Álgebra Linear I - Aula 12. Roteiro. 1 Exemplos de Transformações lineares (continuação)

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Álgebra Linear I - Aula 12 1. Rotações no plano. 2. Projeções 3. Espelhamentos 4. Caso geral. Roteiro 1 Exemplos de Transformações lineares (continuação) 1.1 Rotações no plano A Rotação no plano de ângulo θ no sentido anti-horário é definida como: R θ (x,y) = ((cosθ)x (sen θ)y, (cos θ )y + (senθ)x), veja a Figura 1. Esta transformaçõe é uma caso particular das descritas acima, onde a = cosθ, b = sen θ, c = sen θ e d = cos θ. Calcularemos o ângulo formado entre um vetor u e sua imagem R θ (u), e veremos que este ângulo é θ. Considere o vetor u = (a,b). Primeiro veremos que os módulos de u e R θ (u) são iguais: R θ (a,b) 2 = ((cosθ) 2 a 2 + (senθ) 2 b 2 2 (cos θ)a(sen θ)b+ +(cosθ) 2 b 2 + (senθ) 2 a 2 + 2 (cosθ)a(sen θ)b = = ((cosθ) 2 + (senθ) 2 )a 2 + ((cosθ) 2 + (senθ) 2 )b 2 ) = = a 2 + b 2 = (a,b) 2. 1

R θ (u) θ u Figura 1: Rotação Por outra parte, e como u = R θ (u), u R θ (u) = u R θ (u) cos α = u 2 cos α, onde α é o ângulo formado por u e R θ (u). Calculemos agora o ângulo α. (a,b) R θ (a,b) = (a,b) ((cosθ)a (sen θ)b, (cos θ)b + (senθ)a) = = (cosθ)a 2 (sen θ)ab + (senθ)ab + (cosθ)b 2 = = (cosθ) (a 2 + b 2 ) = cosθ u 2. Das duas fórmulas anteriores temos que o ângulo entre u e R θ (u) é exatamente o ângulo de rotação θ. Usando o mesmo tipo de raciocínio v. pode provar que o ângulo entre os vetores u e v é igual ao ângulo entre R θ (u) e R θ (v). Deixamos a prova da afirmação como exercício. 1.2 Projeção em uma reta r Estudaremos agora a transformação linear T projeção em uma reta r de R 2 na direção do vetor v, onde a reta r contém a origem e o vetor v não é paralela à reta, veja a Figura 2. Esta transformação é definida como segue. Considere a reta de projeção r de equação cartesiana ax + by = 0 e o vetor v = (c,d) que determina a 2

s n v T(u) r u Figura 2: Projeção não ortogonal em uma reta direção de projeção. A imagem do vetor u = (u 1,u 2 ) é o vetor OP, onde P é o ponto de interseção das retas s de equação paramétrica s: (u 1 + t c,u 2 + t d), t R, e a reta r de projeção, r: ax+by = 0 (equação cartesiana). Determinaremos o valor de t que fornece o ponto de interseção, isto é, a(u 1 + t c) + b(u 2 + t d) = 0, t(a c + bd) = (a u 1 + bu 2 ), Observe que se verifica t = (a u 1 + bu 2 ). a c + bd a c + bd 0, isto decorre do fato da direção de projeção não ser paralela à reta de projeção, ou seja (c,d) não é ortogonal ao vetor normal n = (a,b) da reta (isto é, 0 (c,d) (a,b) = a c + bd). Logo ( T(u 1,u 2 ) = u 1 a c u 1 + bcu 2,u 2 a du 1 + bdu 2 a c + bd a c + bd Pela discussão acima, T é uma transformação linear. Outra forma de obter a transformação anterior é a seguinte. Considere uma base β = {u,v} de R 2 tal que u é um vetor diretor da reta de projeção 3 ).

e v é a direção de projeção. Como estes vetores não são paralelos temos que β é uma base. Dado um vetor w escrevemos w na base β: w = xu + y v. Então consideramos a transformação definida como S(w) = xu. Deixamos como exercício verificar que S é uma transformação linear. Observamos que esta nova transformação linear S coincide com a T definida anteriormente. Para isso lembre que duas transformações lineares são iguais se, e somente se, elas coincidem em uma base. Portanto é suficiente observar S e T coincidem na base β. Veja que u = 1u+0v e pela definição S(u) = u. Veja também que v = 0u + 1v e pela definição S(v) = 0. Portanto, S(u) = u = T(u), S(v) = v = T(v). 1.3 Projeção em um plano π Estudaremos agora a transformação linear projeção em um plano π de R 3 na direção do vetor v, onde o plano contém a origem e o vetor v não é paralelo ao plano. Esta transformação é definida como segue. Considere o plano de projeção π de equação a x + by + c z = 0 e o vetor v = (v 1,v 2,v 3 ) que determina a direção de projeção. A imagem do vetor u = (u 1,u 2,u 3 ) é o vetor OP, onde P é a interseção da reta s de equação paramétrica s: (u 1 + tv 1,u 2 + tv 2 + u 3 + tv 3 ), t R, e o plano π: a x+by+c z = 0 (equação cartesiana). Determinaremos o valor de t que fornece o ponto de interseção, logo, isto é, a (u 1 + t v 1 ) + b (u 2 + t v 2 ) + c (u 3 + t v 3 ) = 0, t (a v 1 + bv 2 + c v 3 ) = (a u 1 + bu 2 + c u 3 ), t = (a u 1 + bu 2 + c u 3 ) a v 1 + bv 2 + c v 3. Observe que se verifica a v 1 + bv 2 + c v 3 0, isto decorre do fato da direção de projeção não ser paralela ao plano de projeção, ou seja (v 1,v 2,v 3 ) não 4

é ortogonal ao vetor normal n = (a,b,c) do plano (isto é, 0 (v 1,v 2,v 3 ) (a,b,c) = a v 1 + bv 2 + c v 3 ). Logo av 1 T(u 1,u 2,u 3 ) = ((1 ( )u 1 ( )u 2 ( )u 3, av 2 bv 1, ( )u 1 + (1 ( )u 2 ( )u 3, av 3, ( )u 1 ( )u 2 + (1 ( )u 3 ). Pela discussão acima, T é uma transformação linear. Como nos casos anteriores esta projeção pode ser obtida como segue. Considere uma base β = {u 1,u 2,v} de R 3 tal que {u 1,u 2 } é uma base do plano π de projeção e v é a direção de projeção. Como a direção v não é paralela a plano temos que β é uma base. Observe que podemos usar o critério do produto misto para ver que β é uma base: (u 1 u 2 ) v 0, pois bv 3 u 1 u 2 = n onde n é o vetor normal do plano. Temos que n v 0, pois caso contrário v seria paralelo ao plano. Dado um vetor w escrevemos w na base β: w = x 1 u 1 +x 2 u 2 +y v. Então consideramos a transformação definida como S(w) = xu 1 + y u 2. Deixamos como exercício verificar que S é uma transformação linear. Observamos que esta nova transformação linear S coincide com a T definida anteriormente. Como no caso das projeções em uma reta lembramos que duas transformações lineares são iguais se, e somente se, elas coincidem em uma base. Portanto é suficiente observar S e T coincidem na base β. Veja que u 1 = 1u 1 +0u 2 0v e pela definição S(u 1 ) = u 1. Analogamente temos que S(u 2 ) = u 2. Veja também que v = 0u 1 +0u 2 +1v e pela definição S(v) = 0. Portanto, S(u 1 ) = u 1 = T(u 1 ), S(u 2 ) = u 2 = T(u 2 ), S(v) = v = T(v). bv 2 cv 1 cv 2 cv 3 5

1.4 Projeção em uma reta em R 3 Estudaremos agora a transformação linear T projeção uma reta r de R 3 na direção do vetor π, onde a reta contém a origem e o plano π não é paralelo à reta e contém a origem. Esta transformação é definida como segue. Considere o plano de projeção π de equação a x + by + c z = 0 e o vetor v = (v 1,v 2,v 3 ) diretor da reta de projeção. A imagem do vetor u = (u 1,u 2,u 3 ) é o vetor OP, onde P é a interseção da reta r e do plano ρ que contém o ponto P e é paralelo ao plano π. Deixamos como exercício calcular a fórmula explícita desta transformação linear. Veja que esta transformação deixa fixos os vetores paralelos a r e transforma no vetor zero os vetore paralelos ao plano π. Como nos casos anteriores esta projeção pode ser obtida como segue. Considere uma base β = {u 1,u 2,v} de R 3 tal que {u 1,u 2 } é uma base do plano π que definie a direção de projeção e v é um vetor diretor da reta de projeção. Como a direção v não é paralela a plano temos que β é uma base. Dado um vetor w escrevemos w na base β: w = x 1 u 1 +x 2 u 2 +y v. Então temos que T(w) = y v. 1.5 Espelhamentos em retas e planos Consideramos um plano π de R 3 que contém a origem e uma base ortogonal β = {n 1,n 2,v} de R 3 onde {n 1,n 2 } é uma base do plano π. Dado um vetor w R 3 o espelhamento S de w no plano π é definido com segue. Escrevemos w = xn 1 + y n 2 + z v, e definimos S(w) = xn 1 + y n 2 z w. Como no caso das projeções temos que S é uma aplicação linear (confira). Observe que a projeção ortogonal T no plano π do vetor w é T(w) = xn 1 + y n 2. Portanto, temos se Id é a aplicação linear identidade temos S(w) = 2T(w) Id(w). 6

Confira os cálculos. De forma similar podemos definir o espelhamento E em uma reta r que contém a origem. Para isso consideramos uma base ortogonal {v,v 1,v 2 } onde v é o vetor diretor da reta r. Dado um vetor w R 3 o espelhamento E de w no plano π é definido com segue: w = xv + y v 1 + z v 2 e definimos S(w) = xv y v 1 z v 2. Como no caso das projeções temos que S é uma aplicação linear (confira). Observe que a projeção ortogonal P na reta r do vetor w é P(w) = xv. Como no caso dos espelhamentos em planos temos Confira os cálculos. 1.6 Um caso mais geral E(w) = 2P(w) Id(w). As projeções e espelhamentos em retas e planos estudados acima são exemplos particulares do seguinte tipo de transformações lineares mais gerais. Dada uma base {v 1,v 2,v 3 } de R 3 e números reais a 1,a 2,a 3, definimos T(w) como segue. Seja w = x 1 v 1 + x 2 v 2 + x 3 v 3, então T(w) = a 1 x 1 v 1 + a 2 x 2 v 2 + a 3 x 3 v 3. Vejamos que T é linear. Veremos apenas que T(w + w ) = T(w) + T(w ) (v. é convidado a verificar que T(λ w) = λ T(w)). Escrevemos Portanto Temos w = x 1 v 1 + x 2 v 2 + x 3 v 3. T(w ) = a 1 x 1 v 1 + a 2 x 2 v 2 + a 3 x 3 v 3. T(w) + T(w ) = (a 1 x 1 v 1 + a 2 x 2 v 2 + a 3 x 3 v 3 ) + (a 1 x 1 v 1 + a 2 x 2 v 2 + a 3 x 3 v 3 ) = a 1 (x 1 + x 1)v 1 + a 2 (x 2 + x 2)v 2 + a 3 (x 3 + x 3 ) v 3. 7

Por outro lado e pela definição de T w + w = (x 1 + x 1)v 1 + (x 2 + x 2)v 2 + (x 3 + x 3 ) v 3. T(w + w ) = a 1 (x 1 + x 1)v 1 + a 2 (x 2 + x 2)v 2 + a 3 (x 3 + x 3 ) v 3. Portanto T(w + w ) = T(w) + T(w ). No caso das projeções em um plano temos a 1 = a 2 = 1 e a 3 = 0 e no caso de projeçẽos em retas a 1 = 1 e a 2 = a 3 = 0. No caso dos espelhamentos a 1 = a 2 = 1 e a 3 = 1 (em planos) e a 1 = 1 e a 2 = a 3 = 1 (em retas). 8