Escola Secundária Manuel Cargaleiro
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- Francisco Carmona Lagos
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1 Escola Secundária Manuel Cargaleiro Curso Científico- Natural (Experiência realizada no dia 25/01 e no dia 01/02) Este trabalho foi elaborado por: - Pedro Valverde n.º14 - Pedro Andrez n.º15 10ºano turma D
2 Índice Pág. 1.Introdução Teórica 3 2.Material utilizado e procedimento 4 Material utilizado 4 Epiderme do Bolbo da cebola 4 Procedimento 4 Células do tubérculo da batateira 5 Procedimento 5 Células da epiderme do caule da tradescância 5 Procedimento 5 Resultados 6 4.Discussão 11 Epiderme do Bolbo da cebola 11 Células do tubérculo da batateira 11 Células da epiderme do caule da tradescância 11 5.Conclusão 12 Epiderme do Bolbo da cebola 12 Células do tubérculo da batateira 12 Células da epiderme do caule da tradescância 12 6.Bibliografia 13 2/13
3 1.Introdução Teórica Nesta experiência foram observados vários tipos de células vegetais, com o objectivos de conhecer e identificar as suas estruturas celulares e verificar como actuavam os diferentes tipos de corantes. Como se sabe as células vegetais pertencem ao grupo das células eucarióticas e apresentam na sua constituição: - Núcleo; - Nucléolo; - Cromatina; - Invólucro nuclear; - Cloroplastos; - Vacúolo; - Mitocôndria; - Complexo de Golgi; - Membrana plasmática; - Parede celular; - Citoplasma. A parede celular é muito importante nas células pois confere-lhe rigidez e protecção, logo é indispensável para o seu desenvolvimento. Utilizou-se, também, nesta experiência vários tipos de corantes tais como o soluto de lugol, vermelho neutro, azul de metileno e água iodada. Estes corantes são considerados corantes vitais porque não alteram nem destroem o material biológico. Estes corantes são sintetizados em laboratório a partir de derivados de anilina. Os corantes artificiais podem ser ácidos, básicos ou neutros, sendo esta característica que os vai tornar específico para a coloração de certos componentes celulares. Cada corante tem uma função específica: Corantes Estruturas coradas Água iodada Núcleo, grãos de amido Soluto de Lugol Parede celulósica, grãos de amido Vermelho neutro Vacúlos Azul de metileno Núcleo Também é importante referir que utilizámos preparações temporárias, ou seja preparações feitas para exames de ocasião. 3/13
4 2.Material utilizado e procedimento Material utilizado Nesta experiência o material utilizado foi: Microscópio óptico Pinça Lâmina e lamelas Papel de filtro Água destilada Corantes: Soluto de Lugol Vermelho neutro Azul de metileno Água iodada Material Biológico: Cebola Batata Caule da Tradescância Epiderme do Bolbo da cebola Procedimento O procedimento para a observação do bolbo da cebola foi o seguinte: Cortou-se a cebola ao meio com uma faca. Com o auxílio de uma pinça retirou-se a epiderme que reveste a parte côncava da escama. Preparou-se o meio de montagem utilizando água. Colocou-se a epiderme no meio de montagem. Com o auxílio da pinça colocou-se a lamela por cima do meio de montagem. Observou-se ao microscópio a preparação que se acabou de executar. Deitou-se um a gota de soluto de Lugol ao longo de um dos bordos da lamela. 4/13
5 Aspirou-se do lado oposto com o papel de filtro até todo o corante ter penetrado entre a lâmina e a lamela. Retirou-se a preparação e utilizou-se outros corantes como meio de montagem; primeiro o vermelho neutro e depois o azul de metileno. Células do tubérculo da batateira Procedimento O procedimento utilizado para o tubérculo da batateira foi: Cortou-se uma batata ao meio. Com a ajuda do bisturi, raspou-se uma pequena porção de polpa de batata Montou-se a raspagem numa gota de água. Observou-se a preparação ao microscópio, utilizando primeiro a menor ampliação e de seguida a maior ampliação. Processou-se do mesmo modo, utilizando agora, como meio de montagem, a água iodada. Observou-se a preparação que se acabou de executar ao microscópio. Células da epiderme do caule da tradescância Procedimento Para a observação da epiderme do caule da tradescância o procedimento foi o seguinte: Com o auxílio do bisturi cortou-se uma porção do caule da erva da tradescância. Com a pinça destacou-se um retalho da epiderme ( película muito fina, não verde, que reveste o caule ). Colocou-se esse fragmento numa lâmina com uma gota de água e cobriu-se com, a lamela. Observou-se ao microscópio, primeiro com a objectiva de menor e depois com a de maior ampliação. 5/13
6 Resultados Resultados obtidos na experiência 6/13
7 7/13
8 8/13
9 9/13
10 10/13
11 4.Discussão Epiderme do Bolbo da cebola Na observação da epiderme da cebola distinguimos várias estruturas celulares tais como o núcleo, o citoplasma, a parede celular e a membrana celular. A ampliação total utilizada foi de 400x. Nesta mesma observação, mas com soluto de lugol, observou-se as paredes celulósicas coradas. O vermelho neutro corou os vácuolos de cor-de-rosa, o que permitiu distinguir-se os vácuolos caso contrário não seria fácil de os observar. Pode-se dizer então, que os corantes permitem distinguir com maior facilidade os compostos de cada célula. Células do tubérculo da batateira Nesta segunda experiência observaram-se grãos de amido da batata, onde se distinguiu as estrias de deposição a uma ampliação total de 160x. Nesta mesma observação, mas com iodo observaram-se os amioplastos (grãos de amido) corados de azul, utilizando a mesma ampliação total. Pode-se concluir que as células do tubérculo da batateira contêm grãos de amido, porque ao introduzir-se o iodo ele corou certas estruturas, e como se sabe que o iodo cora os grãos de amido pode-se dizer que as células do tubérculo da batateira contêm amido. Células da epiderme do caule da tradescância Nesta última observação observou-se uma película muito fina do caule da tradescância, onde se distinguiu o citoplasma, a parede celular, o estoma e os cloroplastos (verdes) com uma ampliação total de 160x. Neste caso não se utilizou nenhum corante. Nesta observação ainda se conseguiu distingir conjuntos de células particularmente características que delimitam pequenas aberturas chamadas ostílios designadas por estoma. O estoma, fechando e abrindo realiza trocas gasosas com o meio que o rodeia. 11/13
12 5.Conclusão Epiderme do Bolbo da cebola Nesta experiência conseguiu-se observar ao microscópio alguns componentes desta célula, nomeadamente o citoplasma, a membrana celular, o núcleo, a parede celular e os vácuolos. Só foi possível observar alguns destes componentes utilizando corantes vitais, tais como o soluto de Lugol (corou as paredes celulares), o vermelho neutro (corou os vácuolos) e o azul de metileno (corou os núcleos). Células do tubérculo da batateira Nesta segunda experiência observou-se células do tubérculo da batateira que contêm grãos de amido (facto comprovado devido ao uso de corantes). Também se conseguiu observar que os grãos de amido eram constituídos por estrias de deposição e que coram de azul na presença de iodo. Células da epiderme do caule da tradescância Na terceira observação concluiu-se que as células da epiderme do caule da tradescância eram constituídos pela parede celular, citoplasma, estoma e cloroplastos. Nesta observação não foi necessário utilizar corantes, pois distinguia-se bem os vários componentes desta célula. 12/13
13 6.Bibliografia Oliveira, Elsa; Pedrosa, Carmen; Pires, Rosa; Ciências da Terra e da Vida - Do big bang à célula, 10º ano, Texto Editora, Lisboa, /13
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