3 Relatório de Gestão 201

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Transcrição:

Relatório de Gestão 2013

Unimed Cuiabá Nossa missão Promover a saúde integral com excelência e Responsabilidade Socioambiental, valorizando clientes, cooperados e colaboradores. Nossa visão Ser referência em serviços de saúde. Nossos valores 1. Comprometimento com os princípios cooperativistas; 2. Respeito ao ser humano, às leis e à natureza; 3. Compromisso com a ética e a transparência; 4. Valorização dos cooperados, clientes e colaboradores; 5. Excelência em serviço; 6. Compromisso com ações de Responsabilidade Socioambiental.

Princípios do cooperativismo Os sete princípios do cooperativismo são as linhas orientadoras por meio das quais as cooperativas levam os seus valores à prática. Foram aprovados e utilizados na época em que foi fundada a primeira cooperativa do mundo, na Inglaterra, em 1844. São eles: 1º - Adesão voluntária e livre As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminações de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas. 2º - Gestão democrática As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática. 3º - Participação econômica dos membros Os membros contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver, uma remuneração limitada ao capital integralizado, como condição de sua adesão. Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades: desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criação de reservas, parte das quais, pelo menos, será indivisível; benefícios aos membros na proporção das suas transações com a cooperativa; e apoio a outras atividades aprovadas pelos membros. 4º - Autonomia e independência As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituições públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condições que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa. 5º - Educação, formação e informação As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir eficazmente para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação. 6º - Intercooperação As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. 7º - Interesse pela comunidade As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros. Fonte: Aliança Cooperativa Internacional

Conselho de Administração 2013-2016 Presidente Dr. João Bosco de Almeida Duarte joao.duarte@unimedcuiaba.coop.br Vice-presidente Dra. Kátia Gomes Bezerra de Oliveira katia.gomes@unimedcuiaba.coop.br Diretor Secretário Dr. Salvino Teodoro Ribeiro salvino.teodoro@unimedcuiaba.coop.br Diretor Financeiro Dr. Douglas Alberto de Arruda Gomes douglas.alberto@unimedcuiaba.coop.br Diretor de Mercado e Marketing Dr. Antonio Carlos Carvalho Reiners antonio.reiners@unimedcuiaba.coop.br

Sumário 5 6 8 8 9 9 10 11 12 13 14 15 18 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 31 32 33 34 35 36 36 Palavra do Presidente Apresentação Entenda as resoluções da ANS Margem de solvência Lastro Peona Unimed em números Gráfico 1: Crescimento da Receita Bruta Gráfico 2: Composição do Intercâmbio Expedido Gráfico 3: Evolução do Resultado do Exercício Gráfico 4: Resultados do Exercício + Provisões + Benefícios Gráfico 5: Distribuição dos Resultados ao Cooperado Gráfico 6: D.R.A (Demonstrativo do Resultado Abrangente) Gráfico 7: Evolução Subsídio do Plano Fama Gráfico 8: Distribuição ao Cooperado Gráfico 9: Sinistralidade Gráfico 10: Distribuição do Custo Assistencial Gráfico 11: Despesas Administrativas Gráfico 12: Distribuição dos Clientes por Tipo de Plano Gráfico 13: Evolução da Distribuição da Carteira Gráfico 14: Rentabilidade Plano Unimed Fácil Gráfico 15: Participação Plano Unimed Fácil Gráfico 16: Pronto Atendimento em números Gráfico 17: Farmácias Gráfico 18: Fisioterapia Unimed Gráfico 19: Clínicas Unimed Gráfico 20: Núcleo de Saúde Ocupacional Gráfico 21: Núcleo de Vacinas Palavra da Diretoria Expediente

Palavra do Presidente Gestão austera, conquistas históricas O ano de 2013 entra para a história da Unimed Cuiabá como um dos mais desafiadores e, ao mesmo tempo, recompensador. Período marcado por gestão austera e resultado recorde. O cooperado, razão de ser do sistema, precisou ser, por vezes, sacrificado. Isso porque, como proprietário da cooperativa, sofre o reflexo direto das normas mais rígidas e inflexíveis adotadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), medidas cuja função maior, afirma a Agência, é conferir perenidade às operações da Cooperativa e o cumprimento da realização da entrega dos produtos vendidos ao cliente Unimed. Em 2013, quando terminou a constituição da Provisão para Eventos Ocorridos e não Avisados (PEONA), a Unimed Cuiabá necessitou, também, realizar a quitação do PIS/Cofins e ressarcimento ao SUS, que vêm de um conflito desde o ano de 2000. Medidas estas impostas, de uma única vez, para ajustarmos às exigências da ANS. Algo que só tornou-se possível em razão de ações como o enxugamento de pessoal e a revisão de todos os contratos e custos da Cooperativa. Decisões administrativas que proporcionaram receita suficiente para, preventivamente, solucionar tais questões financeiras, mesmo encontrando-se os débitos em discussão judicial. Negociações reduzindo o custeio de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), desenvolvidas pela área financeira com equipe de negociação estadual, juntamente com os bons resultados apresentados pelo Plano Unimed Fácil, foram elementos importantes e fundamentais para o fortalecimento econômico da Cooperativa. A determinação, dedicação e esforços da Diretoria, Cooperados e Colaboradores, que fizeram das adversidades degraus, proporcionaram à Unimed Cuiabá a satisfação de chegar ao final do ano de 2013 com o melhor resultado financeiro da década. Conquista emblemática para nossa Cooperativa, que continuará trilhando o caminho da excelência e da solidez. E que terá sempre como prioridade oferecer atendimento de alta qualidade à clientela, hoje formada por 220 mil pessoas que confiam a nós este bem de imensurável valor: a saúde. João Bosco de Almeida Duarte Presidente da Unimed Cuiabá 5

Apresentação A atual gestão da Unimed Cuiabá tem como pilar a transparência. Todas as ações implementadas pela Diretoria no ano de 2013 foram desenvolvidas de forma clara, com absoluta nitidez. Seguindo a mesma diretriz, o Relatório de Gestão 2013 traz em seu conteúdo um raio-x da Cooperativa, com informações fundamentais para que o Cooperado, parte principal da instituição, conheça com propriedade seu funcionamento e posicionamento no mercado. Nas páginas a seguir encontram-se as descrições de termos administrativos presentes na rotina da Cooperativa. É importante que o Cooperado tenha conhecimento sobre tais nomenclaturas, visto que as mesmas tratam de resoluções da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que regem as operações dos planos de saúde no país. As exigências da ANS, pautadas na rigidez avaliada pela Agência como fundamental para a sanidade dos planos de saúde, refletem diretamente no resultado financeiro da Cooperativa e de seus cooperados/proprietários. Nesta publicação estão presentes as definições sobre Margem de Solvência, Lastro, PEONA e Ativos Garantidores, além de gráficos com a descrição de receita e despesas da Unimed Cuiabá, numa prestação de contas precisa, abrangente e absoluta que retrata a seriedade, competência e responsabilidade com as quais a Cooperativa é administrada. 6

Entenda as resoluções da ANS A Unimed Cuiabá, enquanto operadora de plano de saúde, tem suas atividades reguladas por normas e exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vinculada ao Ministério da Saúde (MS) e responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil. Entenda, por meio dos textos seguintes, as principais exigências da ANS e conceitos. Margem de solvência O que é a Margem de Solvência - MS? A Margem de Solvência é o tamanho do P.L (Patrimônio Líquido), ou seja, é uma regra financeira com foco na capitalização da operadora, que consiste em uma garantia adicional às Provisões Técnicas. É proporcional ao porte da operadora, uma vez que é apurada com base nas contraprestações (faturamento) e/ ou eventos (sinistralidade). Todas as operadoras têm que atender às regras de Margem de Solvência? Sim. Como será apurada a Margem de Solvência? A Margem de Solvência deverá ser calculada apurando-se o maior valor entre os seguintes itens: a) 0,20 vezes a soma dos últimos 12 meses: de 100% das contraprestações líquidas na modalidade de preço pré-estabelecido, e de 50% das contraprestações líquidas na modalidade de preço pós-estabelecido; b) 0,33 vezes a média anual dos últimos trinta e seis meses da soma de: 100% dos eventos indenizáveis líquidos na modalidade de preço pré-estabelecido e de 50% (cinquenta por cento) dos eventos indenizáveis líquidos na modalidade de preço pós-estabelecido. Como verificar o enquadramento da operadora no atendimento às exigências de Patrimônio Mínimo Ajustado - PMA e Margem de Solvência - MS e quais os ajustes a serem realizados nesta apuração? A Resolução Normativa (RN) nº 209/2009 e alterações posteriores estabelecem um conjunto de exigências de Recursos Próprios Mínimos RPM, que consiste na suficiência simultânea de Patrimônio Mínimo Ajustado PMA e de Margem de Solvência MS. O referido normativo demanda o cálculo de um valor específico (apurado conforme art. 3º para PMA e artigos 6º a 8º para MS) a ser comparado com o patrimônio da operadora ajustado por efeitos econômicos. Os ajustes por efeitos econômicos ao patrimônio que devem ser observados pelas operadoras na avaliação do atendimento às exigências de PMA e MS foram regulamentados na Instrução Normativa IN nº 38, da DIOPE, de 2009. O que são Provisões Técnicas? São montantes a serem contabilizados em contas do passivo da operadora, com o objetivo de garantir/refletir as obrigações futuras decorrentes da sua atividade. Numa cooperativa médica, como é composta a margem de solvência? Por meio da cota capital de cada cooperado e através da integralização de sobras dos exercícios. 8

Lastro Qual a diferença entre lastro e vinculação de ativos garantidores? Conforme disposto nos parágrafos 4º e 5º do art. 1º, 2º e 4º da Resolução Normativa - RN nº 206/2009, c/c RN nº 208/2009 e no caput do art. 2º da RN nº 227/2010, as operadoras devem possuir ativos suficientes para lastrear as provisões técnicas exigidas. Além disso, conforme RN nº 159/2007, todos os ativos garantidores devem ser vinculados à ANS. Com o início da vigência do disposto no 2º, art. 2º da RN nº 227/2010, passou a ser facultativa a vinculação do saldo da PESL (Provisão de Eventos/Sinistros a Liquidar) correspondente aos eventos avisados até 30 dias antes do encerramento do balancete mensal (último dia do mês a que se refere o balancete). Lastros são os Ativos Garantidores das Provisões Técnicas exigidas pela ANS, compreendendo os Recursos Financeiros (Aplicações Livres e/ou vinculados) e Imóveis Hospitalares até o limite de 20% das referidas provisões, enquanto que Vinculação corresponde a uma parte do Lastro que é custodiado à ANS Aplicações Vinculadas para garantia da PESL avisadas acima de 30 dias. Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados PEONA O que é PEONA? A Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados - PEONA é uma provisão, estimada atuarialmente, para fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorrido e que não tenham sido registrados contabilmente pela operadora. Assim, para fins desta provisão, o conhecimento do evento passa a ser caracterizado a partir do momento que a operadora o registra contabilmente. Como deve ser contabilizada a PEONA? Em função da publicação da Resolução Normativa - RN nº 136, de 2006, alterada pela RN nº 147, de 2007 c/c a IN 09, de 2007, a contabilização da Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados - PEONA, deverá ser feita em conta específica de resultado (despesa) em contrapartida a conta no passivo (Provisões Técnicas). Como calcular a PEONA? A PEONA deverá ser calculada conforme metodologia definida por atuário legalmente habilitado, em Nota Técnica Atuarial específica, a ser encaminhada para análise e aprovação da DIOPE. Até que haja aprovação da metodologia de cálculo da PEONA, deverá ser observado o artigo 16 da RN nº 209, de 2009. a) 9,5% (nove vírgula cinco por cento) do total de contraprestações emitidas líquidas nos últimos 12 (doze) meses, na modalidade de preço pré-estabelecido, exceto aquelas referentes às contraprestações odontológicas e; b) 12% (doze por cento) do total de eventos indenizáveis conhecidos na modalidade de preço pré-estabelecido, nos últimos 12 (doze) meses, exceto aqueles referentes às despesas odontológicas. 9

Unimed em números A Unimed Cuiabá encerrou o ano de 2013 com resultado recorde: R$ 22,6 milhões, o mais elevado da década. O montante financeiro alcançado no ano proporcionou à Cooperativa condições de efetuar pagamentos preventivamente, cumprindo determinações da agência reguladora e mantendo-se no caminho do empreendedorismo e da excelência. 10

Crescimento da Receita Bruta Milhares R$ 800.000 *Crescimento de 52,69% 705.041 600.000 600.765 513.120 461.739 400.000 Consolidado 606.980 Operadora de Saúde 200.000 383.431 416.234 502.732 Medicamentos 0 78.309 96.886 98.033 98.061 2010 2011 2012 2013 A partir de janeiro de 2013 a ANS mudou o critério de contabilização do Intercâmbio eventual, conforme RN nº 314, de 23 de novembro de 2013. Portanto, a Unimed Cuiabá passa a registrar como receita apenas a mais valia destas operações, sendo que para fi ns de comparabilidade foi efetuada a reclassifi cação dos anos de 2010, 2011 e 2012. * Crescimento de 52,69% de 2010 a 2013. 111

Composição do Intercâmbio Expedido Milhares R$ 160.000 138.290 120.000 115.435 127.808 107.850 80.000 70.099 66.777 86.577 86.191 Receita Líquida Custo Saldo Intercâmbio 40.000 3.322 386 10.482 7.585 12 0 2010 2011 2012 2013 2

Evolução do Resultado do Exercício Milhares R$ 24.000 22.633 18.000 12.000 10.498 10.364 6.000 5.937 0 2010 2011 2012 2013 313

Resultado do Exercício + Provisões + Benefícios* Milhares R$ 70.000 56.727 52.500 14.100 Total Benefícios 35.000 27.934 27.496 25.140 22.633 Sobras Brutas 17.500 10.085 10.313 13.634 Provisões 10.498 10.364 5.937 19.994 0 7.352 6.819 5.569 2010 2011 2012 2013 4 *Benefícios: Subsídio ao Plano Fama (cooperados e familiares), anuidade do CRM, plano odontológio, seguro de vida, cursos e auxilio jurídico. Provisões: Peona, perdas sobre créditos, PIS/Cofi ns 2013 e ressarcimento ao SUS 2013. 14

515 Distribuição dos Resultados ao Cooperado* 1. DISTRIBUIÇÃO AO COOPERADO 56.727.257 Observações (-) Provisões (19.993.885) Provisões Técnicas ANS (Peona/Remissão) (6.983.917) (1) Perdas sobre Crédito (7.369.128) (2) Contencioso Jurídico (Pis/Cofins 2013) (4.776.533) (3) Ressarcimento ao SUS (2013) (864.308) (4) (-) Benefícios Totais ao Cooperado em 2013 (14.100.205) Subsídio Plano Fama (Cooperados e Familiares) (11.843.917) (5) Anuidade CRM (617.819) (6) Plano Odontológico (626.713) (7) Seguro de Vida (446.016) (8) Cursos, Semin., Aux. Jurídico (565.739) (9) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 22.633.166 *Veja observações nas páginas 16 e 17.

Observações PROVISÕES (1) (2) (3) (4) Provisões Técnicas ANS (Peona, Remissão) RN nº 209, de 22/12/2009 R$ 6.983.917 Perdas sobre Créditos RN 322 de 03/2013 R$ 7.369.128 Contencioso Jurídico R$ 4.776.533 Ressarcimento ao SUS Artigo 32 da Lei nº 9.656/1998 R$ 864.308 Provisão de Remissão = (R$ 20.327) Obedecendo a critérios e cálculo definido em nota atuarial, foi constituído provisão de remissão para garantir cobertura de riscos contratuais em favor de beneficiários, após o falecimento do titular de planos de assistência à saúde = PEONA = R$ 7.004.244 Estimada atuarialmente para fazer frente ao pagamento dos eventos/sinistros que já tenham ocorrido e que não tenham sido registrados contabilmente pela OPS. Deve ser constituída Provisão para Perdas Sobre Créditos - PPSC, decorrente da existência de perdas por inadimplência. As operadoras devem constituir a PPSC de acordo com os seguintes critérios: Nos planos individuais com preço pré-estabelecido, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 60 (sessenta) dias, a totalidade do crédito desse contrato deve ser provisionada. Para todos os demais planos e operações não relacionadas com planos, havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito desse contrato deve ser provisionada. Conforme entendimento previsto na CPC 25 e Resolução do CFC 1.180/09, a constituição de uma provisão resulta de: Uma Obrigação legal que é uma obrigação que decorre de: a) Um contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos); b) Legislação; c) Outra ação da Lei; e Uma Obrigação deve ser reconhecida quando: a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um evento passado; b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. O ressarcimento ao SUS é regulamentado pelas normas da ANS. É a obrigação legal das operadoras de planos privados de assistência à saúde de restituir as despesas do Sistema Único de Saúde no eventual atendimento de seus beneficiários que estejam cobertos pelos respectivos planos. 16

BENEFÍCIOS (5) (6) (7) (8) Plano Fama Anuidade CRM Plano Odontológico Seguros de vida Plano de saúde com cobertura nacional para os cooperados e seus dependentes diretos cônjuge, filhos, pais, inclusive sogro e sogra. Para os cooperados com produção nos últimos seis meses anteriores ao pagamento, a Unimed Cuiabá recolhe, sem ônus para o cooperado, a anuidade do CRM. Foi implementado em 1º de novembro de 2004 o plano odontológico para todos os cooperados e seus dependentes do plano FAMA, sem nenhum ônus para o médico cooperado com cobertura pela Unimed Odonto. Os beneficiários do cooperado têm direito ao seguro de vida em caso de morte natural ou acidental e indenização por invalidez permanente total ou parcial por acidente. Além disso, o cooperado também conta com o seguro de assistência funeral, inclusive o translado de qualquer parte do país até o município de moradia habitual do segurado está coberto. (9) Cursos Seminários Auxílio Jurídico A Unimed Cuiabá coparticipa com 50% em pós graduação e atualização médica quando promovidos pelo Comitê Educativo. Patrocina eventos para as sociedades médicas. Organiza cursos Além da Medicina (gastronomia, fotografia etc). Reembolsa para o cooperado a inscrição em congressos e cursos no valor de até R$ 500,00. O cooperado tem à sua disposição desde 1º de outubro de 2006 o serviço de consultoria jurídica gratuita, 24 horas, para todas as eventualidades necessárias, sejam dúvidas, esclarecimentos ou recursos jurídicos emergenciais. Um benefício que traz mais segurança ao exercício profissional e diante das intempéries do mundo moderno. 17

D.R.A. (Demonstrativo do Resultado Abrangente) EXPLICATIVOS 1. Resultado com Atos Cooperativos em 2013 22.228.619 2. Resultado dos Atos Não Cooperativos em 2013 404.575 (=) Resultado do Exercício 22.633.194 (-) Ajuste Negativo de Exercícios Anteriores -24.475.655 Pis/Cofins (2006 a 2012) 17.171.455 (1) SUS (2000 a 2012) 7.304.200 (2) (-) Destinação para Rates/Fates -404.575 (3) PERDAS À DISPOSIÇÃO DA AGO (*) -2.247.036 No exercício de 2013 a Unimed Cuiabá publica o Demonstrativo do Resultado Abrangente - D.R.A. em suas Demonstrações Contábeis, tendo em vista que o Conselho de Administração da Cooperativa resolve fazer integralmente as provisões para o PIS/COFINS dos exercícios de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012 e a Provisão para o SUS referente período de 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, totalizando R$ 24,4 milhões. Além disso a D.R.A. demonstra a destinação legal do resultado com o ato não cooperativo, conforme Lei 5.764/71, para os recursos do Rates/Fates, que são revertidos para o próprio cooperado, no valor de R$ 404.575,00. 6 18

Observações No ano 2013 o Conselho de Administração resolve reconhecer integralmente as provisões: 1 - PIS/COFINS (2006 a 2012): A Unimed Cuiabá seguirá contestando judicialmente os atuais patamares de cobrança do PIS/Cofins, conforme ação movida contra a União, compreendendo valores referentes aos anos de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012. Em que pese aguarde o desfecho da ação, a cooperativa, adotando uma postura de cautela e zelo com o fluxo de caixa, entendeu como caminho mais prudente a realização de depósitos judiciais, da seguinte forma: R$ 17 milhões depositados referentes ao acumulado dos anos citados (2006-2012) e outros R$ 4.741.533,22 destinados no exercício de 2013, perfazendo um montante de R$ 21.912.988,00 em pagamentos relativos ao PIS/Cofins. 2 - Ressarcimento ao SUS (2000 A 2012): conforme decisão judicial STF, a Cooperativa, além de assumir integralmente a provisão do período de 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, também aderiu ao parcelamento destes débitos conforme Lei 12865/2013: a) Ressarcimento ao SUS (2000 A 2012) = R$ 6.420.035 b) Taxa de Saúde Suplementar (2000 a 2008) = R$ 645.534 c) Multa Administrativas ANS (2003, 2005 e 2008) = R$ 238.630 3 - Destinação Rates/Fates: Fundo indivisível entre os cooperados, constituído com o resultado positivo dos atos não cooperativos mais 5% (cinco por cento) da sobra com ato cooperativo de cada exercício, destinando-se a cobertura de despesas com assistência técnica, educacional e social dos cooperados e seus familiares, bem como dos funcionários da Cooperativa de acordo com o Estatuto. 19

Evolução Subsídio do Plano Fama¹ Milhares R$ 0-751 -515-542 -887-3.500 Plano Fama -7.259-7.409-10.383-10.957 Plano Regulamentado Total Geral -7.000-8.010-7.924-10.500-14.000-10.925-11.844 2010 2011 2012 2013 2013 Recorde histórico 7 Recorde Histórico - o ano de 2013 foi onde a Cooperativa precisou fazer o maior subsídio já registrado conforme gráfi co acima. ¹Subsídio Plano Fama = Receita Custo Assistencial 20

Distribuição ao Cooperado Milhares R$ 200.000 2013 Crescimento de 28,72% 176.352 2012 14.100 150.000 137.007 22.633 100.000 117.934 10.085 10.498 7.352 90.000 125.941 10.313 10.364 6.819 98.445 13.634 5.937 5.569 111.867 19.994 119.625 Benefícios Sobras Brutas Provisões 50.000 Produção PF 0 2010 2011 2012 2013 Produção PF: É a produção que todos os cooperados receberam na Pessoa Física. Provisões: Peona, perdas sobre créditos, PIS/Cofi ns 2013 e ressarcimento ao SUS 2013. Benefícios: Subsídio ao Plano Fama (cooperados e familiares), anuidade do CRM, plano odontológio, seguro de vida, cursos e auxílio jurídico. 8 21

Sinistralidade Operadora de Saúde em pré-pagamento 100% 84,40% 83,65% 86,78% 84,14% 75% 50% 25% 0% 2010 2011 2012 2013 9 22

Distribuição do Custo Assistencial Operadora de Saúde em pré-pagamento Outros Serviços Serviços Próprios 0,27% 7,28% Análises Clínicas 4,81% Hospitais 26,45% SADT TOTAL 23,69% Imagem 9,20% Demais Serv. Sadt 9,68% Alto Custo 16,53% Cooperados 25,77% 10 23

D.A. (Despesas Administrativas) Unimed Cuiabá Consolidado 15% 12,87% 13,42% 12,99% 11,74% 10% 5% 0% 2010 2011 2012 2013 11 Percentual da despesa administrativa em relação à receita líquida. 24

1225 Distribuição dos Clientes por Tipo de Plano 250.000 208.844 220.553 200.000 150.000 175.764 10.863 15.061 22.805 188.106 16.153 13.732 26.478 17.504 25.202 47.222 20.799 24.699 55.259 Plus Unifácil Econômico Super Class 100.000 24.819 34.152 39.353 41.600 Premium Co-participação Plus 50.000 72.821 70.254 53.112 52.209 Demais* 0 26.904 2.491 25.183 2.154 24.490 23.706 1.961 2.281 2010 2011 2012 2013 * Demais = Flex, Fama e Não Adaptados

Evolução da Distribuição da Carteira 100% 83,28% 85,47% 87,33% 88,44% 75% 16,72% 14,53% 50% 12,67% 11,56% Co-participados Não Participados 25% 0% 2010 2011 2012 2013 26 13

Rentabilidade Plano Unimed Fácil RESULTADO EM R$ 2013 VALOR RECEBIDO UNIFÁCIL 21.433.211 (-) Custo Assistencial Unifácil* 15.983.149 Saldo Financeiro Unifácil 5.450.062 Período analisado de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013. *Custo assistencial Unifácil com ambulatório, Pronto Atendimento e rede credenciada Unifácil. 1427

Participação Plano Unimed Fácil Carteira em 31/12/2013 Resultado 2013 em R$ 9,43% 24,08% 20.799 R$ 5.450.062 220.553 R$ 22.633.166 Carteira Unifacil 20.799 Carteira Unifacil R$ 5.450.062 Carteira Consolidada 220.553 Resultado Consolidado R$ 22.633.166 28 % Participação da Carteira 9,43% % Participação no Resultado 24,08% 15

Pronto Atendimento em números Evolução nº de atendimentos 200.000 373 mil atendimentos ano 2013 169.216 150.000 129.497* 100.000 50.000 38.515 29.071 4.215 3.132 0 Exames Laboratoriais Consultas Imagens Observação/ Internação Infusão Feridas * Consultas realizadas em Pronto Atendimento: 65.438 Consultas realizadas em ambulatório: 64.059 16 29

Pronto Atendimento Distribuição do atendimento por Tipo de Plano Super Class 7,38% Plus 4,12% Demais Planos 5,66% Premium 7,66% Intercâmbio 9,27% Unifácil 55,04% Co-participação 10,87% 30

1731 Farmácias Evolução Ticket Médio (R$) x Qtde. de Vendas 900.000 84,28 86,43 92,47 675.000 76,94 675.223 790.490 766.583 680.327 450.000 225.000 Valor médio por Venda Nº Total de Operações de Vendas 0 2010 2011 2012 2013

Fisioterapia Unimed Evolução Nº de Sessões X Clientes Atendidos 14.000 1.627 1.623 1.617 10.500 1.149 10.691 10.691 11.487 7.000 8.971 Clientes Atendidos (média/mês) Nº Sessões (média/mês) 3.500 0 2010 2011 2012 2013 32 18

Clínicas Unimed Evolução Nº de Sessões X Clientes Atendidos 30.000 3.854 24.000 2.296 2.803 3.215 23.599 18.000 19.628 Clientes Atendidos (anual) 12.000 11.993 15.139 Nº Sessões (anual) 6.000 0 2010 2011 2012 2013 19 A Unimed Cuiabá disponibiliza Psicólogo, Fonoaudiólogo e Nutricionista para seus clientes, conforme RN nº 211, de 11 de janeiro de 2010. 33

N.S.O (Núcleo de Saúde Ocupacional) Evolução Ticket Médio (R$) x Qtde. de Clientes 40.000 80,07 88,58 65,43 72,87 30.000 29.749 32.688 27.609 20.000 25.402 Ticket Médio 10.000 Qtde. Clientes 0 2010 2011 2012 2013 20 34

Núcleo de Vacinas Evolução Ticket Médio (R$) x Qtde de Vendas 10.000 132,11 227,92 213,15 240,08 7.500 8.599 5.000 5.604 6.091 Ticket Médio Qtde. Vendas 4.381 2.500 0 2010 2011 2012 2013 2135

Integrar um dos maiores cases de sucesso do cooperativismo no Brasil é uma missão certamente honrosa e que nos impõe grandes responsabilidades. Zelar pela sustentabilidade de nossa cooperativa é uma missão compartilhada diariamente pela Diretoria, colaboradores e todos os médicos cooperados da Unimed Cuiabá. Que tenhamos em nossa participação renovados os valores do cooperativismo e que não meçamos esforços para contribuir com a execução de novas ações e a conquista de novos feitos para a Unimed Cuiabá. Diretoria Unimed Cuiabá Gestão 2013-2016 Expediente Relatório de Gestão Unimed Cuiabá 2013 Conselho de Administração - 2013-2016 Presidente - Dr. João Bosco de Almeida Duarte Vice-presidente - Dra. Kátia Gomes Bezerra de Oliveira Diretor Secretário - Dr. Salvino Teodoro Ribeiro Diretor Financeiro - Dr. Douglas Alberto de Arruda Gomes Diretor de Mercado e Marketing - Dr. Antonio Carlos Carvalho Reiners Comissão Técnica Dr. Elton Hugo Maia Teixeira Dr. Gilson Márcio da Costa Dra. Maria das Dores Gonçalves da Silva Dr. Osvânio Salomão Pimenta Dr. Renato de Melo Dr. Salim Joandat Salim Comitê Educativo Dr. Fábio Liberali Weissheimer Dr. Mardem Machado de Souza Dr. Vivaldo Naves de Oliveira Conselho Fiscal Dr. Helder Rondon Luz Dr. Laerte Basso Junior Dra. Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma Comissão de Defesa Profissional e Cooperativista Dr. Ademir Capistrano Pereira Dr. Márcio Alencar de Souza Dr. Waldyr de Paula Liberato Junior Produção editorial: Íntegra Comunicação Estratégica Projeto gráfico e diagramação: ZF Comunicação 36

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