos são aqueles que se executam sem esses confltos); Tempo de verde - tempo em que, durante uma dada fase, a luz verde aparece. Meddo em segundos e dentfcado como G (para a fase ); Tempo de verde efetvo - Tempo, durante uma fase, que é efetvamente utlzado pelos movmentos, é geralmente gual ao tempo de verde mas o tempo adconal de passagem menos o tempo perddo no arranque para a fase, meddo em segundos e desgnado pela letra g (para a fase ); Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 6/23

Defnções (II) Ráco de verde - Relação entre o tempo verde efectvo e o tempo de cclo g/t (para a fase ); Tempo perddo - Tempo em que a ntersecção não está a ser utlzada por nenhum dos movmentos, L; Tempo de mudança - Soma dos tempos de amarelo e tudo vermelho que ocorrem entre fases e que exstem para permtr a lmpeza do cruzamento, meddo em segundos e defndo pela letra TM; Tudo vermelho - Intervalo de tempo em que o snal vermelho se encontra aceso para todas as fases; Vermelho efetvo - Tempo, durante um cclo, em que um movmento (ou conjunto de movmentos) não tem permssão para avançar. É meddo em segundos e dentfcado por r (para a fase ); Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 7/23

Rua Oeste Rua Norte Rua Sul Rua Oeste Rua Este Ruas Norte e Sul Rua Este Dagrama de Cclo Defnções (III) Dagrama de Fases a Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 1 Fase 2 Fase 3 T b b c f e Movmento a Movmentos b Movmentos e, f Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 8/23

FASE PARA PEÕES Mov. Protegdos vs Mov. Permtdos (I) A semaforzação melhora as condções de atravessamento dos peões Condções para atrbução de uma fase exclusva (mov. Protegdo) ou uma fase combnada com o tráfego automóvel (mov. Protegdo para os peões) Reno Undo: Se o fluxo de peões cruzando qualquer dos braços do cruzamento for superor a 300 peões/hora; Se o tráfego que vra para um determnado braço tem uma separação de menos de 5 seg. durante o tempo de vragem e conflto de 50 peões /hora. Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 9/23

Volume de Esquerda (uvl/h/psta) (uvl/h/va) (uvl/h/va) 160 120 80 40 0 Nota: VE cruza 1 psta. Nota: VE cruza 1 va Esquerda Permtda Esquerda Protegda 50 65 85 Velocdade da corrente de tráfego em sentdo oposto (km/h) FASE EXCLUSIVA PARA VIRAGEM À ESQUERDA Função de: Volume de conflto, n.º de vas e velocdade, na va a cruzar Mov. Protegdos vs Mov. Permtdos (II) Volume de Esquerda (uvl/h/psta) (uvl/h/va) Volume de Esquerda (uvl/h/psta) 160 Nota: VE cruza 2 pstas. Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 10/23 120 80 40 0 160 120 80 40 0 Nota: VE cruza 2 vas Esquerda Permtda Esquerda Protegda 50 65 85 Velocdade da corrente de tráfego em sentdo oposto (km/h) Nota: VE cruza 3 pstas. Nota: VE cruza 3 vas Esquerda Protegda Esquerda Permtda 50 65 85 Velocdade da corrente de tráfego em sentdo oposto (km/h)

Tempo de cclo óptmo Tempo de cclo ótmo é o tempo mínmo necessáro para acomodar os movmentos. Segundo Webster 1 (formulação baseada na mnmzação dos tempos de atraso da nterseção), Sendo: L tempo perddo por cclo; y j Índce de carga (v/s) da fase j (crítco) n j1 y j n 1 v s c T ótmo 1,5 L 5 n 1,0 y j1 - somatóro dos índces de carga. consderando apenas o movmento com maor ráco v/s em cada uma das fases. j (1) Webster, F. V. - Traffc Sgnal Settngs, Road Research, Techncal Paper N. 39 - Road Research Laboratory, 1958, pp 1-44. Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 11/23

L Tempo perddo por cclo: n 1 Sendo: n l TM 1 n nº total de fases; T pa tempo perddo no arranque; T ap tempo adconal de passagem; TV tempo tudo vermelho ; A tempo de amarelo. Cálculo do tempo perddo l TM T pa T TV Valores típcos: ap A (tempo perddo) (tempo de mudança) Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 12/23

Capacdade A capacdade de um determnado movmento defne-se como sendo o fluxo máxmo que pode efectuar esse mesmo movmento num dado ntervalo de tempo sob determnadas condções de tráfego, e característcas geométrcas e de snalzação (o fluxo meddo ou projetado refere-se normalmente a 15 mnutos). (Fluxo: Número de veículos que passam numa dada secção num determnado ntervalo de tempo) Condções de tráfego - Volumes, dstrbuídos por movmentos tpo; localzação e utlzação de paragens de autocarro que possam exstr na área da nterseção; fluxos de atravessamento de peões; condções de estaconamento. Característcas geométrcas - Número e utlzação das vas, nclnações longtudnas. Característcas de snalzação - Defnção das fases (tempos e sequêncas) e modo de operação do comando. Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 13/23

Ráco Crítco, X c.- consste no ráco volume/capacdade (v/c) para a nterseção como um todo, mas, consderando apenas o movmento com maor ráco v/s em cada uma das fases. sendo: X c - ráco crítco (v/c) para a ntersecção como um todo n 1 v s c - somatóro dos índces de carga crítca (de todos os grupos de vas consderadas crítcas) n nº total de fases T - tempo de cclo em segundos L - total de tempo perddo por cclo Capacdade 1 Baseando-nos no conceto de ráco crítco, podemos conclur que se X c 1.0, então é possível acomodar todos os movmentos na sequênca de fases e tempos de cclo defndos. n v T X c. s T L Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 14/23 c

A capacdade de um grupo de vas pode ser defnda por: Capacdade sendo: c - capacdade do grupo de vas s - fluxo de saturação para o grupo de vas g /T - ráco de verde para o grupo de vas (tempo de verde/tempo de cclo) c s. g T Fluxo de saturação: fluxo máxmo que pode atravessar uma dada nterseção, sob as condções exstentes, admtndo que aquele grupo de vas dspõe de 100% de tempo de verde. Grau de saturação: consste no ráco volume/capacdade (v/c) para cada va do cruzamento. X v c v g s. T v s T g Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 15/23

O nível de servço é defndo em termos de tempo médo de atraso o qual é uma medda do desconforto do condutor, consumo de combustível e tempo perddo na vagem. Assm, o nível de servço é defndo a partr dos tempos médos de atraso para um período de ponta de 15 mnutos, podendo este ser meddo no campo ou calculado. Este atraso refere-se ao tempo gasto para atravessar esta nterseção, em excesso relatvamente à stuação de atravessamento lvre da nterseção (como se esta fosse desnvelada ou não exstsse). Inclu portanto os tempos de paragem no vermelho assm como flas de espera, caso exstam. Defnção dos níves de servço (Fonte: Hghway Capacty Manual) Nível de servço Nível de Tempo de atraso servço (seg./veíc.) A 5.0 B 5.1 a 15.0 C 15.1 a 25.0 D 25.1 a 40.0 E 40.1 a 60.0 F > 60.0 Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 16/23

Exercíco P11.1 Consdere a nterseção esquematzada, consttuída por uma estrada prncpal, va coletora com duas vas (uma para cada sentdo de crculação), exstndo mas uma va exclusva para vragens à esquerda, e uma estrada secundára que consste numa va local composta de duas vas. Não exstem quasquer alargamentos das vas na zona da ntersecção e o rao das curvas é de 6 m. Prevendo-se a nstalação de snalzação lumnosa, determne, para os dados geométrcos e de tráfego apresentados, a duração do cclo óptmo, de acordo com o método de Webster, e respetva repartção pelas fases. Faça gualmente a representação do dagrama de cclo. Dados: Fluxo de saturação = 1600 uvl/h/va; Fluxo de Saturação de V4, se apenas permtdo = 1200 uvl/h; Velocdade Méda = 40 km/h; Tempo de amarelo = 3 seg.; T ap = 2,5 seg.; T pa = 3,5 seg. Tempo Tudo Vermelho (TV) = 2 seg. Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 17/23

Exercíco P11.1 Volume de Esquerda (uvl/h/psta) (uvl/h/va) (uvl/h/va) 160 120 80 40 0 Nota: VE cruza 1 psta. Nota: VE cruza 1 va Esquerda Permtda Esquerda Protegda 50 65 85 Velocdade da corrente de tráfego em sentdo oposto (km/h) Volume de Esquerda (uvl/h/psta) (uvl/h/va) Volume de Esquerda (uvl/h/psta) 160 Nota: VE cruza 2 pstas. Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 18/23 120 80 40 0 160 120 80 40 0 Nota: VE cruza 2 vas Esquerda Permtda Esquerda Protegda 50 65 85 Velocdade da corrente de tráfego em sentdo oposto (km/h) Nota: VE cruza 3 pstas. Nota: VE cruza 3 vas Esquerda Protegda Esquerda Permtda 50 65 85 Velocdade da corrente de tráfego em sentdo oposto (km/h)

Plano de fases O movmento de vragem à esquerda v4 tem um fluxo nferor a 100 uvl/h e necessta apenas de atravessar uma va e a velocdade do tráfego oposto é de 40km/h, de acordo com os gráfcos fornecdos, este movmento VE (v4) pode ser acomodado no plano de fases como movmento permtdo. Assm, sugere-se o segunte plano de fases: v2 v3 Fluxos de saturação (s ) Exercíco P11.1 - Resolução Fase A v5 v4 Fase B v7 v9 Vas Movmentos s (uvl/h) 1 V 2 +V 3 1600 2 V 4 1200 3 V 5 1600 4 V 7 +V 9 1600 Nota: V4 movmento permtdo Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 19/23

L Índces de carga em cada va (y ) Índce de carga crítco (y c ) Fase A: y A = máx. (y 1,y 2,y 3 ) = máx. (0,20; 0,07; 0,21) = 0,21 Fase B: y B = y 4 = 0,11 Tempo perddo por cclo (L) 2 1 l 2 1 TM Exercíco P11.1 - Resolução 2 3,5 2,5 2 3 12 s Vas s (uvl/h) v (uvl/h) y =v /s 1 1600 275+45=320 0,20 2 1200 80 0,07 3 1600 330 0,21 4 1600 130+45=175 0,11 2 1 y c 0,21 0,11 0,32 Com: T ap = 2,5 s T pa = 3,5 s Tempo de amarelo = 3 s Tempo tudo vermelho = 2 s Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 20/23

Estmatva do tempo de cclo ótmo (Webster) T g opt g A 1,5 L 5 n 1,0 y G T 23 X c 1 n y 1 y 0,21 0,32 n y 1 c 1,5 12 5 1,0 0,32 G T 15,1 15 c s 34 35 s Estmatva dos tempos de verde efetvo (g ), onde Estmatva do ráco crítco (X c ) Exercíco P11.1 - Resolução T L 35 12 23 s g B T 35 0,32 0,49 T L 35 12 0,11 23 7,9 8 s 15 8 23 0,32 (tempo de verde efetvo total por cclo, não confundr com tempo de verde) cruzamento não saturado! Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 21/23

Representação do dagrama de cclo G G A B g g a b T T pa pa T T Exercíco P11.1 - Resolução ap ap 15 3,5 2,5 16 s 8 3,5 2,5 9 s Fase A Fase B Movmentos v2, v3, v4, v5 Movmentos v7, v9 0 5 10 15 20 25 30 35 (segundos) Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 22/23

Exercíco P11.2 Consdere uma nterseção entre duas estradas, sendo a prncpal uma va arteral com quatro vas e com vas reservadas para vragens à esquerda em ambas as aproxmações. A estrada secundára é uma va coletora com duas vas. Do lado Sul a estrada fo recentemente alargada tendo sdo adconada uma va para vragens à esquerda. Proponha um esquema de funconamento para os semáforos a nstalar na nterseção, representando-o através de um dagrama do cclo. Utlze o método de Webster. Dados: o Fluxo de saturação = 1600 uvl/h/va; o Fluxo de saturação das VE na Est. Prncpal, se apenas permtdas = 1000 uvl/h; o Fluxo de saturação das VE na Est. Secundára, se apenas permtdas = 1300 uvl/h; o Velocdade méda = 40 km/h; o Tempo de amarelo = 3 seg.; Tap = 2,5 seg.; Tpa = 3,5 seg. o Tempo tudo vermelho = 2 seg. [uvl/h] Insttuto Superor Técnco / Mestrado Integrado Engenhara Cvl Transportes Aulas Prátcas 23/23