Recursos Genéticos Vegetais



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Transcrição:

Recursos Genéticos Vegetais Recursos Genéticos Os componentes bióticos com uso potencial ou de valor para a humanidade; Germoplasma É o material que constitui a base física da herança e se transmite de uma geração à outra através dos gametas (IBPGR, 1991) Acesso É o termo utilizado para qualificar toda amostra de germoplasma que representa a variação genética de uma população ou de um indivíduo propagado vegetativamente.

Recursos Genéticos Vegetais Biodiversidade Ø Diversidade de vida existente no planeta Ø Totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos e seus componentes. Ø Responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas Biodiversidade Base das atividades» Agrícolas» Pecuárias» Pesqueiras» Florestas

Brasil e a Biodiversidade Flora Fauna Recursos Genéticos Vegetais Ø Mais de 55.000 espécies vegetais descritas - 22% do total mundial Ø 390 espécies de palmeiras Ø 2.300 espécies de orquídeas Ø Abacaxi, amendoim, castanha do Pará, mandioca, carnaúba, etc... Ø 394 espécies de mamíferos; Ø 1.573 espécies de aves; Ø 468 espécies de répteis; Ø 502 espécies de anfíbios Ø mais de 3.000 espécies de peixes Ø 55 espécies de primata

Germoplasma e Alimentação Homem Explorou 3000 espécies vegetais 150 projeção comercial 15 espécies que são utilizadas na alimentação humana» 5 cereais arroz» 2 produtoras de açúcar» 3 produtoras de raízes e tubérculos» 3 leguminosas» 2 frutícolas Preservar o germoplasma Variabilidade genética

Megadiversidade e o Paradoxo Brasileiro Ø Cana de açúcar: Nova Guiné Ø Café : Etiópia Ø Arroz: Filipinas Ø Soja: China Ø Laranja: China Ø Trigo: Ásia Menor Ø Eucaliptos: Austrália Ø Pinheiros: América Central

Variabilidade Genética Variabilidade Genética Variabilidade genética usada para indicar a porção da diversidade genética capturada ou disponível. Diversidade Genética Usada para indicar o somatório da informação genética conhecida e potencial ou ainda desconhecida. Importância É muito importante para os programas de melhoramento genético vegetal. O conhecimento da variabilidade é importante para um bom manejo do banco de germoplasma.

Perda da Variabilidade Erosão Genética» Exploração excessiva de espécies» Perda e fragmentação do habitat» Introdução de espécies e doenças exóticas» Uso de híbridos e monocultura» Expansão agrícola

Diversidade Genética Centro de Origem: região geográfica ou local onde a espécie se originou ou onde ela foi primeiramente domesticada (Vavilov, 1926-1934) Centro de Diversidade Centro de Diversidade Primária: local ou região onde há além da espécie cultivada de interesse econômico, social ou cultural, ocorrem espécies silvestres relacionadas que apresentem características primitivas e alta frequência de caracteres dominantes. Centro de Diversidade Secundária: Local ou região onde ocorre poucas espécies silvestres relacionadas, os níveis de variação genética são baixos e ocorre alta frequência de caracteres recessivos. Brasil Laranja Bahia Mutações ou Hibridações

Centros de Origem Vavilov, 1916 Traçou linhas em torno de áreas nas quais a agricultura era praticada há longo tempo e onde as civilizações indígenas surgiram 8 Centros de Origem das plantas cultivadas Vavilov 1926 Centro Chinês; Centro Indiano» Centro Indo-Malaio; Centro Asiático Central; Centro do Oriente Próximo; Centro do Mediterrâneo; Centro Abissínio; Centro Mexicano do Sul e Centro Americano; Centro Sul Americano: Centro Chilóe Centro Brasileiro- Paraguaio.

Centros de Origem Vavilov (1887-1943)

I. Centro de Chinês - ~138 espécies Maior Centro e o mais antigo; Abrange áreas montanhosas das regiões central e ocidental da China juntamente com as terras baixas adjacentes.

II. Centro Indiano - ~117 espécies Arroz Oryza sativa Material cultivado e silvestre Sorgo Sorghum vulgare Centro Secundário Grão de bico Cicer arietinum Ervilha de vaca Vigna sinensis Berinjela S. melongela; Pepino Cucumis sativus; Cará Dioscorea alata; Manga Mangifera indica; Formas cultivadas e silvestres; Pimenta do reino Piper nigrum; Algodão Gossypium arboreum; Coco Cocus nucífera; Cana de açúcar S. officinarum

IIa. Centro Indo Malaio 55 espécies Centro que complementa o Centro Indiano; Incluí o arquipélago Malaio e a Indo-China; Várias espécies de Dioscorea ; Várias espécies de Musa; Coco Cocus nucifera Centro Primário; Cana de açúcar S. officinarum

III. Centro do Oriente Próximo ~ 83 espécies Abrange parte da Ásia menor, toda a Transcaucásia, Irã, e as terras altas de Turkmenistão. Aveia; Centeio: Diversas espécies silvestres; Lentilha: Formas silvestres; Ervilha; Alface Lactuca sativa; Linho; Melão; Cenoura; Beterraba; Repolho; Alho ealho porro; Figo Ficus carica; Pera Pyrus sp.; Uva: formas cultivadas e silvestres; Ameixa - Prunus spp. )

III. Centro do Oriente Próximo ~ 83 espécies Abrange parte da Ásia menor, toda a Transcaucásia, Irã, e as terras altas de Turkmenistão. Aveia Figo Alho porro Trigo Alface Ameixa

IV. Centro Asiático Central - ~ 42 espécies Abrange parte da Índia, Tadquistão, Afeganistão, Uzbequistão. Trigo comum Triticum vulgare e Triticum spp. Centeio Secale cereale; Ervilha Pisum sativum; Lentilha Lens esculentus; Fava Vicia faba; Grão de bico Cicer arietinum; Linho Linum usitatissium; Algodão Gossypium herbaceum; Melão Cucumis melo; Cenoura Daucus carota:; Rabanete Raphanus sativus; Alho Allium sativum, Cebola Allium cepa; Espinafre Spinacia oleraceae; Pera Pyrus communis; Uva Vitis vinifera

V. Centro Mediterrânico - ~84 espécies Abrange os países em torno do Mar Mediterrâneo. Ervilha Pisum sativum; Lentilha Lens esculentus; Fava Vicia faba; Grão de bico Cicer arietinum; Alho Allium sativum (Tipos grandes) - Centro Secundário Cebola Allium cepa (Tipos grandes) Centro secundário; Nabo Brassica napus; Centro Primário; Repolho: Cultivado e Silvestre; Mostarda Negra Brassica nigra; Beterraba; Alho Porro; Alface; Aspargo - Asparragus officinalis

VI. Centro Abissínio ~38 espécies Abrange uma área relativamente pequena; Se distingue pelo número suprendemente de formas de trigo e cevada; Triticum spp; Cevada Hordeum sativum; Sorgo Sorghum vulgare; Grão de bico Cicer arietinum; Ervilha Pisum sativum; Lentilha Lens esculentus; Fava Vicia faba; Centro Secundário; Ervilha de vaca Vigna sinensis Linho; Mamona Ricinus communis; Café - Coffea arabica Quiabo Abelmoschus esculentus

VII. Centro Mexicano do Sul e Centro-Americano ~ 49 espécies Inclui Antilhas; Milho; Feijão comum; Mamão; Feijão fava P. lunatus;p. coccineus; Feijão de porco Canvalia ensiformes; Cucurbita spp.; Batata doce Ipomea batatas; Pimentão e Pimentas Capsicum spp.; Algodão Gossypium hirsutum; Sisal Agave sisalana; Abacate Persea americana; Goiaba Psidium guayava; Caju Anacardium occudentale; Cacau Theobroma cacao

VIII. Centro Sul Americano - ~ 45 espécies Abrange as regiões montanhosas do Peru, Bolívia, e parte do Equador. Milho; Solanum spp; Milho amiláceo; Feijão fava P. lunatus: Centro Secundário; Feijão comum: Centro Secundário; Tomate Solanum esculentum; Moranga Cucurbita maxima; Algodão Gossypium barbadense; Maracujá Passiflora spp. Goiaba Psidium guayava; Fumo Nicotiana tabacum; Cacau Theobroma cacao

VIIIa. Centro Chilóe - ~ 4 espécies Batatinha Solanum tuberosum Hawkes (1999) Região ao Sul do Peru Norte da Bolívia apresentam espécies silvestres e espécies com diferentes níveis de ploidia; portanto o centro de origem da batatinha não deve ser a região de Chilóe já que lá não há representantes da espécie em condições silvestre

VIIIb. Centro Brasileiro Paraguaio - ~13 espécies Mandioca Manihot esculentum; Amedoim Arachis hypogea; Cacao Theobroma cacao; Seringueira Hevea brasiliensis; Chá Mate Ilex paraguayensis; Eugenia spp.; Jaboticaba Myrciaria jaboticaba e M. cauliflora; Maracujá Passiflora edulis; Abacaxi Ananas comosa; Castanha do Pará Bertholetia excelsa; Caju Anacardium occidentale; Feijoa sellowiana.

Novos Centros Europa Sub-centro do Mediterrâneo Aveia e Centeio África Central Sub-centro do Abissínio Sorgo e dendê Estados Unidos Girassol Sub-centro do Mexicano América Central Cucurbita spp Sub-centro do Mexicano

Classificação de Harlan (1976) Culturas Endêmicas Aquelas que se originaram em uma área limitada e não se dispersaram;» Brachiaria deflexa Guinea» Ensete ventricosa Etiópia» Digitaria iburua África Ocidental Culturas Semi-endêmicas Aquelas que se originaram em um centro definido com dispersão limitada;» Oryza glaberrima Culturas Monocêntricas Aquelas que tem um centro de origem definido, ampla dispersão, mas que não apresentam centro secundário;» Café arábico» Seringueira

Harlan (1976) Culturas Oligocêntricas Aquelas com um centro de origem definido, ampla dispersão e com vários centros secundários;» Trigo;» Lentilha;» Aveia;» Grão de bico; Culturas não cêntricas Apresentam um padrão de variação que sugere uma domesticação sobre uma grande área;» Sorgo;» Feijão comum;» Banana;» Brassica campestris