SinuTrain. Manual de fresamento e torneamento para iniciantes SINUMERIK 810D / 840D / 840Di. Documento de treinamento 10/2003 SINUMERIK



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Transcrição:

SinuTrain Manual de fresamento e torneamento para iniciantes SINUMERIK 810D / 840D / 840Di Documento de treinamento 10/2003 SINUMERIK

2ª edição revisada de 10/2003 válida a partir da versão de software HMI06.03 Todos direitos reservados Nenhuma parte desta publicação pode ser copiada, redistribuída, transmitida, transcrita, gravada em filmes, fitas, CDs e disquetes, transparências ou qualquer outro tipo de mídia, nem repassada para terceiros sem a autorização por escrito do editor. Este manual para principiantes foi produzido como resultado do trabalho conjunto entre as empresas SIEMENS AG Automation & Drives Motion Control Systems Postfach 3180, D-91050 Erlangen e R. & S. KELLER GmbH Klaus Reckermann, Siegfried Keller Postfach 13 16 63, D-42043 Wuppertal Nº de encomenda: 6FC5095-0AB00-0KP1

Prefácio Os comandos digitais SINUMERIK 810D, 840D e 840Di caracterizam-se por sua flexibilidade, isto é, eles podem ser configurados pelo fabricante de máquina e também parcialmente pelo próprio usuário, de acordo com suas necessidades. Dessa forma eles são aplicados de modo eficiente tanto na produção de pequenas séries como em linhas de produção totalmente automatizadas. O objetivo da criação deste manual é de proporcionar ao grande círculo de usuários uma introdução rápida e de fácil entendimento destes poderosos recursos. Com os comandos 810D, 840D e 84Di pode-se controlar um grande número de diferentes processos de usinagem. Neste manual são tratadas as duas tecnologias essenciais, o torneamento e o fresamento. Ele foi criado com a cooperação de profissionais experts em comando numérico e teóricos. Gostaríamos de manifestar nosso especial agradecimento ao Sr. Markus Sartor por suas valiosas informações e críticas. O manual é orientado à procedimentos práticos e também orientado para as ações. As teclas e seu uso são explicados passo a passo. O grande número de figuras apresentadas lhe permite comparar suas especificações no comando com as informações dadas neste manual. Ao mesmo tempo, o manual também é particularmente útil para a preparação ou recapitulação sem a utilização do comandonumérico, isto é, ele pode ser utilizado em conjunto com o sistema idêntico ao comando, o SinuTrain, carregado no PC. Os exemplos deste manual foram gerados, em sua maior parte, a partir da versão de software 5.2. Em função de alterações posteriores do software e da característica de código aberto do comando, não se pode excluir possíveis desvios de operação de seu comando, pois ele pode ter detalhes diferentes em relação à configuração descrita. Além disso, em determinadas circunstâncias e dependendo da posição da chave de liberação de acesso algumas funções podem não estar disponíveis. Nestes casos deve-se consultar a documentação do fabricante da máquina ou documentos internos de sua empresa. Nós lhe desejamos um grande prazer e êxito ao trabalhar com seu comando SINUMERIK. Os autores Erlangen/Wuppertal, em março de 2001 1

810D/840D/840Di Manual para iniciantes Índice 1 Fundamentos.............................. 5 1.1 Fundamentos geométricos para fresamento e torneamento.... 5 1.1.1 Eixos de ferramenta e planos de trabalho................. 5 1.1.2 Dimensões absolutas e incrementais (fresamento)............ 8 1.1.3 Dimensões cartesianas e polares (fresamento).............. 9 1.1.4 Movimentos circulares (fresamento)....................10 1.1.5 Dimensões absolutas e incrementais (torneamento)...........11 1.1.6 Dimensões cartesianas e polares (torneamento).............12 1.1.7 Movimentos circulares (torneamento)...................13 1.2 Fundamentos tecnológicos para fresamento e torneamento.... 14 1.2.1 Velocidade de corte e rotações (fresamento)...............14 1.2.2 Avanço por dente e velocidades de avanço (fresamento).........15 1.2.3 Velocidade de corte e rotações (torneamento)..............16 1.2.4 Avanço (torneamento)...........................17 2 Operação............................... 18 29 2.1 Vista geral do comando........................ 18 2.1.1 Ligar, trocar de áreas, desligar......................19 2.1.2 Teclado e layout da tela..........................22 2.2 Ajuste.................................. 28 2.2.1 Gerenciamento de ferramentas: Criar uma ferramenta e carregá-la no magazine 2.2.2 Compensação de ferramenta: Criar uma ferramenta...........34 2.2.3 Ferramentas para o programa de exemplo................38 2.2.4 Contato da ferramenta e ajuste do ponto zero..............40 2.3 Gerenciar e executar programas.................... 43 2.3.1 Salvar dados em disquete e importar do disquete............43 2.3.2 Liberar, carregar, selecionar e executar um programa..........47 2

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 3 Programação: Fresamento...................... 52 3.1 Peça de trabalho "Guia longitudinal"................. 52 3.1.1 Criar peça de trabalho e programa de peça................ 53 3.1.2 Chamada e troca de ferramentas..................... 56 3.1.3 Funções básicas............................. 56 3.1.4 Percursos simples sem correção do raio de corte............ 57 3.1.5 Furação com ciclos e técnica de subrotinas............... 59 3.1.6 Criar uma subrotina............................ 67 3.1.7 Simular um programa........................... 70 3.2 Peça de trabalho "Molde para injeção"................ 73 3.2.1 Criar peça de trabalho e programa de peça................ 73 3.2.2 Linhas retas e arcos - fresamento de percursos com correção do raio da fresa75 3.2.3 Bolsão retangular POCKET3....................... 79 3.2.4 Bolsão circular POCKET4......................... 82 3.2.5 Copiar uma parte do programa...................... 83 4 Programação: Torneamento..................... 90 4.1 Peça de trabalho "Eixo"........................ 90 4.1.1 Criar peça de trabalho e subrotina.................... 91 4.1.2 Chamada de ferramenta, velocidade de corte e funções básicas.... 98 4.1.3 Torneamento de faces......................... 100 4.1.4 Ciclo de desbaste CYCLE95...................... 101 4.1.5 Acabamento............................... 102 4.1.6 Correção de erros - Edição paralela do programa principal e subrotina 104 4.1.7 Alívio de rosca DIN76.......................... 105 4.1.8 Ciclo de rosquear CYCLE97...................... 107 4.1.9 Ciclo de canais CYCLE93........................ 109 4.2 Peça de trabalho "Completa"..................... 111 Appendix 4.2.1 A calculadora de contornos SINUMERIK................ 111 4.2.2 Desbastar e acabar o contorno com canal............... 119 4.2.3 Furação centrada............................ 120 4.2.4 Usinagem da face frontal com TRANSMIT............... 121 Índice......................................... 126 Comandos e endereços tratados neste manual................... 128 Ciclos tratados.................................... 128 Referência das fotos e ilustrações.......................... 129 3

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 4

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 1 Fundamentos Neste capítulo são explicados alguns fundamentos geométricos e tecnológicos gerais para a programação de processos de fresamento e de torneamento para os iniciantes no CNC. 1.1 Fundamentos geométricos para fresamento e torneamento Os fundamentos geométricos aqui apresentados referem-se, em sua maior parte, à calculadora gráfica de contornos do SINUMERIK. Os screenshots usados neste manual servem de suporte à teoria. Se você quiser ver de antemão os exemplos teóricos no comando: Área de operação "Programa" > Criar programa de peças > No editor de texto, softkey horizontal (Contorno) > softkey vertical (Criar contorno) >... Você encontrará um exemplo prático, onde aparece esta calculadora de contornos, no capítulo "Programação: Torneamento". 1.1.1 Eixos de ferramenta e planos de trabalho FRESAMENTO Na maioria dos casos de fresadoras universais a ferramenta está instalada paralela aos eixos principais. Estes eixos ortogonais entre si são alinhados em relação às guias principais da máquina, conforme a norma DIN 66217 ou ISO 841. O plano de trabalho correspondente resulta através da posição de montagem da ferramenta. No fresamento, na maioria das vezes, o eixo da ferramenta é o eixo Z. Eixo da ferramenta Z - plano G17 Se o sistema de coordenadas mostrado for girado, também os eixos e suas direções mudam de acordo com o plano de trabalho associada (DIN 66217). 5

1.1 - Fundamentos geométricos para fresamento e torneamento Eixo de ferramenta Y - plano G18 Eixo de ferramenta X - plano G19 Nota: Por motivos de compatibilidade, pode ser que no plano G18 o Z venha antes do X, dependendo da versão do software de seu comando. Isto também se aplica ao torneamento (veja a seguir). TORNEAMENTO Na maioria dos casos de tornos universais a ferramenta está instalada paralela aos eixos principais. Estes eixos ortogonais entre si são alinhados em relação às guias principais da máquina, conforme a norma DIN 66217 ou ISO 841. No torneamento, na maioria das vezes, o eixo Z é o eixo da peça de trabalho. Eixo rotativo Z - plano G18 * As dimensões do eixo transversal estão baseadas no diâmetro, isto se deve pela relativa facilidade de se controlar o diâmetro das peças de trabalho usinadas. Com isso o profissional pode comparar as dimensões reais diretamente com as dimensões indicadas no desenho. Com a tecla podem ser chamadas telas de ajuda para a seleção do eixo da ferramenta. A dimensão do raio aqui indicada também está disponível na tela de ajuda, mas quase nunca isso ocorre. * No plano G18 são programadas todas Operações de torneamento. As operações de torneam. e fresamento na face frontal da peça torneada são programadas no plano G17. As operações de torneam. e fresam. na sup. periférica da peça torneada são programadas no plano G19. 6

810D/840D/840Di Manual para iniciantes Para que o comando CNC, como o SINUMERIK 840D, possa se orientar em relação ao sistema de medição na área de trabalho, existem alguns pontos importantes de referência. Ponto zero M da máquina O ponto zero M da máquina é definido pelo fabricante e não pode ser modificado. No fresamento, ele está na origem do sistema de coordenadas da máquina, e no torneamento, na superfície de contato do nariz do fuso. Ponto zero W da peça de trabalho O ponto zero W da peça, que também é chamado de ponto zero do programa, é a origem do sistema de coordenadas da peça de trabalho. Ele pode ser selecionado livremente e para o fresamento, ele deve ser posicionado no ponto de onde partem a maioria das dimensões do desenho. Para o torneamento, o ponto zero da peça sempre está no eixo rotativo e, na maioria das vezes, na sup. plana. Ponto de referência R O ponto de referência R é aproximado para zerar o sistema de medição, dado que na maioria dos casos o ponto zero da máquina não pode ser atingido. Dessa forma o comando encontra seu ponto de referência no sistema de medição de deslocamento. Ponto de referência do porta-ferramenta T O ponto de referência do porta-ferramenta T é muito importante para o ajuste com ferramentas calibradas. Os comprimentos L e Q indicados na figura a seguir servem como valores de cálculo da ferramenta e são inseridos na memória do comando. 7

1.1 - Fundamentos geométricos para fresamento e torneamento 1.1.2 Dimensões absolutas e incrementais (fresamento) Entradas absolutas: Os valores de entrada referem-se ao ponto zero da peça de trabalho. Entradas incrementais: Os valores de entrada referem-se à posição atual. Ponto final * Com a softkey, pode-se comutar a qualquer momento. Ponto final * W posição atual W posição atual *G90 Dimensões absolutas Para as entradas absolutas, sempre são especificados os valores absolutos de coordenadas do ponto final no sistema de coordenadas ativo (a posição atual não é considerada). Aqui temos dois exemplos na combinação absoluto e incremental: *G91 Dimensões incrementais Para as entradas incrementais, sempre são especificados os valores da diferença entre a posição atual e o ponto final levando-se em consideração a direção. 8

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 1.1.3 Dimensões cartesianas e polares (fresamento) Para a definição do ponto final de uma linha reta, são necessárias duas informações, por exemplo: Cartesiano: Especificação das coordenadas X e Y Polar: Especificação do comprim. e um ângulo Todos valores em cinza são calculados e exibidos automaticamente. Nota: Ângulo 53.13 = ângulo inicial em relação ao eixo X positivo ou Ângulo 39.094 = ângulo em relação ao elemento anterior As entradas cartesianas e polares podem ser combinadas, por exemplo: Especificação do ponto final em Y e o comprimento Especificação do ponto final em X e um ângulo As telas relacionadas de ajuda podem ser chamadas durante a especificação e exibem as denominações de cada campo de entrada. 9

1.1 - Fundamentos geométricos para fresamento e torneamento 1.1.4 Movimentos circulares (fresamento) Conforme DIN, o ponto final do arco (coordenadas X e Y no plano G17) e o centro (I e J no plano G17) devem especificados para arcos. No caso dos arcos, a calculadora de contornos do SINUMERIK também lhe oferece a liberdade de incorporar qualquer dimensão do desenho sem esforços de conversão. A seguir você vê um exemplo com dois arcos circulares, por enquanto apenas determinados parcialmente. Especificação do centro (absoluto): Após a Após a Os seguintes valores apresentados aparecem quando você especificar todas dimensões conhecidas e quando se pressiona a softkey na janela de especificação do respectivo arco. As entradas dos arcos no editor texto pareceriam dessa forma: G2 X22.414 Y58.505 I20 J0 G2 X105 Y70 I=AC(90) J=AC(70) 10

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 1.1.5 Dimensões absolutas e incrementais (torneamento) Entradas absolutas: Os valores de entrada referem-se ao ponto zero da peça de trabalho. Entradas incrementais: Os valores de entrada referem-se à posição atual., pode- Com a softkey se comutar a qualquer momento. * * Ponto final posição atual Atenção: Diferente da DIN 66025, aqui os valores I são especificados e exibidos em função do diâmetro com o ajuste "DIAMON" validado. Ponto final posição atual *G90: Dimensões absolutas Para as entradas absolutas, sempre são especificados os valores absolutos de coordenadas do ponto final no sistema de coordenadas ativo (a posição atual não é considerada). *G91: Dimensões incrementais Para as entradas incrementais, sempre são especificados os valores de diferença entre a posição atual e o ponto final levando-se em consideração a direção. Aqui temos dois exemplos na combinação absoluto e incremental: 11

1.1 - Fundamentos geométricos para fresamento e torneamento 1.1.6 Dimensões cartesianas e polares (torneamento) Para definir o ponto final de uma linha reta, são necessárias duas informações. Estas podem ser como segue: Cartesiana: Especif. das coordenadas X e Z Todos valores em cinza são calculados e exibidos automaticamente. Polar: Especif. do comprimento e um ângulo Nota: Ponto Ponto final Ângulo 126.87 = âng. inicial em relação ao eixo Z pos ou Ângulo -39.094 = ângulo em relação ao elem. anterio...(39.094 = 360-320.906 ) 1 As entradas cartesianas e polares podem ser combinadas, por exemplo: Especif. do ponto final em X e o comprimento Especificação do ponto final em X e um ângulo As telas relacionadas de ajuda podem ser chamadas durante a especificação e exibem as denominações de cada campo de entrada. 12

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 1.1.7 Movimentos circulares (torneamento) Conforme DIN, o ponto final do arco (coordenadas X e Z no plano G18) e o centro (I e K no plano G18) devem ser especificado para arcos. No caso dos arcos, a calculadora de contornos do SINUMERIK também lhe oferece a liberdade de incorporar qualquer dimensão do desenho sem esforços de conversão. A seguir você vê um exemplo com dois arcos circulares, por enquanto apenas determinados parcialmente. Entrada do arco R10: Entrada do arco R20: Após a entrada: Após a entrada: Os seguintes valores aparecem quando se especifica todas dimensões conhecidas e pressiona a softkey na janela de especificação do respectivo arco. Essas entradas no editor texto pareceriam assim: G2 X50 Z-35 CR=10 G3 X30 Z-6.771 I0 K-20 13

1.2 - Fundamentos tecnológicos para fresamento e torneamento 1.2 Fundamentos tecnológicos para fresamento e torneamento 1.2.1 Velocidade de corte e rotações (fresamento) A rotação ideal de uma ferramenta depende, em cada caso, do material da ferramenta e do material da peça de trabalho, como também do diâmetro da ferramenta. Na prática, esta rotação, muitas vezes, é especificada imediatamente sem a necessidade de cálculos, apenas baseada em muitos anos de experiência. Porém, a melhor forma é calcular a rotação a partir da velocidade de corte especificada nas respectivas tabelas. Determinação da velocidade de corte: Primeiro determine a velocidade de corte ideal com base em catálogos de fabricantes ou um livro de tabelas.. Material da ferramenta: Metal duro Material da peça de trabalho: C45 v c = 80... 150 m/min: Seleciona-se o valor médio v c = 115 m/min. Cálculo da rotação: Com esta velocidade de corte e o diâmetro de ferramenta conhecido é calculada a rotação n. v n c 1000 = ---------------------- d π O exemplo a seguir mostra como calcular a rotação para duas ferramentas: d 1 = 63mm d 2 = 40mm 115mm 1000 n 1 --------------------------------------- 115mm 1000 = n 63mm π min 2 = --------------------------------------- 40mm π min Na linguagem de programação do NC a rotação é indicada pela letra S (de "Speed"). Neste caso, as entradas são S580 e S900. Com estas rotações é obtida a velocidade de corte de 115 m/min. 14 n 1 580--------- 1 n min 2 900--------- 1 min (na oficina, muitas vezes, também é chamado de rpm)

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 1.2.2 Avanço por dente e velocidades de avanço (fresamento) Na página anterior vimos como determinar a velocidade de corte e como calcular rotações. Para se assegurar que a ferramenta corte, deve-se atribuir uma velocidade de avanço à esta velocidade de corte ou rotação. O valor básico para a velocidade de avanço é a grandeza característica "avanço por dente". Determinação do avanço por dente: Como no caso da velocidade de corte, o valor do avanço por dente também é determinado a partir de um livro de tabelas ou a partir da respectiva documentação do fabricante de ferramentas. Material da ferramenta: Metal duro Material da peça de trabalho: C45 Avanço por dente f z = 0.1... 0.2 mm: Seleciona-se o valor médio f z = 0.15 mm. Determinação da velocidade de avanço: A velocidade de avanço v f é calculada a partir do avanço por dente, do número de dentes e da rotação dada. v f = f z z n O exemplo a seguir mostra como calcular a velocidade de avanço para duas ferramentas com diferentes números de dentes: d 1 = 63mm, z 1 = 4 d 2 = 63mm, z 2 = 9 vf 1 = 0, 15mm 4 580--------- 1 min vf 2 = 0, 15mm 9 580--------- 1 min v f 1 = 348--------- mm v min f 2 = 783 mm --------- min Na linguagem de programação do NC a velocidade de avanço é indicada pela letra F (de "Feed"). Neste caso, as entradas são arredondadas para F340 e F780. Com estas velocidades de avanço obtemos o avanço por dente de 0.15 mm. 15

1.2 - Fundamentos tecnológicos para fresamento e torneamento 1.2.3 Velocidade de corte e rotações (torneamento) Diferente do fresamento, no caso do torneamento, na maioria das vezes, programa-se diretamente a velocidade de corte, tanto para desbaste e acabamento como para corte de ranhuras. Somente para a furação, e (muitas vezes) na usinagem de roscas, programa-se a rotação desejada. Determinação da velocidade de corte: Primeiro determine a velocidade de corte ideal com base em catálogos de fabricantes ou um livro de tabelas.. Material da ferramenta: Metal duro Material da peça de trabalho: Aço de corte livre v c = 180 m/min: Velocidade constante v c (G96) para desbaste, acabamento e usinagem de ranhuras: Para assegurar que a velocidade de corte selecionada seja mantida para cada diâmetro diferente, a respectiva rotação é adaptada pelo comando através do comando G96 = Velocidade de corte constante. Isto ocorre com o uso de motores de corrente contínua ou trifásicos de freqüência controlada. Ao passo que o diâmetro diminui, teoricamente a rotação tende a aumentar para o infinito. Para evitar perigos em decorrência de forças centrífugas excessivas, deve-se programar uma rotação limite, p. ex., de 3.000 rpm. Neste caso, a entrada será G96 S180 LIMS=3000. Rotação constante n (G97) para furação e usinagem de roscas: n = Aqui deve-se usar o comando G97 (= v c 1000 velocidade constante) devido à rotação ---------------------- constante usada para a furação. d π A rotação está em função da velocidade de d = 20mm (diâmetro da ferramenta) corte desejada (neste caso selecionou-se n = 120mm 1000 --------------------------------------- 20mm π min 120 m/min) e do diâmetro da ferramenta. Neste caso, a entrada será G97 S1900. n 1900--------- 1 min 16

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 1.2.4 Avanço (torneamento) Na página anterior vimos como determinar a velocidade de corte e como calcular rotações. Para assegurar que a ferramenta corte, deve-se atribuir uma velocidade de avanço à esta velocidade de corte ou rotação. O valor básico para a velocidade de avanço é a grandeza característica "avanço por dente". Determinação do avanço: Como no caso da velocidade de corte, o valor do avanço também é determinado a partir de um livro de tabelas ou a partir da respectiva documentação do fabricante de ferramentas, ou então baseado na experiência. Material da ferramenta: Metal duro Material da peça de trabalho: Aço de corte livre Avanço f = 0.2... 0.4 mm: Seleciona-se o valor médio f = 0.3 mm (em oficinas, muitas vezes chamado de mm/rot.). Neste caso, a entrada será F0.3. Relação entre avanço e velocidade de avanço: Com o avanço constante f e a respectiva rotação obtemos a velocidade de avanço v f. v c = 180--------- m v c = min d = 80mm 2 n 2 710--------- 1 min v f = f n vf = 710--------- 1 0, 3mm 2 min vf = 2800--------- 1 03mm, 1 min v f 2 210mm --------- v min f = 1 180--------- m min d = 20mm 1 n 2800--------- 1 1 min 840 mm --------- min Devido a rotação ser diferente, a velocidade de avanço nos diferentes diâmetros também será diferente (apesar do mesmo avanço programado). 17

2.1 Operação - Vista geral do comando 2 Operação Neste manual para iniciantes entende-se o termo geral "Operação" como todas seqüências de operação que tem relação direta entre o usuário e a máquina. Após uma introdução básica no capítulo 2.1, o segundo subcapítulo aborda o ajuste de ferramentas e peças de trabalho. O terceiro e o quarto subcapítulo tem ênfase na produção, isto é, a execução de programas de comando numérico. Os comandos 810D/840D/840Di são baseados em um conceito de comando de código aberto com o qual o fabricante da máquina (e também parcialmente os usuários) tem a liberdade de configurar o comando de acordo com suas necessidades. Por isso que podem existir alguns detalhes diferentes em relação às seqüências de operação mencionadas no manual. Se for necessário, consulte as instruções do fabricante da máquina, e verifique cuidadosamente suas especificações antes de dar a partida da máquina. 2.1 Vista geral do comando Neste capítulo aprenderemos sobre a estrutura e o manuseio dos componentes do comando, o teclado e a tela. Figuras: Painel de operação OP 010C com tela colorida TFT, barra de softkeys (horizontal e vertical) e um teclado CNC completo com 65 teclas. Estes componentes servem particularmente para a programação e o gerenciamento dos dados. Painel de comando da máquina com potenciômetros tipo "override" Este painel de comando controla diretamente os movimentos da máquina. Ele pode ser parcialmente configurado pelo fabricante da máquina, conforme a necessidade do cliente. Informações sobre outros componentes de operação do comando e sobre o teclado de treinamento do SinuTrain encontram-se no catálogo NC60 "Sistemas de automação para máquinas-ferramenta" (nº SIEMENS de encomenda E86060-K4460-A101-A8-7600). 18

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 2.1.1 Ligar, trocar de áreas, desligar O trabalho é iniciado de diferentes modos dependendo se você se treina diretamente na máquina ou se você usa o sistema de treinamento idêntico do Sinumerik no PC. Ligar Se... trabalhar na máquina: Se... trabalhar no Windows do PC: Então naturalmente inicia-se com a chave principal, localizada lateralmente na máquina ou então em seu armário elétrico. Então inicialize o software clicando no ícone disponível no desktop do sistema ou então através do item do menu iniciar (Iniciar > Programas > SinuTrain... > SinuTrain START). Em seguida você decide por uma das duas tecnologias (fresamento/torneamento) e o tipo de gerenciamento de ferramentas (compare os capítulos 2.2.1 e 2.2.2). (A partir da versão de software 6 as máquinas também podem ser configuradas individualmente de acordo com a necessidade do cliente). Depois de ligar, o comando encontra-se na área de operação "Máquina", e a função "Ref" (aproximação do ponto de referência) está selecionada. O procedimento de aproximação do ponto de referência depende do tipo da máquina e do fabricante da máquina e por isso que aqui não será tratado em detalhes. Depois de inicializar o software, a área de operação "Máquina" está ativa e o modo "Auto" selecionado. No PC não será executada uma simulação da aproximação do ponto de referência. O modo "JOG" para a seleção direta dos eixos de deslocamento não é funcional no PC. 19

2.1 Operação - Vista geral do comando Comutação de áreas Teclas/Entradas Tela / Desenho Descrição Com a tecla <Comutação de áreas> ( no painel de operação ou no teclado do PC) pode-se abrir o menu básico com as seis áreas de operação oferecidas pelo comando, independente da situação de operação em que você se encontra atualmente. O menu básico é exibido na área de operação Máquina que está ativa. A softkey da área de operação ativa está selecionada. Nesta área de operação você controla imediatamente a máquina. Aqui você pode movimentar eixos manualmente, aproximar contatos ou então executar programas NC. Exemplo: Centro de usinagem com três eixos lineares (X, Y e Z) e 2 eixos rotativos (A e C). Exemplo: Lista de magazine em um torno com gerenciamento de ferramentas Com a softkey passe para a área de operação Parâmetros. Isto pode ser feito no painel de operação através da respectiva softkey. No PC pode-se clicar a softkey com o mouse ou chamar a área de operação com. Na área de operação Parâmetros, entre outros, você gerencia suas ferramentas e a tabela de deslocamentos do ponto zero. Área de operação ativa Programa (chamada via softkey, via mouse ou ). Nesta área de operação programam e simulam-se os programas NC. Os capítulos 3 (fresamento) e 4 (torneamento) explicam isso em detalhes. 20

810D/840D/840Di Manual para iniciantes Teclas/Entradas Tela / Desenho Descrição Área de operação ativa Serviços Nesta área de operação você gerencia os arquivos que são importados e exportados através de uma interface serial ou um disquete. Área de operação ativa Diagnose Aqui são exibidos e documentados os alarmes e as informações de serviço. Área de operação ativa Start-up Como o nome já diz, esta área de operação é destinada para técnicos de sistema para a adaptação de dados NC da máquina. Ela quase não tem importância no uso cotidiano do comando e por isso não é tratada neste manual. Exemplo: Torno com dois fusos ( ) (...) Dependendo da configuração de seu sistema, a sétima e a oitava softkey do menu principal também pode ser rotulada, através das quais podem ser ativadas outras aplicações (p. ex. AutoTurn). 21

2.1 Operação - Vista geral do comando ( ) Pressionando novamente a tecla <Comutação de áreas> ( ) pode-se alternar entre as duas últimas áreas de operação ativadas, o que, por exemplo, pode ser muito prático numa programação, quando se precisa consultar os dados da ferramenta. Por isso teste uma vez alternar entre as áreas "Programa" e "Parâmetros". A "seta etc." localizada na parte inferior à direita da última softkey direita indica que existem mais funções ou aplicações. Pressionando a tecla no painel de operação ou + no PC *, ampliase o menu, e as softkeys recebem outras atribuições em função da configuração. mantida pressionada *, depois Pressionando-se novamente a tecla voltamos para o menu principal da área de operação. Desligar Se... trabalhar na máquina: Se... trabalhar com o SinuTrain no PC: Observe as instruções do fabricante da máquina! Desligue a chave principal para desconectar o sistema da corrente. ( ) Na barra de menu ampliada encontrase uma softkey para encerrar o SinuTrain! ( Teclado de PC: > + > ) Ao encerrar o software, todos dados de usuário são automaticamente armazenados para uma próxima sessão. (Alternativas:, veja a página 26.) 2.1.2 Teclado e layout da tela No seu primeiro contato com a interface de usuário do comando, você aprendeu sobre a tecla <Comutação de áreas> ( ), a tecla <etc.> ( ) e sobre as softkeys horizontais do menu principal. A seguir, lhe apresentaremos de forma lógica outras teclas importantes (no exemplo do teclado tipo "QWERTY" do sistema de treinamento SinuTrain) e a tela do comando. 22

810D/840D/840Di Manual para iniciantes Todas teclas do painel de comando plano e do teclado CNC estão integradas no teclado de treinamento apresentado, além das principais teclas do painel de comando da máquina, que também encontram aplicação no PC. Todas funções necessárias para o trabalho com o SinuTrain podem ser ativadas diretamente através de combinações de teclas de um teclado normal de PC. Elas estão listadas na tabela a seguir. Painel de comando plano Tecla Teclas do PC Descrição... Através das softkeys horizontais (numeradas da esquerda para a direita) alterna-se entre as áreas de operação. Dentro de uma área de operação estas softkeys lhe permitem passar para outras áreas do menu e funções que são ativadas pelas softkeys verticais. + * : + * Através das softkeys verticais (numeradas de cima para baixo) pode-se ativar funções ou passa-se para funções secundários que por sua vez são chamadas pela barra vertical de softkeys. Com a tecla <Comutação de áreas> é exibido o menu principal com as áreas de operação. + * Com a tecla <etc.> amplia-se a barra de softkeys horizontal. + * Com a tecla de área <Máquina> passa-se diretamente para a área de operação "Máquina". Com a tecla <Recall> fecha-se a janela que está em primeiro plano e com isso retorna-se para o menu de nível superior. Esta função sempre está disponível, se o símbolo de tecla for exibido na primeira softkey horizontal. mantida pressionada *, depois pressione a respectiva tecla <F>. 23

2.1 Operação - Vista geral do comando Teclas Teclas do PC Descrição Teclado CNC completo Através do bloco numérico digita-se números e operações aritméticas básicas. Combinado com a tecla <Shift> (veja a seguir) pode-se escrever caracteres especiais (?, &...). Através do teclado "QWERTY" especifica-se, por exemplo, nomes de programas de peças e, naturalmente, comandos NC também. (O nome "QWERTY" indica a disposição das teclas. Em tornos é comum a instalação dos chamados teclados "DIN" que são construídos em ordem alfabética. Sua função é idêntica.) <Tecla Espaço> para inserir espaços Pressionando se também a tecla <Shift> pode-se chamar os caracteres superiores das teclas ou ativar as teclas com dupla função ou escrever caracteres maiúsculos (veja a seguir). Com a tecla <Input> incorpora-se um valor editado, abre-se um diretório ou um arquivo, ou ainda marca-se o fim de uma linha de programa no editor e com o cursor salta-se para a próxima nova linha. Exemplo prático: No comando escreva o seguinte bloco NC: G0 X40 Z-3.5 + + + Dependendo da configuração de seu comando...... sempre são escritas letras maiúsculas (mesmo sem o uso da tecla <Shift>)....permite que a tecla <Shift> seja solta antes de se pressionar a tecla de letra, diferente do que ocorre no PC. Todo bloco NC é incorporado pressionando-se <Input>. O uso de letras maiúsculas e a estrutura clara das entradas através de espaços é comum e aconselhável. Todavia, o comando também interpreta esta entrada: g0x40z-3.5 Com esta tecla faz-se a confirmação e se deleta o alarme marcado por este símbolo. 24

810D/840D/840Di Manual para iniciantes A indicação do símbolo "i" na linha de diálogo significa que você, através desta tecla de informação, obtém mais explicações referentes ao atual estado de operação. Particularmente útil é, por exemplo, a "Ajuda Online" sobre determinados comandos do NC. (veja a página 76). Se forem exibidas várias janelas na tela, apenas uma delas está focada em primeiro plano, isto é identificado pelo quadro da janela que está colorido. Com esta tecla pode-se passar de uma janela a outra (alternativa: clicar com o mouse na janela). As entradas com o teclado somente terão efeito na janela que está em primeiro plano! Com as teclas <Page Up> e <Page Down> movimenta-se a barra de rolagem (scrollbar) de uma janela, isto lhe permite paginar os programas de peças mais extensos. Com esta tecla o cursor salta para o fim da linha. Pode-se mover o cursor com as quatro <teclas de seta>. Com a <tecla de seleção> ou a <tecla de escolha> ( ou no bloco numérico com o "NUM LOCK" desativado) ativa-se ou desativa-se um campo ou se faz uma escolha de várias opções oferecidas em um campo de entrada (se aparecer a tecla de escolha) (alternativa: clique com o mouse). Com a tecla <Delete> deletam-se os caracteres marcados ou o valor de um campo de entrada. Com a <tecla Delete> (<Backspace>) deleta-se os caracteres à esquerda do cursor. Exemplo prático: Você escreveu o bloco NC G1 X0 F0.2 e o concluiu com <Input>. Agora deseja-se mudar a velocidade de avanço para 0.3. Várias opções conduzem ao objetivo: 1ª possibilidade: Dado que aqui o último caractere deve ser substituído, é mais interessante saltar diretamente para o fim da linha com <END> e de lá deletar o 2 (o caractere à esquerda do cursor) com <Backspace>.... 2ª possibilidade: Como alternativa, você pode mover o cursor à direita, caractere a caractere, e quando o cursor estiver no 2, deletar com <DEL>. 25

2.1 Operação - Vista geral do comando Com as teclas <Edit> ou <Undo> passa-se dos campos de entrada para o modo de edição (veja o exemplo prático). Se você quiser desfazer uma entrada acidental no modo de edição, então pressione novamente. A entrada sobrescrita é resgatada. Exemplo prático:... Você quer mudar o valor -82.47 para -82.475 no campo de entrada sem precisar escrever novamente todos os dígitos. O valor a ser modificado está marcado ( ). Ativaro modo de edição. Posicione o cursor. Adicione o dígito 5. Confirmar o valor modificado (a marcação laranja passa para o próximo campo de entrada) Painel de comando da máquina Tecla Tecla do PC Descrição + + + * + + + * + + + * + + + * Com a tecla <NC Start> basicamente é dada a partida da execução dos programas. Com a tecla <NC Stop> a execução do atual programa é parada. Depois a execução do atual programa pode ser continuada a partir do bloco atual pressionando-se <NC Start>. Com a tecla <Reset> interrompe-se a execução do programa, as mensagens são apagadas (veja também ) e o comando é resetado para seu estado inicial (pronto para uma nova execução de programa). A tecla <Single block> lhe permite executar um programa bloco a bloco. A execução do programa pára automaticamente a cada fim de bloco e é continuada com <NC Start>. Pressionando-se novamente <Single block> passa-se para o bloco seguinte. + + + / / * Cada um destes botões ativa o modo de operação de mesmo nome: AUTO, MDA, JOG. (no SinuTrain standard, apenas o AUTO está disponível). + + + / / * Utilize estes botões para ligar e desligar o fuso (não está disponível no SinuTrain standard). + + + * O botão <EXIT> somente está disponível no teclado de treinamento. Ele encerra o software (softkey Alternativa disponível). * As teclas devem ser pressionadas uma a uma e mantidas pressionadas como indicam as figuras! 26

810D/840D/840Di Manual para iniciantes Layout da tela 8 Mensagens operacionais de canal (p. ex. "Parada: PARADA DE EMERGÊNCIA ativa" ou "Espera: Tempo de espera ativo") 9 Exibição de estado de canal (p. ex. ROV: A correção da velocidade de avanço atua sobre o o avanço rápido, SBL1: Bloco a bloco com parada após cada bloco de função da máquina). 10 Se o símbolo aparecer, pode-se chamar a ajuda extra (veja a tecla no teclado CNC completo). 1 Aqui é indicada a atual área de operação (Máquina, Parâmetros...). 2 Estado de canal (Reset, interrompido, ativo) 3 Estado de programa (interrompido, em execução, parado) 4 Nome do canal (no SinuTrain neste local é indicada a tecnologia selecionada, p. ex. SinuTrain_Mill ) 5 Nesta área são exibidos alarmes e mensagens, junto com um número através do qual se pode consultar mais informações na documentação. 6 Modo (AUTO, MDA, JOG) na área de operação "Máquina". (O software de treinamento SinuTrain inclui somente o modo AUTO.) 7 Caminho e nome do programa selecionado 11 Na área central da tela encontram-se as janelas de trabalho, de acordo com a área de operação (p. ex. o editor de programas) e/ou, como neste caso, as indicações do NC (posição, velocidade de avanço,...). 12 Sempre aparece apenas uma janela de trabalho em primeiro plano. Ela é marcada de cor diferente. Nesta janela também estão ativas as entradas (veja também a tecla ). 13 Aqui encontram-se instruções para o operador, quando disponíveis. 14 O símbolo Recall indica que você está em um submenu e que este pode ser encerrado pressionando-se a tecla. 15 O símbolo de etc. indica que existem mais funções disponíveis que podem ser exibidas pressionando-se a tecla na barra de softkeys horizontal. 16 Softkeys horizontais: Aqui encontram-se as áreas de operação ou funções principais. 17 Softkeys verticais. Aqui encontram-se submenus e funções. 27

2.2 Operação - Ajuste 2.2 Ajuste Neste capítulo aprenderemos seqüências de operação básicas que são necessárias para ajustar o comando SINUMERIK 840D/810D/840Di. Com base em uma fresadora na configuração "Com gerenciamento de ferramentas"* você aprenderá... como criar uma nova ferramenta no gerenciamento de ferramentas como "instalar" esta no magazine real e na representação do magazine no comando (capítulo 2.2.1). Em máquinas com uma simples "Correção de ferramenta" naturalmente que também são gerenciadas ferramentas, não apenas pelo seu nome, mas também mediante números T. Principalmente em tornos, nos quais todas ferramentas estão claramente visíveis no revólver, esta fácil configuração torna-se mais prática ainda. Esta configuração "com correção de ferramenta"* está descrita no capítulo 2.2.2. No capítulo 2.2.3 encontram-se listadas todas ferramentas que serão utilizadas nos programas de exemplo indicados a seguir, e o capítulo 2.2.4 trata a aproximação de contato e a determinação do ponto zero. * O procedimento pode ser usado em outras tecnologias sem problemas. 28

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 2.2.1 Gerenciamento de ferramentas: Criar uma ferramenta e carregá-la no magazine Vamos admitir que você tenha um centro de usinagem dotado de um magazine sequencial. Você deseja criar uma fresa com 63 insertos no gerenciamento de ferramentas e carregá-la em qualquer alojamento que estiver livre no magazine. Primeiro coloque a ferramenta manualmente no fuso. Uma vez feito isso, siga as instruções do fabricante da máquina. Depois volte para a tela do comando. Criar uma ferramenta Teclas/Entradas Tela / Desenho Descrição ( ) Chame a área de operação "Parâmetros" no menu principal. Como padrão, as ferramentas são mostradas na "Lista do magazine", classificadas em ordem crescente de número de alojamento. A barra de softkeys horizontal muda: Agora, além da apresentação da "Lista do magazine" também está disponível a "Lista de ferramentas". 29

2.2 Operação - Ajuste Na "Lista de ferramentas" as ferramentas são classificadas de acordo com seu número T. Através da softkey vertical cria-se uma nova ferramenta. FM63 Especifique um nome para a nova ferramenta (p. ex. "FM63" para uma fresa de facear de ø63mm). Confirme esta entrada. Vamos para a caixa de seleção "Tipo".... Atualmente está selecionado o tipo "120 Fresa de topo". Abra a caixa de seleção com e selecione o tipo "140 Fresa de facear". Confirme o tipo selecionado. 30

810D/840D/840Di Manual para iniciantes A fresa de facear foi criada. Ela possui um corte D definido. Através da respectiva softkey passe para a próxima janela referente aos valores de correção deste corte. 134.26 31.5 Se você mediu primeiro o valor de correção para o comprimento usando um aparelho de calibração de ferramentas, então especifique este aqui. O raio de uma fresa de 63 insertos é de 31.5... [Se você, ao medir novamente, determinar que uma ferramenta não mantém mais as dimensões, aqui você pode especificar esta diferença na linha "desgaste". As dimensões "ideais" permanecem inalteradas. Se necessário, na coluna "Base" pode ser especificado o comprimento de um adaptador (usado para diversas ferramentas). Esta dimensão será adicionada ao comprimento da ferramenta.] 31

2.2 Operação - Ajuste Os dados da ferramenta estão completos. Retorne para a lista de ferramentas. Um número T é automaticamente atribuído à ferramenta. No programa, no entanto, será muito mais fácil chamá-la pelo seu nome especificado (veja os capítulos 3 e 4). Se... você quiser mudar posteriormente os dados de uma ferramenta... Marque a linha da respectiva ferramenta na lista de ferramentas. Com a softkey [Detalhes da ferramenta] abre-se a janela de especificação dos dados da ferramenta.... Efetue as modificações. Com a softkey [<<] fecha-se a janela de especificação e retorna-se para a lista de ferramentas. Carregar magazine Marque a linha da ferramenta que você deseja carregar no magazine. Os campos MN (nº de magazine) e Pl (alojamento) ainda estão livres. Isto é, a ferramenta está no armário de ferramentas e ainda precisa ser carregada no magazine... Através da softkey horizontal chamase a função de carregamento. 32

810D/840D/840Di Manual para iniciantes Se... você quiser colocar a ferramenta em um determinado alojamento do magazine... Se... você, por exemplo, possui um magazine grande e difícil de visualizar...... você pode especificar manualmente os dados:... é mais confortável deixar que o comando sugira um alojamento do magazine que ainda está vazio: 1 9 Inicie o processo de carregamento mediante a softkey. A ferramenta é carregada no magazine. Volte para o nível superior da área de operação. 33

2.2 Operação - Ajuste 2.2.2 Compensação de ferramenta: Criar uma ferramenta Agora o modo fácil de gerenciamento de ferramentas: Seu comando SINUMERIK gerencia números T e não nomes de ferramentas. Digamos que você tenha um torno e você deseja colocar uma ferramenta de usinar ranhuras de 3 mm no alojamento 5 do revólver. Teclas/Entradas Tela / Desenho Descrição ( ) Chame a área de operação 'Parâmetros' no menu principal. Como padrão, são apresentados os dados de correção da primeira ferramenta (T1). Através das softkeys verticais pode-se navegar na lista dos dados de correção e efetuar modificações: Com estas softkeys salta-se para a próxima ferramenta de maior ou menor número T. Com estas softkeys navega-se entre os diversos gumes de uma ferramenta. Com esta softkey apaga-se uma ferramenta ou um gume. Os pontos na softkey normalmente indicam que ainda é feita uma consulta ou ainda existe um submenu. Com esta softkey pode-se modificar, de modo controlado, um determinado gume ou uma determinada ferramenta. Com esta softkey passa-se para a vista geral de todas ferramentas (veja a seguir). Com esta softkey cria-se uma nova ferramenta ou um novo gume. 34

810D/840D/840Di Manual para iniciantes Nesta lista geral pode-se visualizar que o número T 5 ainda não foi atribuído. Crie uma nova ferramenta com a respectiva softkey. (5) Em versões mais antigas de software o número T deve ser especificado manualmente. Se você especificar um número que já foi atribuído, este será indicado como uma nota. A partir da versão de software 6.0 o primeiro número T é especificado automaticamente. Para cada tipo de ferramenta é dado um número. O primeiro dígito classifica as ferramentas em um grupo: 1xx - fresas 2xx - ferramentas de furar 4xx - ferramentas de retificar 5xx - ferramentas de tornear 7xx - ferramentas especiais Aqui o campo é atribuído como padrão pelo número 220 para o tipo "Broca de centragem". 35

2.2 Operação - Ajuste Se ainda não conhece o número do tipo da "ferramenta para ranhuras"... Se você conhece o número do tipo para a "ferramenta para ranhuras"...... você pode selecionar o tipo a partir de uma lista:... você pode especificar diretamente o número: Ao mesmo tempo que se deleta o número padrão, abrese uma janela de seleção com os grupos de ferramentas. 520 Como orientação, assim que se escreve o primeiro dígito, abre-se automaticamente a janela de seleção das ferramentas de tornear. Aqui você também pode combinar as duas formas descritas na janela de seleção.... Marque o grupo "5xx ferramentas de tornear" e confirmar a seleção. Teste vários modos de se especificar para treinar este procedimento.... Seguindo o mesmo esquema anterior, selecione o tipo "520 ferramenta para ranhuras" da lista. O tipo de ferramenta foi selecionado, o próximo assunto serão os gumes... ( ) Para a especificação dos gumes existe uma janela auxiliar, a qual é chamada com. 36

810D/840D/840Di Manual para iniciantes 3 Primeiramente, especifique os valores de correção para o gume esqu. (D1). 93.1 42 0.1 Se você mediu os valores de correção primeiro usando um aparelho de calibração de ferramentas, você pode especificá-los aqui. Exemplo: Comprimento 1 (D1) 93.1 Comprimento 2 (D1) 42 Raio do gume: 0.1 Agora vamos para o segundo gume (D2): Número de ident. do segundo gume: 4 4 39 Comprimento 1 (D2) como D1 Comprimento 2 (D2) 39 Raio do gume: como D1. A largura da ferramenta para ranhuras resulta da diferença dos dois valores do "compr. 2": 42 mm - 39 mm = 3 mm. Todos valores de correção da ferramenta foram especificados. Agora a ferramenta pode ser ativada no programa com o comando T5 (veja os capítulos 3 e 4). Volte para um nível superior do menu! Seguindo o mesmo esquema anterior, você pode criar todas ferramentas necessárias para o programa de exemplo... 37

2.2 Operação - Ajuste 2.2.3 Ferramentas para o programa de exemplo Nos capítulos anteriores aprendemos a criar uma fresa e uma ferramenta de tornear como um exemplo. Os programas de exemplo dos capítulos 3 e 4 usam as seguintes ferramentas. Para poder executar estes programas com ajuda do gráfico de simulação, também deve-se criar primeiro estas ferramentas na área de operação "Parâmetros". (Naturalmente que você também pode usar suas "próprias" ferramentas de mesmo tipo e com outros nomes. Ao programar lembre-se nos nomes modificados para chamar as ferramentas.) Ferramentas nos programas de fresamento Tipo Nome Dados de corte (extrato) 140 Fresa de facear 120 Fresa de topo 120 Fresa de topo 120 Fresa de topo 220 Broca de centr. 200 Broca helicoidal 200 Broca helicoidal 240 Macho normal SM60 EM20 EM16 EM10 CD12 TD8_5 TD10 T_M10 D1 Raio 30 D1 Raio 10 D1 Raio 8 D1 Raio 5 D1 Raio 6 * D1 Raio 4.25 * D1 Raio 5 * D1 Raio 5 * * Dependendo da versão de software, o raio de uma broca somente pode ser especificado editando-se diretamente o arquivo de inicialização da ferramenta. Se você não estiver familiarizado com isso, para fins de simulação, crie a broca como uma fresa de topo! Para o fresamento temos, ao todo, os seguintes tipos de ferramenta disponíveis: 110 Fresa esférica 120 Fresa de topo 121 Fresa de topo com cantos arred. 130 Fresa orientável 131 Fresa orient. c/cantos arred. 140 Fresa de facear 145 Macho 150 Fresa de disco 155 Fresa cônica 200 Broca helicoidal 205 Broca maciça 210 Mandril de perfuração 220 Broca de centragem 230 Escareador 231 Escareador 240 Macho para rosca normal 241 Macho para rosca fina 242 Macho para rosca Withworth 250 Alargador 700 Serra para canais 710 Apalpador de medição 3D 711 Apalpador de bordas 720 Apalpador orientável... 900 Ferramenta especial 38

810D/840D/840Di Manual para iniciantes Ferramentas nos programas de torneamento Durante a criação de ferramentas, além do raio de corte e as correções de comprimento, que são determinadas por contato ou com a ajuda de um aparelho de calibração de ferramentas, a posição do gume também tem um papel importante. Ao lado encontra-se mais uma vez a janela de posições de gume para orientá-lo. Tipo Nome Dados de corte (extrato) 500 Ferr. de desb. 500 Ferr. de desb. 510 Ferr. de acab. 510 Ferr. de acab. 540 Inserto p/rosqu. 520 Ferr. p/ranhuras 200 Broca helicoidal 205 Broca maciça RT1 RT2 FT1 FT2 ROSCA GT_3 *** TD5 SD16 D1 Raio 0.8 Corte pos. 3 D1 Raio 0.8 Corte pos. 3 âng. de incidência. 44 ** D1 Raio 0.4 Corte pos. 3 D1 Raio 0.4 Corte pos. 3 âng. de incidência 44 ** D1 Corte pos. 8 D1 Raio 0.1 Corte pos. 3 Comprimento 2 p. ex. 42 D2 Raio 0.1 Corte pos. 4 Comprimento 2 p. ex. 39 D1 Raio 2.5 * **** D1 Raio 8 * **** * Dependendo da versão de software, o raio de uma broca somente pode ser especificado editando-se diretamente o arquivo de inicialização da ferramenta. Se você não estiver familiarizado com isso, para fins de simulação, crie a broca como uma fresa de topo! ** Se ao criar uma ferramenta, for especificado um "ângulo de incidência" ou "ângulo de incidência da ferramenta" diferente de 0, este será monitorado em relação à colisão durante o torneamento de detalonamentos (veja o exemplo no capítulo 4.2). *** Esta ferramenta foi tratada no capítulo 2.2.2. **** Quando a furação for executada no plano G17 (recomendada), o comprim. 1 refere-se ao eixo Z na correção da ferramenta, diferente dos valores de correção das ferram. de tornear (vj. cap. 5 do Guia de operação) Para o torneamento estão disponíveis, ao todo, as seguintes ferramentas: 500 Ferramenta de desbaste 510 Ferram. de acab. 520 Ferramenta para ranhuras 530 Ferramenta para canais 540 Inserto para rosqu. 730 Tope Além destas, ainda temos as ferramentas de furação, fresamento e especiais, as quais já mencionamos na lista de ferramentas de fresar (página 38). 39