ETAPA 1 REVISÃO DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E MACROZONEAMENTO AVALIAÇÃO E DISCUSSÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DO ZONEAMENTO EM VIGOR

Documentos relacionados
CAPACITAÇÃO PARA FISCAIS DE OBRAS E POSTURAS MUNICIPAIS

Projeto Condomínio Verde. projeto. Condomínio Verde. Regularização do Uso e Ocupação do Solo Jardim Botânico Brasília DF

LEI COMPLEMENTAR Nº 76/2017

O Novo Zoneamento e sua importância para São Paulo. Instituto de Engenharia

Atelier de Projeto de Arquitetura I PA I Aula 03 Tema, Usuário e Programa de necessidades

DECRETO N.º D E C R E T A : CAPÍTULO I SEÇÃO ÚNICA DA VILA SANTA CECÍLIA

Plano Diretor Estratégico

8ª REUNIÃO PÚBLICA TEMÁTICA

DOTS NOS PLANOS DIRETORES

LEGISLAÇÃO URBANA DE JUIZ DE FORA

DOTS Aplicado nos instrumentos de planejamento urbano municipais. LUIZA DE OLIVEIRA SCHMIDT Coordenadora de Cidades, WRI Brasil

LEGISLAÇÃO URBANA DE JUIZ DE FORA

TERMOS USADOS NOS PROJETOS DE ARQUITETURA Alinhamento: É a linha legal, traçada pelas autoridades municipais, que serve de limite entre o lote, ou

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. Professor: João Carmo

ETAPA 1 REVISÃO DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E MACROZONEAMENTO

ANTEPROJETO DE LEI N / 2015

(A) 125m² e 195m² (B) 125m² e 320m² (C) 240m² e 80m² (D) 240m² e 195m² (E) 240m² e 320m². Resolução: Dados da questão:

Os Impactos do novo Plano Diretor na Vila Mariana PDE LEI Nº (31 de Julho de 2014) & Revisão da LUOS e PRES ( Lei 13.

Lei Municipal N.º 1412

Oficina 1 construção do projeto de Cidade


PLANO DIRETOR DE CURITIBA - VISÃO DE FUTURO IPPUC

TRAJETÓRIA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CENÁRIOS FUTUROS

Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília PPCUB. Vera Ramos Arquiteta e Urbanista

PUBLICADO DOC 29/09/2011, PÁG 92

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA LEI Nº XX.XXX

MOBILIDADE URBANA NO PL 272/15. 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária. 10 de Setembro de 2015

MU - MACROZONA URBANA CONSOLIDADA

IPU - INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO

Condomínio Residencial Solar da Serra PLANO DE USO E OCUPAÇÃO Apresentação do Centro Comercial. Brasília, Junho de 2018

PROJETO ARQUITETÔNICO - LEI DE ZONEAMENTO E PARÂMETROS CONSTRUTIVOS-

MI ISTÉRIO DO PLA EAME TO E DA ADMI ISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO. 8. Regulamento

LEI Nº 200, DE

SÃO PAULO ESTÁ SENDO NEGOCIADA! Como a proposta de revisão da Lei de Zoneamento impacta o futuro da cidade?

Confresa, Julho de 2018.

QUADRO XV ZONA CENTRAL - ZC PARÂMETROS COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (CA)

Anexo 8. Parcelamento do Solo

Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte

ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO DO PLANO DE PORMENOR DE PÊRO GIL

CAPACITAÇÃO e LEITURA técnicos REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE CAMBORIÚ SC / 2011

Ventos predominantes. Poente. P Ponto de ônibus

EXERCÍCIO IV PROJETO DA PAISAGEM, O ESPAÇO LIVRE URBANO RUAS, PRAÇAS, PARQUES E ESPAÇOS LIVRES PRIVADOS.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO

Plano Diretor Participativo de Florianópolis

Proposta de diretrizes para elaboração de Plano Diretor de Ocupação da Área 2 do Campus de São Carlos

USO DO SOLO E ADENSAMENTO AO LONGO DOS CORREDORES DE TRANSPORTE DE BELO HORIZONTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

CONSULTA PARA REQUERER ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO

Zoneamento Santos (Porção Insular - Lei Complementar nº 730/2011)

o patrimônio urbano e o desenvolvimento da cidade

ZONEAMENTO URBANO ZRP1 ZONA RESIDENCIAL PREDOMINANTE 1

PREFEITURA MUNICIPAL NOVA VENEZA

RAQUEL ROLNIK MARÇO 2015

PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITO

LEI Nº DE 12 DE SETEMBRO DE 2017

Adequação da Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo ao Plano Diretor de Curitiba Audiência Pública de Lançamento 17 de março de 2016

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 010/2010 PMM REDAÇÃO FINAL

ALEXIOS CENTRO LOCALIZAÇÃO ALEXIOS JAFET - AHD. Distancia do centro: 23 km (percurso de carro) Distancia do centro: 16 km (em linha reta)

Prefeitura Municipal de Taubaté Estado de São Paulo

155 Anexo B Legislação

PCC 3350 Planejamento Urbano e Regional

A POLÍTICA MUNICIPAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DE SÃO PAULO Vereador Nabil Bonduki Prof. Titular de Planejamento da

Câmara Municipal MUNICÍPIO DE MATOSINHOS

Estudos de viabilidade para implantação do Campus Embu das Artes da UNIFESP. Pró-Reitoria de Planejamento Universidade Federal de São Paulo

SUMÁRIO. Informação ao Leitor... TÍTULO I DOS FUNDAMENTOS DO DIREITO URBANÍSTICO Capítulo I Do Regime Jurídico da Atividade Urbanística

LOTEAMENTO FONTE NOVA MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

ENTIDADE: ASSOCIAÇÃO ANJOS DA PAZ DA VILA SANTISTA ASSESSORIA: AMBIENTE ARQUITETURA REGIME DE CONSTRUÇÃO: ADM DIRETA ( AUTOGESTÃO) MODALIDADE DA

O ADENSAMENTO COMO RESPOSTA À AMPLIAÇÃO DA QUALIDADE HABITACIONAL: O CASO DO PROJETO MORA[2]

Oficina 1 construção do Projeto de Cidade

Institui o Regulamento de Uso e Ocupação do Solo do Campus da Pampulha da UFMG.

Principais diplomas com relevo para o Ordenamento do Território e o urbanismo:

PREFEITURA MUNICIPAL DE BLUMENAU

LAUDO DE AVALIAÇÃO 06 DE MARÇO DE 2019.

Oportunidades para o Desenvolvimento Urbano Sustentável

8 Parcelamento do Solo 8.1 Padrões para Loteamento 8.2 Padrões para Desmembramentos 8.3 Padrões para Fracionamentos 8.4 Padrões para Edificação em

METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL URBANO

Grupo de Materiais de Construção Departamento de Construção Civil Universidade Federal do Paraná APROVAÇÃO DE PROJETOS - PREFEITURA

PLENÁRIA LESTE 1. Residenciais Milton Santos / Santa Zita

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO REDES DE DISTRIBUIÇÃO CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS FECHADOS

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL

Artº 3º Promotores O presente loteamento é promovido em parceria pela Câmara Municipal e outros proprietários.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

RECUOS (m) TESTADA MÍNIMA (m) PERMITIDOS

OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS

O presente loteamento é promovido em parceria pela Câmara Municipal e outros proprietários.

TERMOS USADOS NOS PROJETOS DE ARQUITETURA Alinhamento: É a linha legal, traçada pelas autoridades municipais, que serve de limite entre o lote, ou

ENTIDADE: ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES SEM TETO DA ZONA NOROESTE ASSESSORIA: AMBIENTE ARQUITETURA REGIME DE CONSTRUÇÃO: ADM DIRETA ( AUTOGESTÃO)

8 Parcelamento do Solo 8.1 Padrões para Loteamento 8.2 Padrões para Desmembramentos 8.3 Padrões para Fracionamentos 8.4 Padrões para Edificação em

P R O P O S T A N.º 284/2018. Planeamento, Urbanismo, Património e Obras Municipais

ACRÉSCIMO DE ÁREA - aumento de área em uma construção em sentido horizontal ou vertical; o mesmo que ampliação;

Diagnóstico do Parque Augusta

DESENHO TÉCNICO PLANTA DE SITUAÇÃO. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos

SÍNTESE DOS APRIMORAMENTOS DA MINUTA III MAPAS

Sistemas de espaços livres e forma urbana

PROPOSTA N.º 283/2018

SANTA SOFIA II - MOHAS

AI Pequeno Glossário e Parâmetros Urbanísticos

CAMPO ALEGRE Plano Diretor Participativo ETAPA 05 APRESENTAÇÃO DA MINUTA

INTERVENÇÃO URBANA NO BAIRRO DA BELA VISTA, CAMPINA GRANDE- PB. Roberta Meira Gomes

REGULAMENTO DO PLANO DE PORMENOR SOBRE A OCUPAÇÃO DE PARCELAS NO SÍTIO DENOMINADO ESTACAL, EM BREJOS DE AZEITÃO, CASAS DE AZEITÃO.

Transcrição:

ETAPA 1 REVISÃO DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E MACROZONEAMENTO 2ª OFICINA DE LEITURA COMUNITÁRIA AVALIAÇÃO E DISCUSSÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DO ZONEAMENTO EM VIGOR PARTE 2 SUL OFICINA EFETUADA EM 29/11/2017

CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta 2ª Oficina é a continuidade da Leitura Comunitária iniciada no dia 07/11, para discussão dos temas relacionados à legislação urbanística e macrozoneamento. A Leitura Comunitária acontece após a Leitura Técnica, e ambas tem o foco de estabelecer os pontos e as necessidades para ajustes, revisões ou nova elaboração das peças técnicas e diplomas legais que irão compor a nova legislação urbanística de Volta Redonda.

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: O QUE É A LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO? A Lei de Uso e Ocupação do Solo define as normas gerais para o desenvolvimento da cidade. Nela se encontram reunidos os princípios e orientações para a utilização e ocupação do espaço urbano, com o objetivo maior de garantir o desenvolvimento da cidade de forma equilibrada e sustentável. É um nível de organização do território que vem após a definição do Macrozoneamento.

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: O QUE É E PARA QUE SERVE O ZONEAMENTO? O zoneamento é de fundamental importância no planejamento de uma cidade, garantindo o seu desenvolvimento ordenado. Nele, o território municipal é dividido em partes chamadas zonas onde se definem, para cada uma delas, normas de uso e ocupação do solo. Isso nada mais é do que definir regras que determinam o que pode ser feito na cidade, de que forma e onde.

O QUE É A LUOS E O ZONEAMENTO

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: POR QUE É IMPORTANTE PLANEJAR E ORDENAR O DESENVOLVIMENTO DA CIDADE? Ao planejar a ocupação do território, a Prefeitura define o que é mais adequado para cada área da cidade, levando em conta a infra-estrutura existente, a infraestrutura planejada, as condicionantes de natureza ambiental, a paisagem e o ambiente cultural. São consideradas as características e as necessidades de cada parte da cidade, tudo para garantir a adequada utilização do solo, o desenvolvimento social e econômico, a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida da população.

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: COMO É FEITO O ZONEAMENTO? Através de dois elementos principais: a definição de usos e atividades e a determinação das características dos lotes e edificações. Os usos são divididos em categorias, e se referem ao tipo de atividade - residencial, comercial, industrial, entre outros. Cada zona possui normas quanto a possibilidade ou não de ter cada um destes usos, em diferentes intensidades, não sendo permitidos aqueles que contrariem o que diz o zoneamento.

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: QUAIS SÃO AS ZONAS EM VOLTA REDONDA? O Zoneamento de Volta Redonda divide a área urbana ao Sul do Rio Paraíba nas seguintes categorias: Zona Habitacional - ZH; Zona de Atividades - ZA; Zona Industrial - ZI; Zona Habitação/Produção - ZHP; Áreas de Interesse Social - AIS; Zona de Recreação e Cultura ZRC;

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: QUAIS SÃO AS ZONAS EM VOLTA REDONDA? Zona Habitacional - ZH As ZH são as zonas predominantes na cidade, destinadas à formação de núcleos residenciais. A lei prevê que as ZH tenham diferentes densidades habitacionais, sendo as ZH-1 mais densas do que as ZH-2. A instalação de negócios, varia de acordo com cada zona, sendo permitido uma gama maior de atividades nas ZH-1;

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: QUAIS SÃO AS ZONAS EM VOLTA REDONDA? Zona de Atividades - ZA As ZA são as zonas destinadas ao desenvolvimento das atividades de comércio e serviços, ainda que permitam a presença de habitações. Da mesma forma, em que as demais zonas, as ZA de número menor, possuem uma densidade maior e um grau de atividade mais intenso, com atividades de alcance regional, contra o alcance local das ZA-3;

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: O QUE É A LUOS E O ZONEAMENTO Zona Industrial ZI As ZI são zonas destinadas às atividades industriais de grande porte, caracterizadas por demandar grandes áreas e comprometer as condições ambientais;

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: O QUE É A LUOS E O ZONEAMENTO Zona Habitação/Produção ZHP As ZHP são as zonas que permitem a presença de indústrias de baixo impacto dentro de uma zona residencial;

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: O QUE É A LUOS E O ZONEAMENTO Zona de Recreação e Cultura ZRC caracterizam-se como áreas onde se localizarão restaurantes, bosques, clubes esportivos, parques, teatro, anfiteatros, zoológico e similares, com predominância de utilização dos espaços externos sobre os internos:

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: O QUE É A LUOS E O ZONEAMENTO Áreas de Interesse Social AIS As AIS são as zonas onde o município reserva áreas de caráter eminentemente social e fins habitacionais, destinadas à população de baixa renda. São objeto de leis específicas.

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: O QUE É A LUOS E O ZONEAMENTO OS ÍNDICES E PARÂMETROS URBANÍSTICOS Dois componentes principais controlam o uso e ocupação do solo na cidade: as atividades e os parâmetros referentes às edificações. Os índices e parâmetros urbanísticos nada mais são do que um conjunto de regras para a construção, que têm o objetivo de controlar o padrão de ocupação do solo na cidade.

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: O QUE É A LUOS E O ZONEAMENTO OS ÍNDICES E PARÂMETROS URBANÍSTICOS Taxa de ocupação: percentual do terreno que pode ser ocupado pela edificação Afastamento: distância mínima entre a edificação e as linhas divisórias do terreno Gabarito: número máximo de pavimentos e altura máxima da edificação.

UMA RÁPIDA CAPACITAÇÃO: O QUE É A LUOS E O ZONEAMENTO OS ÍNDICES E PARÂMETROS URBANÍSTICOS Coeficiente de Aproveitamento: número que, multiplicado pela área do terreno, define o valor máximo de m² que podem ser construídos (área total edificável ), somadas as áreas de todos os pavimentos.

LEITURA TÉCNICA: LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO LUOS LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO LUOS E ZONEAMENTO

LEITURA TÉCNICA: ASPECTOS ANALISADOS NA LEITURA TÉCNICA DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 1. Análise dos instrumentos legais vigentes sobre o tema - a Lei de Uso e Ocupação do Solo Lei Municipal 1.412/76 e suas alterações; 2. Análise dos Parâmetros da Lei de Uso e Ocupação do Solo e da Planta de Zoneamento

LEITURA TÉCNICA: 1. ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS LEGAIS VIGENTES A lei atual data da elaboração do PEDI, de 1976 e foi ao longo dos anos, sendo atualizada através de leis e decretos, instituídos conforme a demanda. O resultado é um conjunto de dezenas de normativas, ora gerais, ora específicas, dificultando apropriação de servidores quanto ao conteúdo global da legislação, e ainda mais a de profissionais da área.

LEITURA TÉCNICA: 1. ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS LEGAIS VIGENTES RESUMO DA LEGISLAÇÃO (ÁREAS AO SUL DO RIO PARAÍBA): Lei Municipal nº 1.412/76 Lei de Uso e Ocupação do Solo PEDI; Decreto Municipal nº 942/77 modifica Tabelas do Zoneamento; Decreto Municipal nº 967/77 altera Decreto Nº 942 (Tabelas do Zoneamento); Decreto Municipal nº 978/78 modifica Zoneamento e cria AIS; Decreto Municipal nº 1.290/81 institui Planta Geral de Zoneamento (atual); Decreto Municipal nº 1.322/81 estabelece faixa limite administrativo VRD-001; Decreto Municipal nº 980/82 regulamenta AIS; Decreto Municipal nº 1.341/82 define gabaritos para construções; Lei Municipal Nº 1.727/82 estabelece ZA-2 na Av. Europa Bairro 249; Lei Municipal Nº 1.735/82 uso misto Água Limpa, Sto. Agostinho e Vila Americana; Lei Municipal Nº 1.758/82 modifica Zoneamento no Monte Castelo; Lei Municipal Nº 1.902/84 autoriza atividade comercial Jardim Tiradentes;

LEITURA TÉCNICA: 1. ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS LEGAIS VIGENTES RESUMO DA LEGISLAÇÃO (ÁREAS AO SUL DO RIO PARAÍBA): Decreto Municipal nº 1.711/84 estabelece normas para Vivendas do Rosário; Decreto Municipal nº 2.016/85 estabelece faixas non aedificandi nas VRDs; Decreto Municipal nº 2.382/86 modifica Zoneamento Vila Santa Cecília; Lei Municipal nº 2.782/92 cria Zona de Atividades ZA-2, rua 41-C; Decreto Municipal nº 4.250/92 cria Conjunto Habitacional de I.S. Vila Rica; Decreto Municipal nº 6.727/95 altera Decreto Nº 1.290 (cria ZA-X no Aterrado); Decreto Municipal nº 7.233/96 - estabelece normas para Vila Rica; Lei Municipal nº 7.141/96 - inclui N. Sra. das Graças e Jd. Paraíba na ZA-X; Decreto Municipal nº 8.320/98 define normas para Volta Grande IV; Ordem de Serviço N.º 005/00 - SMP - autoriza constr. garagens N. Sra. das Graças; Decreto Municipal nº 9.084/01 altera Decreto Nº 8.320 (Volta Grande IV);

LEITURA TÉCNICA: 1. ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS LEGAIS VIGENTES Como se pode ver através do rápido resumo, muitos tratam dos mesmos temas, que foram sendo modificados ao longo do tempo e conforme a necessidade, alterando muitas vezes as definições de decretos anteriores. O produto resultante é uma colcha de retalhos jurídica, de difícil compreensão e manuseio.

LEITURA TÉCNICA: 1. ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS LEGAIS VIGENTES Um dado registrado durante a análise foi de que com a dificuldade de assimilação de quais leis e decretos regem sobre um determinado território ou tema, a memória dos servidores com mais tempo de casa, em especial aqueles do departamento de aprovação de projetos, tornase um acervo indispensável da administração pública.

LEITURA TÉCNICA: 1. ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS LEGAIS VIGENTES SOBRE O TEMA - A LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO LEI MUNICIPAL 1.412/76 E SUAS ALTERAÇÕES É possível afirmar com segurança, que é de extrema É possível afirmar com segurança, que é de extrema importância para o município que a revisão deste conjunto de instrumentos jurídicos ocorra, com o objetivo de se produzir um documento único, que possa contemplar as diversas situações, facilitando a compreensão do público geral, dos servidores, e dos profissionais envolvidos na construção da cidade.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DA PLANTA DE ZONEAMENTO A análise realizada pelo Comitê Técnico do Plano Diretor avaliou os parâmetros que constam na legislação e sua aplicabilidade na cidade nos dias atuais, com o objetivo de traçar um perfil da presente situação em vista de sua legislação.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO METODOLOGIA DE ANÁLISE: Para atingir os objetivos relativos à Leitura Técnica da situação atual, foi estabelecido um roteiro para a leitura, dividindo a análise nos seguintes itens: Limites Territoriais; Uso do Solo; Índices Urbanísticos - Perfil do Adensamento Construtivo; Perfil da Densidade Demográfica; Categorias de Usos;

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO METODOLOGIA DE ANÁLISE: A fim de se sistematizar a leitura, permitindo a colaboração simultânea entre vários servidores, a análise foi dividida em grupos, que trabalharam inicialmente os bairros e setores a que lhes era mais familiar, e suas observações e conclusões foram colocadas em planilhas de forma a permitir que tanto os fatos fossem apresentados de maneira padronizada, como a posterior leitura da análise fosse facilitada.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO METODOLOGIA DE ANÁLISE FERRAMENTAS: Foram utilizados Mapas Temáticos, sobrepondo Foram utilizados Mapas Temáticos, sobrepondo diversas informações como, o uso do solo atual - espacializado lote a lote os polígonos de limite das zonas urbanas, informações do Cadastro Imobiliário da Fazenda Municipal, dados populacionais do IBGE, e ainda ferramentas essenciais como Google Earth e Google Street View.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.1 LIMITES TERRITORIAIS Foi avaliado se os recortes das zonas presentes Foi avaliado se os recortes das zonas presentes na Planta Geral de Zoneamento contemplam adequadamente a ocupação do território urbano e as atividades a elas atribuídas.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.1 LIMITES TERRITORIAIS Foram constatados pontos onde ouve expansão da mancha urbana, com a implementação de novos loteamentos e ocupações, além dos limites das zonas urbanas. Foram detectados também, pontos onde a expansão de determinadas atividades, ocorreu para além de seus limites definidos, adentrando outras zonas.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.2 USO DO SOLO Nesta análise, observa-se a presença de atividades em desacordo com a legislação, a intensidade e forma da ocorrência, e sua localização.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.2 USO DO SOLO Uma leitura importante nesta etapa é a Uma leitura importante nesta etapa é a observação das dinâmicas urbanas - tendências - anotando a formação de novos núcleos comerciais e industriais, por exemplo, e mesmo o não desenvolvimento de determinados núcleos previstos pela Lei.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.2 USO DO SOLO Um ponto comum nas análises de todas as Um ponto comum nas análises de todas as localidades é o entendimento da necessidade de atualização do cadastro imobiliário municipal, que encontra-se bastante defasado.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.3 ÍNDICES URBANÍSTICOS Os índices urbanísticos são regras para a forma de se ocupar o solo urbano. É onde a lei diz COMO se pode construir. Os principais índices utilizados em Volta Redonda são: Taxa de Ocupação, Coeficiente de Aproveitamento, Gabarito e Afastamentos.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.3 ÍNDICES URBANÍSTICOS Outros índices podem ser utilizados em casos específicos, como regulamentos em relação a estacionamentos, amenidades para pedestres como marquises e galerias cobertas, áreas permeáveis ou para tratamento paisagístico, porém, não são aplicáveis para os setores analisados.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.3 ÍNDICES URBANÍSTICOS Devido às dificuldades em efetuar esta análise por completo - o que demandaria tempo e pessoal não disponíveis - o IPPU concentrou-se na investigação da densidade construtiva da cidade uma avaliação de quanto edificada é hoje a cidade, em relação ao que prevê a legislação.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.3 ÍNDICES URBANÍSTICOS Essa avaliação, nos permite saber, se existe espaço para adensar mais a cidade, e onde. É um dado de extrema importância para o planejamento do futuro da cidade. Para isso foi elaborado um mapa, onde podemos visualizar o Coeficiente de Aproveitamento de cada lote, e comparar o resultado, com a intenção da lei.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.3 ÍNDICES URBANÍSTICOS A conclusão, ao efetuar essa análise, e se descobrir o Perfil de Adensamento Construtivo da Cidade, é de que de forma geral, ainda há espaço para a verticalização da cidade levando em conta os parâmetros estabelecidos na lei. São raras as localidades onde o potencial construtivo foi atingido.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.4 PERFIL DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA Um índice essencial para o planejamento urbano é a densidade demográfica. É o resultado da divisão da população pela área e o índice é expresso em habitantes por hectare (10.000m²).

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.4 PERFIL DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA Foram utilizados dados do IBGE de 2010 os mais recentes - e espacializados em um mapa temático, que nos mostra graficamente, que localidades na cidade tem mais moradores a cada 10.000m². E mais uma vez, constatamos que de forma geral, a densidade populacional não é alta.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.4 PERFIL DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA Para se ter uma idéia, a LUOS prevê densidades de 400, 250 e 150 habitantes por hectare nas ZH. A localidade mais densa na cidade hoje, é Santa Cruz II, com 123 hab/ha, seguida do Eucaliptal, com 110 hab/ha.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.4 PERFIL DA DENSIDADE DEMOGRÁFICA Estes parâmetros não vêem sendo observados Estes parâmetros não vêem sendo observados no planejamento da cidade, porém os dados levantados servirão de base para a formulação das novas propostas de zoneamento.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.5 CATEGORIAS DE USOS A Lei de Uso e Ocupação do Solo, expressa, na forma de tabelas, os usos permitidos em cada zona, e categoriza esses usos em grupos de atividades, como por exemplo: Residencial, Comércio, Serviços, Industrial, Ensino, Saúde, etc.

LEITURA TÉCNICA: 2. ANÁLISE DOS PARÂMETROS DA LUOS E DO ZONEAMENTO 2.5 CATEGORIAS DE USOS Como a foi escrita em 1976, muitas atividades hoje comuns não aparecem nas tabelas originais da época do Plano, e neste momento em que se discute a revisão da legislação, é preciso considerar a atualização dessas tabelas, contemplando estes usos e atividades, de maneira criteriosa, visando a harmonia e boa convivência entre as atividades no espaço público.

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: CONCLUSÕES GERAIS Nossa conclusão é de que a Lei de Uso e Ocupação do Solo precisa ser revisada, considerando cada item analisado e exposto neste relatório, e considerando ainda a definição e delimitação das Áreas de Predominância de Usos, conforme Artigo 24 do Plano Diretor (Título IV, Capítulo I, Seção IV).

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: CONCLUSÕES GERAIS Em diversos pontos analisados, é possível verificar um desenvolvimento aquém do desejado, segundo índices da própria Lei, e em outros pontos o contrário observa-se crescimento, desenvolvimento para além dos limites estabelecidos.

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: CONCLUSÕES GERAIS Deve-se ainda debater e definir os objetivos específicos das populações em relação à suas localidades, a fim de se difundir claramente qual é o direcionamento que se deve buscar no crescimento e desenvolvimento urbano.

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: CONCLUSÕES GERAIS Deve-se encaminhar o presente relatório, com as conclusões da leitura técnica, para o fórum da leitura comunitária da Lei de Uso e Ocupação do Solo atual, de forma a subsidiar os debates e orientar a materialização de propostas de revisões necessárias.

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: CONCLUSÕES GERAIS Deve-se encaminhar o presente relatório, com as conclusões da leitura técnica, para o fórum da leitura comunitária da Lei de Uso e Ocupação do Solo atual, de forma a subsidiar os debates e orientar a materialização de propostas de revisões necessárias.

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: RECOMENDAÇÕES 1. Compatibilizar o zoneamento municipal aos parâmetros estabelecidos no Título IV, Capítulo I, Seção IV - Artigo 24 da Lei, que define as Áreas de Predominância de Usos, em: Áreas de Negócios; Áreas de Produção; Áreas Residenciais; Áreas Especiais; Áreas Estratégicas; Áreas de Preservação Ambiental e Áreas Verdes;

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: RECOMENDAÇÕES 1. Compatibilizar o zoneamento municipal aos parâmetros estabelecidos no Título IV, Capítulo I, Seção IV - Artigo 24 da Lei, que define as Áreas de Predominância de Usos, em: Áreas de Negócios; Áreas de Produção; Áreas Residenciais; Áreas Especiais; Áreas Estratégicas; Áreas de Preservação Ambiental e Áreas Verdes;

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: RECOMENDAÇÕES 2. Atentar para os ajustes necessários à Lei de Uso do Solo e Zoneamento, considerando as proposições do INEA para o Zoneamento Ambiental, no âmbito do Termo de Ajuste de Conduta do Rio Paraíba do Sul quanto a limites, áreas de preempção e regras edilícias;

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: RECOMENDAÇÕES 3. Discutir a inclusão de novos índices urbanísticos que contemplem políticas de responsabilidade ambiental, como Taxa de Permeabilidade do Solo, e alternativas viáveis para sua compensação em caso de impossibilidade de implantação, como a captação de água de chuva;

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: RECOMENDAÇÕES 4. Discutir a inclusão da obrigatoriedade de construção de marquises e galerias cobertas ao longo das calçadas em zonas de atividades, de modo a qualificar o espaço público para uma melhor caminhabilidade;

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: RECOMENDAÇÕES 5. Reavaliar os índices relativos a vagas de estacionamento, tendo em vista as políticas públicas de promoção da sustentabilidade, conforme Lei Municipal 4.912, de 2012, que Institui a Bicicleta como Modal de Transporte Regular e determina a instalação de biciletários em edifícios, terminais de transporte coletivo, praças e parques públicos.

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: RECOMENDAÇÕES 6. Debater os possíveis modelos de expansão urbana o adensamento dos territórios já ocupados ou a expansão territorial horizontal, como foco em proporcionar a continuidade da mancha urbana, compatibilizando com a realidade de empreendimentos existentes e visando possibilidades futuras. Discutir as vantagens e desvantagens de cada possibilidade e registrar as preferências expressas no forum;

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: RECOMENDAÇÕES 7. Assimilar a perspectiva de expansão urbana em função dos eixos viários de indução de crescimento (Anexos VI e VII do Plano Diretor), principalmente ao Norte, ao longo da via Radial Norte;

LEITURA TÉCNICA DA LUOS E ZONEAMENTO: RECOMENDAÇÕES 8. Discutir o incentivo da adensamento e diversificação de usos ao longo dos corredores de transporte público como meio de promover uma maior interação social, maior e mais prolongada permanência de usuários no espaço público e fruição pública, através de instrumentos urbanísticos que promovam fachadas ativas, térreos de uso público e usos residenciais em áreas de predomínio de atividades comerciais.

FIM MUITO OBRIGADO PELA SUA ATENÇÃO!