GUIA BÁSICO DE INFORMAÇÕES DO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA O CONSUMIDOR. Rodrik José S. M. A. Sousa Fabrício Y. K. Takigawa

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Transcrição:

GUIA BÁSICO DE INFORMAÇÕES DO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA O CONSUMIDOR Rdrik Jsé S. M. A. Susa Fabríci Y. K. Takigawa Flrianóplis, 2016

Apresentaçã O atual mercad de energia elétrica brasileir está dividid em dis ambientes: um ambiente de mercad regulad, nde preç da energia elétrica é fixad pel pder públic; e um ambiente de mercad nã regulad (u mercad livre), nde preç da energia elétrica é livremente negciad entre s agentes. Este guia reúne infrmações básicas sbre s dis ambientes de mercad sb a ótica d cnsumidr. O guia está dividid em quatr partes: a primeira parte descreve as características gerais d mercad brasileir de energia; a segunda parte apresenta mercad regulad de energia; a terceira parte destina-se a mercad livre de energia; e pr fim, a quarta parte reúne algumas infrmações sbre atual cenári d mercad livre. O mercad de energia elétrica n Brasil O mercad brasileir de energia elétrica está dividid em dis ambientes de cntrataçã, um regulad denminad de Ambiente de Cntrataçã Regulada (ACR) e utr livre denminad de Ambiente de Cntrataçã Livre (ACL). As pssíveis relações cmerciais entre s agentes de mercad estã ilustradas na Figura 1. Figura 1: Cmercializaçã de energia elétrica n Brasil (EFICENS, 2016). 1

N ACR, as distribuidras cmpram e repassam a energia elétrica as cnsumidres cativs. N ACL, cnsumidr é livre para cntratar energia elétrica pr mei de cntrats bilaterais. Tds s agentes têm livre acess à rede de transmissã e distribuiçã de energia. Para tant, devem pagar a Tarifa de Us d Sistema de Transmissã u Distribuiçã (TUST/TUSD). Este valr é cbrad dentr da tarifa ds cnsumidres cativs, e n cas ds cnsumidres livres, é cbrad pr mei de cntrat de prestaçã de serviç. A Figura 2 apresenta infrmações adicinais ds agentes que participam d mercad de energia elétrica. Geradres: sã empresas públicas u privadas qu e prduzem energia elétrica a partir de diverss tips de fntes; pdem cmercializar energia n ACR u n ACL. Transmissres e Distribuidres: sã emp resas que pssuem cncessã d pder públic para frnecer serviç de transprte de energia. Cnsumidres: pdem ser cnsumidres cativs, que cmpram energia da distribuidra lcal, u livres, que pdem esclher livremente seu frnecedr. Cmercializad res: atu am c m intermediáris entre geradres e cnsumidres livres, cmercializand cntrats de energia n ACL. Figura 2: Agentes de mercad. O cnsumidr que deseja cntratar energia livremente precisa migrar sua demanda d ACR para ACL. O critéri para migrar é apresentad na Tabela 1. Tabela 1: Critéri para migrar d ACR para ACL. Cnsumidr Fnte Demanda Mínima Tensã Livre Cnvencinal u Incentivada 1 3 MW Nenhuma Especial Incentivada 500 kw 2,3 kv 1 As fntes cnvencinais de energia sã as grandes usinas hidrelétricas e termelétricas; enquant as fntes incentivadas sã as prvenientes de energia slar, eólica, bimassa, u pequenas centrais hidrelétricas cm ptência 30MW. 2

O cnsumidr especial é uma classe de cnsumidr livre que deve adquirir 51% de sua demanda pr energia de fntes incentivadas. O restante pderá ser adquirid de fntes cnvencinais (desde que a ptência máxima d geradr seja de 50 MW). Ademais, este cnsumidr tem direit a descnt de 50% a 100% na TUSD/TUST. Vale destacar que cnsumidres cm mesm CNPJ u cnsumidres lcalizads em área cntígua (sem separaçã pr vias públicas) pdem agregar suas demandas para atingir mínim de 500 kw e se trnar um cnsumidr especial. Pr exempl: uma rede farmácias que pssui cinc unidades cnsumidras, cm 100 kw de demanda cada, pde smar suas demandas individuais para atingir 500 kw e se trnar um cnsumidr especial. Tds s cntrats d mercad livre e cativ sã registrads na Câmara de Cmercializaçã de Energia Elétrica (CCEE) 2. A CCEE cmpara, a cada mês, cnsum de energia cm a quantidade de energia cntratada de cada agente d mercad. Estes mntantes devem se igualar, cas cntrári, agente pderá ficar expst psitivamente u negativamente. Em cas de expsiçã n mercad, agente deverá liquidar a diferença d mntante de energia pel Preç de Liquidaçã de Diferenças (PLD), calculad semanalmente pela CCEE. O PLD representa cust de curt praz da energia elétrica e pde variar sensivelmente de acrd cm as circunstâncias d mercad de energia. Ambiente de Cntrataçã Regulad N ACR, as distribuidras cmpram energia pr mei de leilões regulads pela Agência Nacinal de Energia Elétrica (ANEEL) 3, em que s geradres fertam menr preç pela energia. Esse mecanism garante a mdicidade tarifária para cnsumidr cativ. A tarifa de energia é cmpsta pel cust de prduçã e transprte de energia, além de impsts e encargs, e sfre reajuste periódic pr mei de três mecanisms: 2 Instituiçã respnsável pela gestã das transações cmerciais d mercad de energia. 3 Instituiçã respnsável pela regulaçã técnica e ecnômica d mercad de energia. 3

Revisã Tarifária: crre a cada quatr u cinc ans. Nesta casiã, tds s custs peracinais e gasts de investiments das distribuidras sã examinads pela ANEEL. A tarifa pde aumentar u diminuir; Reajuste Tarifári: crre anualmente (excet em an de revisã tarifária). Nesta casiã a tarifa é crrigida pr um índice de inflaçã. Neste cas a tarifa sempre aumenta; Reajuste Extrardinári: crre quand algum event inesperad prvca um desequilíbri financeir da atividade de distribuiçã. As tarifas de energia se diferenciam segund a classe de cnsum e a mdalidade tarifária. Quant a classe de cnsum, existem duas classificações: Grup A (alta tensã) e Grup B (baixa tensã). As tarifas sã aplicadas n cnsum (Ptência multiplicada pela quantidade de hras de cnsum - kwh) u na demanda de energia (Ptência máxima slicitada pel cnsumidr a sistema elétric - kw), u em ambs. Além diss, preç da tarifa pde ficar mais car n hrári de pic (das 18:00 as 21:00h), dependend da mdalidade tarifária (ANEEL, 2016). A Figura 3 apresenta as mdalidades tarifárias para cada classe de cnsum. Figura 3: Mdalidades tarifárias d ACR. 4

Outr cust d cnsumidr cativ é a bandeira tarifária. A ANEEL determina a bandeira de cada mês em funçã das cndições de geraçã. Se as cndições sã favráveis, a bandeira é verde e nã há acréscim na tarifa. Cas cntrári, há um acréscim na tarifa de R$0,015/kWh, R$0,030/kWh e R$0,045/kWh, para as bandeiras amarela, vermelha 1 e vermelha 2, respectivamente. Ambiente de Cntrataçã Livre O cnsumidr que cumpre critéri de migraçã e deseja cntratar energia n mercad livre, precisa trnar-se um agente assciad à CCEE. As etapas d prcess de adesã estã apresentadas na Figura 4. Avaliaçã de atratividade ecnômica (ACR/ACL) Rescisã d cntrat de energia d ACR Term de Adesã para a CCEE Mdelagem ds ativs n sistema da CCEE Figura 4: Resum das etapas d prcess de adesã à CCEE. A partir da aprvaçã da adesã d agente, mesm deve adquirir cntrats de energia n ACL, pdend ser feita diretamente cm geradres u cmercializadras de energia. Ainda é pssível cmprar excedentes cntratuais de utrs cnsumidres u cmprar energia de geradres públics pr mei de leilões. As principais mdalidades de cntrat sã: Adequaçã d Sistema de Mediçã e de Faturament Liquidaçã financeira em cnta bancária específica Aprvaçã d Cnselh de Administraçã da CCEE Cntrats de Cmpra de Energia Incentivada (CCEI); Cntrats de Cmpra de Energia n Ambiente Livre (CCEAL); Cntrats de Energia Reserva (CER); Cntrats de Cessã (cntrataçã de utr cnsumidr). 5

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 *2016 Vantagens Riscs Os cntrats pdem ainda ser persnalizads para atender à necessidade específica de cada cnsumidr. Este prcess se denmina saznalizaçã (distribuiçã ds vlumes anuais de energia cntratada em vlumes mensais) e mdulaçã (distribuiçã ds vlumes mensais de energia cntratada em valres hráris). Destaca-se que cntratar energia n ACL pde pssuir vantagens e riscs, cnfrme ilustra a Figura 5. Pder de esclha na cntrataçã de energia Ambiente mais cmpetitiv e eficiente Flexibilidade nas cndições de cntrataçã Expsiçã a PLD Pssíveis penalidades Figura 5: Vantagens e desvantagens d ACL. Decisã de retrn a ACR (praz mínim de cinc ans) Cenári atual ds cnsumidres n ACL Atualmente ACL representa mais de ¼ d mercad de energia e vem crescend a participaçã de cnsumidres livres e especiais ns últims ans, cnfrme ilustrad na Figura 6. A lng desses ans, muit as empresas criaram um departament específic u terceirizaram sua gestã de energia (SILVA, 2011). Neste sentid, existe a representaçã pel 4000 3500 3000 Cnsumidr Livre Cnsumidr Especial cmercializadr varejista, qual fica respnsável pel 2500 cumpriment das brigações perante 2000 à CCEE. A fim de 1500 2016, a CCEE havia 1000 habilitad três 500 0 cmercializadres varejistas e tinha utrs sete * Dads até nvembr de 2016 prcesss de Figura 6: Númer de cnsumidres n ACL. adesã em análise (CCEE, 2016). 6

Referências ANEEL. Dispnível em: <http://www.aneel.gv.br/espac-d-cnsumidr>. Acess em: 01/10/2016. CCEE. Dispnível em: <http://www.ccee.rg.br/>. Acess em: 20/12/2016. EFICENS. Cmercializaçã de eletricidade n Brasil. Dispnível em: <http://eficens.cm.br/merc ad-livre/>. Acess em: 15/10/2016. SILVA, Ana L. R. Cmprtament d Grande Cnsumidr de Energia Elétrica. Brasília: Institut Gedireit, 2011. Api