PAPEL DOS DOCENTES NO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR RESUMO

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Transcrição:

38 ISBN 978-85-89943-23-9 PAPEL DOS DOCENTES NO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR RESUMO Cleidiane de Oliveira Silva Elka Maria Barros de Sousa Muito se tem discutido sobre a inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais e essa discussão teve seu apogeu a partir de 1990 com o advento da Educação Inclusiva. Esse processo ocorre paulatinamente, pois constitui uma atividade desafiadora para os profissionais da educação, especialmente para os professores que o concebem como um processo angustiante e cheio de incertezas devido às cobranças e dificuldades vivenciadas por eles. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo geral investigar o papel do professor no processo de inclusão escolar. A pesquisa é de natureza qualitativa e teve embasamento teórico de estudiosos como Fonseca (1995); Mantoan (2002); Manzine (2007) e Mendes (2002). Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário sobre o papel do professor no processo de inclusão. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que o docente é totalmente favorável à inclusão, embora não se sinta totalmente capacitado para a sua atuação profissional e considera seu papel relevante para a consolidação desse processo. Palavras-Chave: Educação Inclusiva; Necessidades Educacionais Especiais; Professores. INTRODUÇÃO Atualmente há um expressivo número de pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NEE). Em 2000, no Brasil já representavam 14,5% da população total, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e no Piauí essa incidência era ainda maior, 17,6%. Com a evolução da Educação Especial e, principalmente da Educação Inclusiva, as instituições de ensino assumem uma nova postura e, consequentemente, o professor também, mas por muito tempo ela se configurou como um atendimento baseado na concepção tradicional onde as pessoas que apresentavam NEE eram separadas das ditas normais e recebiam apenas tratamentos com um viés terapêutico e não educacional.

39 Com a Declaração de Salamanca, na segunda metade da década de 90, a proposta de uma Educação Inclusiva ganhou força, pois a mesma propunha que pessoas com NEE deveriam ter acesso às instituições regulares e este seria o meio capaz de combater a discriminação. Assim, as escolas deveriam dispor no projeto político pedagógico, no currículo, na metodologia e na avaliação ações que favorecessem a inclusão social e práticas educativas diferenciadas que atendessem a todos os alunos. Segundo Mendes (2002), para atender os alunos com necessidades educacionais com qualidade, o sistema educacional deve modificar-se. E qual o papel do professor neste processo? Quais as suas competências e qual deve ser a sua formação? Será que ele deve possuir um perfil ideal? O educador deve conduzir seus educandos a aprenderem criticamente independente de suas diferenças. Não há sociedade homogênea, quanto mais alunado igual. E é nessa perspectiva que o professor educador deve atuar, a fim de derrubar barreiras e construir uma sociedade mais inclusiva. O desafio é construir uma pedagogia que consiga ser válida para todos e capaz de atender aos alunos cujas situações pessoais e características de aprendizagem requeiram uma pedagogia diferenciada. Assim, o presente trabalho tem como objetivo geral investigar o papel do professor no processo de inclusão escolar e, por objetivos específicos: 1) Conhecer a formação do grupo de docentes pesquisados; 2) Identificar como os professores compreendem a sua contribuição no processo de inclusão; 3) Identificar como os professores concebem a inclusão no processo educativo. O estudo realizado foi de natureza qualitativa, utilizando-se um questionário sobre a caracterização sociodemográfica dos participantes da pesquisa, além de cursos desenvolvidos na área de Educação Especial e também teve como objetivo perceber as concepções das professoras acerca da inclusão, conhecer suas dificuldades, competências e estratégias que adotam para que o processo ensino/aprendizagem ocorra de maneira satisfatória também com os alunos que têm NEE e o que precisa para que o processo de inclusão seja melhorado. O questionário foi realizado com seis docentes de uma instituição privada de Teresina. Como referencial teórico buscou-se embasamento em estudiosos como: Fonseca (1995); Manzini (2007); Mendes (2002) e Sage (1999).

40 ATUAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Ao longo de todos esses anos a Educação Especial no Brasil foi permeada por um longo processo de transformação histórica e política que mais tarde indicariam a evolução da mesma. Muitas conquistas foram alcançadas, porém vários momentos de discriminação e preconceito foram vivenciados por muitas das pessoas especiais que ajudaram a construir a história da Educação Especial brasileira. Inicialmente, o atendimento à diversidade era oferecido somente por instituições de iniciativas pessoais e privadas e as classes especiais surgiram apenas como alternativa de conseguir separar os alunos normais dos anormais. É imprescindível o papel e a participação do professor nesse processo, visto que ele é o grande agente mediador capaz de proporcionar a construção do conhecimento de todos, ou seja, um professor para a diversidade. Ele deixa de ser um técnico e passa a ser um profissional crítico com uma formação continuada, complexa e multifacetada. No percurso da inclusão os professores irão ampliar e elaborar suas competências e habilidades a partir das experiências que já tem. A formação continuada considera a formulação dos conhecimentos do professor, sua prática pedagógica, seu contexto social, sua história de vida, suas singularidades e os demais fatores que o conduziram a uma prática pedagógica acolhedora (MANZINI, 2007, p. 165). Nesse processo, os professores atuam também como aprendentes, seres reflexivos e formadores de consciência capazes de aceitar a individualidade de seus alunos. Para que o processo de Inclusão ocorra de maneira satisfatória faz-se necessário que haja um leque de mudanças na sociedade como um todo. No entanto, deve-se reconhecer que a transformação mais desafiadora nesse processo é a prática do professor, uma vez que ele poderá ser responsável tanto pelo sucesso como pelo insucesso dos alunos. Dessa forma, percebemos que o professor deve estar apto e predisposto a contribuir positivamente com o desenvolvimento intelectual e com o processo de aprendizagem de seus alunos. Mas será que além dessa postura ele deve ter ou assumir um perfil ideal? E a sua formação? Também deve ser definida? Quais as suas competências? PERFIL E COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DOCENTE

41 Os professores, de modo geral, ou seja, independente da classe em que atuam, necessitam de ferramentas que os auxiliem em seu trabalho docente e o professor que trabalha em classes com alunos com NEE não deve ser diferente. É necessário que, além da formação inicial, ele busque cursos que o aprimore e o prepare melhor para a sua profissão. Além de sua formação, o professor deverá fazer ajustes que se referem à flexibilização do currículo e da avaliação. Ele tem a competência para articular medidas que se adequem à realidade e às necessidades dos alunos. É imprescindível, assim, a efetivação dessa proposta, pois é de fundamental importância que seja assegurado ao aluno acesso ao que é transmitido em sala de aula, e uma das alternativas é considerar as necessidades pedagógicas de cada aluno, embora singulares e diversas. Ou seja, os alunos com NEE não precisarão mais se ajustar aos padrões de normalidade impostos pelas instituições de ensino. É notório que o professor de classes comuns de instituições inclusivas deve estar preparado e atualizado para atuar frente a essas classes e um dos pontos específicos da exigência dessa preparação é a atualização em relação às tecnologias educacionais que são de suma importância para o processo educacional, pois além de servirem de suporte para o processo ensino-aprendizagem também possibilitam que o professor coloque em prática atividades que podem ser alcançadas e realizadas por todos os seus alunos, inclusive os alunos com NEE. As instituições também devem atuar no sentido de possibilitar o desenvolvimento das potencialidades dos alunos, a começar pela estrutura física. Devem oferecer os recursos físicos e didáticos necessários, atender ao princípio da flexibilização curricular e, quando necessário, recorrer a uma equipe multiprofissional para melhor compreender que dificuldades os alunos apresentam e identificar o que é indispensável ao seu progresso. Os professores têm a função de diminuir a disparidade existente entre a educação regular e a educação especial, por isso é essencial uma formação continuada, qualificada e alicerçada nos princípios da Educação Inclusiva que o oriente para o exercício docente e práticas pedagógicas que sejam diferenciadas. A formação dos professores tem de ser alicerçada numa informação coerente, numa experiência prática e numa procura científica, rigorosa e metodologicamente dimensionada. (FONSECA, 1995, p. 224).

42 Assim, os professores teriam uma maior facilidade em dar respostas aos problemas urgentes e cotidianos que surgem na prática pedagógica ou até mesmo trabalhar para antevê-los ou até preveni-los. Programas de formação permanente poderiam ser estabelecidos nas instituições de ensino a fim de melhorar a prática desses profissionais. Os educadores devem ser formados para a diversidade. A sua função vai muito além de ministrar aulas e o seu compromisso está em proporcionar uma educação de qualidade. As mudanças educacionais ocorrem a passos lentos e o professor é capaz de organizar, dentro de seu ambiente de trabalho, situações de aprendizagem que resultem em estratégias fundamentais para o êxito de seus alunos, porém é necessário que ele esteja preparado: um professor preparado é aquele que tem definido, na prática e na teoria, como conduzir o processo de ensino, como explicar a aprendizagem, como avaliar e reformular seu plano de ensino frente ao planejamento preestabelecido. (MANZINI, 2007, p. 82). Ainda convém ressaltar que as teorias dos processos de formação dos professores não podem estar distanciadas de sua realidade, por isso deve haver uma sintonia entre teoria e prática e, para que isso ocorra deve ser efetivada uma política de formação continuada que promova o desenvolvimento profissional do professor. Percebemos que é indiscutível o seu papel e para que esse profissional atenda às diversas necessidades de seus alunos, a sua formação inicial também deve ser repensada e até mesmo reformulada. CONCEPÇÕES DOS DOCENTES PESQUISADOS O presente capítulo tem como principal objetivo analisar as concepções dos sujeitos da pesquisa. O método utilizado para a coleta de dados foi o questionário por se caracterizar como ideal para atingir os objetivos propostos pelo estudo em questão. 1. PERFIL DOS PROFISSIONAIS DOCENTES No que diz respeito ao perfil dos 06(seis) participantes da pesquisa, observamos que todos os profissionais trabalham em uma escola privada localizada na Zona Norte da cidade de Teresina (PI), atuam no Ensino Fundamental e que nenhum deles tiveram formação específica na área da Educação Especial.

43 2. CONCEPÇÕES DAS PROFISSIONAIS DOCENTES ACERCA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA De acordo com a análise dos questionários fica claro que a maioria das professoras não tem uma visão clara do que vem a ser educação inclusiva, em muitos momentos percebe-se em suas falas uma confusão entre o processo de inclusão e integração, embora uma delas consiga atingir uma definição mais coerente e todas acreditem que a inclusão é um processo importante e necessário que visa garantir o acesso de todos à escola independentemente de suas características peculiares. É muito mais que submeter, é abranger, acolher. Quando uma pessoa está se sentindo incluída tem mais chance de vencer na vida, por se sentir seguro e ter de fato mais oportunidades. Todos são seres humanos e portadores de uma necessidade que não é contagiosa. Por que isolar eles da convivência das outras pessoas ditas normais e assim criar um mundo paralelo e desumano? Todos devem frequentar escolas comuns e caso essa escola não tenha condições de ajudar sozinha no desenvolvimento dessa criança deve-se buscar o apoio de uma escola especializada o que não isenta a escola comum de buscar adequações para que esses alunos especiais desenvolvam suas potencialidades. (Resposta de um participante da pesquisa). Percebemos que as professoras apresentam opiniões semelhantes, pois concebem a educação como algo necessário e obrigatório indicando como essenciais às adequações que as instituições escolares devem fazer para viabilizar o processo ensino/aprendizagem de todos. A literatura (MANTOAN, 2002 e SASSAKI, 2003) aponta esse processo como imprescindível e como direito de todos. Incluir é muito mais que aceitar, é valorizar a diferença, visto que todos somos diferentes. A escola deve propor um sistema educacional que considere as necessidades de todos os alunos e essa escola deve ser estruturado em função dessas necessidades. 3. ATUAÇÕES DAS PROFESSORAS NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS UTILIZADAS Ao indagar a respeito de quais adaptações e estratégias metodológicas elas utilizam para atender seus alunos, nenhuma delas foi capaz de relatar de fato que adaptações, seja de cunho curricular ou avaliativo, são necessárias para tentar alcançar seus objetivos dentro do processo ensino/aprendizagem com os alunos especiais.

44 Não existe uma estratégia metodológica especifica. Apesar de sabermos que cada aluno possui e tem suas especificidades. E temos consciência que precisamos fazer adaptações. As estratégias metodológicas devem ser bem variadas, evitando que o aluno se entedie e se desmotive. É preciso realizar atividades que envolvam o lúdico, a criatividade, a coordenação motora ampla e fina. Não é uma tarefa individualizada. Pois a inclusão do aluno portador de necessidades educacionais especiais é missão de toda a escola. Socializar, adaptar o currículo e apostar na autonomia é tarefa que precisa ser abraçada por todos. (Resposta de um participante da pesquisa). Percebeu-se uma grande dificuldade por parte das profissionais em explanar de que maneira trabalham para desenvolver as potencialidades de seus alunos. É claro que como a professora mencionou não existe uma receita pronta, no entanto é necessário que tenham como foco o seu aluno e as suas necessidades para que possam atuar de modo a minimizar as dificuldades enfrentadas por ele e assim desenvolver as suas potencialidades trabalhando suas limitações. O cotidiano escolar dessas crianças também deve ser levado em consideração orientando assim para a prática pedagógica. As adaptações curriculares indicam, ainda, uma diversificação curricular expressa pela implementação de currículos especiais, currículos adaptados ou elaborados de forma distinta dos regulares, pressupondo adaptações significativas extremas, adotadas em situações de real impedimento do aluno para integrar-se aos procedimentos e expectativas comuns de ensino, em face de suas condições pessoais identificadas (PCN: Adaptações Curriculares, 1998, p.53). Outro fator que também deve ser levado em consideração é o cotidiano das escolas, visto que também reflete em uma adequação curricular. Oliveira(2004) relaciona as necessidades dos alunos às respostas educacionais que devem ser propiciadas pela escola e por consequência pelo professor que se referem ao projeto político pedagógico, ao currículo que deve ser dinâmico e flexível e que deve atender as diferenças individuais e tornar as atividades pedagógicas significativas e prazerosas, a avaliação que em sua realização deve se dá importância aos fatores, pessoais, emocionais, cognitivos e sociais dentre outras atividades diárias. 4. AÇÕES IMPORTANTES PARA O AVANÇO DE PRÁTICAS INCLUSIVAS NO PROCESSO EDUCATIVO Quanto às ações que seriam importantes para o avanço da inclusão, três professores afirmam que é necessária a preparação/reestruturação das instituições para a inclusão de alunos com NEE, além do investimento na capacitação de professores. Os

45 outros três evidenciam políticas públicas que efetivamente sejam estabelecidas, bem como a mobilização por parte dos nossos governantes. Percebe-se no discurso dos professores que ainda existem instituições que não estão totalmente preparadas para realizar o processo de inclusão por inteiro. O sistema educacional deve ser plural e democrático contribuindo para a efetivação das práticas inclusivas. As instituições devem ser construídas para verdadeiramente formar seu corpo discente e, para isso, é preciso novas práticas em salas de aula, currículos interdisciplinares dinâmicos e flexíveis, professores capacitados e a colaboração de todos que a constituem, ou seja, todos os atores que as compõem. Além disso, evidenciam as dificuldades enfrentadas pelos profissionais docentes em relação ao processo ensino/aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais, nota-se nas falas dos participantes que a queixa mais frequente é a falta de preparo, ou seja, de formação para trabalhar com alunos com deficiências. Entender melhor o processo de inclusão e como avaliar esse aluno. Precisamos de preparo para trabalhar com essas crianças. (Resposta de um participante da pesquisa). Não podemos afirmar que essas dificuldades inexistirão rapidamente se houver uma maior dedicação por parte dos professores, mas com certeza poderá sanar muitas de suas dificuldades. Como afirma Manzini (2007) a preparação dos professores é um processo dinâmico e contínuo. O professor é o mediador, articulador do saber que é algo que está em constante transformação, então cabe a ele diariamente estar se capacitando para atingir os objetivos de seu exercício profissional. 5. FORMAÇÃO E COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DOCENTE DE ESCOLAS INCLUSIVAS NA PERSPECTIVA DOS PARTICIPANTES Existem dois perfis de professores para atuarem com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais: o professor especializado em Educação Especial e o professor de classes comuns e inclusivas capacitado. O primeiro deve ter pós-graduação específica em Educação Especial, já o segundo deve ter em sua graduação uma disciplina relacionada a essa modalidade da educação. No que diz respeito à formação do profissional docente somente uma das participantes apresentou coerentemente qual deve ser a formação do professor de escola inclusiva.

46 Deve ser especialista em Educação Especial para promover situações de aprendizagem para todos os alunos. (Resposta de um participante da pesquisa). Os cursos de formação de professores devem contemplar em seus currículos disciplinas que preparem o professor, ou seja, disciplina também voltada para a Educação Especial para que eles sejam capazes de mediar da melhor maneira a construção do conhecimento desses alunos. (Resposta de um participante da pesquisa). Manzini (2002) ressalta que a complexidade da Educação Inclusiva não está somente na reforma do pensamento e da escola, mas principalmente na formação de professores que o capacita a conceber e ministrar uma educação plural, democrática e transgressora. O paradigma de uma educação para todos exige essencialmente uma formação inicial, que por muitas vezes o professor não tem, e uma formação continuada, que está ainda mais longe de muitos professores. Um professor para o novo, presente em cada aluo e livre de preconceitos e comprometido com a função social e cultural de ensinar e construir conhecimento. CONCLUSÃO Os resultados obtidos durante a pesquisa serviram de análise para compreendermos como vem sendo desenvolvida a atuação dos docentes e como eles podem contribuir para a efetivação do processo ensino-aprendizagem de alunos com NEE. O professor exerce um papel importante no processo de inclusão, pois desse profissional é exigida a capacidade de articular e organizar situações de aprendizagem que considerem a diversidade de seus alunos. Ele deve organizar tempo, espaço e atividades pedagógicas voltadas ao mesmo tempo para todos e para cada um de seus educandos, independente de suas peculiaridades. Deve promover uma pedagogia capaz de formar todos, mas para que isso ocorra é essencial um redimensionamento em sua formação profissional. A formação de professores não acontece de uma só vez, é um processo contínuo e este deve estar predisposto a se atualizar e se preparar. Uma educação de qualidade para todos é o grande objetivo. A heterogeneidade é um aspecto positivo para o crescimento intelectual, social e cultural de todos os indivíduos.

47 Além do embasamento teórico, o professor deve ser sujeito capaz de promover o processo ensino-aprendizagem discente. Observou-se que todos os docentes conseguiram definir o processo de inclusão. Definir inclusão não é tarefa simples, mas necessária, pois esse novo paradigma implica mudanças e reflexões no sistema educacional que têm que ser reconhecidas por todos. Uma dessas mudanças deve ocorrer na formação de professores de modo a capacitá-los a trabalhar com a diversidade. Nenhum dos professores possui curso de capacitação em área de educação especial, embora tenham a intenção de realizá-lo. Apesar das incertezas e angústias relatadas, todos os participantes não só acreditam no processo de inclusão, mas também apresentam ações que seriam importantes para o avanço da inclusão como a preparação/reestruturação das instituições, além do investimento na capacitação de professores, políticas públicas que efetivamente sejam estabelecidas, bem como a mobilização por parte dos governantes. As propostas são sugeridas com o intuito de melhorar a qualidade da educação e por isso devem ser repensadas. Uma instituição deve proporcionar um ambiente igualitário e uma educação de qualidade a todos e com certeza o professor capacitado pode desenvolver ações que favoreçam a aprendizagem. O ideal seria as instituições promoverem cursos de capacitação e qualificação que levassem os professores a conhecerem mais sobre as necessidades de seus alunos. ROLE OF TEACHERS IN HIGHER EDUCATION IN THE PROCESS OF SCHOLAR INCLUSION ABSTRACT Much has been discussed about the inclusion of students with special educational needs and this discussion had its apogee since 1990 with the advent of Inclusive Education. This process occurs gradually, because it is a challenging activity for professionals from the education, especially for teachers who conceive as a painful process and full of uncertainties due to charges and difficulties experienced by them. Thus, the present study had for aim to investigate the general teacher's role in the process of scholar inclusion. The research is qualitative in nature and had a theoretical foundation of such scholars as Fonseca (1995), Mantoan (2002), Manzini (2007) and Mendes (2002). Was used as data collection instrument a questionnaire about the teacher's role in the inclusion process. According to the obtained results it was found that the teacher is fully in favor of inclusion, although not fully feel qualified for his professional acting and considers his role in consolidating this process.

48 Keywords: Inclusive Education, Special Educational Needs, Teachers. REFERÊNCIAS BRASIL. IBGE. Censo Demográfico, 2000. Disponível em: BRASIL. Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, 2001. FONSECA, V da. Educação Especial: Programa de estimulação precoce - uma introdução às ideias de Feuerstein. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995. MANTOAN, M. T. E. Produção de conhecimentos para a abertura das escolas ás diferenças: a contribuição do LEPED(UNICAMP). In: RO, D. E.; G. SOUZA, V. C. de(orgs). Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. MANZINI, E. J. Formação continuada do professor para atender à Educação Inclusiva. In: IV Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores. Ensaios Pedagógicos. Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. MEC/SEESP, Brasília, 2007, p.77-84. MENDES, E. G. Perspectivas para a construção da escola inclusiva no Brasil. In: PALHARES, M.; MARINS, S. (Orgs.). Escola Inclusiva. São Carlos: EdUFSCar, p. 61-85, 2002. SASSAKI, R. K. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

49 APÊNDICE CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA 1. Nome: 2. Idade: anos 4. Sexo: 3. Local de trabalho: ( ) Masculino ( ) Feminino CARACTERIZAÇÃO PROFISSIONAL 5. Tempo de atuação no ensino: 6. Estado civil: 7. Graduação: 9. Pós-Graduação: 8. Tempo de formação: ( ) Sim: ( ) Não 10. Curso na área de Educação Especial: ( ) Sim: ( ) Não 11. Tempo de conclusão da Pósgraduação: QUESTIONÁRIO 1-Como você define a inclusão de alunos com NEE no contexto escolar? 2-Quais ações são importantes para o avanço das práticas inclusivas no processo educativo? 3-Você acredita no processo de inclusão de alunos com NEE? 4-Qual é o seu papel, enquanto docente, no processo de inclusão de alunos com NEE? 5-Que estratégias metodológicas utiliza com os alunos com NEE? 6-Qual a formação e competências necessárias dos docentes que atuam em instituições de ensino com alunos com NEE?