CIÊNCIA A fauna de Protozoa, Acanthocephala, Nematoda e Crustacea parasitas do Arapaima gigas (Schinz, 1822) (Osteichthyes: Arapaimatidae) criados em cativeiro na Amazônia central Resumo Amanda Karen Souza dos Santos 1 José Celso de Oliveira Malta 2 Foi estudada a fauna de Protozoa, Acanthocephala, Nematoda e Crustacea parasitas do Arapaima gigas criados em cativeiro na Amazônia central. Foram examinados quarenta e quatro peixes adquiridos durante os meses de julho a dezembro de 2008. Quinze peixes de um criador do município de Manacapuru medindo e pesando em média, 84,18cm e 5.588g. Vinte e nove peixes de Rio Preto da Eva medindo e pesando em média, 37,5cm e 533,86g, Os peixes foram transportados para o Laboratório de Parasitologia e Patologia de Peixes do INPA onde foram analisados a superfície do corpo, brânquias, trato digestório e órgãos associados. Os parasitas identificados parasitando A. gigas foram: Nilonema senticosa parasitando a bexiga, larvas e cistos de Nematoda parasitando o mesentério e parede estomacal, e Pentastomida, Sebekia sp. parasitando a bexiga natatória. Os peixes de Rio Preto da Eva haviam sido vermifugados e nesses somente fora encontrados Trichodina sp. parasitando a superfície do corpo. Palavras Chaves: Arapaima gigas, parasitas, cativeiro. Abstract We studied the fauna of Protozoa, Acanthocephala, Nematoda and Crustacea parasites of Arapaima gigas reared in captivity in central Amazonia. We examined forty-four fish purchased during the months from July to December 2008. Fifteen fish from a breeder in the municipality of Manacapuru measuring and weighing an average of 84.18 cm and 5.588g. Twenty-nine fish from Rio Preto da Eva measuring and weighing on average 37.5 cm and 533.86 g, fish were transported to the Laboratory of Parasitology and Pathology of Fish INPA where we analyzed the body surface, gills, digestive tract and associated organs. The parasites identified parasitizing A. gigas were Nilonema senticosa sucks the bladder, cysts and larvae of nematodes parasitizing the stomach wall and mesentery, and Pentastomida, Sebeka sp. in the swim bladder. Fish from Rio Preto da Eva had been wormed and those only found out Trichodina sp. parasitizing the body surface. Keywords: Arapaima gigas, parasites, captivity. 1 Licencianda em Ciências Biológicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas. Bolsista de IC no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, e-mail: atjsouza@gmail.com 2 Doutor em Ciências Biológicas. Pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, e-mail: jcmalta@ inpa.gov.br 74
CIÊNCIA 1. Introdução A família Arapaimatidae inclui duas espécies, uma neotropical o Arapaima gigas (Schinz, 1822) e o etiópica Heterotis niloticus (Cuvier, 1829). O A. gigas é a mais característica e facilmente reconhecida espécie de peixe de água doce. Ele é o maior peixe de escama de água doce do mundo, o maior indivíduo conhecido media cerca de 390 cm de comprimento (um registro não confirmado informava terem coletado um indivíduo com mais de 450cm). Além do tamanho é reconhecido pelo seu longo corpo cilíndrico, grandes escama e pesados ossos esculpidos na cabeça (Ferraris, 2003). As escamas de um pirarucu podem alcançar seis centímetros de comprimento. Possuem duas nadadeiras simétricas em cada lado do corpo que se estendem até a parte posterior final. Possuem língua óssea, por isso o nome osteoglossomorfa que é um caráter distinto dessa espécie que pertence à ordem Osteoglossiformes (Goulding, 1980). A fêmea do pirarucu fica sexualmente madura com cinco anos de idade e com cerca de 160cm de comprimento (Queiroz, 1998). Na bacia amazônica o A. gigas é encontrado em diferentes tipos de habitats, como os lagos de várzea dos grandes tributários do rio Amazonas incluindo o rio Madeira e o rio Machado. O pirarucu habita a água branca e a água clara. Muitas das águas que o pirarucu habita são pobres em oxigênio (Goulding, 1980). Em criações os peixes são submetidos a condições estressantes. Altas densidades em pequenas áreas, ocasionando a concentração de espécies parasitas que em altas densidades tornam-se patógenos que podem causar grandes mortalidades de peixes (Varella, 1985). As enfermidades e os parasitas do A. gigas constituem atualmente, um dos principais fatores limitantes para a sua criação (Malta et al., 2001). O número de parasitas necessário para causar danos em um peixe varia consideravelmente com a espécie e o tamanho do hospedeiro e com seu estado de saúde. Muitas espécies são, pelo menos em algum grau, específicas sendo capazes de infectar uma ou somente um limitado número de espécies de hospedeiros. Espécies parasitas individuais podem ter uma ampla diferença de efeitos em diferentes espécies de peixes (Malta et al., 2001). Antes do tratamento ou controle das doenças parasitárias dos peixes deve ser feito da melhor maneira o estudo dos parasitas seguindo um padrão lógico: identificação dos parasitas; obtenção do completo conhecimento de suas histórias de vida, as quais podem ser simples ou muito complicadas; aprender os requerimentos ecológicos do parasita (especificidade; temperatura ótima; ph; nutrição) mapeamento da amplitude geográfica de ocorrência; determinação dos efeitos dos mecanismos imunológicos do hospedeiro no parasita e vice-versa; estudar métodos de controle e tratamento (Malta et al., 2001). No subreino Protozoa espécies de cinco filos são parasitas de peixes: Sarcomastigophora; Apicomplexa; Ciliophora; Microspora e Myxozoa. Debilitam o hospedeiro, têm uma ação patogênica intensa e podem provocar elevadas taxas de mortalidade. Isso raramente ocorre nas populações naturais, mas em criações submetidas a estresse crônico, os protozoários podem causar elevada mortalidade com consequente repercussão econômica (Eiras, 1994). Parasitando o pirarucu somente Trichodina sp. é conhecida (Malta, comunicação pessoal). As espécies do filo Acantocephala são animais alongados, têm um pseudoceloma, não possuem boca, nem trato digestivo e são dióicos. As larvas parasitam artrópodos e os adultos vertebrados. O tamanho varia de dois a 80cm. O corpo é composto de probóscide com ganchos ou espinhos, bainha da probóscide (onde fica guardada quando se retrai), pescoço e o tronco com ou sem espinhos. Os peixes podem ser o hospedeiro definitivo ou paratênicos, de transporte. Duas espécies parasitam o intestino do pirarucu: Polyacanthorhynchus macrorhynchus Diesing, 1856 e P. rhopalorhynchus Diesing, 75
CIÊNCIA 1951 (Olsen, 1974; Thatcher, 2006). As espécies do filo Nematoda são animais alongados, cilíndricos, não segmentados, afilados nas extremidades e cobertos por uma cutícula. Apresentam trato digestivo completo. Seu sistema digestivo consiste: boca; cavidade bucal; esôfago; intestino e ânus. Apresentam sexos separados e fecundação interna. Crescem sofrendo uma muda periódica da cutícula que reveste o corpo, semelhante aos artrópodos. São pseudocelomados (apresentam um blastocelo embrionário persistente). É um grupo de animais com mais de 15.000 espécies descritas que ocorrem em: água doce; salgada; solo; parasita de plantas e animais. Em peixes os adultos ocorrem no trato digestivo e as forma larvais encistadas nos órgãos e músculos (Vicente et al., 1985; Moravec, 1998; Thatcher, 2006). As espécies do filo Arthropoda são animais com o corpo e os apêndices segmentados, o corpo é dividido em 2 ou 3 partes: cabeça; tórax e abdômen. Apresentam exoesqueleto quitinoso extremamente forte que cobre todo o corpo. Os parasitas do filo Arthropoda que ocorrem em peixes representados por três grupos do sub-reino Crustacea: Branchiura, Copepoda e Isopoda (Eiras, 1994; Thatcher, 2006). As espécies da classe Branchiura são ectoparasitas de peixes de ciclo direto, ocorrem na superfície do corpo, na cavidade bucal e branquial de seus hospedeiros. Medem de dois a três milímetros e apresentam sexo separado com dimorfismo sexual. As antênulas, antenas e maxílulas foram transformadas em órgão de fixação. Duas espécies de Branchiura são citadas para o pirarucu: Dolops discoidalis (Bouvier, 1899) e Argulus sp. (Malta, 1982a; 1982b; 1983; 1984; Malta e Varella, 1983; 2000; Malta e Santos-Silva, 1985; Gomes e Malta, 2002). As espécies da classe Copepoda geralmente são menores que 3mm de comprimento, parasitam quase todos os filos de animais. A maioria parasita a superfície do corpo muitos conseguem colonizar microhabitats mais protegidos como as brânquias (Malta, 1993a; 1993b; 1993c; 1993d; 1993e; 1994a; 1994b). As espécies da classe Copepoda alimentam-se do sangue de seus hospedeiros, o que pode provocar anemia ou pode afetar o metabolismo, o crescimento e a resistência a outros patógenos. Os copépodos podem causar também, danos olfativos, provocados pelos seus aparelhos de fixação, aumentando a produção do muco, interrompendo o fluxo regular da água e causando perturbação na orientação do peixe (Malta, e Varella, 1986; 1996; Varella e; Malta, 1995; 2001; Benetton e Malta,1999). 2. Material e Métodos Foram amostrados quarenta e quatro peixes num período de seis meses. Cada amostra apresentava peixes de mesma idade, que foram comprados de criadores de pirarucus da Amazônia. Os peixes foram transportados vivos para Laboratório de Parasitologia e Patologia de Peixes do INPA em sacos plásticos contendo água com oxigênio. Posteriormente colocados em tanques de alvenaria de 3.000l com água, aerados até o momento da necropsia. Durante esse período os peixes não receberam alimentos. E, no máximo em 48 horas todos foram necropsiados. 3. Necropsia dos peixes Os espécimes foram anestesiados em uma solução de 1mL de óleo de cravo para 1L de água. Foi examinada a superfície do corpo para observar a presença de cistos com formas larvais encapsuladas. Especial atenção foi dada à pele, nadadeiras, boca, parede do opérculo, ânus, lesões externas e coloração da pele. Estas informações foram incorporadas às fichas de necropsia, onde foram registrados dados referentes ao peso, tamanho, sexo e estado nutricional. Fez-se um raspado da pele com o bisturi cerca de pelo menos um terço da região lateral dorsal do peixe, o material foi colocado sobre uma gota de água destilada entre 76
CIÊNCIA lâmina e lamínula e observado em microscópio óptico, para exame de Protozoa. Foi aberta a cavidade abdominal usando uma fina tesoura, iniciando com uma perfuração na linha média ventral da parede abdominal, justamente entre e atrás das nadadeiras peitorais, um corte na direção posterior por 2 cm, levantado o lado superior com uma pinça e verificado a posição das lâminas, o corte foi em direção as vísceras e mantido até a região anal. Na região anal, o corte foi direcionado para cima e acompanhando a margem posterior, superior até a anterior da cavidade abdominal. Foi removida a cobertura do abdômen e exposta às vísceras e, foi realizado um exame in situ: posições anormais, inchaços, descolorações, cistos de parasitas, lesões e outros sinais patológicos e quantidade de gordura (ausente, pouca, muita). Atenção foi dada ao tamanho, cor e consistência do fígado. O canal alimentar foi removido inteiramente e os órgãos associados como uma unidade. Fez-se um corte transversal no esôfago próximo à cavidade bucal, um corte no ligamento hepático e um corte no reto próximo ao ânus. Todo o complexo alimentar foi colocado em uma placa grande e separados seus componentes: trato intestinal, fígado, bexiga natatória, pâncreas (quando identificado) e baço. Os órgãos foram examinados independentemente começando com o fígado e bexiga natatória. Foi separada a bexiga natatória do fígado, pesado o fígado e registrado a cor. Cortes finos foram feitos no fígado e examinadas cada superfície antes do próximo corte ser feito, retirou-se um pequeno pedaço, preparado um macerado do tecido entre lâmina e lamínula, com água e examinado em microscópio óptico. A bexiga natatória foi aberta e examinada a superfície interna, foi retirado um pedaço e examinado junto com os fluidos em uma lâmina com grande aumento em microscópio óptico. O baço foi cortado ao meio, feito uma impressão na lâmina (esfregaço) e examinado em microscópio óptico. Foram observados: tamanho; textura e possíveis lesões. O canal alimentar foi dividido em seções: estômago e esôfago, região pilórica e intestino. O intestino foi dividido em anterior, médio e posterior, cortado com finas tesouras em cortes curtos e rasos. O esôfago e o estômago foram colocados em uma placa de Petri, com o fundo dividido em quadrados. O estômago foi cortado longitudinalmente expondo o conteúdo, removido o conteúdo e lavado a superfície, sendo examinadas em estereomicroscópio ambas as superfícies procurando lesões ou cistos de parasitas. A cavidade pericárdica foi aberta e removido o coração. Examinou-se a superfície externa procurando descoloração, cistos e/ ou alguma forma anormal. Aberto o crânio com corte entre os olhos, observado a superfície dorsal do e cortados os nervos cranianos, retirados o crânio junto com a medula e examinados em estereomicroscópio. Foram feitos cortes finos, colocados em lâminas de água e examinados em microscópio óptico. As cápsulas auditivas foram expostas removendo a cobertura craniana, examinada a cartilagem e o osso do ouvido para descolorações, inclusões, danos, e cistos. Os músculos foram removidos, examinados fileteando-os com uma fina faca e colocados sobre um negatoscópio procurando cistos e formas encapsuladas. Os arcos branquiais e narinas foram removidos, separados e examinados minuciosamente sob microscópio estereoscópio para a presença de formas larvais encapsuladas. A cavidade nasal foi analisada conforme Varella (1992), lavada com água destilada, retirada a roseta, colocada em uma placa de Petri com água destilada e lavada várias vezes com auxílio de uma pisseta. Cada dobra foi examinada utilizando finos estiletes. Os exames foram realizados sob microscópio estereoscópio. Resultados e Discussão Foram analisados 44 peixes, comprados de produtores dos municípios de Mana- 77
CIÊNCIA capuru e Rio Preto da Eva. Os 15 pirarucus do município de Manacapuru tiveram médias de comprimento 84,18cm e peso 5.588g eram criados em tanques escavados abastecidos com água do rio Solimões, sem sistema de filtração da água nos canais de abastecimento possibilitando a entrada de agentes transmissores de parasitas, e alimentados com peixes forrageiros. Nesta, foram encontrados indivíduos adultos de Nilonema senticosa parasitando a bexiga, larvas e cistos de nematoda parasitando o mesentério e parede estomacal e Pentastomida, parasitando a bexiga natatória. Os peixes comprados no município de Rio Preto da Eva, 29 indivíduos, apresentavam comprimento 37,5cm e peso médio 533,86g, foram vermifugados, o que dificultou a pesquisa, pois os peixes encontravamse praticamente isentos de parasitas, foi encontrado somente Trichodina sp. parasitando a superfície do corpo. Em ambas as análises não foi possível identificar as espécies mais patogênicas porque não foi possível visualizar nenhuma lesão ou dano aos tecidos. no mesentério e órgãos em geral (Pavanelli, et al, 2002). Nilonema senticosa foi encontrada parasitando a bexiga natatória, cistos e larvas foram encontradas no mesentério e parede do estômago. A fauna de parasitas do A. gigas foi estudada em lagos de várzea próximos ao município de Tefé, no Estado do Amazonas na reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM) e Sebekia sp. foi encontrada parasitando o intestino (Gomes, 2008). Nesse trabalho é feito o primeiro registro de Sebekia sp. parasitando pirarucu de criações. Os tricodinas provocam hipersecreção de muco e lesões no tegumento e brânquias quando há infecções de grande intensidade. Em pequenas quantidades atuam como ectocomensais, alimentando-se de bactérias, algas e partículas em suspensão na água (Pavanelli, et al, 2002). Somente nos peixes do município de Rio Preto da Eva foi encontrado este protozoário, apresentandose em pequena quantidade e não ocasionando patogenia em seus hospedeiros. O baixo índice de parasitismo no município de Rio Preto da Eva pode ser justificado pela administração de vermífugos, eliminando os indícios de parasitoses nos peixes comprados no município. 4. Conclusões Legenda: P- Prevalência; A-Abundancia; I-Intensidade; I.M- Intensidade Média. Foram coletados 57 adultos de Nilonema senticosa parasitando a bexiga natatória, 50 em estágio larval e indivíduos encistados no estômago e mesentério. Foram encontrados doze indivíduos de pentastomida, Sebekia sp., parasitando a bexiga natatória. Na fase adulta, os nematodas parasitam principalmente o tubo digestivo dos peixes podendo serem encontrados em todos os órgãos e estruturas de seus hospedeiros. As larvas podem ser encontradas encistadas Apesar do sistema de cultivo ser um ambiente controlado, os peixes podem manifestar diferentes formas de infestações causadas por parasitas. Estudos devem ser realizados para que possamos entender melhor o ciclo de vida desses microorganismos para que no futuro estes possam ser evitados e, por sua vez, evitar prejuízos econômicos aos produtores. O conhecimento dessa grande fauna contribui principalmente para o conhecimento da Biodiversidade, vale ressaltar que, grande parte desses organismos ainda não foram identificados. Temos uma grande diversidade de peixes para serem estudados e também uma grande diversidade de organismos associados a eles. 78
CIÊNCIA 5. Referências Amato, J.R.F.; Boeger,W.B.; Amato, S.B. 1991. Protocolos para laboratório-coleta e processamento de parasitos do pescado. Imprensa universitária UFRRJ, 81p. Bush, A.O.; Lafferty, K.D.; Lotz, J.M.; Shostak, A.W. 1997. Parasitology meets ecology on its own terms: Margolis et al. Revisited. Journal of Parasitology, Lancaster, 83(4):575-583. Eiras, J.C. 1994. Elementos de Ictioparasitologia. Fundação Engenheiro Antônio de Almeida, Porto, Portugal, 339p. Ferraris, C.J. 2003. Family Arapaimatidae. In: Reis, R.E.; Kullander, S.O.; Ferraris, C.J. Check list of the freshwater fish of south and central América. Editora da Universidade Católica, Porto Alegre, Brasil. p. 31-32. Gomes, A. L. S. 2007. Estrutura da comunidade de metazoários parasitos do Arapaima gigas (Schinz, 1822) (Osteichthyes: Arapaimatidae) da reserva de desenvolvimento sustentável Mamirauá, Amazonas. Tese de doutorado, Instituto Nacional de pesquisas da Amazônia/ Fundação Universidade do Amazonas. Manaus, Amazonas. 56pp. Goulding, M. 1980. Fishes and the Forest, Explorations in Amazonian Natural History. Berkeley: University of California Press. Kabata, Z. 1985. Parasites and diseases of fish cultured in the tropics. Ed. Taylor & Francis, Philadelphia, USA. 318pp. Moravec, F., 1998, Nematodes of Freshwater Fishes of the Neotropical Region. Academia, Praha, 464p. Pavanelli, G.C.; Eiras, J.C.; Takemoto, R.M. 1998. Doenças de peixes: profilaxia, diagnóstico e tratamento. EDUEM, CNPq, Nupélia. Maringá, PR. 264 pp. Queiroz, H. December 1998. Growth and sexual maturation of female pirarucu, *Arapaima gigas*: tools for conservation and management of an Amazonian fish. Journal of Fish Biology, Volume 53, Supplement A: 441-442. Olsen, W. O. 1974. Animal Parasites. Their life cycles and ecology. 3 ed. Univesity Park Press., Baltimore, Maryland, USA. 562p. Thatcher, V.E. 2006. Amazon Fish Parasites (Second edition). Pensoft Publishers. Sofia, Moscow, 508pp. Varella, A.1985. O Ciclo Biológico de Ergasilus bryconis Thatcher, 1981 (Crustacea: Poecilostomatoida, Ergasilidade) parasita das brânquias do matrinxã, Brycon erythropterum (Cope, 1972) e aspectos de sua ecologia. Natal: Ed. Universitária, 1985. 100p. Vicente, J.J; Rodrigues, H. O; Gomes, D.C. 1985. Nematóides do Brasil. 1ª parte: Nematóides de peixes. Atas da Sociedade Biológica, 25:1-87. Yamaguti, S. 1961. Systema helminthum vol. III The Nematodes of vertebrates. Interscience Publishers, New York, USA. 1261pp. Malta, J.C.O. 1981. Os crustáceos branquiúros e suas inte-relações com os peixes do lago Janauacá, Amazonas, Brasil (Crustacea: Argulidae). Dissertação de Mestrado, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/ Fundação Universidade do Amazonas, Manaus, Amazonas. 88pp. 79