Análise XP Reunião Matinal Abertura Derrota do Referendo Italiano impacta mercados de forma diferente, com bolsas asiáticas preocupadas com maior incerteza, enquanto bolsas europeias acreditam que evento pressionará Banco Central Europeu a postergar seu pacote de estímulos monetários. No Brasil, destaque para o começo da campanha de divulgação da Reforma da Previdência, em semana que terá também IPCA de novembro, e apresentação da ata do Copom. No exterior, agenda tem decisão do Banco Central Europeu, dados da balança comercial e inflação da China. Fechamento Ibovespa teve segunda alta em 3 dias e retomou patamar de 60.000 pontos, em meio ao avanço das commodities no exterior, com o petróleo permanecendo em território positivo e contribuindo para alta de Petrobras. Alta de +1,4%, atingindo 60.316,13 pontos. Na semana, queda de -2%, o primeiroº recuo semanal em 3 semanas Índice Resumo Cotações Macroeconomia Painel Corporativo Proventos Carteiras Recomendadas Disclaimer Painel Corporativo Oi: Troca de parte da dívida por ações Setor Aéreo: Redução na oferta Petrobras: Opep e julgamento CVM Varejo: Hering não vê perspectiva de melhora no consumo em 2017 Agenda do Dia Hora Local Indicador Data Exp. Ant. segunda-feira, 08:00 EUR Vendas a varejo (a.m.) Out -- -0.2% 10:00 BRA Markit Brasil PMI Composto Nov -- 44.9 12:45 EUA PMI Composto EUA Markit Nov -- 54.9 Fontes dos textos: AE, Bloomberg, InfoMoney e Reuters. Celson Plácido Analista, CNPI
Cotações Mercado de Ações Mercado de Commodities Bolsa Origem Pontos Mês P/L Commodity Cotação Dia Mês Ano Ibovespa Brasil 60.316-2,0-2,6 15,6x Soja 1.028-0,2-1,8-0,5 15,0 Dow Jones EUA 19.158 0,0 0,2 17,5x Milho 347 1,4-3,1-0,4-11,7 S&P 500 EUA 2.190-1,0-0,4 18,4x Trigo 404 2,2-3,6 0,4-22,1 MEXBOL México 44.499-1,9-1,8 19,6x Açucar 19-1,2-3,6-3,5 27,8 FTSE 100 Reino Unido 6.731-1,6-0,8 16,3x Algodão 71 0,2-0,3-0,8 8,7 CAC 40 França 4.529-0,5-1,1 14,6x Café 146 0,6-6,2-3,2 8,6 DAX Alemanha 10.513-1,7-1,2 13,0x Petróleo (WT 52 1,2 12,2 4,5 19,4 IBEX Espanha 8.607-0,8-0,9 15,1x RBOB Gasoli 156 0,8 13,4 5,2 26,1 NIKKEI 225 Japão 18.426 0,2 0,6 18,6x Ouro 1.177 0,6-0,4 0,2 10,4 SHASHR Shangai 22.565-0,7-1,0 12,5x Prata 166 0,8 11,8 5,4 22,3 HANG SENG Hong Kong 3.397-0,6-0,2 15,5x Cobre 156 0,8 13,4 5,2 26,1 Mercado de Ações - Índices Mercado de Câmbio Índice Pontos Dia Mês Ano Divisa Ratio Dia Mês Ano IBX 24.754 1,2-2,1-2,7 36,5 Dólar/Real 3,48 0,4 1,8 2,7-12,2 SMLL 1.075-0,1-2,9-3,9 27,4 Euro/Real 3,71 0,4 2,5 3,3-14,3 IMOB 547 0,6-2,4-3,8 25,8 Euro/Dolar 1,07 0,0 0,7 0,7-2,5 ICON 2.753 0,3-4,1-4,1 10,3 Dólar/Yuan 6,87-0,1-0,6-0,4 5,5 INDX 12.416 1,1-3,7-2,8-1,4 Dólar/Yen 113,57-0,5 0,3-0,8-6,1
Macroeconomia Brasil Reforma da Previdência e Focus no radar. Economia de R$678 bi Segundo o jornal Folha de São Paulo, o governo estima que poupará R$678 bilhões em dez anos com a Reforma da Previdência. As propostas serão mostrados hoje para as centrais sindicais e aos líderes do Congresso, e deve ser enviado ao Legistativo na terça. A proposta deve contemplar uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria, e um tempo mínimo de contribuição de 25 anos para acessar o valor completo. O cálculo da economia também leva em conta que o Benefício de Prestação Continuada será desvinculado do salário mínimo. Ata do Copom, IPCA e Reforma da Previdência em destaque - Os destaques da agenda doméstica nesta semana são a ata do Copom, que sai amanhã, e o IPCA de novembro, a ser conhecido na sexta-feira. Além disso, estão previstas as divulgações do IGP-DI de novembro (quarta-feira) e a produção e vendas de veículos da Anfavea (terça-feira). O BC faz leilão de até 15 mil contratos (US$ 750 milhões) de swap cambial tradicional (11h30) nesta segunda-feira e sai o índice PMI de serviços de novembro (10h00). Hoje teremos o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, discursa em evento na Fiesp, em São Paulo, e à tarde tem reunião com o presidente Michel Temer, e líderes da base aliada no Senado Federal e na Câmara dos Deputados (17h00) e, à noite, tem debate sobre Reforma da Previdência com representantes das Centrais Sindicais (19h00). Focus: IPCA menor e maior queda do PIB em destaque. Mercados Internacionais Derrota do Referendo Italiano impacta mercados. Bolsas avançam A derrota do Referendo da Itália desperta uma reação positiva dos mercados, pela ligação com a reunião de quinta-feira do Banco Central Europeu, na qual a instituição recebe o resultado como uma pressão extra para prorrogar o pacote de estímulos que atualmente se encerra em março de 2017. Derrota em referendo italiano provoca renúncia do primeiro-ministro A forte derrota, 60%, do referendo italiano motivou a renúncia do primeiro-ministro, Matteo Renzi. Eu perdi e meu governo acaba hoje, disse Renzi. O ministro italiano para Assuntos da União Europeia, Sandro Gozi, descartou hoje preocupações de que o resultado do referendo na Itália possa afetar os bancos do país, mas alertou que a renúncia do primeiro-ministro Matteo Renzi é uma "má notícia" para a Europa. Extrema-direita é derrotada em eleição na Áustria A Europa teve também um contraponto neste final de semanal, com a eleição presidencial na Áustria, que terminou com a vitória de Alexander Van der Bellen, candidato de centro-esquerda favorável à União Europeia durante a campanha. A vitória foi sobre o populista de extrema-direita Norbert Hofer, que pertence a um partido cético em relação à União Europeia e contrário a imigrações. Hofer tinha o apoio de outros políticos que defendem a saída da zona do euro, como Marine Le Pen, líder da extrema-direita francesa, e Geert Wilders, da Holanda, chegaram a escrever textos de apoio a Hofer no Twitter. PMI s de Serviços na Ásia Foram apresentados diversos dados de PMI na Ásia, começando pelo avanço do PMI de Serviços na China, indo de 52,4 para 53,1, o maior nível em 16 meses. No Japão o mesmo indicador subiu de 50,5 para 51,8, maior nível em 10 meses. Por fim, na Índia o desempenho foi negativo, com o indicador caindo de 54,5 para 46,7. Bolsas asiáticas em queda A primeira reação das bolsas asiáticas ao resultado do referendo da Itália foi negativa, com a maioria dos mercados iniciando a semana em queda. No Japão, a Bolsa de Tóquio caiu 0,82%. Na China, as bolsas recuaram, refletindo cautela com o resultado do referendo italiano, apesar do avanço do PMI de serviços do país em novembro ao maior nível em 16 meses. A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,2%, enquanto a Bolsa de Shenzhen encerrou em queda de 0,8%. Em outras partes da região, o Índice Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,4%. Na Coreia do Sul, o Índice Kospi cedeu 0,4%. Na Oceania, a Bolsa da Austrália recuou 0,8%. Agenda cheia no exterior - A agenda externa traz a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), além da balança comercial e inflação da China (todos na quinta-feira); PIB do 3º trimestre da zona do euro e balança comercial dos EUA (terça-feira). Será divulgado também o relatório mensal de grãos do USDA (sexta-feira). Hoje, tem vendas do varejo na zona do euro (8h00); índice ISM dos gerentes de compra do setor de serviços (13h00); além de pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve William Dudley, do Fed de NY (11h00) e James Bullard (17h05). Petróleo avança - Às 9h21, o WTI para janeiro avançava 0,71% a US$52,13 por barril na Nymex, enquanto o Brent para janeiro avançava 0,95%, a US$ 55,05 por barril na ICE.
Painel Corporativo Oi: Troca de parte da dívida por ações. A companhia pode suspender a restrição a que credores de trocar parte da dívida por ações, em um sinal de que busca ganhar apoio de detentores de bônus para sair da recuperação judicial mais rapidamente, segundo a Reuters. A limitação de três, apresentada em 5 de setembro, desagradou credores e ajudou a retardar a reestruturação judicial da companhia. O presidente-executivo da Oi, Marco Schroeder, afirmou aos dois grupos de detentores de bônus da empresa nesta semana que os acionistas parecem estar menos relutantes em aceitar uma troca de dívida por ações, disseram as fontes. Essa mudança de estratégia enfatiza como a crescente pressão do governo para encontrar uma solução para a Oi forçou os credores e acionistas a encontrar rapidamente um terreno comum. Schroeder tornou-se CEO da Oi depois que uma primeira rodada de negociações com o grupo liderado pela Moelis desmoronou em junho. A Oi e as demais partes envolvidas se recusaram a comentar o assunto Setor Aéreo: Redução na oferta. As companhias aéreas devem ter mais um ano de capacidade para voos domésticas reduzida, mesmo após vender aeronaves, devolver novas aquisições e cortar voos para reduzir a oferta de passagens, segundo a Folha de S.Paulo. A Gol deve retirar mais cinco aeronaves de circulação no 1T17 e reduções adicionais não foram descartadas pelo CEO Paulo Kakinoff, se o cenário econômico for mais adverso. A Latam ainda não divulgou as diretrizes para o ano que vem, mas avalia que os sinais de reação do mercado brasileiro ainda são tímidos e insuficientes para sustentar uma previsão de recuperação de curto prazo. Petrobras: Opep e julgamento CVM. Nova reunião da OPEP, que planeja se encontrar com produtores não membros do cartel na sexta, dia 9. Na última quarta-feira, o grupo anunciou um acordo de cortar a produção em 1,2 MM de barris/dia (bpd), para 32,5 MM de bpd, mas isentou a Nigéria e a Líbia de participar. CVM - Amanhã a CVM deve julgar o primeiro processo da leva que envolve potenciais irregularidades na Petrobras. O órgão regulador do mercado de capitais vai julgar a responsabilidade da União Federal enquanto acionista controladora da estatal, em processo aberto em outubro do ano passado envolvendo operação de 2015 para renegociar dívidas com a Amazonas Energia, controlada pela Eletrobras. Em processo, a CVM apurava por que a Petrobras decidiu aceitar o parcelamento da dívida da Amazonas Energia por dez anos em lugar de ajuizar imediatamente uma ação de cobrança contra a companhia. O questionamento sinaliza que a operação pode não ter sido a melhor escolha para a petroleira, pressionada por um forte endividamento e pelo câmbio. Varejo: Hering não vê perspectiva de melhora no consumo em 2017. A empresa acredita em um ambiente ainda difícil para o consumo no Brasil em 2017, afirmou o presidente da empresa, Fabio Hering. Durante evento com analistas e investidores em São Paulo, ele avaliou que a companhia não vê perspectiva de melhora do cenário no curto prazo. O executivo destacou o aumento do desemprego e avaliou que a taxa de juros segue elevada, apesar da expectativa de continuidade de um ciclo de redução. "A mudança de governo e o pacto de promoção de reformas trouxeram boas perspectivas para o mercado de capitais, mas o consumo não registrou melhora e até teve certa piora, com a alta do desemprego e uma taxa de juros que segue elevada", disse. Fabio Hering afirmou, porém, que a companhia tomou iniciativas internas que permitem manter uma perspectiva mais positiva de médio prazo. O executivo destacou pontos como recentes mudanças no desenvolvimento de produtos, gestão de estoques e do relacionamento com o canal de lojas multimarcas. Para o presidente da empresa, a Cia. Hering terá capacidade de investir em novas marcas e expandir sua atuação, quando o mercado de consumo melhorar. "Quando o mercado apresentar melhora, poderemos fazer investimentos, como olhar oportunidades de mercado através de novas marcas que podemos desenvolver ou eventualmente adquirir", destacou.
Proventos Próximos Proventos Empresa Código Data Ex Data de PGTO Líquido Bruto AMBEV SA ABEV3 22/12/2016 29/12/2016 0,19 0,22 JCP Irregular 1,1% 3,4% BANESTES BEES3 02/01/2017 01/02/2017 0,01 0,01 JCP Anual 0,5% 7,3% BRADESCO SA BBDC3 02/12/2016 02/01/2017 0,01 0,02 JCP Irregular 0,1% 6,0% BRADESCO SA-PREF BBDC4 02/12/2016 02/01/2017 0,02 0,02 JCP Irregular 0,1% 6,3% BANCO DO BRASIL BBAS3 13/12/2016 29/12/2016 0,07 0,08 JCP Trimestral 0,2% 4,1% CIA HERING HGTX3 08/12/2016 16/12/2016 0,22 0,26 JCP Semi-anual 1,4% 6,0% CIA DE TRANSMISA TRPL4 05/12/2016 20/01/2017 0,83 0,83 Dividendo Irregular 1,3% 1,1% VALE SA VALE3 02/12/2016 16/12/2016 0,14 0,17 JCP Semi-anual 0,5% 0,6% VALE SA-PF VALE5 02/12/2016 16/12/2016 0,14 0,17 JCP Semi-anual 0,5% 0,6% Tipo Frequência Yield do Provento Dividend Yield (12m) Fonte: Análise XP e Bloomberg 1 - Dividend Yield estimado da empresa no ano em questão, com base no consenso das previsões do Bloomberg. 2 - Yield do provento a ser distribuído (valor bruto do provento preço de fechamento) Atenção: A lista de empresa descrita acima tem caráter informativo, aconselhamos a verificação das informações junto a empresa (fato relevante) para a validação de qualquer informação.
Carteiras Recomendadas Performance: Carteiras XP Portfólio 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 Últimos 12 m Últimos 24 m Inicial* Carteira XP 42,4-4,2 0,7-0,3 37,5-12,1 15,9 76,5 42,4 36,4 219,8 dif. p.p. 3,2 p.p. 9,1 p.p. 3,6 p.p. 15,2 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,8 p.p. 31,5 p.p. 3,2 p.p. 15,8 p.p. 192,2 p.p. Carteira XP Dividendos 35,4-4,2 8,0 12,5 16,4 3,6 29,3 41,8 35,4 29,7 246,6 dif. p.p. -3,8 p.p. 9,1 p.p. 10,9 p.p. 27,9 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. -3,8 p.p. 9,1 p.p. 193,1 p.p. Ibovespa 39,1-13,3-2,9-15,5 7,4-18,1 1,0 39,1 20,6 27,5 Portfólio jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 Carteira XP -6,0 1,2 13,5 3,5-6,4 6,7 9,9 5,6 0,6 18,1-4,5 dif. p.p. 0,8 p.p. -4,7 p.p. -3,5 p.p. -4,2 p.p. 3,7 p.p. 0,4 p.p. -1,3 p.p. 4,6 p.p. -0,2 p.p. 7,0 p.p. -0,3 p.p. Carteira XP Dividendos -2,7 5,2 19,2 3,4-7,0 5,5 8,0 2,8-1,0 13,6-7,5 dif. p.p. 4,1 p.p. -0,7 p.p. 2,2 p.p. -4,3 p.p. 3,1 p.p. -0,8 p.p. -3,2 p.p. 1,8 p.p. -1,8 p.p. 2,5 p.p. -3,3 p.p. Ibovespa -6,8 5,9 17,0 7,7-10,1 6,3 11,2 1,0 0,8 11,1-4,2 *Inicial: Carteira XP 30/4/2009, Carteira XP Dividendos 2/1/2009, Carteira XP Small Caps 30/12/2010, Carteira XP Alpha 28/6/2013. 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0-10,0 DESEMPENHO ANUAL -15,0 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 Carteira XP Dividendos XP Ibovespa
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