2. Tópicos Especiais em Pessoas e Direitos de Personalidade. Tópicos Especiais em Direito Civil

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Transcrição:

2. Tópicos Especiais em Pessoas e Direitos de Personalidade Tópicos Especiais em Direito Civil

Personalidade e Capacidade Toda pessoa é dotada de personalidade, isto é, tem capacidade para figurar em uma relação jurídica. A pessoa tem aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações. Capacidade é a medida da personalidade: todos possuem capacidade de direito (de aquisição e gozo de direitos); nem todos possuem a capacidade de fato, que é a aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil chamada de capacidade de ação.

Personalidade e Capacidade Toda pessoa é dotada de Os personalidade, recém-nascidos isto e é, aqueles tem que por doença ou A pessoa tem aptidão genérica para deficiência capacidade mental para não figurar poderem em compreender a vida adquirir direitos e contrair obrigações. civil uma têm relação somente jurídica. a capacidade de aquisição de direitos, mas não tem a capacidade de fato. Podem herdar, mas não podem propor qualquer ação em defesa da herança recebida, precisando serem representados pelos pais e curadores Capacidade é a medida da personalidade: todos possuem capacidade de direito (de aquisição e gozo de direitos); nem todos possuem a capacidade de fato, que é a aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil chamada de capacidade de ação.

Personalidade e Capacidade Só possui a capacidade plena aquele que possui as duas espécies de capacidade (de direito e de fato) Tem a capacidade limitada quem só tem a capacidade de direito, e por isso necessita de outra pessoa que a substitua ou complete sua vontade são chamados incapazes

Personalidade e Capacidade A incapacidade é a restrição legal aos atos da vida civil. No direito brasileiro só existe incapacidade de fato, mas não existe incapacidade de direito, pois ao nascer, todos se tornam capazes de adquirir direitos, conforme o art. 1º do Código Civil. A incapacidade pode ser absoluta ou relativa.

Personalidade e Capacidade A incapacidade é a restrição A legal incapacidade No direito brasileiro só aos atos da absoluta vida civil. acarreta a proibição total do exercício, por só, do direito. O ato somente poderá ser praticado pelo representante existe legal incapacidade do absolutamente de incapaz, sob pena de nulidade. O incapaz não participa fato, do mas ato, não que existe é praticado apenas pelo seu representante. incapacidade de direito, pois ao nascer, todos se tornam capazes de adquirir direitos, conforme De acordo com o art. 3º do Código Civil são absolutamente o art. 1º incapazes: do Código Civil. a) Os menores de dezesseis anos: São os menores impúberes, que ainda não atingiram maturidade suficiente para participar da atividade jurídica; b) Os privados do necessário discernimento por enfermidade ou deficiência mental: A incapacidade refere-se pode a ser todos os casos de insanidade mental, permanente e duradoura, absoluta ou caracterizada relativa. por graves alterações das faculdades psíquicas; c) Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade: diferentemente do item anterior, são pessoas que não se encontram em perfeitas condições de exprimir sua vontade em determinado momento.

Personalidade e Capacidade A incapacidade é a restrição A legal incapacidade No direito brasileiro só aos atos da relativa vida civil. permite a prática de atos da vida civil, desde que assistido, sob pena de anulabilidade. Reconhece-se ao relativamente existe incapacidade incapaz certo de discernimento, e, portanto, ele praticará o ato acompanhado, fato, mas com não a existe assistência de seu representante. incapacidade de direito, pois ao nascer, todos se tornam capazes de adquirir direitos, conforme São relativamente incapazes: o art. 1º do Código Civil. a) Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos: menores púlberes; b) Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os deficientes mentais de discernimento reduzido; c) Os A incapacidade excepcionais que pode receberam ser educação adequada e permaneceram em convívio e puderem exprimir sua vontade; absoluta ou relativa. d) Os pródigos: são os indivíduos que dissipam seu patrimônio. Trata-se de um desvio de personalidade e não propriamente um estado de alienação mental: O pródigo não ficará privado de praticar os atos que extravasam a administração, como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado poderá praticar validamente os atos da vida civil que não envolva seu patrimônio.

Personalidade e Capacidade A incapacidade é a restrição A legal incapacidade No direito brasileiro só aos atos da relativa vida civil. permite a prática de atos da vida civil, desde que assistido, sob pena de anulabilidade. Reconhece-se ao relativamente existe incapacidade incapaz certo de discernimento, e, portanto, ele praticará o ato acompanhado, fato, mas com não a existe assistência de seu representante. incapacidade de direito, pois ao nascer, todos se tornam capazes de adquirir direitos, conforme São relativamente incapazes: o art. 1º do Código Civil. a) Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos: menores púlberes; b) Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os deficientes mentais de discernimento reduzido; Silvícolas: o atual código civil c) Os A incapacidade excepcionais que pode receberam ser educação adequada excluiu e permaneceram os silvícolas em do convívio rol de e puderem exprimir sua vontade; sujeitos relativamente absoluta ou relativa. d) Os pródigos: são os indivíduos que dissipam seu patrimônio. incapazes Trata-se ( a de tutela um desvio dos de personalidade e não propriamente um estado de alienação silvícolas mental: O é pródigo regido por não ficará privado de praticar os atos que extravasam a administração, como legislação emprestar, especial). transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado poderá praticar validamente os atos da vida civil que não envolva seu patrimônio.

Personalidade e Capacidade A incapacidade é a restrição A legal incapacidade No direito brasileiro só aos atos da relativa vida civil. permite a prática de atos da vida civil, desde que assistido, sob pena de anulabilidade. Reconhece-se ao relativamente existe incapacidade incapaz certo de discernimento, e, portanto, ele praticará o ato acompanhado, fato, mas com não a existe assistência de Há, também, a questão da seu legitimidade representante. para os incapacidade de direito, atos da vida civil, mas que só será questionada pois ao nascer, todos se nos casos estabelecidos por lei ex: venda tornam capazes de bens imóveis por um dos cônjuges (necessita adquirir direitos, conforme São relativamente incapazes: da outorga uxória), exceto no regime de o art. 1º do Código Civil. a) Os maiores separação de dezesseis total de e bens; menores venda de dezoito de bens anos: feita menores púlberes; b) Os por ébrios ascendente habituais, à os descendente viciados em tóxicos é necessária e os deficientes a mentais de discernimento reduzido; anuência dos demais descendentes. Silvícolas: o atual código civil c) Os A incapacidade excepcionais que pode receberam ser educação adequada excluiu e permaneceram os silvícolas em do convívio rol de e puderem exprimir sua vontade; sujeitos relativamente absoluta ou relativa. d) Os pródigos: são os indivíduos que dissipam seu patrimônio. incapazes Trata-se ( a de tutela um desvio dos de personalidade e não propriamente um estado de alienação silvícolas mental: O é pródigo regido por não ficará privado de praticar os atos que extravasam a administração, como legislação emprestar, especial). transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado poderá praticar validamente os atos da vida civil que não envolva seu patrimônio.

Cessação da incapacidade

Cessação da incapacidade Cessa a incapacidade: a) Nas causas elencadas no art. 5º do Código Civil; b) Cessa a incapacidade quando cessar sua causa (enfermidade mental, menoridade, ou quando houver emancipação (com, no mínimo, 16 anos). Voluntária Emancipação Judicial Legal

Cessação da incapacidade Cessa Formas a incapacidade: de emancipação: A voluntária é concedida pelos pais (por instrumento a) público, Nas causas independente elencadas de homologação no art. 5º do judicial), se o menor tiver dezesseis anos Emancipação Código completos; Civil; a judicial é concedida por sentença, ouvido o tutor em favor do tutelado b) que Cessa já completou a incapacidade dezesseis quando anos; cessar a legal sua é a que decorre de fatos previstos na lei causa como o (enfermidade casamento, o mental, exercício menoridade, de emprego público efetivo, a colação de grau em ou curso quando de ensino houver superior emancipação e a aquisição (com, no de economia própria, quando advinda de mínimo, estabelecimento 16 anos). civil ou comercial ou existência da relação de emprego, tendo o menor dezesseis anos completos. Voluntária Judicial Legal

Cessação da incapacidade Cessa Emancipação a incapacidade: Concedida pelos pais deve ser registrada no 1º Ofício de a) Nas voluntária causas elencadas Registro no art. Civil 5º do para produzir efeitos artigo 9º CC Emancipação Código Civil; b) Cessa a incapacidade quando cessar sua causa Emancipação (enfermidade mental, menoridade, ou quando houver emancipação Concedida (com, por no sentença Idem Registro artigo 9º CC judicial mínimo, 16 anos). Voluntária Decorre de fatos previstos em lei e não precisa de registro: casamento, exercício de emprego público, colação de grau Emancipação legal em curso superior, estabelecimento com economia própria Judicial (civil ou comercial), existência de relação de emprego. Consequencias da emancipação Extinção do poder familiar art. 1.635 CC; Cessação da condição de pupilo (tutela) Legal art. 1.763 CC.

Da personalidade natural

Da personalidade natural A personalidade civil começa com o nascimento com vida, o que se constata com a respiração. Art. 2º: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro (Código Civil)

Da personalidade natural A personalidade civil começa com o nascimento com vida, o que se constata com a respiração. Art. 2º: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a 1.Biol. salvo, Conjunto desde a concepção, de propriedades os direitos e qualidades do nascituro graças (Código às quais Civil) animais e plantas, ao contrário dos organismos mortos ou da matéria bruta, se mantêm em contínua atividade, manifestada em funções orgânicas tais como o metabolismo (1), o crescimento (1), a reação a estímulos, a adaptação ao meio, a reprodução (1), e outras; existência (Dicionário Aurélio)

Da personalidade natural A personalidade civil começa com o nascimento com vida, o que se constata com a respiração. Art. 2º: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a 1.Biol. Art. salvo, 3º Conjunto desde A retirada a concepção, de post propriedades mortem os direitos e de qualidades tecidos, nascituro órgãos graças (Código às ou quais Civil) partes animais do corpo e plantas, humano ao contrário destinados dos a transplante organismos ou mortos tratamento ou da deverá matéria ser precedida bruta, se de mantêm diagnóstico em de contínua morte atividade, encefálica, manifestada constatada e registrada em funções por orgânicas dois médicos tais não como participantes o metabolismo das equipes (1), de o crescimento remoção e transplante, (1), a reação a mediante estímulos, a a utilização adaptação de ao critérios meio, a reprodução clínicos e (1), tecnológicos e outras; existência definidos por (Dicionário resolução Aurélio) do Conselho Federal de Medicina (Lei 9.434/97)

Da personalidade natural A personalidade civil começa com o nascimento com vida, o que se constata com a respiração. Resolução CFM nº 1.480/97 - art. 6º. Os exames complementares a serem observados para constatação da morte encefálica deverão demonstrar de forma inequívoca: ausência de atividade elétrica cerebral ou, ausência de atividade metabólica cerebral ou, Art. 2º: A personalidade ausência de civil perfusão da pessoa sangüínea começa cerebral. do nascimento com vida; mas a lei põe a 1.Biol. Art. salvo, 3º Conjunto desde A retirada a concepção, de post propriedades mortem os direitos e de qualidades tecidos, nascituro órgãos graças (Código às ou quais Civil) partes animais do corpo e plantas, humano ao contrário destinados dos a transplante organismos ou mortos tratamento ou da deverá matéria ser precedida bruta, se de mantêm diagnóstico em de contínua morte atividade, encefálica, manifestada constatada e registrada em funções por orgânicas dois médicos tais não como participantes o metabolismo das equipes (1), de o crescimento remoção e transplante, (1), a reação a mediante estímulos, a a utilização adaptação de ao critérios meio, a reprodução clínicos e (1), tecnológicos e outras; existência definidos por (Dicionário resolução Aurélio) do Conselho Federal de Medicina (Lei 9.434/97)

Da personalidade natural A personalidade civil começa com o nascimento com vida, o que se constata com a respiração. Nascendo vivo, ainda que venha a falecer e seguida, o novo ente chegou a ser pessoa, adquiriu direitos, e com sua morte os transmitiu. Antes do nascimento não há personalidade.

Da personalidade natural A personalidade civil começa com o nascimento com vida, o que se constata com a respiração. Nascendo vivo, ainda que venha a falecer e seguida, o novo ente chegou a ser pessoa, adquiriu direitos, e com sua morte os transmitiu. Antes do nascimento não há personalidade. Nascituro não é sujeito de direito, mas o artigo 2º do CC ressalva-os sob condição suspensiva. Nascendo com vida, a sua personalidade retroage ao momento de sua concepção.

Da personalidade natural A personalidade civil começa com o nascimento com vida, o que se constata com a respiração. O direito protege a expectativa de um futuro sujeito de direitos. Nascendo vivo, ainda que venha a falecer e seguida, o novo ente chegou a ser pessoa, adquiriu direitos, e com sua morte os transmitiu. Antes do nascimento não há personalidade. Nascituro não é sujeito de direito, mas o artigo 2º do CC ressalva-os sob condição suspensiva. Nascendo com vida, a sua personalidade retroage ao momento de sua concepção.

Da personalidade natural Extinção da personalidade natural: 1 Morte Real artigo 6º do CC; 2 Morte presumida com ou sem declaração de ausência art. 6º e art. 7º CC. Tipos de morte admitidas pela doutrina: a) Morte real: Prova pelo atestado de óbito ou pela justificação em caso de catástrofe e não encontro do corpo. Acarreta a extinção do poder familiar, a dissolução do vinculo familiar, a extinção dos contratos personalíssimos, a extinção das obrigações de alimentar, etc; b) Morte simultânea ou comoriência (art. 8º CC): Se dois ou mais indíviduos faleceram na mesma ocasião, não se podendo averiguar qual deles morreu primeiro, presumirse-ão simultaneamente mortos. Não há transferência de bens entre comorientes; c) Morte presumida com ou sem declaração de ausência: Presume-se a morte quando aos ausente nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

Direitos de Personalidade

Direitos de Personalidade Há direitos que afetam diretamente a personalidade, que não possuem conteúdo econômico direto e imediato. Os direitos de personalidade são os que resguardam a dignidade humana. São poderes que a pessoa exerce sobre si mesma, tendo como objeto do direito a própria pessoa, seus atributos físicos e morais.

Direitos de Personalidade Há direitos que afetam diretamente a personalidade, que não possuem conteúdo econômico direto e imediato. Os direitos de personalidade são os que resguardam a dignidade humana. São poderes que a pessoa exerce Expressa-se sobre si como direitos da mesma, tendo como objeto do pessoa direito de a defender o que lhe própria pessoa, seus atributos físicos é próprio, e ou seja, sua morais. integridade física (vida, alimentos, próprio corpo), e sua integridade intelectual (liberdade de pensamento, autoria científica, identidade pessoal, familiar e social).

Direitos de Personalidade O código civil prevê, exemplificadamente, os seguintes direitos da personalidade: a) Atos de disposição do próprio corpo: art. 13 e 14 A lei atual que regulamenta os transplantes (Lei nº 9.434/97), permite a pessoa capaz dispor de tecidos, órgãos e partes do corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes, desde que não represente risco para a sua integridade física e mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável. b) Tratamento médico de risco: o art. 15 do Código Civil obriga os médicos, nos casos mais graves, a não atuarem sem prévia autorização do paciente, que tem prerrogativa de se recusar a se submeter a um tratamento perigoso. c) Direito ao nome: arts. 16 a 19 do CC destacam-se no estudo no nome, um aspecto público, que é disciplinado pelo Estado e que tem interesse na perfeita identificação das pessoas; é um aspecto individual, que é o direito ao nome (art. 16).

Direitos de Personalidade O código civil prevê, exemplificadamente, os seguintes direitos da personalidade: d) A proteção à palavra e imagem: art. 20 do CC poderão ser proibidas a divulgação de escritos, a transmissão da palavra ou a publicação, a exposição ou utilização da imagem de uma pessoa, a requerimento do autor e sem prejuízo da indenização que couber, se lhes atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se destinarem-se a fins comerciais, salvo se autorizadas, ou se necessária à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública. e) A proteção à intimidade: art. 21 do CC Não se pode permitir que a tecnologia, os meios de comunicação e a própria atividade do Estado invadam um dos bens mais valiosos do ser humano, que é seu direito à intimidade (direito de estar só ou na companhia dos que lhe são próximos). As fotografias e imagens obtidas com violação à intimidade geram direitos à indenização.

Direitos de Personalidade Características do Direito de Personalidade: - Intransmissíveis: não podem ser transmitidos, nem por atos inter vivos, nem por causa mortis; - Irrenunciáveis: O titular do direito pode deixar de exercê-lo, mas não pode abiri mão ; - Ilimitados; - De caráter absoluto (erga omnes); - Imprescritíveis (pode prescrever o direito à eventual indenização, mas o direito à personalidade não perde nunca); - Generalidade (comum á todos); - Indisponíveis; - Impenhoráveis; - Vitalícios; - Sem caráter patrimonial (consequências patrimoniais são eventuais, como a indenização).

Da ausência

Direitos de Personalidade Ausente é a pessoa que desaparece do seu domicílio sem informar paradeiro e sem deixar representante ou procurador (art. 22 do Código Civil), ou deixando procuração com poderes insuficientes (art. 23), situação na qual a requerimento de qualquer interessado, o juiz declarará a ausência e nomeará curador. A lei autoriza que o juiz declare a ausente a pessoa desaparecida de seu domicílio. Para que se verifique o desaparecimento não basta o afastamento da pessoa do lugar em que reside, por mais prologado que seja. É necessário que se tenha perdido totalmente as notícias sobre a pessoa e seu paradeiro. A lei é redundante ao dizer que será declarada a ausência da pessoa que desaparecer sem dela haver notícia (art. 22 cc).

Direitos de Personalidade Ausente é a pessoa que desaparece do seu domicílio sem informar paradeiro e sem deixar representante ou procurador (art. 22 do Código Civil), ou deixando procuração com poderes insuficientes (art. 23), situação na qual a requerimento de qualquer interessado, o juiz declarará a ausência e nomeará curador. A lei autoriza que o juiz declare a ausente a pessoa desaparecida de seu domicílio. Para que se verifique o desaparecimento não basta o afastamento da pessoa do lugar em que reside, por mais prologado que seja. É necessário que se tenha perdido totalmente as notícias sobre a pessoa e seu paradeiro. A lei é redundante ao dizer que será declarada a ausência da pessoa que desaparecer A sem lei não dela exige haver prazo notícia (art. 22 cc). mínimo para a caracterização do desaparecimento, nem determina que se diligencie a procura do desaparecido.

Direitos de Personalidade Ausente Convencendo-se é a pessoa de que que desaparece certa pessoa do seu está domicílio sem informar paradeiro e sem deixar realmente representante desaparecida ou e procurador seus interesses (art. 22 do Código Civil), ou deixando procuração encontram-se com ao poderes desamparo, insuficientes o juiz, a pedido (art. 23), situação na qual a requerimento de qualquer de qualquer interessado, interessado, o juiz declarará declarará a ausência sua e nomeará curador. ausência. A lei autoriza que o juiz declare a ausente a pessoa desaparecida A primeira de consequência seu domicílio. dessa Para declaração que se é verifique a o desaparecimento arrecadação dos não bens basta do o ausente afastamento e a nomeação da pessoa de do lugar em que um reside, curador por para mais esses prologado bens, fixando que seja. seus É poderes necessário que se tenha perdido totalmente e obrigações. as notícias sobre a pessoa e seu paradeiro. A lei é redundante ao dizer que será declarada a ausência da pessoa que desaparecer A sem lei não dela exige haver prazo notícia (art. 22 cc). Depois de transcorrido um mínimo ano da para arrecadação a dos bens da pessoa declarada caracterização judicialmente do ausente, os legalmente tido desaparecimento, por interessados nem (art. 27) podem requerer ao determina juiz abertura que de se sucessão diligencie que, inicialmente a terá procura caráter do desaparecido. provisório.

Direitos de Personalidade Ausente Convencendo-se é a pessoa de que que desaparece certa pessoa do seu está domicílio sem informar paradeiro e sem deixar realmente representante desaparecida ou e procurador seus interesses (art. 22 do Código Civil), ou deixando procuração encontram-se com ao poderes desamparo, insuficientes o juiz, a pedido (art. 23), situação na qual a requerimento de qualquer de qualquer interessado, interessado, o juiz declarará declarará a ausência sua e nomeará curador. ausência. A lei autoriza que o juiz declare a ausente a pessoa desaparecida A primeira de consequência seu domicílio. dessa Para declaração que se é verifique a o desaparecimento arrecadação dos não bens basta do o ausente afastamento e a nomeação da pessoa de do lugar em que um reside, curador por para mais esses prologado bens, fixando que seja. seus É poderes necessário que se tenha perdido totalmente e obrigações. as notícias sobre a pessoa e seu paradeiro. A lei é redundante ao dizer que será declarada a ausência da pessoa que Também desaparecer poderá A sem lei ser não dela requerida exige haver prazo a notícia (art. 22 cc). Depois de transcorrido um mínimo ano da para arrecadação a dos abertura de sucessão provisória da bens da pessoa declarada caracterização judicialmente do ausente, pessoa desaparecida que possuía os legalmente tido desaparecimento, por interessados nem (art. 27) representante ou procurador, se o podem requerer ao determina juiz abertura que de se sucessão diligencie que, desaparecimento perdura por três inicialmente a terá procura caráter do desaparecido. provisório. anos.

Direitos de Personalidade Ausente Durante é a pessoa fase da que sucessão desaparece provisória do seu domicílio sem informar paradeiro e sem deixar nenhum representante bem imóvel do ou ausente procurador pode (art. ser 22 do Código Civil), ou deixando procuração alienado ou com hipotecado, poderes insuficientes para impedir (art. 23), a situação na qual a requerimento de qualquer perda dos interessado, bens o (duas juiz declarará exceções a ausência e nomeará curador. desapropriação ou hipoteca judicial). A lei Depois autoriza de transcorridos que o juiz dez declare anos da a ausente abertura a da pessoa desaparecida sucessão provisória de seu domicílio. da pessoa Para declarada que ausente, verifique o desaparecimento os interessados não podem basta requerer o afastamento ao juiz da a pessoa abertura do lugar em que da definitiva, reside, por quando mais prologado se presumirá que seja. a morte É necessário do que se tenha desaparecido. perdido totalmente A sucessão as notícias definitiva sobre poderá a pessoa ser e seu paradeiro. aberta A independente lei é redundante da ao provisória dizer que quando será declarada o a ausência desaparecido da pessoa tiver que 80 desaparecer anos idade A sem lei e não pelo dela exige menos haver prazo notícia (art. cinco 22 cc). sem notícias. mínimo para a caracterização do desaparecimento, nem determina que se diligencie a procura do desaparecido.

Direitos de Personalidade Se o desaparecido retorna ao domicílio, variam os direitos que titulariza de acordo com o momento do reaparecimento. Sucessão provisória Sucessão definitiva Se antes: Conserva o direito à propriedade de seus bens e a todos os frutos e rendimentos Se durante: Conserva o direito à propriedade, mas não à totalidade dos frutos. Se depois: Não tem direito aos bens.

Direitos de Personalidade 1º - Preservação dos bens: logo após o desaparecimento, para caso de eventual retorno. 2º - Interesse dos sucessores: é permitida a abertura da sucessão provisória após um ano de arrecadação dos bens do ausente; ou três anos caso tenha deixado procurador ou representante art. 26. 3º - Sucessão definitiva: 10 anos após transitar em julgado a sentença que concede a provisória, ou 5 anos da última notícia considerando que já tivesse 80 anos de idade ou, pela certeza da morte art. 37.

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