E.S. de Valença. Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB
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- Irene Taveira Lobo
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1 E.S. de Valença Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB Valença, 26 de Outubro de 2003
2 Índice Pág.2 Introdução Pág.3 e 4 Material utilizado e procedimentos efectuados nas experiências Pág.5 Resultados Pág.6 Discussão de resultados Pág.7 Conclusão Pág.8 Bibliografia 1
3 Introdução O microscópio surgiu na tentativa de reforçar a visão com o auxílio de dispositivos ópticos. Sendo os cientistas os mais interessados em obter um aparelho que lhes permitisse visualizar objectos e seres minúsculos com uma elevada clareza, o cientista Leeuwenhoek levou o uso do microscópio simples (uma lente ou lupa) ao seu nível mais alto. Seus microscópios eram individualmente feitos para cada amostra e alguns de seus "pequenos animais"são examinados com aumentos de 300 vezes, façanha considerável mesmo em comparação com alguns instrumentos modernos. O microscópio é formado por 2 partes, a parte óptica e a parte mecânica. A parte óptica é constituída pela ocular e pelas objectivas (lentes que permitem a ampliação do objecto), pelo espelho duplo, pelo condensador e pelo diafragma. A parte mecânica é constituída pelo pé (que suporta o microscópio), pela coluna (que o permite inclinar), pela platina, pelos parafusos macrométrico e micrométrico (que permitem a focagem do objecto) e pelo revólver (que suporta as objectivas). Devemos salientar também alguns princípios do funcionamento do microscópio entre eles a profundidade de campo, tendo em conta que esta é muito reduzida, o parafuso micrométrico permite-nos focar vários planos de espessura do objecto. É de referir também que a imagem que se obtém no microscópio é maior que o objecto, virtual pois forma-se atrás da lente não podendo ser projectada num alvo e é invertida e simétrica em relação ao objecto. Eu vou elaborar este relatório com vista a descrever as actividades experimentais A.L.00, A.L.01 e A.L.02, informando o leitor (por assim dizer) deste relatório sobre o material e os procedimentos tomados nas referidas actividades experimentais. 2
4 Material e procedimentos Tendo em conta que as experiências foram realizadas com o objectivo de nós (alunos) aprendermos a trabalhar correctamente com o microscópio sendo por isso praticamente do mesmo género, eu vou enumerar o material englobando as três actividades experimentais. Por isso, o material que foi necessário para a realização das actividades experimentais foi o seguinte: esguicho com água, um microscópio óptico composto (M.O.C.), uma tesoura, uma lamela, uma lâmina, um conta-gotas, papel de jornal, uma agulha de dissecação, uma pinça e papel milimétrico. A.L.00 Os procedimentos tomados nesta primeira actividade foram os seguintes: em primeiro lugar recortei a letra A de um jornal, coloquei-a numa lâmina e com o esguicho deitei uma gota de água sobre a referida letra. De seguida, e já com papel todo ensopado, cobri a letra com uma lamela e com o auxílio de uma agulha de dissecação. Com a letra A na posição real, coloquei a preparação sobre a platina do microscópio de modo a ocupar o centro do orifício desta; observei a preparação com a objectiva de menor ampliação e desenhei a imagem do que estava a visualizar através da ocular. Utilizando as outras objectivas, observei e registei as alterações detectadas. A.L.01 Na segunda actividade experimental, a professora cortou um cabelo escuro e outro claro de duas alunas. Eu coloquei esses dois cabelos, um em cima do outro em forma de X, pus os cabelos na lâmina, deitei uma gota de água 3
5 sobre eles com o auxílio do esguicho e com o apoio da agulha de dissecação, coloquei a lamela sobre os cabelos. Depois coloquei a preparação sobre a platina do microscópio e observei-a. Logo de seguida desenhei a imagem visualizada através da ocular, foquei e desfoquei a imagem e registei as alterações ocorridas. A.L.02 Nesta experiência, comecei por cortar um pequeno pedacinho de papel milimétrico, coloquei-o na lâmina com as quadriculas voltadas para cima, humedeci-o com água e com a agulha de dissecação coloquei a lamela sobre o referido papel. De seguida, pus a preparação na platina de modo a que o quadrado do papel ficasse no centro do orifício desta focando a preparação com a objectiva de menor ampliação. Através da ocular movimentei a preparação até visualizar uma cruz e tendo em conta o número de quadrados da imagem, desenhei no papel quadriculado o que tinha visto através da ocular. Deste modo obtive a grandeza do campo real da superfície observada. 4
6 Resultados A.L.00 Após a observação da preparação da primeira actividade laboratorial com a ampliação total de 40x conclui que quando a preparação é movimentada para a direita a imagem na ocular é movimentada para a esquerda e vicve-versa. Isto ocorre também quando movimentamos a preparação para cima ou para baixo, ou seja, a imagem na ocular vai sempre no sentido contrário da preparação. Com esta ampliação total, é possivel visualizar a letra A totalmente no centro do campo de visão. Já com a ampliação total dem100x a letra atrás referida ocupa por copmpleto oi campo de visão da ocular ficando pequenas partes da referida letra fora desse mesmo campo. Por fim, com a ampliação de 400x, somente se consegue visualizar pequenas partes da letra de uma forma muito minuciosa. A.L.01 Na primeira observação com a ampliação total de 40x, conseguio-se visualizar o cabelo escuro, através do cabelo claro. Com a ampliação total de 100x, verifica-se que à medida que vamos rodando o parafuso micrométrico e vamos focando o cabelo claro, o cabelo escuro vê-se com pouca nitidez; o mesmo se passa quando focamos o escuro, ou seja, op claro fica desfocado. Já com a ampliação total de 400x pode-se destacar a mesma observação do procedimento anterior mas mais exagerado. A.L.02 O único registo a mencionar nesta experiência é que à medida que fomos aumentando a imagem, as linhas foram aumentando de largura. 5
7 Discussão de resultados Primeiro comecemos por referir que na A.L.00 não somos nós que invertemos a imagem mas é através das lentes que a imagem é invertida de direcção, ou seja, chega à ocular em sentido inverso à preparação. Na A.L.01 destaca-se claramente a profundidade de campo pois para focar um cabelo tive que desfocar o outro e vice-versa. Esta é sem sombra de dúvida um dos princípios fundamentais do funcionamento do M.O.C. Acerca da A.L.02 somente vou referir que à medida que ia aumentando a ampliação, o campo de visão era menor. 6
8 Conclusão Com este trabalho conclui que: A imagem do M.O.C é maior que o objecto sendo também virtual pois forma-se atrás da lente não podendo ser projectada num alvo; É invertida e simétrica em relação ao objecto; O parafuso micrométrico permite focar vários planos de espessura do objecto, atendendo pois a que a profundidade do campo é muito reduzida. 7
9 Bibliografia MARQUES, Eva; SOARES, Rosa; CORREIA, Sílvia; 1997; TLB I; Porto Editora; Porto; pg.23,25,18 e 19. 8
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