Naquela data, os empresários presentes indicaram Ernesto Heinzelmann como futuro presidente do MCE.



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Transcrição:

Apresentação No início do ano de 2004, fui apresentado pela primeira vez ao projeto do então chamado Programa Catarinense de Qualidade e Produtividade. A criação de um programa similar a outros existentes no País era um sonho antigo dos componentes do Núcleo Catarinense de Círculos de Controle da Qualidade, do qual a EMBRACO faz parte. Com a adesão da FIESC, do SENAI/SC, do SEBRAE e do MBC, por meio do projeto Rede Brasil Mais, o que era uma vontade, tornou-se uma iniciativa concreta. Apresentado à Sociedade, o projeto, já denominado Movimento Catarinense para Excelência, passou a ser apoiado por diversas empresas, que unidas, decidiram fundar uma associação independente para operacionalizar as ações de incentivo à qualidade e produtividade nas organizações públicas e privadas de Santa Catarina. Nascia o MCE. Foi com muita honra que assumi o desafio de ser o primeiro presidente desta nova associação, cujo objetivo maior é promover a competitividade do estado de Santa Catarina. Desafio assumido com tranqüilidade, pois em todas as atividades desenvolvidas, contamos com o apoio dos associados fundadores e mantenedores, fundamental para o alcance dos resultados obtidos e para assegurar o alinhamento aos valores do MCE: ética, independência, competência e excelência. Nesses três anos de trabalho, os avanços foram muitos e os resultados consistentes, resumidos neste relatório, que junto com a importância de seus associados para o estado de Santa Catarina, trouxeram credibilidade a uma iniciativa tão jovem. Credibilidade traduzida em diversas parcerias com instituições como o MBC, Petrobras, Gerdau e Gespública, na participação ativa no Fórum dos Programas de Qualidade, Produtividade e Competitividade e na coordenação do comitê da Fundação Nacional da Qualidade, responsável pela revisão e atualização dos critérios de avaliação utilizados por mais de 20 prêmios setoriais e regionais. Outra importante conquista para o MCE foi a assinatura de um termo de cooperação técnica com o Governo do Estado para o desenvolvimento de ações conjuntas para modernização da gestão pública. A operacionalização das ações desse termo será um dos principais focos da próxima gestão, bem como transformar todas as vitórias alcançadas até o momento em cada vez mais representatividade e participação da sociedade em nossas ações. Agradeço a todos que contribuíram com esta caminhada até aqui e tenho certeza de que o entusiasmo e o comprometimento com o futuro do MCE estarão presentes nesta nova fase que se inicia. Ernesto Heinzelmann Presidente do Conselho Superior 2005-2008

SUMÁRIO 1. Histórico... 2 2. Constituição... 4 Negócio... 4 Crenças e Valores... 4 Estratégias... 4 3. Governança... 5 Assembléia Geral... 5 Conselho Superior... 5 Conselho Fiscal... 5 Diretoria... 5 Comitês Técnicos... 5 4. Sensibilização, disseminação e mobilização... 6 Seminários... 6 Palestras... 8 Cursos... 8 Participação em eventos... 9 Olimpíada da Qualidade... 9 5. Processos de premiação...10 Prêmio Catarinense de Excelência...10 Prêmio Catarinense IEL Melhores Práticas de Estágio...12 Prêmio CNI/FIESC...12 6. Gestão Pública...13 7. Resultados...14 8. Parceiros estratégicos...15

1. Histórico Para disseminar em todo o País a utilização de tecnologias de gestão e os Critérios de Excelência, a Fundação Nacional da Qualidade - FNQ e o Movimento Brasil Competitivo MBC estimularam a criação de programas setoriais e estaduais de qualidade. Experiências como a do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade PGQP mostram que programas bem estruturados contribuem para o desenvolvimento dos Estados. Em face deste contexto, o Núcleo Catarinense de Círculos de Controle da Qualidade, a FIESC, o SENAI/SC e o SEBRAE/SC uniram-se para criar um programa estadual de qualidade e produtividade para Santa Catarina, o Movimento Catarinense para Excelência. Com o apoio do Movimento Brasil Competitivo MBC, por meio do projeto Brasil +, as reuniões para criação deste programa foram iniciadas ainda no ano de 2003. Em 2004, a coordenação do Núcleo Catarinense de CCQ propôs que o projeto fosse apresentado para o Presidente da Empresa Brasileira de Compressores, Ernesto Heinzelmann. Após a apresentação realizada pelo SENAI/SC e SEBRAE/SC, Ernesto Heinzelmann decidiu apoiar a iniciativa e realizar uma reunião para apresentação do projeto para os outros empresários participantes do Núcleo Catarinense de CCQ. Essa reunião ocorreu no dia 25 de agosto de 2004, na sede da FIESC, em Florianópolis. Naquele momento, todas as empresas presentes aderiram ao MCE por meio do preenchimento de um termo de adesão. Naquela data, os empresários presentes indicaram Ernesto Heinzelmann como futuro presidente do MCE. O MCE foi lançado para a sociedade catarinense no dia 28 de outubro de 2004 em um evento realizado no Centro de Convenções do Sistema FIESC, com a presença dos parceiros nacionais FNQ, MBC e Fórum QPC e dos empresários que iniciaram o MCE. Nesta data, mais empresas e instituições catarinenses aderiram à iniciativa, totalizando 34 sócios fundadores que apóiam tecnicamente e financeiramente o MCE. Em 15 de dezembro de 2004, foram realizadas a Assembléia Geral Ordinária de instituição do MCE e a eleição de seu Conselho Superior, Conselho Fiscal e Diretoria, confirmando a indicação de Ernesto Heinzelmann como primeiro presidente. Os fundadores do MCE são: Anjo Tintas e Solventes; Associação Empresarial de Jaraguá do Sul ACIJS; Associação Empresarial de Joinville ACIJ; Aurora Alimentos; Canazita Ltda; Caribor Ltda; Celesc S/A; Correios Santa Catarina; Electro Aço Altona S/A; Eliane Revestimentos Cerâmicos; EMBRACO; FECOMÉRCIO; FIESC; Fundação CERTI; Intelbras 2

S/A; Karsten S/A; Klabin S/A; Marisol S/A; Metalúrgica Riosulense S/A; Multibrás S/A; Núcleo Catarinense de CCQ s; Núcleo Regional do Gespública; Pluralseg Corretora de Seguros; Rede Metrológica de Santa Catarina; Result Ltda; SanPet Embalagens; Schulz S/A; SEBRAE/SC; SENAC/SC; SENAI/SC; SESI/SC; SINDUSCON Grande Florianópolis; TBG S/A; Vanzin Auto Peças Ltda; WEG S/A; Wiest S/A. 3

2. Constituição De acordo com o seu Estatuto, o MCE é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, que tem como finalidade a promoção da competitividade sistêmica no Estado de Santa Catarina, através do incentivo à melhoria da qualidade e produtividade das organizações públicas e privadas. O MCE atua na indução, mobilização e articulação dos agentes representativos da sociedade, com ênfase em ações de gestão e melhoria de processos produtivos que respeitem o meio ambiente e promovam o desenvolvimento sustentado, em suas dimensões econômica, social, ambiental e tecnológica. Hoje, o MCE constitui-se de 52 associados mantenedores e institucionais, pessoas jurídicas cujos objetivos tenham afinidades com os seus, devendo a respectiva admissão ser aprovada na forma definida pelo Estatuto. Em 22 de fevereiro de 2005, o Conselho Superior eleito reuniu-se pela primeira vez para validar o Planejamento Estratégico para 2005-2007. Nesta ocasião foram definidas as diretrizes organizacionais do MCE e as principais estratégias da associação. Visão de futuro O MCE deseja ser referência nacional como agente promotor da competitividade estadual até 2010. Missão Promover a competitividade sistêmica de Santa Catarina por meio do incentivo à qualidade e produtividade das organizações públicas e privadas. Negócio Mobilização e articulação de agentes representativos da sociedade para a disseminação de tecnologias de gestão nas organizações catarinenses. Crenças e Valores Ética Independência Competência Excelência Estratégias Foram definidas quatro estratégias para o biênio 2005-2007: Estimular e mobilizar as lideranças empresariais, do setor público e os formadores de opinião para a inovação e competitividade, visando criar uma nova cultura empresarial e valor na sociedade. Crescer consistentemente pela adesão de novas organizações que estejam conscientes dos benefícios e das suas obrigações para com o Movimento. Buscar a auto-sustentação financeira como fator indispensável à manutenção das atividades e como condição necessária para o crescimento. Valorizar a imagem e a credibilidade do MCE. 4

3. Governança Assembléia Geral Órgão deliberativo máximo integrado por todos os associados em pleno gozo de seus direitos e em dia com suas obrigações. É responsável pela definição das principais diretrizes a serem seguidas pelo movimento durante o ano, bem como pela eleição dos Conselhos Superior e Fiscal e da Diretoria. Conselho Superior Órgão deliberativo com função de estabelecer o direcionamento político-estratégico do MCE, composto de doze membros titulares, eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de dois anos. As atribuições principais deste Conselho são: Selecionar a Diretoria para aprovação da Assembléia Geral; Realizar o planejamento estratégico; Realizar a avaliação do MCE; Estabelecer indicadores de medição para acompanhamento das atividades; Estabelecer parcerias políticas e estratégicas; Estabelecer convênios com outras instituições. Conselho Fiscal Órgão de assessoramento do Conselho Superior para assuntos de fiscalização da gestão patrimonial e financeira, composto por cinco membros efetivos e cinco suplentes, eleitos pela Assembléia Geral. Compete ao Conselho Fiscal acompanhar os demonstrativos financeiros e o relatório anual da Diretoria, analisando as operações patrimoniais realizadas, o balanço patrimonial do exercício, demonstrativo de usos e fontes e emitindo respectivo parecer. Diretoria Estrutura profissional instituída pelo Conselho Superior para execução de tarefas que dizem respeito à gestão operacional da entidade, de forma a atender a finalidade e aos seus objetivos, constituída por um Diretor Executivo e por até três outros Diretores. Comitês Técnicos Os Comitês Técnicos atuam como um suporte às atividades desenvolvidas e serão criados de acordo com as necessidades do movimento, servindo de apoio técnico. O MCE possui uma comissão técnica em funcionamento: Comitê Técnico do Sistema de Avaliação. 5

4. Sensibilização, disseminação e mobilização Um dos objetivos do MCE é a difusão de novos métodos de gestão da qualidade e da produtividade, voltados para a melhoria da competitividade do Estado de Santa Catarina. Essa difusão é realizada por meio de: Seminários; Palestras; Cursos; Participação em eventos. No período de 2005 a 2007, o MCE, sozinho ou em parceria com outras organizações, promoveu: 28 palestras e seminários sobre o tema excelência em gestão; 60 cursos sobre o Modelo de Excelência da Gestão e temas afins. Além disso, participou de diversos eventos em Santa Catarina, tendo levado a mensagem da importância da gestão para mais de 6 mil catarinenses. Seminários Seminário Em Busca da Excelência 31/05/2005 Com o tema Gestão para a Competitividade, o MCE realizou o I Seminário Em Busca da Excelência em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade. Com apresentações de empresas vencedoras do PNQ, do Prêmio de Qualidade do Governo Federal e do Prêmio Talentos Empreendedores e palestras de especialistas em gestão, o evento foi a primeira ação de grande visibilidade promovida pelo MCE após sua fundação. O evento contou com a participação de mais de 230 pessoas de 40 diferentes organizações e teve como ponto alto, o lançamento do I Ciclo de Avaliação do Prêmio Catarinense de Excelência. Seminário: A excelência em Gestão no Exército Brasileiro 18/08/2006 Cerca de 100 oficiais das Forças Armadas e representantes de órgãos públicos participaram do Seminário "A Excelência em Gestão no Exército Brasileiro" com palestras e debates sobre Gestão Pública e Qualidade, ocorrido no Centro de Treinamentos da Eletrosul Centrais Elétricas S.A, em Florianópolis/SC. O evento foi realizado pela 14ª Brigada de Infantaria Motorizada Brigada Silva Paes - em parceria com o Movimento Catarinense para Excelência MCE, Núcleo Catarinense do GESPÚBLICA - NCG, Eletrosul e apoio da Assessoria Especial do Gabinete do Comandante do Exército (AEsp/Gab Cmt Ex). 6

INOVA SC O Programa Inova SC foi uma iniciativa do Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da FAPESC, em parceria com: BRDE, EPAGRI, IEL/SC, FIESC, FINEP-SC/PR, MCE, RMSC, SEBRAE/SC, SENAI/SC, SOCIESC e UFSC, e organizado pela Fundação CERTI. O principal objetivo do Inova SC foi apresentar, discutir e formatar estratégias de inovação tecnológica com os empresários, dirigentes de empresas e de instituições catarinenses de Ciência, Tecnologia & Inovação. O Programa foi concebido de modo a apresentar e debater práticas objetivas para a melhoria da capacidade de inovação tecnológica das empresas catarinenses. No período de março de 2006 a abril de 2007, foram realizados oito eventos nas mesorregiões catarinenses, segundo padrão das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Regional de Santa Catarina. I Encontro sobre Excelência em Gestão e I Workshop de Boas Práticas de Santa Catarina - 24/10/2007 Cerca de 130 pessoas estiverem presentes no I Encontro sobre Excelência em Gestão 2007, realizado em Florianópolis. O evento, que contou com a participação de profissionais renomados, com ampla experiência em conceitos e práticas de gestão, superou as expectativas de público. O I Encontro sobre Excelência em Gestão foi promovido pelo MCE em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade e o Senai-SC. Entre os palestrantes do encontro estiveram a Supervisora de RH da Intelbras, Dione de Quadros Teodoro, a Analista de Apoio à Gestão do SESI/SC, Bianca Rosal Furtado, e o Gerente de RH da empresa Fras-le, vencedora do PNQ 2007, Fernando Guerra. Como resultado desse encontro, diversas organizações catarinenses puderam contribuir com o Banco de Boas Práticas da Fundação Nacional da Qualidade e, assim, ter acesso também às práticas de outras empresas que já fazem parte do Banco. Seminário Em Busca da Excelência 2007 21/11/2007 O Seminário em Busca da Excelência englobou palestras sobre o Modelo de Excelência da Gestão, cases de empresas reconhecidas no Prêmio Nacional da Qualidade e em outros prêmios setoriais e regionais. O evento contou com a co-promoção da Fundação Nacional da Qualidade e do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa Direção Nacional e com o patrocínio do SENAI/SC e da Eletrosul. O evento foi o primeiro realizado pelo MCE e pela FNQ na cidade de Criciúma, no sul de Santa Catarina, como parte da estratégia de estar presente em todas as cidades do Estado. O seminário contou com a participação de 220 pessoas e foi oferecido gratuitamente, como forma de aproximar o modelo de excelência às empresas de micro e pequeno porte. 7

Palestras Em parceria com Associações Empresariais, foram promovidas palestras sobre o Movimento Catarinense para Excelência e sobre o Modelo de Excelência da Gestão em vários municípios do Estado, com o objetivo de divulgar o MCE e suas ações aos empresários catarinenses. Desde 2005, foram realizadas palestras nas cidades de São José, Tubarão, Criciúma, Balneário Camboriú, Joinville, Jaraguá do Sul, Canoinhas, Blumenau, Lages e Chapecó. Cursos Uma das principais ações do MCE é o oferecimento de cursos sobre o Modelo de Excelência da Gestão e temas afins. No período de 2005 a 2007, por meio de seus cursos, o MCE capacitou 1.250 profissionais em seus diferentes treinamentos. Os cursos são oferecidos em turmas abertas para a comunidade e em turmas fechadas para participantes de uma mesma empresa. Interpretação dos Critérios de Excelência Este curso foi formatado para que o participante conheça cada um dos oito Critérios de Excelência em Gestão. Além disso, o participante é estimulado a identificar e refinar práticas de gestão de sua organização. Sua estruturação proporciona a uniformização de conceitos e de linguagem sobre o Modelo de Excelência da Gestão. O gráfico 01 mostra a evolução do número de participantes desde 2005. 302 306 34 2005 2006 2007 Gráfico 01 Participantes do Curso ICE Preparação para a Banca Examinadora do PCE Este é o único curso que habilita profissionais experientes ao ingresso na Banca Examinadora do Prêmio Catarinense de Excelência. Este curso desenvolve habilidades para avaliar a gestão de organizações que utilizam o Modelo de Excelência da Gestão. Os objetivos desse curso são consolidar a visão sistêmica do modelo de gestão para a excelência, bem como habilitar o participante a avaliar sistemas de gestão de organizações. O gráfico 02 apresenta o número de participantes desde 2005. 162 149 135 2005 2006 2007 Gráfico 02 Participantes do Curso PBE 8

Workshop Elaboração de Relatórios da Gestão O curso ensina como deve ser elaborado um relatório da gestão de modo a colocar as informações mais importantes sobre as práticas da organização, evitando os erros mais comuns nesta atividade. O públicoalvo são participantes de organizações que pretendem candidatar-se a processos de premiação regionais, setoriais ou nacionais. 75 33 11 2005 2006 2007 Gráfico 03 Participantes do Workshop RG Modelo de Excelência da Gestão: critérios para auto-avaliação Neste curso o participante é estimulado a discutir e estudar as soluções práticas encontradas por sua organização a cada Critério de Excelência. O curso ensina como identificar práticas proativas, refinadas ou inovadoras da organização, bem como refinálas a partir da experiência de organizações líderes. Além disso, fornece aos participantes subsídios para realizar a avaliação da aplicação sistêmica do Modelo de Excelência da Gestão. Este curso foi implantado em 2007 e é realizado apenas para turmas fechadas de organizações que pretendem candidatar-se a processos de premiação regionais, setoriais ou nacionais. Em seu primeiro ano, foram realizados dois cursos, totalizando 45 participantes. Curso Virtual do Modelo de Excelência da Gestão Este curso é oferecido anualmente de forma contínua pela Fundação Nacional da Qualidade. É um curso virtual gratuito que permite ao participante conhecer como iniciou o movimento pela busca da excelência, como entender e utilizar o Modelo de Excelência da Gestão, suas inter-relações, conceitos e práticas que facilitarão e consolidarão seu aprendizado. Em virtude de sua flexibilidade e de seu conteúdo, ele vem sendo utilizado pelo MCE para proporcionar aos interessados um primeiro contato com o Modelo de Excelência da Gestão. Sua realização é pré-requisito para todos que desejam participar dos cursos do MCE. Participação em eventos Desde sua fundação, o MCE tem sido convidado para apresentar o Modelo de Excelência da Gestão em diversos eventos em todo o Estado. A participação nestes eventos é importante para disseminar os Fundamentos da Excelência e boas práticas de gestão para os diferentes setores econômicos de Santa Catarina. Olimpíada da Qualidade A Olimpíada da Qualidade foi criada pelo Núcleo de Qualidade da Associação Empresarial de Blumenau - ACIB para estimular a consciência e despertar o interesse da comunidade empresarial para a qualidade e produtividade. A Olimpíada da Qualidade é composta de provas técnicas, sociais, culturais e recreativas, sempre com o objetivo de despertar o interesse da comunidade empresarial para a qualidade e a produtividade, além de disseminar os conceitos de excelência em gestão da qualidade. O MCE apóia a realização da Olimpíada da Qualidade desde sua criação em 2006 e além de contribuir na elaboração das provas técnicas, as organizações e equipes vencedoras recebem um curso sobre os Critérios de Excelência, a fim de continuarem seus processos de melhoria. 9

5. Processos de premiação Prêmio Catarinense de Excelência Lançado em 31 de maio de 2005, o Prêmio Catarinense de Excelência procura estimular a melhoria da qualidade da gestão das organizações catarinenses, reconhecendo anualmente aquelas que se destacam pela excelência de suas práticas e respectivos resultados e divulgando as práticas exemplares de gestão. Até o momento, mais de 1.230 profissionais foram treinados pelo MCE na aplicação dos Critérios Rumo à Excelência, dos quais 227 se candidataram para atuar como voluntários da Banca Examinadora e 164 atuaram efetivamente como Juízes, Orientadores, Examinadores Seniores ou Examinadores, totalizando 9.800 horas de trabalho voluntário em prol da melhoria das organizações catarinenses. Além do reconhecimento, o principal produto do processo de avaliação do Prêmio Catarinense de Excelência é o relatório de avaliação elaborado pela Banca Examinadora. Os relatórios de Avaliação constituem uma preciosa contribuição do MCE para que todas as organizações participantes conheçam seus pontos fortes e as oportunidades de melhoria e possam aprimorar seus sistemas de gestão. Desde o primeiro ciclo de avaliação, o MCE entregou 31 relatórios de avaliação para as 20 organizações participantes do Prêmio. Dessas organizações, 11 obtiveram reconhecimento por seu modelo de gestão e pelos resultados alcançados. Nos três ciclos do PCE, foram reconhecidas as seguintes organizações: Ciclo 2005 Nível I Compromisso com a Excelência 28 o Grupo de Artilharia de Campanha Celulose Irani S.A Divisão Papel Datasul S.A. Intelbras S.A. Ciclo 2006 Nível I Compromisso com a Excelência 14 o Regimento de Cavalaria Mecanizado Datasul S.A. SESI/SC - Divisão Lazer Nível II Rumo à Excelência Faixa Prata 28 o Grupo de Artilharia de Campanha SENAC/SC 10

Ciclo 2007 Nível I Compromisso com a Excelência Hospital São José IEL/SC SESI/SC - Divisão Alimentação SOCIESC Nível II Rumo à Excelência Troféu Bronze SENAC/SC Florianópolis Nível II Rumo à Excelência Troféu Prata 28 o Grupo de Artilharia de Campanha SESI/SC - Divisão Lazer O conhecimento na área de avaliação com a utilização do modelo bem sucedido do Prêmio Nacional da Qualidade e de outros prêmios estaduais, aliado a um Código de Ética seguido rigorosamente pelas Bancas Examinadoras e participação na Rede Nacional da Gestão, que proporciona a permanente troca de informações com instituições congêneres no País, geram a credibilidade desejada para o Prêmio Catarinense de Excelência. Com o objetivo de divulgar o Prêmio e as organizações reconhecidas, bem como para fortalecer relacionamentos regionais, foi estabelecido pelo Conselho Superior do MCE que a cerimônia de premiação seria itinerante, acontecendo cada ano em uma cidade diferente de Santa Catarina. Em 2005, a cerimônia ocorreu em Florianópolis, no Centro de Convenções do Sistema FIESC e contou com um público de mais de 200 convidados de todo o estado de Santa Catarina. Em 2006, a cidade escolhida foi Jaraguá do Sul, no norte do Estado. Realizada na sede da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul, a cerimônia contou com a participação de um público de 320 pessoas. A cerimônia do ciclo 2007 ocorreu em Criciúma, no sul do Estado, e foi realizada em conjunto com um Seminário Em Busca da Excelência, no qual as empresas reconhecidas puderam partilhar suas experiências com o público presente, estimado em torno de 410 pessoas. PCE Cerimônia 2005 Florianópolis PCE Cerimônia 2006 Jaraguá do Sul PCE Cerimônia 2007 Criciúma 11

Com a continuidade e expansão das atividades de disseminação nos próximos anos, espera-se um aumento do número de candidaturas. Além disso, o Prêmio Catarinense de Excelência ajustou suas faixas de reconhecimento, tornando-as mais similares às faixas do Prêmio Gaúcho de Qualidade e Produtividade e do Prêmio Mineiro de Qualidade. Este trabalho, conduzido pela Comissão Técnica do Sistema de Avaliação, permitirá que as organizações possam percorrer os estágios de maturidade relativos à utilização do Modelo de Excelência da Gestão e um número maior de organizações reconhecidas por seu esforço rumo à excelência. Prêmio Catarinense IEL Melhores Práticas de Estágio O Prêmio Catarinense IEL Melhores Práticas de Estágio é uma promoção do Sistema FIESC e é realizado por meio do Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina IEL/SC. Este Prêmio tem por objetivo identificar, premiar e divulgar os melhores exemplos de programas de estágio das empresas catarinenses, de forma integrada e participativa com estas empresas, seus estagiários e as instituições de ensino. Em 2006, o MCE foi escolhido como parceiro técnico pelo IEL/SC para realizar o processo de avaliação das candidatas e seleção das reconhecidas, em virtude da credibilidade do MCE e de sua independência em relação ao processo de agenciamento de estágio. Foram visitadas 18 candidatas, que receberam um relatório de avaliação contendo pontos fortes e oportunidades para melhoria de seu programa de estágio. Com o sucesso da parceria, novamente em 2007, o MCE foi o responsável pelo processo de avaliação estadual do Prêmio Melhores Práticas de Estágio. Em sua segunda edição, foram avaliadas 48 organizações, das quais 12 organizações foram reconhecidas. Destas 12 organizações, três foram escolhidas para representar Santa Catarina na edição nacional do Prêmio e obtiveram reconhecimento. É importante ressaltar que todas as organizações participantes receberam o relatório de avaliação. As melhores práticas são reunidas na cartilha Melhores Práticas de Estágio, publicada pelo IEL/SC com o objetivo de disseminar as boas idéias e assim contribuir para o crescimento de todas as organizações catarinenses. Prêmio CNI/FIESC O objetivo do Prêmio CNI/FIESC é reconhecer e premiar as inovações realizadas pelos colaboradores das empresas catarinenses, que apresentem contribuições expressivas e que resultem no aumento da competitividade industrial, nas áreas de Inovação, Qualidade e Produtividade; Design; Desenvolvimento Sustentável e Projetos de Equipes de Melhoria. É promovido pela FIESC e realizado pelo SENAI/SC desde 1990. Em 2007, foi estabelecida uma parceria entre o SENAI/SC e o MCE, que passou a coordenar o processo de avaliação dos projetos, composto das seguintes etapas: designação da banca avaliadora; avaliação individual dos projetos; apresentação na etapa regional/estadual; consenso das reconhecidas e elaboração dos relatórios de avaliação. Em sua 17 a Edição, o Prêmio CNI/FIESC contou com a participação de 79 projetos em suas quatro categorias e foram realizadas oito etapas regionais e uma etapa estadual. 12

6. Gestão Pública A Gestão Pública desejada pela Sociedade é ética, participativa, descentralizada, com controle social e orientada para resultados. Esta visão moderna do serviço público é participativa, com o poder de decisão delegado a todos os níveis, e preconiza a existência de estruturas mais enxutas e ágeis, menos pesadas, autocráticas e centralizadas. Em 29 de fevereiro de 2008, foi assinado um termo de cooperação técnica entre o MCE e o Governo do Estado de Santa Catarina com o objetivo de desenvolver ações conjuntas que possam contribuir para a modernização da administração pública e a implantação do Plano Catarinense de Desenvolvimento SC 2.015. As atividades previstas neste instrumento serão coordenadas pelo Grupo Gestor de Governo e não haverá transferência de recursos financeiros entre os partícipes para a execução do termo. Para garantir os valores defendidos pelo MCE (independência, ética, competência e excelência, e também a transparência, a moralidade e a legalidade, fatores fundamentais para qualquer ação envolvendo a Gestão Pública), o acordo de cooperação será realizado com base nas seguintes premissas, definidas pelo Conselho Superior do MCE: Comprometimento público das lideranças estaduais; Implementação de um programa amplo de melhoria da gestão, envolvendo os principais quadros da gestão pública catarinense; Transparência em todas as ações realizadas, a fim de garantir o controle social; Criação de mecanismos de acompanhamento e controle das ações realizadas. Foto: Felipe Christi 13

7. Resultados Uma das estratégias do MCE é buscar a auto-sustentação. A seguir apresentamos a demonstração dos resultados no período de 2005-2007. Itens 2005 2006 2007 Receita Operacional Bruta 241.917,36 156.121,33 225.873,69 Receitas anuidades 150.300,00 76.652,15 71.326,63 Prêmio Catarinense de Excelência 32.100,00 20.065,00 32.484,50 Inscrições cursos 19.630,00 37.021,18 41.294,51 Outras contribuições 2.565,89 779,83 12.174,48 Receitas Financeiras 1.846,47 4.453,17 1.290,57 Seminários 35.475,00 Convênio MBC 17.150,00 29.350,00 Prestação de serviços 37.950,00 Custo Prêmio Catarinense de Excelência 75.421,33 22.093,64 37.474,29 Custo Prêmio CNI/FIESC 7.337,38 Custo Prêmio IEL/SC 729,93 Superávit (déficit operacional líquido) 166.496,03 134.027,69 180.332,09 Despesas Operacionais 98.017,16 170.992,20 190.613,35 Despesas funcionários 9.550,29 60.832,69 108.861,95 Despesas serviços terceiros 4.760,00 17.532,50 39.242,53 Cursos e treinamentos 56.658,51 53.598,31 8.321,53 Despesas financeiras 845,1 1.551,11 1.712,28 Outras despesas 26.203,26 37.477,59 32.475,06 Superávit (déficit) do exercício 68.478,87 (36.964,51) (10.281,26) Tabela 01 Demonstração dos Resultados 2005-2007 (em R$) 14

8. Parceiros estratégicos O Movimento Brasil Competitivo foi criado em novembro de 2001 e é reconhecido como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público OSCIP, voltada ao estímulo e ao fomento do desenvolvimento da sociedade brasileira. A instituição congrega as funções do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade IBQP e do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade PBQP. O Movimento tem como objetivo principal viabilizar projetos que visam ao aumento da competitividade das organizações e da qualidade de vida da população. Um dos projetos do MBC é a Rede Brasil +, cujos objetivos são consolidar e fortalecer os programas estaduais. O MCE participa deste projeto por meio de um convênio de cooperação técnico-financeira, que estabelece ações para consolidar a secretaria executiva do MCE, bem como para operacionalizar a Rede de Portais. Além disso, o MBC é o responsável pela elaboração do planejamento estratégico integrado da rede de qualidade, produtividade e competitividade visando o fortalecimento da integração e sinergia dos Movimentos Estaduais de Qualidade, Produtividade e Competitividade do País. A Fundação Nacional da Qualidade, organização não governamental fundada em 1991 com o objetivo de gerenciar o Prêmio Nacional da Qualidade, dedica-se atualmente a disseminar os Fundamentos da Excelência em Gestão por meio da mobilização das organizações para a utilização do Modelo de Excelência da Gestão. Na condição de reconhecida autoridade intelectual sobre a Excelência em Gestão, a FNQ é o Centro de Referência sobre o tema e, para tanto, conta com um significativo diferencial: o engajamento de uma ampla rede de colaboradores: membros, parceiros e voluntários. Desde 2006, o MCE é membro da FNQ por meio de um convênio que estabelece as bases para uma atuação conjunta, cooperação e parceria entre a FNQ e o MCE, visando o fomento, desenvolvimento, divulgação e promoção das atividades das duas instituições. Este convênio permite ao MCE participar dos comitês da FNQ, de seus eventos e treinamentos, bem como proporciona o acesso ao conteúdo do Rumo à Excelência e aos materiais para capacitação da Banca Examinadora. Além disso, prevê a realização de ações conjuntas como o Seminário Em Busca da Excelência e o Seminário de Benchmarking. Em 1997, foi criado o Fórum dos Programas de Qualidade, Produtividade e Competitividade que conta com a adesão de representantes dos seguintes estados: Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Dos Programas Setoriais que aderiram ao Fórum podemos citar: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES, Associação Brasileira dos Distribuidores de 15

Energia Elétrica ABRADEE e Associação Nacional de Transportes Públicos ANTP. Também participam efetivamente do Fórum o Movimento Brasil Competitivo, o Gespública e a Fundação Nacional da Qualidade. O objetivo do Fórum é integrar os Programas Estaduais e Setoriais definindo ações comuns, disseminando os produtos e articulando nacionalmente o movimento da qualidade, produtividade e competitividade. A participação no Fórum é, sem dúvida, uma excelente oportunidade para que o MCE se mantenha atualizado sobre as providências em andamento para fortalecimento da estratégia nacional da qualidade e competitividade. Para alinhar os processos de premiação setoriais e estaduais com o do Prêmio Nacional da Qualidade, a FNQ estruturou e consolidou a Rede Nacional da Gestão Rumo à Excelência. O marco da consolidação dessa rede, em março de 2005, foi a publicação do documento Rumo à Excelência, modelo e instrumento de avaliação que estão sendo aplicados nas premiações regionais e setoriais para as organizações que buscam os primeiros passos na direção de uma gestão competitiva. Hoje a rede engloba 52 programas da qualidade ou instituições gestoras de prêmios, dos quais 10 setoriais, 19 regionais e 23 voltados às pequenas e microempresas, distribuídos em todas as regiões do País. O trabalho de discussão e construção do documento Rumo à Excelência é realizado pelo Comitê Técnico Rumo à Excelência, formado por técnicos de 13 programas que reúnemse mensalmente para discutir possíveis alterações dos critérios, visando manter seu alinhamento com o estado da arte, o sistema de avaliação e processos de avaliação. Desde 2006, o Comitê Técnico Rumo à Excelência é coordenado pelo Movimento Catarinense para Excelência. O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização GESPÚBLICA foi instituído pelo Decreto nº 5.378, de 23 de fevereiro de 2005, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País, formulando e implementando medidas integradas em agenda de transformações da gestão, necessárias à promoção dos resultados preconizados no plano plurianual, à consolidação da administração pública profissional voltada ao interesse do cidadão e à aplicação de instrumentos e abordagens gerenciais. Em Santa Catarina, as ações do Gespública são coordenadas pelo Núcleo Catarinense do Gespública - NGC, coordenado pela Eletrosul Centrais Elétricas, desde 2005, a empresa âncora do programa. 16

A parceria com o NGC consiste em capacitar profissionais que atuam em organizações públicas no Modelo de Excelência da Gestão a fim de permitir a implantação de práticas modernas de gestão nestas organizações, visando a melhoria da prestação de serviços ao cidadão. A Federação das Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina - FEJESC, fundada em 18 de setembro de 1994, tem por finalidade representar as Empresas Juniores do estado de Santa Catarina no âmbito estadual, nas dimensões econômicas, sociais, educacionais e culturais, preservando e defendendo os ideais do Movimento Empresa Júnior dentro do Estado. Desde 2006, o MCE apóia o trabalho da FEJESC. Inicialmente, as ações eram voltadas para a capacitação de participantes de empresas juniores sobre o Modelo de Excelência da Gestão. Em 2007, a parceria foi expandida, para permitir a participação de empresários juniores no Prêmio Catarinense de Excelência como examinadores trainees, a fim de que os futuros empreendedores possam ter contato com aplicações práticas do modelo em empresas de diversos setores de atuação. Rede de voluntários Em seus três anos de atuação, o MCE construiu uma rede de voluntários em todo o estado de Santa Catarina. São profissionais de reconhecida competência e que contribuem de diferentes formas para as várias ações realizadas pelo programa, com destaque para a atuação como examinadores do Prêmio Catarinense de Excelência. São mais de 100 profissionais que doam seu tempo e experiência para auxiliar as organizações catarinenses em sua busca por melhoria. É importante ressaltar que a metade destes profissionais atuou em dois ciclos ou mais do PCE, mostrando que, ao mesmo tempo em que novos profissionais juntam-se à nossa rede, uma boa parte continua a trabalhar conosco. Algumas empresas também se destacaram por incentivar que seus colaboradores participem e contribuam para as ações do MCE. São elas: CORREIOS DR/SC; Eletrosul Centrais Elétricas; Maestria Assessoria e Capacitação Ltda; SENAI/SC. 17