3. Estimação pontual USP-ICMC-SME. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual / 25

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Transcrição:

3. Estimação pontual USP-ICMC-SME 2013 USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 1 / 25

Roteiro Formulação do problema. O problema envolve um fenômeno aleatório. Interesse em alguma característica da população. Pode ser um parâmetro θ (verdadeiro valor desconhecido) ou uma função deste. Identificar uma v.a. X cuja distribuição depende de θ, com função densidade dada por f(x; θ). Dizemos que a v.a. X fornece informação sobre θ. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 2 / 25

Problemas de inferência Com base em uma amostra aleatória X 1, X 2,..., X n, 1 apresentar um valor para θ (estimação pontual), 2 apresentar um conjunto de possíveis valores para θ, sendo que muitas vezes este conjunto é um intervalo (estimação intervalar) e 3 testar hipóteses sobre θ (θ = 0?, θ > 2?, θ 0, 5?,... ). USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 3 / 25

Estimador Um estimador θ (teta chapéu) é uma estatística T utilizada para obter um valor para θ. θ = T (X 1,..., X n ). Com base nos valores observados x 1,..., x n obtemos uma estimativa T (x 1,..., x n ), também denotada por θ. Exemplo Método de substituição. A média amostral é um estimador da média populacional. A variância amostral é um estimador da variância populacional. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 4 / 25

Propriedades Um estimador é uma v.a. e tem uma distribuição amostral. Viés: relacionado ao erro sistemático. Precisão: proximidade das estimativas entre si. Inversamente relacionada à variância. Acurácia: proximidade entre as estimativas e o verdadeiro valor. Consistência: proximidade entre as estimativas e o verdadeiro valor quando n. Existe um método geral que garanta obter estimadores com estas propriedades? USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 5 / 25

Exemplo Quatro atiradores (B) viesado, pouco acurado e pouca precisão. (D) viesado, pouco acurado e alta precisão. (A) sem viés, pouco acurado e baixa precisão. (C) sem viés, acurado e boa precisão. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 6 / 25

Exemplo Quatro estimadores. Represente graficamente quatro estimadores para θ, todos com distribuição normal e que sejam semelhantes ao exemplo dos quatro atiradores. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 7 / 25

O estimador θ é não viesado para θ se Propriedades E( θ) = θ, para todo θ. Se o estimador é viesado, a diferença é chamada de viés do estimador. E( θ) θ Exemplo Vimos que se X 1, X 2,..., X n é uma amostra aleatória de uma população com média µ e variância σ 2, então X tem média µ, ou seja, a média amostral é um estimador não viesado para a média populacional. Pode ser provado que a variância amostral S 2 = n i=1 (X i X) 2 /(n 1) é um estimador não viesado para a variância populacional σ 2. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 8 / 25

Propriedades Se θ é um estimador de θ com base em uma a.a. de tamanho n, dizemos que θ é consistente para θ se, para todo ɛ > 0, ( ) lim P θ θ ɛ = 1. n θ θ representa o erro de estimação. Se θ é consistente para θ, então em termos de probabilidade, θ pode estar tão próximo de θ quanto queiramos (ɛ pequeno), basta tomarmos n suficientemente grande. θ =? θ^ ε θ^ θ^ + ε USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 9 / 25

Propriedades Resultado θ é um estimador consistente para θ se lim E( θ) = θ e lim V ar( θ) = 0. n n Exemplo Vimos que se X 1, X 2,..., X n é uma amostra aleatória de uma população com média µ e variância σ 2, então X tem média µ e variância σ 2 /n, ou seja, V ar(x) 0, quando n. Já vimos que X é não viesado, de modo lim n E(X) = µ. Logo, X é consistente para µ. µ = X + 27/n é não viesado? É consistente? USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 10 / 25

Propriedades θ 1 e θ 2 são dois estimadores não viesados de θ. Se então θ 1 é mais eficiente do que θ 2. V ar( θ 1 ) < V ar( θ 2 ), USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 11 / 25

Método de máxima verossimilhança Exemplo X binomial(16, p), sendo que p {1/2, 6/7}. Em uma amostra observamos x = 13 sucessos. Com base nesta amostra, apresente uma estimativa para p. Temos que P(X = x) = ( ) 16 x p x (1 p) 16 x. Observamos x = 13 e perguntamos de qual população este valor foi amostrado: p = 1/2 ou p = 6/7? Se p = 1/2, P(X = 13; p = 1/2) = ( 16 13) (1/2) 13 (1/2) 3 = 0, 0085. Se p = 6/7, P(X = 13; p = 6/7) = ( 16 13) (6/7) 13 (1/7) 3 = 0, 2201. Logo, P(X = 13; p = 6/7)/P(X = 13; p = 1/2) = 25. Se p = 6/7, a probabilidade de 13 sucessos em 16 realizações é 25 vezes maior comparando com p = 1/2. Escolhemos p = 6/7 como estimativa de p. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 12 / 25

Método de máxima verossimilhança Exemplo X tem função densidade f(x; θ) = θx θ 1, x (0, 1) e θ {1, 4}. Uma única observação foi coletada obtendo-se x = 0, 8. Com base nesta observação, apresente uma estimativa para θ. f(x) 0 1 2 3 4 1 4 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 x USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 13 / 25

Método de máxima verossimilhança Se θ = 1, f(0, 8; 1) = 1. Se θ = 4, f(0, 8; 4) = 2, 048. Logo, f(0, 8; 4)/f(0, 8; 1) = 2. Se θ = 4, a densidade de probabilidade de x = 0, 8 é duas vezes maior comparando com θ = 1. Escolhemos θ = 4 como estimativa de θ. Problema. E se tivermos n > 1 e θ (0, )? USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 14 / 25

Método de máxima verossimilhança X 1, X 2,..., X n é uma amostra aleatória de uma população com função densidade f(x; θ). Para uma amostra observada x 1, x 2,..., x n, a função verossimilhança de θ, denotada por L(θ), é dada por L(θ) = f(x 1 ; θ)f(x 2 ; θ) f(x n ; θ) = n f(x i ; θ). (1) Um estimador de máxima verossimilhança (EMV) de θ é um valor θ que maximiza L(θ). θ que maximiza L(θ) também maximiza l(θ) = ln(l(θ)), pois a função logaritmo é monótona crescente. i=1 USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 15 / 25

Método de máxima verossimilhança Observação Se X é uma v.a. discreta, a função verossimilhança de θ é L(θ) = P(X 1 = x 1, X 2 = x 2,..., X n = x n ; θ), (2) ou seja, L(θ) é a probabilidade de obter x 1,..., x n interpretada como função de θ. Um EMV de θ maximiza a probabilidade de ocorência dos valores da amostra. Se X é uma v.a. contínua, L(θ) é a função densidade calculada em x 1,..., x n, interpretada como função de θ. Um EMV de θ maximiza a função densidade dos valores da amostra. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 16 / 25

Exemplo X 1,..., X n é uma amostra aleatória de uma população Bernoulli com parâmetro p, p (0, 1). Obtenha o EMV de p. Função densidade: f(x) = Função verossimilhança de p: L(p) = n i=1 { p x (1 p) 1 x, se x {0, 1}, 0, c.c. p x i (1 p) 1 x i = p n i=1 x i (1 p) n n i=1 x i.. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 17 / 25

Exemplo Logaritmo da função verossimilhança: l(p) = ln(p) n x i + (n i=1 n x i ) ln(1 p). Derivada do logaritmo da função verossimilhança em relação a p: i=1 l(p) p = n i=1 x i p n n 1 p i=1 x i. Igualando a derivada a 0 e resolvendo para p: p = n i=1 x i. n Uma vez que 2 l(p) p 2 p < 0, p = X é o EMV de p. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 18 / 25

Exemplo Em n = 16 repetições de um experimento de Bernoulli foram obtidos 13 sucessos. Com base nesta amostra, apresente a EMV para p. Pelo exemplo anterior, p = 13/16 = 0, 8125. L(p) 0e+00 1e 04 2e 04 3e 04 4e 04 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 p USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 19 / 25

Exemplo O tempo de falha, em horas, de um componente eletrônico tem distribuição exponencial com parâmetro θ desconhecido. Oito unidades são selecionadas ao acaso e testadas com os seguintes de tempos de falha: 11, 96 5, 03 67, 40 16, 07 31, 50 7, 73 11, 10 22, 38. Obtenha a EMV de θ. Função verossimilhança de θ: L(θ) = n θe θx i = θ n e θ n x i. i=1 i=1 Logaritmo da função verossimilhança: l(θ) = n ln θ θ n x i. i=1 USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 20 / 25

Derivada do logaritmo da função verossimilhança em relação a θ: l(θ) θ = n n θ x i. i=1 Igualando a derivada a 0 e resolvendo para θ: θ = n n i=1 x i = 1 x. Uma vez que 2 l(θ) θ 2 θ < 0, θ = 1/X é o EMV de θ. Dos dados obtemos x = 21, 65 e θ = 0, 0462. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 21 / 25

L(θ) 0e+00 2e 15 4e 15 6e 15 l(θ) 55 50 45 40 35 0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 θ 0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 θ USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 22 / 25

Exemplo Seja X 1, X 2,..., X n é uma amostra aleatória de uma população normal com média µ e variância σ 2. Obtenha os EMV de µ e σ 2. Pode ser provado que µ = 1 n n X i e σ2 = 1 n i=1 n (X i X) 2 i=1 são os EMV de µ e σ 2. Notar que σ 2 = (n 1)S 2 /n < S 2 ; logo, σ 2 é um estimador viesado de σ 2. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 23 / 25

Propriedades dos EMV Invariância. Se θ 1,..., θ k são os EMV de θ 1,..., θ k, então o EMV de h(θ 1,..., θ k ) é h( θ 1,..., θ k ). Exemplo Para a distribuição normal, o EMV do desvio padrão σ é σ = σ2. O EMV do coeficiente de variação σ/µ é σ2 /X. Exemplo Para a distribuição Bernoulli, o EMV da chance de sucesso p/(1 p) é p/(1 p), em que p = X é a proporção amostral de sucessos. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 24 / 25

Propriedades dos EMV Sob certas condições que são geralmente válidas, o EMV θ de θ é consistente. Se o tamanho da amostra n for suficientemente grande, USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 25 / 25

Propriedades dos EMV Sob certas condições que são geralmente válidas, o EMV θ de θ é consistente. Se o tamanho da amostra n for suficientemente grande, θ é aproximadamente não viesado para θ e USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 25 / 25

Propriedades dos EMV Sob certas condições que são geralmente válidas, o EMV θ de θ é consistente. Se o tamanho da amostra n for suficientemente grande, θ é aproximadamente não viesado para θ e θ tem distribuição aproximadamente normal. USP-ICMC-SME () 3. Estimação pontual 2013 25 / 25