MEXA SE PELA SUA SAÚDE



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MEXA SE PELA SUA SAÚDE No dia 8 de Setembro comemora-se o Dia Mundial da Fisioterapia. i i Este dia foi instituído pela Confederação Mundial de Fisioterapia (WCPT), organização que representa mais de 300 mil fisioterapeutas em todo o mundo. O tema proposto para este ano é MOVIMENTO PARA A SAÚDE. Pirâmide da actividade física Os Fisioterapeutas representam a 3ª maior profissão de saúde da Europa, são os profissionais, por excelência, especialistas em movimento humano. A prática da fisioterapia hoje é diferente de há uma ou duas décadas, havendo mais conhecimentos, mais recursos, novas modalidades e metodologias de intervenção com base na evidência científica. Nos últimos anos, também as características das populações mudaram, com um ritmo de vida mais intenso, o aumento da longevidade e o incremento das doenças crónicas. Os Fisioterapeutas identificam as incapacidades, limitações e deficiências físicas, que condicionam a independência funcional das pessoas. Analisam a origem dos problemas e procuram determinar a forma de os superar maximizando o potencial funcional do indivíduo, e tratando as suas queixas, não esquecendo a vertente da promoção e protecção para a saúde. Fonte: http://www.wcpt.org/sites/wcpt.org/files/files/wptday B5 ArticleAboutPhysicalTherpay2009.pdf

MEXA SE PELA SUA SAÚDE A sociedade actual impõe um estilo de vida pouco saudável levando ao aumento exponencial das Doenças da Civilização : doença coronária cardíaca, diabetes, obesidade, acidente vascular cerebral (AVC), doença pulmonar obstrutiva ti crónica (DPOC), hipertensão arterial, entre outras. SABIA QUE: - Cerca de 350 milhões de pessoas no mundo são obesos; - 180 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes; - 210 milhões de indivíduos têm DPOC; -As doenças cardiovasculares como enfarte do miocárdio e o AVC são responsáveis por 29% das mortes no mundo. Confederação Mundial de Fisioterapia A prática de exercício físico em conjunto com uma alimentação equilibrada é a chave do sucesso para a prevenção destas situações. Os fisioterapeutas estão habilitados a fornecer programas de exercícios físicos e informação adequada, tanto para prevenir, como para tratar sequelas resultantes destas doenças, contribuindo para a redução da taxa de morbilidade e mortalidade. Fonte: http://www.wcpt.org/sites/wcpt.org/files/files/wptday B5 ArticleAboutPhysicalTherpay2009.pdf

MEXA SE PELA SUA SAÚDE Mudar hábitos de sedentarismo instituídos não depende só dos profissionais de saúde, depende da adesão por parte da sociedade, que tem que reflectir numa mudança de comportamentos visando estilos de vida saudáveis, o que terá repercussão na saúde a longo prazo. É no entanto um processo complexo e moroso. As metas a atingir nem sempre são imediatas, mas irão manifestar-se na ausência de doença, de incapacidade e mesmo na melhoria da funcionalidade. Estes efeitos, por vezes, só são visíveis ao fim de décadas, com a diminuição dos gastos em saúde, diminuição do absentismo laboral e melhoria da qualidade de vida, entre outros. Fonte: http://www.wcpt.org/sites/wcpt.org/files/files/wptday B5 ArticleAboutPhysicalTherpay2009.pdf FAÇA EXERCÍCIO FÍSICO REGULARMENTE, PENSE NOS BENEFÍCIOS Os Fisioterapeutas

Doenças Cardiovasculares Doença Cardiovascular é um termo genérico que designa todas as alterações patológicas que afectam o coração e/ou os vasos sanguíneos. A doença cardiovascular é uma das possíveis consequências do desenvolvimento da aterosclerose (acumulação de placas ateroscleróticas). Insuficiência Cardíaca Aguda Define-se como uma falência grave da capacidade do coração bombear a quantidade de sangue suficiente, colocando em risco o retorno venoso e as necessidades metabólicas do organismo. Insuficiência Cardíaca Crónica Uma função cardíaca anormal que pode resultar de um evento agudo (por exemplo enfarte miocárdio) ou de uma deterioração gradual, de longo prazo, da função cardíaca devida a hipertensão arterial ou doença das válvulas cardíacas. Doença das válvulas cardíacas As válvulas afectadas podem apresentam um encerramento anormal, permitindo assim o refluxo do sangue (insuficiência valvular), ou dificultar a passagem normal do sangue por não apresentarem uma abertura adequada (estenose valvular). Fibrilhação Auricular O coração apresenta impulsos eléctricos anormais, fazendo com que a contracção do músculo cardíaco se torne descoordenada, podendo resultar em batimentos demasiadamente lentos ou rápidos, em ambos os casos poderá conduzir a que não seja bombeado o sangue necessário ái ao funcionamento regular do organismo. Enfarte do Miocárdio/Ataque Cardíaco Processo que pode levar à morte (necrose) de parte do musculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigénio Doença Cardiovascular e Mortalidade Cerca de 200 em 100.000 indivíduos Factores de Risco BIOLÓGICOS Associados ao estilo de vida Outros factores determinantes Fixos Modificáveis Pressão arterial elevada Elevação de açúcar no sangue Elevação de colesterol no Consumo de tabaco Dieta pouco saudável Consumo excessivo de álcool sangue Placas aterosclerose Sedentarismo Excesso de peso/ obesidade Idade Sexo Genética Etnia Rendimentos Educação Condições de Vida Condições de Trabalho

Doenças Cardiovasculares Movimento para a Saúde Reabilitação Cardíaca Pós-Enfarte O doente pode desenvolver e manter um nível desejado de actividade física, social e psicológica através de um programa interdisciplinar que tem como principais objectivos: Alteração do estilo de vida; Modificação de factores de risco; Prevenção de novos acidentes coronários; Redução de índices de mortalidade. Classes de mobilidade Hidroterapia Reabilitação ao esforço Trabalho individual SABIA QUE: Se caminhar, pelo menos, 3 vezes por semana durante 1h30 : Reduz em 30% o risco de doença cardiovascular; Reduz em 10mmHg a sua tensão arterial. Pilates Objectivos do Programa de Exercício: Aumento da Tolerância ao Esforço Aumento da Endurance do Músculo Cardíaco Aumento t da Capacidade d funcional Pulmonar e Cardíaca Diminuição do Peso Diminuição da Tensão Arterial Aumento da Mobilidade geral Diminuição do stress Alteração do estilo de vida Melhoria da qualidade de vida

Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Patologia obstrutiva que resulta da bronquite crónica e/ou enfisema pulmonar. Pode ser considerada como insuficiência respiratória crónica, pois verificam-se alterações ao nível das trocas gasosas e/ou ventilação. Caracteriza-se por: Excesso de secreções de difícil eliminação Estreitamento das vias respiratórias. O ar fica retido nos pulmões, provocando dificuldade em realizar as actividades da vida diária, aumentando assim o trabalho cardíaco. Fisioterapia na DPOC Conselhos úteis: Ingerir muitos líquidos; Fazer exercício diário; Deixar de fumar; Não evitar tossir, quando sentir necessidade; Evitar estar em locais que levem a infecções respiratórias (ambientes frios, poluição )

Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Reabilitação Pulmonar A reabilitação pulmonar é um programa multidisciplinar de cuidados de saúde para pacientes com patologia respiratória, que tem como objectivos: Maximizar a independência funcional do indivíduo nas suas actividades da vida diária e minimizar a dependência; Avaliar e iniciar o treino físico, para aumentar a tolerância ao exercício; Proporcionar sessões educativas a pacientes, familiares e outras pessoas envolvidas no processo da doença e na terapêutica da mesma. DPOC Intolerância ao esforço Aumento do trabalho respiratório Imobilidade Reabilitação Pulmonar Diminuição da capacidade funcional Aumento da dispneia A doença pulmonar leva a um ciclo vicioso de incapacidade, caracterizado por dispneia, diminuição da capacidade funcional e intolerância ao esforço. A reabilitação pulmonar inclui o exercício, que promove uma melhoria da actividade fisica e funcional, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida. Fonte: Cooper,C.B. Exercise in Chronic Pulmonary disease: limitation and rehabilitation.med.sci.sports Exerc., vol.33, nº7, s643 s646, 2001; Cooper,C.B. Exercise in Chronic Pulmonary disease: aerobic exercise prescription. lmed.sci.sports Exerc., vol.33, nº7, s671 s6479 2001;

Acidente Vascular Cerebral A Organização Mundial de Saúde define Acidente Vascular Cerebral (AVC), pelo aparecimento súbito de déficit neurológico agudo, com duração superior a 24 horas e sem outras causas aparentes a não ser acidente vascular cerebral. EVITE O AVC CONTROLE A TENSÃO ARTERIAL CONTROLE O PESO NÃO FUME REDUZA O STRESS PREVINA O AVC REDUZA OS NIVEIS DE COLESTROL EVITE, BEBER BEBIDAS ALCOÓLICAS CONTROLE A DIABETES COMBATA O SEDENTARISMO Apesar do decréscimo da mortalidade por AVC, abaixo dos 65 anos, constatou-se em 2006, que no nosso país os valores foram muito superiores aos dos outros países europeus. Neste Hospital os fisioterapeutas são cada vez mais solicitados para a recuperação do doente com AVC. A elevada prevalência de doenças do aparelho circulatório é preocupante. Entre as inúmeras doenças que a constituem encontra-se a doença cerebrovascular, nomeadamente o AVC, responsável por um grande número de doentes com deficiência ou até incapacidade.

INTERVENÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO DOENTE COM AVC Os principais aspectos a considerar na intervenção do Fisioterapeuta perante a sequela motora (hemiplegia, hemiparésia...) advêm de uma avaliação correcta. INIBIÇÃO DE PADRÕES ANORMAIS DE MOVIMENTO ESTIMULAÇÃO DO MOVIMENTO NORMAL RESTAURAR A INTERACÇÃO DINAMICA DO TRONCO E MEMBROS POSICIONAMENTO REEDUCAÇÃO DAS REACÇÕES DE EQUILIBRIO MOBILIZAÇÃO PRINCÍPIOS DE INTERVENÇÃO REEDUCAÇÃO DO PADRÃO DE MARCHA NORMAL RETORNO ÀS ACTIVIDADES FUNCIONAIS TRANSFERÊNCIAS ALGUNS CONSELHOS AO DOENTE E FAMÍLIA / CUIDADOR APÓS O AVC PROMOVA O LEVANTE sempre que possível. O doente deve ficar correctamente sentado (para realizar tarefas como tomar as refeições, ver televisão, etc.); ENCORAGE o doente a realizar algumas actividades da vida diária como pentear, lavar as mãos e a cara, comer, etc. EVITE actividades que exijam muito esforço; EVITE utilizar uma bola na mão afectada para aumentar os movimentos; ENSINE o doente a vestir-se, 1º o lado afectado e depois o lado bom. Para despir, 1º o lado bom e depois o lado afectado;

MOVIMENTE-SE PARA A SUA SAÚDE O EXERCÍCIO REDUZ O RISCO DE A.V.C. Comparando a ausência de exercício com a marcha 4,8kph, durante 5 horas por semana verifica-se uma redução em 46% sobre o risco de A.V.C. (Hu F et al.2000;lee I et al,1999) Se teve um A.V.C. há mais de 2 anos, sabia que: O impacto de programas musculares de fortalecimento, ou seja exercício físico, resultam na melhoria da incapacidade nos doentes com sequelas de A.V.C. (Teixeira-Salmela et al,1999). Melhoria que se verifica não só no lado afectado pelas sequelas do A.V.C. como ainda no lado bom. Estes resultados além de melhorarem as incapacidades reduzem consequentemente as limitações funcionais. (M.Ouellette, et al, 2004) As classes de exercícios melhoram a função locomotora em doentes com sequelas resultantes do A.V.C. (Dean CM et al, 2000). Apesar do referido artigo sugerir que estas melhorias ocorrem mais ao nível dos membros inferiores que nos membros superiores.

Obesidade Infantil Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a obesidade infantil é um dos mais sérios desafios de saúde publica do século XXI. http:www.who.int/dietphysicalactivity/childhood/en/ Em 2007, cerca de 22 milhões de crianças em todo o mundo, com idade inferior a 5 anos, apresentavam excesso de peso. http:www.who.int/dietphysicalactivity/childhood/en/ Os últimos dados de Portugal revelam que: Crianças com idades entre os 7 e os 9 anos apresentam uma prevalência de excesso de peso e obesidade de cerca de 30%; Portugal é um dos países da Europa com maior prevalência de excesso de peso e obesidade em crianças. (Padez et al, 2004) Comportamento Sedentarismo Hábitos Alimentares Excesso de Peso Os crescentes níveis de obesidade infantil são causados por alterações no regime alimentar com a introdução de alimentos muito ricos em gordura e açúcar, e pela tendência crescente para baixos níveis de actividade física. Organização Mundial de Saúde - http://www.who.int/dietphysicalactivity/chilhood/en/

Obesidade Infantil Desde a idaded pré-escolar as crianças não deverão permanecer mais de 60 minutos sem praticar alguma actividade física, excepto quando dormem. http://www.aahperd.org/naspe/template.cfm?template=ns_active.html O acesso das crianças a áreas de recreio ao ar livre, facilita a prática de exercício físico. http://www.bmj.com/cgi/content/full/bmj.39320.843947.bev1 A OMS recomenda a prática de 60 minutos de actividade física de intensidade moderada a vigorosa, a crianças com idades entre os 5 e os 18 anos. Tais como a marcha acelerada, a dança, a corrida ou o futebol. http://www.who.int/dietphysicalactivity/chilhood_what_can_be_done/en/index.html Algumas complicações: Posturais Psicossociais Baixa auto-estima Depressão Pulmonares Asma Apneia do sono Intolerância ao exercício Cifose dorsal acentuada Hiperlordose lombar Valgismo do joelho Abatimento da arcada plantar Cardiovasculares Hipertensão Risco de doença coronária Hipertrofia do ventrículo esquerdo Metabólicas Diabetes tipo II Dislipidémias Perante as complicações da obesidade, e na sequência do encaminhamento do médico, a intervenção do Fisioterapeuta, enquadrada numa equipa multidisciplinar, é efectuada no âmbito da prestação de cuidados secundários e terciários.

DIABETES A Diabetes Mellitus é, na actualidade, um dos principais problemas de Saúde Pública a nível mundial. Atinge um elevado número de pessoas, conduzindo a grandes incapacidades, que vão acarretar elevadas taxas de morbilidade e mortalidade. Estima-se que em Portugal existam cerca de 400 a 500 mil pessoas portadoras de Diabetes (tipo I e tipo II). Fonte: Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal Os diabéticos, com evolução prolongada da sua patologia, apresentam complicações que vão atingir, principalmente, os sistemas cardiovascular (Doença Vascular Periférica) e nervoso (Neuropatia). Opéreflecte, de uma maneira muito fiel, os danos provocados pela doença, podendo ser afectado tanto a nível dos nervos como dos vasos sanguíneos, podendo ocorrer infecções. Em casos mais complicados pode levar à necessidade de amputação. As complicações do pé diabético são muito frequentes, sendo responsáveis por cerca de 20% dos internamentos em pacientes diabéticos. Estes utentes, têm cerca de quinze vezes maior risco de sofrer amputações do que os não diabéticos. Bibliografia: www.lava.med.br/projectos/pediabetico.htm ; www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=715 ; www.apdp.pt

DIABETES O Fisioterapeuta vai: Quando ocorreu amputação de parte do membro inferior, vai promover a readaptação do utente t no menor espaço de tempo possível, antes e após colocação de prótese. Orientar, de forma correcta, exercícios e cuidados que o diabético deverá ter por forma a melhorar a sensibilidade e a circulação sanguínea, prevenindo futuras complicações. Aconselhar e orientar a prática de actividade física, diariamente, deacordocomaidadeeascapacidades do próprio doente diabético. Reforçar a informação do doente sobre os cuidados a seguir, tendo sempre como objectivo melhorar a sua qualidade de vida. Faça caminhadas, diariamente, durante cerca de 20 minutos. Deste modo, está a contribuir para controlar a sua Diabetes, ao reduzir os níveis de glicose no sangue. Bibliografia: www.lava.med.br/projectos/pediabetico.htm ; www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=715 ; www.apdp.pt