E.S. de Valença. Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB



Documentos relacionados
Características das Imagens obtidas com o Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)

Características da imagem em microscopia ótica

em Microscopio Óptica

Constituição do Microscópio Ótico Composto (M.O.C.)

Ficha Sumativa. Onde existe vida na Terra? Ambientes naturais: terrestres e aquáticos.

Professora Bruna FÍSICA B. Aulas 21 e 22 Observando coisas bem pequenas. Página 199

Iluminação do Espécimen

Actividade Laboratorial Biologia 10º Ano. OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS VEGETAIS (Parte I Guião)

Microscopia. I. Conhecendo o microscópio

E.S. de Valença. Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB

Objectivos de aprendizagem: No final desta lição, você será capaz de:

PRÁTICA 1: MICROSCOPIA DE LUZ

Observação microscópica de seres vivos de uma infusão

b) A quantidade mínima de peças que a empresa precisa vender para obter lucro.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO

MICROSCÓPIO ÓPTICO DE CAMPO CLARO

Escolha da Objectiva. Quais as principais características das objectivas que servem de base para a escolha das suas lentes?

DETERMINAÇÃO A VELOCIDADE DA LUZ PELO MÉTODO DE FOULCAULT. Determinação da velocidade da luz pelo método de Foulcault.

Escola Secundária Manuel Cargaleiro

MODELO FUNCIONAL DO OLHO HUMANO. (Manual de Actividades Experimentais)

EXERCÍCIOS EXTRAS LENTES

Formação de imagens por superfícies esféricas

FATECIENS. Relatório Gerencial sobre o Sistema de Compras. Prefeitura de Sorocaba

Relógio de Sol. Foto do relógio solar em Alverca

Preparação de 100 ml de uma solução aquosa de concentração. Preparação 250 ml de uma solução aquosa de dicromato de

Imagens ópticas (1)ë - Dióptros

Capacidade térmica mássica

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

Construindo a câmara escura

Introdução: Mas, todas estas lentes podem ser na verdade convergentes ou divergentes, dependendo do que acontece com a luz quando esta passa por ela.

Foco e profundidade de campo

Solução da prova da 1 a fase OBMEP 2008 Nível 1

Água como solvente. Objectivos de Aprendizagem. No final desta lição, você será capaz de:

3B SCIENTIFIC PHYSICS

COMO FAZER CAMISETAS USANDO STÊNCIL

Física e Química A. Actividade Prático-Laboratorial 1.3 Salto para a piscina

Roteiro 23 Difração e Interferência de ondas bidimensionais num meio líquido

Uruaçu Professoras Formadoras do NTE Uruaçu

Alguns exemplos de problemas resolvidos

Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS. João Paulo I

Como incluir artigos:

Tema: Imagens. Problema: Será que a imagem de um objeto é igual em qualquer tipo de espelho?

TRIANGULAÇÃO DE IMAGENS

Como n lente = n meioa, não há refração. Ou seja, o sistema óptico não funciona como lente.

Breve história do computador e iniciação ao Microsoft Word

Observação de células eucarióticas ao microscópio óptico

Fundamentos da Matemática

Escola Secundária Manuel Cargaleiro

Observação de células da epiderme do bolbo da cebola (allium cepa)

UNIDADE V COMO CONSEGUIR LEADS

Observação Microscópica de células

FRAÇÕES TERMOS DE UMA FRAÇÃO NUMERADOR 2 TRAÇO DE FRAÇÃO DENOMINADOR. DENOMINADOR Indica em quantas partes o todo foi dividido.

CONSTRUIR E UTILIZAR UM ASTROLÁBIO SIMPLES

- Alunos do Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico do

Actividade 2 Intensidade da luz

defi departamento de física

Usar o Multímetro O Multímetro:

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010

Hoje estou elétrico!

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Programação em papel quadriculado

Formando rectângulos (ou áreas)

ESTUDO DA CINÉTICA DE HIDRÓLISE ÁCIDA DO COMPOSTO Trans-[(Co(en) 2 Cl 2 )Cl]

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA MOLECULAR

Segundo Pré-teste. Data de realização. 18 de Novembro de Local.

GDC I AULA TEÓRICA 09

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Tutorial - Vetorizando uma fotografia

Como é que a Poluição Luminosa Afeta as Estrelas

Usando o Excel ESTATÍSTICA. Funções

Aquecimento/Arrefecimento de Sistemas

ActivALEA. active e actualize a sua literacia

1. Tipos de simetria no plano

Display de 7. PdP. Autor: Tiago Lone Nível: Básico Criação: 16/12/2005 Última versão: 18/12/2006. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais:

Óptica Visual e. Instrumentação

Kit de ótica. Material. Montagem

ACTIVIDADE LABORATORIAL

FÍSICA ÓPTICA GEOMÉTRICA FÍSICA 1

Física. Óptica Geométrica parte 2. Prof. César Bastos. Óptica Geométrica prof. César Bastos 1

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração

LENTES. Identificar as principais características dos raios luminosos ao atravessar uma lente. Determinar a distância focal de uma lente convergente.

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

O problema do jogo dos discos 1

ARTIGO. O que tem o melhor zoom: 18x ou 36x?

Tarefa 18: Criar Tabelas Dinâmicas a partir de Listas de Excel

10/11/2014 PROF. ROBINSON PROF. ROBINSON FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, CAMPUS DE JI-PARANÁ, DEPARTAMENTO DE FÍSICA DE JI-PARANÁ DEFIJI

FÍSICA LISTA 3 LENTES E ÓPTICA DA VISÃO LENTES

Os gráficos estão na vida

TUTORIAL. Como criar um blogue/página pessoal no WordPress

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO

PRIMAVERA EXPRESS: Funcionalidades do Produto

Bases Matemáticas. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. v /15

ESTUDO DA FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU UTILIZANDO O SOFTWARE GRAPH RESUMO

Ciências da Natureza I Ensino Médio Oficina Espelhos Material do aluno

ELABORAÇÃO DE REGISTOS

Utilização do SOLVER do EXCEL

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras.

Transcrição:

E.S. de Valença Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB Valença, 26 de Outubro de 2003

Índice Pág.2 Introdução Pág.3 e 4 Material utilizado e procedimentos efectuados nas experiências Pág.5 Resultados Pág.6 Discussão de resultados Pág.7 Conclusão Pág.8 Bibliografia 1

Introdução O microscópio surgiu na tentativa de reforçar a visão com o auxílio de dispositivos ópticos. Sendo os cientistas os mais interessados em obter um aparelho que lhes permitisse visualizar objectos e seres minúsculos com uma elevada clareza, o cientista Leeuwenhoek levou o uso do microscópio simples (uma lente ou lupa) ao seu nível mais alto. Seus microscópios eram individualmente feitos para cada amostra e alguns de seus "pequenos animais"são examinados com aumentos de 300 vezes, façanha considerável mesmo em comparação com alguns instrumentos modernos. O microscópio é formado por 2 partes, a parte óptica e a parte mecânica. A parte óptica é constituída pela ocular e pelas objectivas (lentes que permitem a ampliação do objecto), pelo espelho duplo, pelo condensador e pelo diafragma. A parte mecânica é constituída pelo pé (que suporta o microscópio), pela coluna (que o permite inclinar), pela platina, pelos parafusos macrométrico e micrométrico (que permitem a focagem do objecto) e pelo revólver (que suporta as objectivas). Devemos salientar também alguns princípios do funcionamento do microscópio entre eles a profundidade de campo, tendo em conta que esta é muito reduzida, o parafuso micrométrico permite-nos focar vários planos de espessura do objecto. É de referir também que a imagem que se obtém no microscópio é maior que o objecto, virtual pois forma-se atrás da lente não podendo ser projectada num alvo e é invertida e simétrica em relação ao objecto. Eu vou elaborar este relatório com vista a descrever as actividades experimentais A.L.00, A.L.01 e A.L.02, informando o leitor (por assim dizer) deste relatório sobre o material e os procedimentos tomados nas referidas actividades experimentais. 2

Material e procedimentos Tendo em conta que as experiências foram realizadas com o objectivo de nós (alunos) aprendermos a trabalhar correctamente com o microscópio sendo por isso praticamente do mesmo género, eu vou enumerar o material englobando as três actividades experimentais. Por isso, o material que foi necessário para a realização das actividades experimentais foi o seguinte: esguicho com água, um microscópio óptico composto (M.O.C.), uma tesoura, uma lamela, uma lâmina, um conta-gotas, papel de jornal, uma agulha de dissecação, uma pinça e papel milimétrico. A.L.00 Os procedimentos tomados nesta primeira actividade foram os seguintes: em primeiro lugar recortei a letra A de um jornal, coloquei-a numa lâmina e com o esguicho deitei uma gota de água sobre a referida letra. De seguida, e já com papel todo ensopado, cobri a letra com uma lamela e com o auxílio de uma agulha de dissecação. Com a letra A na posição real, coloquei a preparação sobre a platina do microscópio de modo a ocupar o centro do orifício desta; observei a preparação com a objectiva de menor ampliação e desenhei a imagem do que estava a visualizar através da ocular. Utilizando as outras objectivas, observei e registei as alterações detectadas. A.L.01 Na segunda actividade experimental, a professora cortou um cabelo escuro e outro claro de duas alunas. Eu coloquei esses dois cabelos, um em cima do outro em forma de X, pus os cabelos na lâmina, deitei uma gota de água 3

sobre eles com o auxílio do esguicho e com o apoio da agulha de dissecação, coloquei a lamela sobre os cabelos. Depois coloquei a preparação sobre a platina do microscópio e observei-a. Logo de seguida desenhei a imagem visualizada através da ocular, foquei e desfoquei a imagem e registei as alterações ocorridas. A.L.02 Nesta experiência, comecei por cortar um pequeno pedacinho de papel milimétrico, coloquei-o na lâmina com as quadriculas voltadas para cima, humedeci-o com água e com a agulha de dissecação coloquei a lamela sobre o referido papel. De seguida, pus a preparação na platina de modo a que o quadrado do papel ficasse no centro do orifício desta focando a preparação com a objectiva de menor ampliação. Através da ocular movimentei a preparação até visualizar uma cruz e tendo em conta o número de quadrados da imagem, desenhei no papel quadriculado o que tinha visto através da ocular. Deste modo obtive a grandeza do campo real da superfície observada. 4

Resultados A.L.00 Após a observação da preparação da primeira actividade laboratorial com a ampliação total de 40x conclui que quando a preparação é movimentada para a direita a imagem na ocular é movimentada para a esquerda e vicve-versa. Isto ocorre também quando movimentamos a preparação para cima ou para baixo, ou seja, a imagem na ocular vai sempre no sentido contrário da preparação. Com esta ampliação total, é possivel visualizar a letra A totalmente no centro do campo de visão. Já com a ampliação total dem100x a letra atrás referida ocupa por copmpleto oi campo de visão da ocular ficando pequenas partes da referida letra fora desse mesmo campo. Por fim, com a ampliação de 400x, somente se consegue visualizar pequenas partes da letra de uma forma muito minuciosa. A.L.01 Na primeira observação com a ampliação total de 40x, conseguio-se visualizar o cabelo escuro, através do cabelo claro. Com a ampliação total de 100x, verifica-se que à medida que vamos rodando o parafuso micrométrico e vamos focando o cabelo claro, o cabelo escuro vê-se com pouca nitidez; o mesmo se passa quando focamos o escuro, ou seja, op claro fica desfocado. Já com a ampliação total de 400x pode-se destacar a mesma observação do procedimento anterior mas mais exagerado. A.L.02 O único registo a mencionar nesta experiência é que à medida que fomos aumentando a imagem, as linhas foram aumentando de largura. 5

Discussão de resultados Primeiro comecemos por referir que na A.L.00 não somos nós que invertemos a imagem mas é através das lentes que a imagem é invertida de direcção, ou seja, chega à ocular em sentido inverso à preparação. Na A.L.01 destaca-se claramente a profundidade de campo pois para focar um cabelo tive que desfocar o outro e vice-versa. Esta é sem sombra de dúvida um dos princípios fundamentais do funcionamento do M.O.C. Acerca da A.L.02 somente vou referir que à medida que ia aumentando a ampliação, o campo de visão era menor. 6

Conclusão Com este trabalho conclui que: A imagem do M.O.C é maior que o objecto sendo também virtual pois forma-se atrás da lente não podendo ser projectada num alvo; É invertida e simétrica em relação ao objecto; O parafuso micrométrico permite focar vários planos de espessura do objecto, atendendo pois a que a profundidade do campo é muito reduzida. 7

Bibliografia MARQUES, Eva; SOARES, Rosa; CORREIA, Sílvia; 1997; TLB I; Porto Editora; Porto; pg.23,25,18 e 19. 8