Volume disponível Análise Bovinocultura BOLETIM SEMANAL 23 de março de PERSPECTIVAS PARA O CONFINAMENTO EM : Nesta semana, foram discutidas em Cuiabá as expectativas dos produtores para confinamento deste ano. Segundo a Assocon, a expectativa é de um crescimento de até 15% do volume de bovinos a serem confinados em todo o país, e, esse número parece estar próximo do cenário visualizado para Mato Grosso. Isto, apesar do atual cenário do mercado não favorecer muito este avanço, em razão dos aumentos dos custos, principalmente com a valorização do milho e o alto preço do boi magro, e também com relação aos menores preços pagos pela arroba do boi gordo. No entanto, outros fatores devem influenciar positivamente para o crescimento da atividade do confinamento neste ano, como a pressão diante da menor disponibilidade de pastagens e o bom momento por qual passa a agricultura no Estado. O avanço da agricultura sobre áreas de pastagens e o ataque de pragas, principalmente a cigarrinha, devem fazer com que uma parte do rebanho passe para a terminação no sistema intensivo. Já os investimentos devem aumentar, principalmente, nas regiões produtoras de grãos, sendo, reflexo dos bons resultados alcançados pela agricultura, justamente nas regiões onde se registrou o maior crescimento do confinamento no último ano. Outros Países Fonte: Secex Destino das exportações de carne in natura de Mato Grosso - 1º bim./12 (%) 28,4% União Européia 9,7% 23,2% Venezuela 13,0% Oriente Médio 15,6% 10,0% China e Hong Kong Chile OFERTA E DEMANDA: Nos próximos meses os confinadores do Estado começam a fechar os animais e trazer os insumos para a propriedade. Aqueles que ainda não adquiriram os grãos podem se surpreender este ano. Mesmo com uma safra recorde, que só não atingirá quase 11 milhões de toneladas se houver sérios problemas de clima, o volume disponível de milho para comercialização antecipada é o menor da série histórica do Imea, iniciada a quatro anos. Atualmente existem apenas 3,2 milhões de toneladas disponíveis, nas safras anteriores o volume ficou menor apenas em maio (2010/11), agosto (2009/10) e novembro (2008/09). Mesmo assim, custo com a alimentação, que representa 69% da diária, apesar de justo, está fechando. Por outro lado o clima está bom e a safra tende a crescer, resta saber se a fome do mercado será maior que do confinador. EXPORTAÇÕES: O volume de carne bovina in natura exportada pelo Estado nos dois primeiros meses de foi de 18,1 mil toneladas, registrando recuo de 21,5% se comparado ao mesmo período de 2011. Grande parte desse recuo se deu em razão dos envios com destino ao a Rússia e ao Oriente Médio. Enquanto o mercado russo segue com o acesso bloqueado ao produto do Estado, as exportações para o Oriente Médio acumularam queda de 70,8% no primeiro bimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2011. Com isso, a participação da região recuou de 44,5%, no ano passado, para 13,0%. A queda dos embarques no Oriente Médio foi principalmente influenciada pela queda das compras do Irã no exterior. Por outro lado, destaca-se o mercado chileno, que expandiu suas compras no Estado, saindo de 134 toneladas exportadas nos primeiro bimestre de 2011 para 1,8 mil toneladas neste ano, com isso, sua participação pulou de 0,7% para 10,0% em. Volume disponível para comercialização de milho por safra (milhões de toneladas) Safra 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 Produção 8,51 8,41 6,99 10,83 JAN 5,06 FEV 4,98 4,11 MAR 4,77 3,22 ABR 7,58 4,30 MAI 7,33 3,20 JUN 6,78 6,20 2,63 JUL 6,05 4,48 2,36 AGO 5,59 1,74 0,96 SET 4,44 1,03 0,70 OUT 3,00 0,54 0,24 NOV 1,69 0,25 0,16 DEZ 1,31 0,15 0,01 1
Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA 23 de março de 85 84 83 82 81 80 Preço do boi gordo à visa (R$/@) 79 78 77 76 75 74 73 72 71 70 Preço da vaca gorda à vista (R$/@) Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul Sudeste No fechamento das cotações nessa semana o preço da vaca gorda chamou atenção demonstrando queda acentuada de 5,44%, ficando com sua média em R$ 75,29/@, variando em R$ 4,33/@. A cotação do boi à vista também fechou em queda de 2,95%, terminando a semana nos R$ 82,70/@. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: Nesta região a arroba ficou com a arroba cotada à R$ 81,56, variando negativamente em R4 3,59/@ o que representa queda de 4,22% em relação à semana passada. Noroeste Máx: 81,92 Mín: 81,32 Oeste Máx: 84,24 Mín: 83,89 Norte Máx: 82,25 Mín: 81,94 Médio-Norte Máx: 82,40 Mín: 82,14 Centro-Sul Máx: 84,59 Mín: 84,10 Sudeste Máx: 83,52 Mín: 83,19 Nordeste Máx: 81,38 Mín: 80,77 Norte: No norte a arroba encerrou com baixa de 4,58%, com sua média semanal ficando nos R$ 82,15/@. A queda significou que o preço esta R$ 4,18/@ menor do que na semana precedente. Nordeste: Nesta porção do Estado a arroba ficou cotada à R$ 80,95, desvalorização de 2,64% e queda de R$ 2,20/@ em relação à semana anterior, quando a arroba estava em R$ 83,15/@. Médio-Norte: A arroba fechou com queda de 4,37%, variando negativamente em R$ 3,76/@ quando comparado à semana anterior. A semana fechou com média de R$ 82,27/@. Oeste: Nesta região na semana anterior a arroba ficou cotada à R$ 85,15. Nesta semana este preço caiu 1,22% com relação à média precedente, o que representa variação negativa de R$ 1,04/@. Sendo assim a cotação encerrou com a arroba à R$ 84,11. Centro-Sul: O preço da arroba do boi gordo à vista ficou nos R$ 85,35. Comparado à semana anterior a queda foi de 2,13% e a variação foi de R$ 1,84/@ a menos. Na cidade de Cuiabá foi registrada negociação com a arroba à R$ 84,00 à vista, na ultima quarta-feira. Sudeste: A variação da arroba no sudeste do Estado foi de R$ 2,04/@ a menos do que na média registrada na semana anterior, isso representa queda de 2,39%. O preço seguiu cotado à R$ 83,34/@. Houve negociação com a arroba à R$ 82,00 à vista na cidade de Pedra Preta, nesta última sexta-feira. 2
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 Preço do sal mineral 45g P (R$/30 kg) jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12* Preço do bezerro (R$/cabeça) Análise Bovinocultura BOLETIM SEMANAL 23 de março de 680 670 660 650 640 630 620 610 600 Evolução do preço do bezerro (8 meses) e do boi gordo em Mato Grosso Bezerro (8 meses) Boi gordo à vista mar/12*: até o dia 22/03/ RELAÇÃO DE TROCA: Utilizado na suplementação do animal, o sal mineral (45g de fósforo) registrou preço médio de R$ 36,52/saco 30kg, obtendo assim um leve recuo de 0,08% em comparação ao mês de janeiro. Com o preço relativamente estável do produto, a relação de troca do pecuarista passou de 2,38 sacos 30kg/@ para 2,31 sacos 30kg/@ em razão da queda de 7,84% da arroba do boi gordo, que foi cotada no mês de fevereiro a R$ 84,50. A queda na relação de troca do pecuarista se torna ainda mais evidente na comparação da variação anual. O preço do suplemento mineral era cotado a R$ 32,23, valor 13,31% menor e a arroba do boi gordo era cotada a um preço 7,84% maior em comparação com o mês base, reduzindo assim o poder de compra do pecuarista, quando no ano passado ele poderia obter 2,82 sacos 30kg/@, valor 18,66% maior que último mês. 100 99 98 97 96 95 94 93 92 91 Boi gordo futuro - maio/12 (R$/@) 90 2/2 9/2 16/2 23/2 1/3 8/3 15/3 22/3 Fonte: Agência Estado/BM&F; Cepea Indicador Cepea à vista Contrato futuro - maio/12 94 92 90 88 86 84 82 Preço do boi gordo (R$/@) REPOSIÇÃO: No fechamento parcial da média mensal do preço de março deste ano, a arroba do boi gordo acumula desvalorização de 1,7%, obtendo a cotação média de R$ 83,05/@. O gado pra reposição não tardou em seguir o mesmo caminho. O bezerro desmamado (8 meses) vem registrando queda desde o mês de dezembro do ano passado, chegando ao mês de março com uma queda acumulada de 2,0% com relação a dezembro de 2011, ficando cotado à R$ 631,32/cabeça. Apesar da queda do macho jovem, o mercado para ele se mantém mais firme se comparado a arroba do boi gordo. Enquanto o preço pago pelo boi gordo obteve, na comparação entre março e o mesmo mês do ano anterior desvalorização de 10,3%, o bezerro no mesmo período registrou uma menor queda de 1,7%. O preço do sal mineral e sua relação de troca com a arroba do boi gordo à vista em Mato Grosso 45 43 41 39 37 35 33 31 29 27 25 Sal mineral 45g P (R$/30 kg) Relação de troca (30 kg/@) MERCADO FUTURO: Enquanto o contrato futuro o indicador Cepea à vista para São Paulo segue ainda abaixo dos R$ 93,00/@, o contrato futuro para maio deste ano seguiu ignorando essa baixa e trabalhando perto dos R$ 94,50/@. O mercado, que se inverteu a partir do dia sete deste mês, chegou a acumular uma diferencial entre o indicador do mercado físico e o papel com vencimento para maio de R$ 2,95/@. No entanto, esse diferencial passou a cair com o, ainda leve, início da recuperação dos preços em São Paulo, após o indicador alcançar o piso de R$ 92,10/@ no dia 14. Deste modo, o mercado futuro, aparentemente, visualiza preços para o fim de maio melhores que os encontrados neste mês, ainda sob efeito da forte pressão iniciada em janeiro. 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,1 2,0 Relação de troca (30 kg/@) 3
Estatísticas Bovinocultura 23 de março de PREÇOS DA ARROBA DO BOI À VISTA (R$/@) de 19 a 23 de março Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Noroeste 81,32 81,45 81,92 81,66 81,47 0,18% -3,23% Norte 82,11 82,25 82,20 81,94 82,25 0,16% -3,64% Nordeste 80,84 80,97 80,80 80,77 81,38 0,66% -1,76% Médio-Norte 82,26 82,29 82,40 82,14 82,25-0,01% -3,28% Oeste 84,09 83,89 84,13 84,21 84,24 0,19% -0,93% Centro-Sul 84,25 84,10 84,23 84,59 84,57 0,38% -1,23% Sudeste 83,19 83,33 83,52 83,24 83,41 0,27% -1,26% PREÇOS DA @ DA VACA À VISTA (R$/@) de 19 a 23 de março Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Noroeste 75,10 74,30 74,50 75,09 73,87-1,64% -6,16% Norte 73,77 73,60 74,80 75,07 76,70 3,97% -3,32% Nordeste 72,03 71,45 72,57 71,21 72,67 0,89% -4,94% Médio-Norte 74,89 73,95 75,28 75,44 75,90 1,36% -4,21% Oeste 78,01 77,19 77,73 76,82 75,83-2,79% -3,98% Centro-Sul 77,90 77,27 77,55 77,85 77,48-0,54% -2,90% Sudeste 77,03 75,86 76,05 75,88 76,06-1,25% -3,88% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (Dias) de 19 a 23 de março Variação Absoluta Variação Absoluta Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira semanal (dias) mensal (dias) Noroeste 6,34 6,76 5,83 6,16 6,02-0,32-0,12 Norte 5,77 6,39 5,69 6,37 5,70-0,07-0,18 Nordeste 7,01 6,97 5,98 6,67 5,61-1,41-0,52 Médio-Norte 5,83 6,44 5,81 6,30 5,91 0,08-0,17 Oeste 10,21 6,00 8,13 9,92 8,44-1,77 1,55 Centro-Sul 8,25 6,04 7,39 8,62 8,00-0,24 0,78 Sudeste 6,12 6,37 5,82 6,17 5,87-0,25-0,46 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em 2011 Média jan/12 Noroeste 2,00% 2,46% Norte 2,18% 2,40% Nordeste 2,11% 2,44% Médio-Norte 2,03% 2,39% Oeste 2,10% 2,54% Centro-Sul 2,04% 2,31% Sudeste 2,07% 2,01% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO À VISTA ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Regiões Diferença média de 2011 Diferença média de jan/12 R$ % R$ % Noroeste 12,42-12,3% 10,77-11,6% Norte 11,70-11,6% 9,88-10,6% Nordeste 13,54-13,4% 11,92-12,8% Médio-Norte 11,51-11,4% 9,94-10,7% Oeste 11,41-11,3% 8,73-9,4% Centro-Sul 10,44-10,4% 8,33-9,0% Sudeste 11,46-11,4% 9,28-10,0%, Cepea 4
Estatísticas Bovinocultura 23 de março de PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) de 19 a 23 de março Boi Magro Nelore com 360kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.046,75 1.200,00 900,00 834,25 1.000,00 730,00 688,05 780,00 620,00 628,27 700,00 560,00 Noroeste 1.013,33 1.040,00 1.000,00 866,67 900,00 850,00 695,00 700,00 680,00 615,00 650,00 580,00 Norte 1.021,43 1.080,00 950,00 804,29 850,00 730,00 662,86 700,00 620,00 611,43 650,00 580,00 Nordeste 1.087,50 1.100,00 1.050,00 815,00 840,00 800,00 647,50 670,00 620,00 602,50 620,00 570,00 Médio-Norte 1.025,00 1.050,00 1.000,00 835,00 870,00 800,00 725,00 750,00 700,00 625,00 650,00 600,00 Oeste 1.012,00 1.050,00 980,00 828,00 900,00 790,00 686,00 700,00 650,00 642,00 650,00 610,00 Centro-Sul 1.053,33 1.200,00 900,00 865,00 1.000,00 750,00 710,00 780,00 650,00 651,67 700,00 560,00 Sudeste 1.082,86 1.200,00 1.000,00 812,86 850,00 750,00 685,71 730,00 620,00 618,43 650,00 580,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) de 19 a 23 de março Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Vaca Nelore de 315kg (10,5@) com 255kg (8,5@) com 180kg (6@) Bezerra Nelore de 8 meses com 150kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 818,50 1.000,00 690,00 598,30 750,00 500,00 468,50 600,00 400,00 416,38 485,00 380,00 Noroeste 937,50 1.000,00 900,00 600,00 650,00 550,00 465,00 500,00 450,00 402,50 430,00 380,00 Norte 831,43 850,00 800,00 572,86 620,00 550,00 440,00 480,00 400,00 394,29 400,00 380,00 Nordeste 750,00 800,00 700,00 582,50 630,00 530,00 432,50 450,00 420,00 400,00 420,00 380,00 Médio-Norte 875,00 900,00 850,00 600,00 600,00 600,00 450,00 450,00 450,00 415,00 420,00 410,00 Oeste 764,00 850,00 690,00 598,00 650,00 550,00 462,00 500,00 430,00 424,00 450,00 400,00 Centro-Sul 820,83 1.000,00 700,00 610,83 750,00 500,00 509,17 600,00 450,00 432,92 485,00 400,00 Sudeste 791,67 900,00 700,00 612,00 700,00 520,00 458,33 480,00 430,00 423,33 450,00 390,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) Variação dos preços Corte 2011 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fev12/ Mar12 Mar11 / Mar12 Traseiro com osso 7,75 8,43 7,83 7,70-1,7% -7,1% 3,0% Dianteiro com osso 4,88 4,53 4,58 4,56-0,3% -1,9% -6,7% Ponta de agulha 4,97 4,73 4,54 4,48-1,2% -11,3% -7,8% Carcaça casada 6,24 6,23 6,08 5,96-1,9% -5,9% -2,4% *acumulado até mar/12 2011 / * 5
Estatísticas Bovinocultura 23 de março de CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES (R$/@) Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda 2010 2011 Variação (10-11) 2010 2011 Variação (10-11) 2010 2011 Variação (10-11) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,24 2,46 9,83% 2,30 2,64 14,52% 1,04 1,12 7,65% Vacinas 0,87 1,04 19,97% 0,95 1,18 24,55% 0,39 0,46 18,66% Controle Parasitário 1,37 1,42 3,42% 1,36 1,46 7,54% 0,65 0,65 0,99% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 2. SUPLEMENTAÇÃO 9,42 9,88 4,91% 12,41 13,46 8,53% 2,26 2,32 2,43% Suplementação mineral 9,42 9,88 4,91% 12,41 13,46 8,53% 2,26 2,32 2,43% Concentrados 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 11,27 15,04 33,53% 15,91 21,70 36,45% 4,85 6,46 33,06% Fertilizantes/Corretivos 1,60 1,93 20,90% 5,30 6,86 29,55% 1,47 1,87 26,91% Defensivos 1,37 1,31-4,86% 1,07 1,06-0,90% 0,36 0,32-8,67% Plantio 5,36 8,86 65,43% 6,07 10,17 67,62% 1,91 3,14 64,97% Operação mecanizada 2,94 2,94 0,15% 3,47 3,61 4,01% 1,12 1,12 0,00% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 6,70 5,89-12,22% 5,55 5,22-5,85% 3,69 3,07-16,80% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% Defensivos 6,29 5,47-13,06% 5,15 4,81-6,58% 3,49 2,87-17,74% Operação mecanizada 0,42 0,42 0,43% 0,40 0,41 3,71% 0,20 0,20 0,00% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,00% 0,03 0,03-12,52% 0,08 0,09 12,59% Defensivos 0,00 0,00 0,00% 0,02 0,02-19,07% 0,05 0,06 18,41% Operação mecanizada 0,01 0,00-100,00% 0,02 0,01-34,16% 0,02 0,02 56,06% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,06 0,07 1,79% 0,05 0,06 3,96% 0,02 0,02 2,45% Defensivos 0,04 0,04 2,79% 0,03 0,03 4,02% 0,01 0,01 4,12% Operação mecanizada 0,03 0,03 0,28% 0,02 0,02 3,87% 0,01 0,01 0,00% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,81 2,82 0,08% 4,14 4,30 3,94% 38,93 41,24 5,95% Compra dos animais 2,52 2,52 0,06% 3,87 4,02 3,95% 36,63 38,88 6,13% Comissão 0,11 0,11 0,05% 0,16 0,17 3,83% 1,10 1,17 6,13% Transporte 0,18 0,18 0,36% 0,10 0,11 3,89% 1,20 1,20 0,00% 8. MÃO DE OBRA 10,43 10,46 0,22% 9,95 10,34 3,89% 4,62 4,62 0,00% Manejo do gado 6,97 6,98 0,17% 6,28 6,52 3,84% 2,61 2,61 0,00% Outros 3,47 3,48 0,34% 3,67 3,81 3,98% 2,01 2,01 0,00% 9. OUTROS CUSTOS 22,79 23,10 1,37% 15,80 16,57 4,86% 10,30 10,59 2,77% Assistência Técnica 0,07 0,09 14,17% 0,15 0,17 12,90% 0,08 0,09 15,34% Impostos 2,19 2,43 11,14% 1,86 2,09 12,38% 2,20 2,47 12,43% Seguros 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% Financiamentos 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% Custos Administrativos 20,53 20,59 0,29% 13,79 14,31 3,76% 8,02 8,02 0,00% COE (1 + 2 +...+ 9) 65,73 69,71 6,05% 66,14 74,32 12,37% 65,78 69,51 5,67% 10. CUSTOS FIXOS 20,93 18,07-13,67% 17,31 14,15-18,28% 9,80 8,81-10,14% Depreciação de máq. e equipam. 2,09 2,09 0,23% 2,09 2,17 3,88% 0,81 0,81 0,00% Custo da terra 18,84 15,98-15,21% 15,22 11,98-21,32% 8,99 8,00-11,05% COT (COE + 10) 86,66 87,78 1,29% 83,45 88,47 6,01% 75,59 78,32 3,62% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6
Estatísticas Bovinocultura 23 de março de PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) Variação dos preços Corte PREÇO MÉDIO 13,79 13,12 FILÉ MIGNON 36,09 32,10 CONTRAFILÉ 21,65 21,56 REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) Rebanho 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % por região Evolução 2004/2011(%) UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF construídas em Mato Grosso jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Evolução 2010/2011(%) Mato Grosso 26.004 26.844 26.172 25.740 26.021 27.295 28.769 29.177 100,00% 16,46% 5,40% Noroeste 3.624 3.697 3.753 3.689 3.886 4.085 4.287 4.349 14,91% 12,20% 1,42% Norte 4.150 4.932 4.808 4.708 4.939 5.255 5.607 5.653 19,37% 20,02% 1,46% Nordeste 4.587 4.709 4.875 4.872 4.812 5.152 5.475 5.598 19,19% 36,21% 0,82% Médio-Norte 719 713 751 808 819 843 902 870 2,98% 22,05% 2,26% Oeste 4.386 4.213 4.002 3.837 3.752 3.872 4.179 4.340 14,87% 20,94% -3,60% Centro-Sul 4.120 4.152 3.888 3.720 3.660 3.732 3.928 3.960 13,57% -1,05% 3,85% Sudeste 4.422 4.427 4.095 4.105 4.153 4.356 4.391 4.407 15,10% -3,89% 0,81% Fonte: Indea. Elaboração: Imea Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. janeiro/2011- fevereiro PICANHA 38,32 40,97 6,94% ALCATRA 23,09 19,73 COXÃO MOLE 16,33 15,98 Média anual 2011 2010* Mato Grosso 36,13% 37,39% 32,31% 34,45% 37,65% 35,54% 36,59% 41,37% 40,99% 37,88% 41,73% 37,58% 37,6% 33,2% Noroeste 39,97% 58,09% 58,08% 66,49% 67,85% 71,59% 70,97% 80,11% 78,51% 73,68% 84,59% 70,04% 68,3% 39,6% Norte 33,29% 36,35% 36,39% 35,14% 36,23% 30,93% 35,23% 37,58% 34,30% 28,80% 36,95% 39,61% 35,1% 31,2% Nordeste 11,20% 11,58% 11,80% 11,19% 23,08% 25,53% 26,55% 26,75% 21,79% 19,30% 29,37% 26,32% 20,4% 17,1% Médio-Norte 63,51% 73,72% 73,10% 78,75% 74,90% 79,82% 81,65% 80,62% 88,06% 76,91% 85,98% 73,53% 77,5% 48,4% Oeste 39,80% 39,47% 35,55% 36,36% 37,45% 34,39% 41,15% 37,95% 38,80% 38,56% 39,09% 33,79% 37,7% 30,9% Centro-Sul 38,17% 37,39% 31,37% 32,72% 34,85% 33,46% 31,53% 38,69% 40,25% 37,33% 37,90% 34,58% 35,5% 36,3% Sudeste 43,31% 58,09% 36,80% 33,53% 38,21% 33,55% 31,45% 44,10% 44,84% 43,05% 43,19% 35,31% 39,4% 38,4% e Indea *Atualização de metodologia incluindo a capacidade de frigoríficos Sise -4,80% -11,05% -0,43% -14,58% COXÃO DURO 14,21 14,40 1,30% PATINHO 15,61 14,79-5,27% ACÉM 8,56 8,73 2,01% MÚSCULO 9,74 9,41-3,36% COSTELA 8,93 7,69 FRALDINHA 18,08 16,06-2,13% -13,86% -11,15% LAGARTO 14,11 15,43 9,38% MAMINHA 25,89 23,07-10,91% 7
Estatísticas Bovinocultura 23 de março de ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif. % Mato Grosso 464,1 464,1 464,1 361,1 28,5% Noroeste 56,0 56,0 56,0 47,1 19,0% Norte 106,1 106,1 106,1 71,5 48,3% Nordeste 63,8 63,8 63,8 53,3 19,8% Médio-Norte 16,4 16,4 16,4 19,3-15,2% Oeste 98,5 98,5 98,5 66,9 47,4% Centro-Sul 49,1 49,1 49,1 41,4 18,6% Sudeste 74,1 74,1 74,1 61,5 20,3% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif.pp Mato Grosso 50,8% 50,8% 34,1% 16,7 pp Noroeste 61,6% 61,6% 41,6% 20,0 pp Norte 53,6% 53,6% 37,7% 15,8 pp Nordeste 58,2% 58,2% 36,9% 21,3 pp Médio-Norte 42,2% 42,2% 25,8% 16,3 pp Oeste 35,9% 35,9% 28,2% 7,7 pp Centro-Sul 56,8% 56,8% 35,9% 21,0 pp Sudeste 50,3% 50,3% 31,2% 19,2 pp Fonte: Indea. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total 12.413 11.321 23.735 11.867 16.266-27,0% União Europeia 1.369 927 2.296 1.148 1.138 0,9% Oriente Médio 1.465 1.779 3.243 1.622 5.077-68,1% China 1.763 1.908 3.671 1.835 1.439 27,5% Rússia 0 0 0 0 2.279-100,0% Venezuela 3.138 2.335 5.473 2.737 2.986-8,4% Outros países 4.678 4.373 9.051 4.526 3.348 35,2% Fonte: Secex. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total 47.344 44.414 91.758 45.879 65.876-30,4% União Europeia 8.580 5.613 14.193 7.097 8.275-14,2% Oriente Médio 5.214 7.021 12.235 6.117 20.857-70,7% China 5.968 6.499 12.468 6.234 4.841 28,8% Rússia 0 0 0 0 8.107-100,0% Venezuela 11.517 9.054 20.571 10.285 11.711-12,2% Outros países 16.065 16.227 32.292 16.146 12.084 33,6% Fonte: Secex. Elaboração: Imea 8
Estatísticas Bovinocultura 23 de março de EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 * Market Share * 2011 2006-2010 Brasil 1.903.203 1.990.500 1.633.467 1.470.283 1.445.203 1.222.158 530.196 100,00% 100,00% 100,00% São Paulo 946.907 992.257 734.858 598.980 572.802 484.586 200.399 37,80% 39,65% 45,55% Mato Grosso 252.826 279.539 213.447 185.663 219.693 194.701 88.159 16,63% 15,93% 13,64% Goiás 277.474 301.420 204.920 198.948 176.800 149.049 63.503 11,98% 12,20% 13,73% Mato Grosso do Sul 27.114 40.132 121.634 166.494 150.608 96.141 49.567 9,35% 7,87% 5,99% Rondônia 64.722 127.824 118.864 58.510 64.354 53.733 18.042 3,40% 4,40% 5,14% Minas Gerais 112.900 115.566 85.094 98.290 90.715 69.556 38.011 7,17% 5,69% 5,95% Rio Grande do Sul 155.277 84.271 84.191 66.223 75.255 73.181 34.251 6,46% 5,99% 5,51% Outros Estados 65.983 49.492 70.459 97.175 94.976 101.211 38.264 7,22% 8,28% 4,48% *acumulado até fev/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE IN NATURA (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA 2010 2011 * Participação de cada porto 2010 2011 * Total 669.429 785.630 167.614 100,00% 100,00% 100,00% Santos (SP) 425.073 431.555 110.503 63,50% 54,93% 65,93% Paranaguá (PR) 158.556 219.924 9.527 23,69% 27,99% 5,68% Itajaí (SC) 62.437 81.312 37.330 9,33% 10,35% 22,27% Outros Portos 23.362 52.839 10.254 3,49% 6,73% 6,12% *acumulado até fev/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea FOI NOTÍCIA Falta de frigoríficos penaliza pecuaristas na região Oeste de Mato Grosso (24 Horas News 17/03/) Assocon promove seminário amanhã (Gazeta 19/03/) Expoinel termina com saldo positivo (Gazeta 19/03/) Rússia decide proibir importação de carnes de gado e suínos da União Européia (Agência Estado 20/03/) Exportação paraguaia de carne cai bruscamente após surto de aftosa, diz Senacsa (Rural Br 20/03/) Confinamento segue em alta (Gazeta 21/03/) Abate de fêmeas aumenta puxando preços para baixo (Gazeta 21/03/) Abate de fêmeas não comprometerá rebanho bovino em MT, avalia Imea (G1 21/03/) Margens melhores ajudaram frigoríficos no 4o trimestre (Estadão 22/03/) Famato encaminha propostas para o PAP /2013 (Canal do Produtor 23/03/) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 12/11 IPCA 12 meses IGP-DI 12/11 IGP-DI 12 meses 9,75% 6,00% 0,45% 5,85% 0,07% 3,38% 10,50% 6,25% 0,56% 6,22% 0,30% 4,29% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado 6,25% Superintendente: Otávio L. M. Celidonio 0,78% Elaboração: Arthur Pinheiro, Carlos Ivam Garcia, Gabriela de Oliveira, João 4,73% Paulo Vilela. 1,09% Analistas: Carlos Ivam, Cleber Noronha, Daniel Ferreira, 0,78% Elisa Gomes, Felipe Argeu, Gemelli Lyra, João Buschin, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. 6,23% Estagiários: Arthur Pinheiro, Bruno Piva, 1,09% Gabriela de Oliveira, Inessa Alves, João Paulo Vilela,Laryana 11,67% Miranda. 0,36% 11,33% 13,00% 6,25% 0,26% 6,08% 9 0,36% 11,33%