Fresh Connections:Brazil Carlos Alexandre Oliveira Gomes
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1 Fresh Connections:Brazil Carlos Alexandre Oliveira Gomes #freshconnections BR 21 de Agosto de 2014 PRODUCE MARKETING ASSOCIATION
2 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência-Geral de Toxicologia Segurança e Qualidade na Cadeia de Suprimentos de Produtos Vegetais in natura Carlos Alexandre Oliveira Gomes Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária São Paulo, 21 de Agosto de 2014
3 DEFININDO QUALIDADE American Society for Quality Control (ASQC) Qualidade pode ser resumida como: A capacidade de um determinado produto ou serviço em atingir ou superar a expectativa dos consumidores.
4 Figura 1 Atributos Intrínsecos e Extrínsecos da Qualidade dos Produtos Agrícolas Expectativa do consumidor Atributos Intrínsecos de qualidade A - Segurança e saudabilidade do alimento B - Propriedades sensoriais e vida útil C - Conformidade e conveniência do produto Atributos Extrínsecos de qualidade A - Característica do sistema de produção B - Aspectos do meio ambiente C - Marketing Característricas físico-químicas da matéria-prima e produtos, ex: aw, composição, ph e variação genética. Manipulação, operações e condições de processos. Ex: temperatura, condições de higiene etc... Restrições legislativas e demandas
5 Consumindo Alimentos Seguros Perigos: Consumindo Alimentos Seguros FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS Fragmentos de pregos, vidros, madeira Agrotóxicos, produtos de limpeza, antibióticos Bactérias, vírus, parasitas, toxinas
6 PROGRAMA DE ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS PARA OBJETIVO GERAL: Monitorar a quantidade de resíduos de agrotóxicos e afins nos alimentos tratados QUALIDADE DO ALIMENTO SEGURANÇA ALIMENTAR
7 HISTÓRICO O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos - PARA foi criado em 2001 como uma ação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), com objetivo de garantir a qualidade de alimentos submetidos a tratamentos com agrotóxicos e afins 2002 Início do PARA em 4 estados e 4 laboratórios (MG, PR, PE, SP) : 16 UF (Saída de SP) 2009: 25 UF 2010: 26 UF 2012: 27 UF
8 EVOLUÇÃO DO PARA (AMOSTRAS ANALISADAS / ANO) Total: amostras
9 Irregularidades encontradas - Resíduos acima do LMR - Resíduos de agrotóxicos não autorizados Limite Máximo de Resíduos (LMR) é a quantidade máxima de resíduo de agrotóxico ou afim oficialmente aceita no alimento, em decorrência da aplicação adequada numa fase específica, desde sua produção até o consumo, expressa mg/kg.
10 Publicação do LMR, IS e IDA
11 Estabelecimento de LMR Estudos de Resíduos Por I.A. Por cultura 4 locais Definição LMR Intervalo de segurança
12 INC 001/2014 INC 001/2014 Culturas organizadas em grupos (Anexos) Inclusão de cultura nos Anexos Extrapolação do LMR Inclusão de culturas e LMR em monografia Solicitação de registro de Produto Formulado Avaliação do Estudo de Resíduo Monitoramento da cultura
13 Anexo I Tabela 1 e 2 Grupos Culturas Representativas Agrupamento de culturas 3. Raízes, tubérculos e bulbos Batata (Solanum tuberosum), Cenoura (Daucus carota) Batata doce (Ipomoea batatas), Beterraba (Beta vulgaris), Cará (Dioscorea alata), Gengibre (Zingiber officinale), Inhame (Dioscorea spp.), Mandioca (Manihot esculenta), Mandioquinhasalsa (Arracacia xanthorriza), Nabo (Brassica nabus), Rabanete (Raphanus sativus), Cebola (Allium cepa), Alho (Allium sativum), Chalota (Allium escalonicum), Batata Yacon (Smallanthus sonchifolius) Subgrupos Culturas representativas Culturas de suporte fitossanitário insuficiente Subgrupo 3A Beterraba (Beta vulgaris), Mandioca (Manihot esculenta) Batata doce (Ipomoea batatas), Beterraba (Beta vulgaris), Cará (Dioscorea alata), Gengibre (Zingiber officinale), Inhame (Dioscorea spp.), Mandioca (Manihot esculenta), Mandioquinhasalsa (Arracacia xanthorriza), Nabo (Brassica nabus), Batata Yacon (Smallanthus sonchifolius), Rabanete (Raphanus sativus) Subgrupo 3B Cebola (Allium cepa) Cebola (Allium cepa), Alho (Allium sativum), Chalota (Allium escalonicum)
14 INC 001/2014 Filtros Restrição de registro pela INC 01/2010 IDA (NOAEL/fator de segurança) - < 0,005 Impacto na IDA - > 75% I.A em Reavaliação Necessidade de aguardar o resultado I.A com alguma restrição de uso Restrição de uso com o pulverizador costal Priorização para Ingredientes Ativos (IAs) menos tóxicos. ATO Nº 6, DE 23 DE JANEIRO DE O registro de Agentes Microbiológicos de Controle será realizado para o Alvo Biológico.
15 Exemplo de 1 monografia com inclusão de CSFI - cultura 1 Culturas Modalidade de Emprego Intervalo de LMR (mg/kg) (Aplicação) Segurança Abóbora¹ Foliar 0,5 1 dia Abobrinha¹ Foliar 0,5 1 dia Acelga¹ Foliar 0,02 1 dia Agrião¹ Foliar 0,02 1 dia Algodão Foliar 0,3 14 dias Almeirão¹ Foliar 0,02 1 dia Batata Foliar 0,05 1 dia Berinjela¹ Foliar 0,1 1 dia Brócolis¹ Foliar 0,02 1 dia Chicórea¹ Foliar 0,02 1 dia Chuchu¹ Foliar 0,5 1 dia Couve¹ Foliar 0,02 1 dia Couve-chinesa¹ Foliar 0,02 1 dia Couve-de-bruxelas¹ Foliar 0,02 1 dia Couve-flor¹ Foliar 0,02 1 dia Espinafre¹ Foliar 0,02 1 dia Estévia¹ Foliar 0,02 1 dia Jiló¹ Foliar 0,1 1 dia Manga Foliar 0,07 15 dias Maracujá¹ Foliar 0,07 15 dias Maxixe¹ Foliar 0,5 1 dia Melancia¹ Foliar 0,5 1 dia Melão Foliar 0,5 1 dia Milho Foliar 0,2 30 dias Mostarda¹ Foliar 0,02 1 dia Pepino Foliar 0,5 1 dia Pimenta¹ Foliar 0,1 1 dia Pimentão¹ Foliar 0,1 1 dia Repolho Foliar 0,02 1 dia Rúcula¹ Foliar 0,02 1 dia Soja Foliar 0,2 14 dias Tomate Foliar 0,1 1 dia Uva Foliar 0,02 21 dias
16 Realização das análises fiscais Projeto piloto de análise fiscal de amostras de tomate em 2012 Análise fiscal de maçã e mamão em 2013 análise de 1 amostra por Unidade Federativa base legal para a apreensão de amostras para efeito de análise fiscal em amostra única é o artigo 27 1, 2 e 3 da Lei Federal nº 6.437, de 20 de agosto de 1977.
17 GRUPO DE TRABALHO SOBRE RASTREABILIDADE Portaria 1739 de 30 de outubro de 2013 Objetivo: Iniciar as discussões sobre a elaboração de uma Norma visando disciplinar a necessidade da rastreabilidade na comercialização de produtos vegetais in natura comercializados no mercado atacadista e no varejo no Brasil.
18 POR QUE RASTREAR? Década de 90 - Vaca louca na Europa mortes Gripe aviária mortes Broto de feijão contaminado na Europa - 33 mortes Intoxicação por exposição à rapadura -> Agrotóxico? 3 municípios do Rio Grande do Norte As manifestações clínicas foram compatíveis com intoxicação por organofosforados
19 SISTEMA DE ALERTA RÁPIDO DA CE
20 EVOLUÇÃO DA RASTREABILIDADE DAS AMOSTRAS MONITORADAS ENTRE % 60% 50% 40% 30% 20% % 0% Produtor Distribuidor Fabricante/Embalador Não Identificado
21 Uva Trigo (Farinha) Tomate Repolho Pimentão Pepino Morango Manga Mamão Maça Laranja Goiaba Fubá de Milho Feijão Couve Cenoura Cebola Beterraba Batata Banana Arroz Alface Abobrinha Abacaxi RASTREABILIDADE DE CADA CULTURA ATÉ O PRODUTOR ( ) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
22 % de amostras RASTREABILIDADE ATÉ O PRODUTOR POR UF ( ) AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Brasil 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%
23 Grupo de Trabalho sobre Rastreabilidade I Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA Gerência Geral de Toxicologia Gerência Geral de Alimentos II - Coordenação do Grupo de Trabalho Rastreabilidade: VISA/PR III - Coordenação Substituta : VISA/SC VI - Representantes Regionais: VISA/TO Região Norte; VISA/MG Região Sudeste; VISA/DF Região Centro-Oeste; VISA/SE Região Nordeste; VISA/RS Região Sul. Vigilância Municipal de São Paulo
24 Grupo de Trabalho sobre Rastreabilidade
25 INSTITUIÇÕES PARCEIRAS: DISCUSSÕES DURANTE A ELABORAÇÃO DA NORMA INC? I- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Coordenação de Produção Integrada da Cadeia Agrícola CPIA/DEPROS/CGAA Departamento Inspeção de Origem Vegetal (DIPOV) II Conab III - CEAGESP e outras CEASAs IV - Embrapa V ABRAS VI - CONFEA
26 CONTROLE DE AGROTÓXICOS NA CADEIA PRODUTIVA DE ALIMENTOS Fluxo de informação Preciso Monitoramento (PARA) Produção primária Intermediário / Casa de Embalagem Varejista Consumo Cultivo: Adoção de BPA Data do plantio Recomendações rótulo e bula EPI Fertilização Tratamento fitossanitário Colheita BPA Intervalo de Segurança Distribuição e Estocagem Processamento, Pós-Colheita e embalagem Estocagem e distribuição Transporte, estocagem e vida útil Fluxo de Produtos
27 Questões Chaves na Gestão da Cadeia de Suprimentos, visando a Segurança e Qualidade Conhecer o seu fornecedor, assim como, o fornecedor do seu fornecedor Trabalhar em conjunto entre os entes da cadeia de produção e distribuição Concentrar em estratégias de ganhos a longo prazo ao invés de ganhos a curto prazo Ter como foco principal o consumidor
28 Rastreabilidade / Embalagem Possibilita identificar devidamente o produto e o fornecedor Possibilita conhecer a origem do produto Facilita controlar o destino do produto Facilita o fluxo de informação do produtor para o consumidor e vice-versa Diferenciação mercadológica e garantia de qualidade
29 Rastreabilidade / Embalagem
30 Rastreabilidade / Embalagem
31 Obrigado! Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência Geral de Toxicologia - toxicologia@anvisa.gov.br agrotoxicotoxicologia
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