Ficha de Ficha de do Programa Período de : 2007 a 2009 Etapa: Trienal 2010 Área de : 27 - ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO IES: 31002013 - UFRRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Programa: 31002013015P1 - GESTÃO E ESTRATÉGIA EM NEGÓCIOS Modalidade: Profissional Curso GESTÃO E ESTRATÉGIA EM NEGÓCIOS Nível Ano Início Profissional 2000 Dados Disponíveis na Coleta de Dados Curso Nível Ano Ano Ano GESTÃO E ESTRATÉGIA EM NEGÓCIOS Profissional 2007 2008 2009 PROPOSTA DO CURSO 1.1 Coerência, consistência, abrangência e atualização da(s) área(s) de concentração, linha(s) de atuação, projetos em andamento, proposta curricular com os objetivos do Curso/Programa e da modalidade Mestrado Profissional. 1.2 Coerência, consistência e abrangência dos mecanismos de interação efetiva com outras instituições, atendendo demandas sociais, organizacionais ou profissionais. 1.3 Infra-estrutura para ensino, pesquisa e extensão. 1.4 Planejamento do Curso/Programa visando ao atendimento de demandas atuais ou futuras de desenvolvimento nacional, regional ou local, por meio da formação de profissionais capacitados para a solução de problemas e geração de inovação. 1.5 Articulação do Curso/Programa de Mestrado Profissional com cursos acadêmicos do mesmo Programa de Pós-Graduação Muito O programa de mestrado profissional conta com uma área de concentração em "Gestão Estratégica de Negócios" e três linhas de pesquisa: "Tecnologias para a Competitividade"; "Desenvolvimento, sustentabilidade e agronegócios"; e "Estratégias de Gestão do Capital Humano e Social". Verifica-se que as linhas de pesquisa estão muito dispersas o que não permite identificar com clareza o foco maior do programa em se tratando de um curso de mestrado profissional.é salutar a contribuição do programa com a incubadora de empresas INEAGRO e a parceria com a EMPRABA. Porém essa atuação precisa ser intensificada, principalmente com as organizações que se servem das pesquisas e dos egressos do programa. A infra-estrutura para o ensino e pesquisa é satisfatória e atende aos requisitos de um curso de mestrado profissional. É destacada a participação do programa em dois projetos do PRO-ADM em parceria com outras instituições. NOTA: embora os quesitos da ficha de avaliação para mestrados profissionais e mestrados acadêmicos sejam iguais, os itens de avaliação (detalhamento dos quesitos) são distintos; ver comentários adicionais na avaliação procedida a respeito da qualidade de dados do programa e no relatório geral de avaliação da trienal 2010 elaborado pelo comitê da área. CORPO DOCENTE 2.1 Perfil do corpo docente, considerando experiência como profissional e/ou pesquisador, titulação e sua adequação à 50.00 Página 1 de 5
Ficha de Ficha de do Programa Proposta do Curso/Programa e à modalidade Mestrado Profissional. 2.2 Adequação da dimensão, composição e dedicação dos docentes permanentes para o desenvolvimento das atividades de pesquisa e formação do Curso/Programa. 2.3 Distribuição das atividades de pesquisa, projetos de desenvolvimento e inovação e de formação entre os docentes do Curso/Programa. 35.00 15.00 Houve oscilações no corpo docente permanente ao longo do triênio. Em 2007 o programa possuía (16) docentes, em 2008 (13) e em 2009 (11). Destaca-se o fato de um professor ter participado do programa em 2007 e voltar a participar somente em 2009. Nesse sentido, percebe-se que o programa vem reduzindo o quadro de docentes, o que preocupa. Destaca-se que uma das principais funções de um curso é contribuir para a formação de recursos humanos qualificadas, principalmente em se tratando de uma Universidade pública. Até porque a média de orientando por professor no triênio ficou em 4 alunos por professor permanente, podendo chegar até o limite de 8 alunos por docente. Outro ponto que merece destaque é que os 11 professores permanentes não são suficientes para suportar as 3 linhas de pesquisa. É aconselhável que cada linha conte com pelo menos 4 docentes permanentes. Ressalta-se o fato de que o corpo permanente é composto por professores com formação em nível de doutorado em áreas bastante diversificada (Administração, Engenharia de produção, Engenharia Química, Economia, Psicologia, Ciências Sociais Aplicadas e Letras). Se por um lado isso possibilita a interdisciplinaridade que a área possui. Por outro, elas precisam contemplar essa diversidade de forma integrada a fim de possibilitar a formação desejada pelo curso. Salienta-se que alguns professores não possuem projetos de pesquisa e há também projetos sem a participação de discentes. Existe uma boa distribuição nas atividades letivas, porém há professores que não lecionaram disciplinas no curso, o que preocupa. CORPO DISCENTE E TRABALHOS DE CONCLUSÃO 3.1 Quantidade de trabalhos de conclusão aprovados no período de avaliação e sua distribuição em relação ao corpo docente 3.2 Qualidade dos Trabalhos de Conclusão e produção cientifica, técnica ou artística dos discentes e egressos 35.00 40.00 3.3 Impacto dos Trabalhos de Conclusão e da atuação profissional do egresso 25.00 O tempo médio de titulação ficou em 28 meses. Porém o programa deverá fazer um esforço para diminuir o tempo médio de titulação para 24 meses conforme indica o documento de área para os cursos de mestrado profissional. Adicionalmente é importante que o programa atente para a distribuição equitativa dos orientandos entre os professores do corpo docente. Outro aspecto que precisa ser observado pelo programa é o relato do impacto dos trabalhos de conclusão e da atuação do egresso na sociedade. PRODUÇÃO INTELECTUAL E PROFISSIONAL DESTACADA 4.1 Publicações do Curso/Programa por docente permanente 40.00 Fraco 4.2 Produção técnica, patentes e outras produções consideradas relevantes 40.00 4.4 Vinculo entre Produção técnica e Publicações qualificadas do Curso/Programa. O programa deverá ampliar a produção intelectual em quantidade e qualidade. Outro ponto observado é que essa produção de uma maneira geral ficou concentrada em poucos docentes permanentes. Esse fato ficou mais evidente em 2009, pois o programa, embora tenha relatado 18 produções em periódico classificado no sistema Qualis periódico, apenas duas foram realizada por docente permanente. Página 2 de 5
Ficha de Ficha de do Programa Problemática essa também verificada nas produções de livros/capítulos e eventos. O programa deve atentar para o equilíbrio da produção científica e técnica entre os professores do programa. Cabe destacar que as produções técnicas embora mais distribuída, ainda resumem-se em trabalhos técnicos de caráter acadêmicos. Porém, percebe-se um movimento por parte do problema em relatar as produções técnicas com as características que se espera de um mestrado profissional. Nesse sentido, o programa deverá fazer um esforço no sentido de incrementar as produções técnicas como por exemplo: casos e materiais para ensino presencial e a distância, produção protegida por registro ou depósito de patentes, modelos de gestão, modelos de análise de dados e informações, instrumentos padronizados de coleta de dados, aplicativos, produtos, tecnologias de processo e de produto, tecnologias de gestão ou de operação, marcas e softwares desenvolvidos, relatórios de serviços técnicos, decorrentes ou não de consultorias e projetos executados, pareceres e perícias técnicas, planos elaborados, devidamente documentados, consultoria a agências de fomento ao ensino e pesquisa. INSERÇÃO SOCIAL 5.1 Impacto do Programa 40.00 5.2 Integração e cooperação com outros Cursos/Programas com vistas ao desenvolvimento da pós-graduação 5.3 Integração e cooperação com organizações e/ou instituições setoriais relacionados à área de conhecimento do Curso/Programa, com vistas ao desenvolvimento de novas soluções, práticas, produtos ou serviços nos ambientes profissional e/ou acadêmico 5.00 Muito 5.4 Divulgação e transparência das atividades e da atuação do Curso/Programa 15.00 Muito 5.5 Percepção dos impactos pelos egressos e/ou organizações/instituições beneficiadas 5.6 Articulação do MP com outros Cursos /Programas ministrados pela Instituição na mesma área de atuação. 10.00 10.00 Muito Neste quesito destaca-se a participação do programa no Pró-Administração em parceria com outros programas. Essa articulação é muito salutar para o desenvolvimento das pesquisas e troca de experiências. Porém o programa precisa ampliar seu impacto social por meio de uma maior interação com seus stakeholders principalmente com as organizações que se beneficiam das pesquisas e da formação proporcionada pelo programa. Outro ponto importante é o relato das informações da evolução da carreira dos alunos/egressos. Isso é fundamental para um programa de cunho profissional, pois dessa forma ele percebe de uma maneira mais pragmática sua contribuição na evolução profissional do seu alunato e consequentemente do desenvolvimento local, regional e nacional proporcionado por sua atuação. Qualidade dos Dados Quesitos PROPOSTA DO CURSO CORPO DOCENTE CORPO DISCENTE E TRABALHOS DE CONCLUSÃO PRODUÇÃO INTELECTUAL E PROFISSIONAL DESTACADA INSERÇÃO SOCIAL Qualidade Comentário Na proposta do programa faltou uma explicação mais clara sobre a oscilação do corpo docente permanente. Adicionalmente seria importante o programa explicitar a atuação do seu corpo permanente com vistas a comprovar além da experiência acadêmica a profissional. Algumas produções intelectuais estavam incompletas. A avaliação trienal 2010 acontece em um período de transição para os mestrados profissionais. Durante o triênio, a coleta de informações referentes aos anos 2007 e 2008 foi feita dentro de uma perspectiva em que havia muito mais associação entre os mestrados profissionais e acadêmicos, especialmente em relação à qualificação docente e à sua produção bibliográfica. Por outro lado, à época, já havia ênfase na produção tecnológica e técnica não acadêmica. O ano de 2009 caracterizou-se como um período de conclusão de uma série de discussões entre Capes e as diferentes Página 3 de 5
Ficha de Ficha de do Programa áreas envolvidas com os mestrados profissionais, resultando na publicação da Portaria N 7/2009, de 22 de junho de 2009, posteriormente modificada, com pequenas diferenças, pela Portaria N 17/2009, de 28 de dezembro de 2009. A nova estrutura da ficha de avaliação, com mudanças nos itens e nos pesos dos quesitos é produto deste processo, notando-se uma ênfase maior sobre as características que distinguem o mestrado profissional do acadêmico. Consciente que nem todos os mestrados profissionais da área estavam cientes destas modificações e que a produção de material no formato anterior não garante informações sobre todos os itens da nova ficha de avaliação, o comitê de avaliação tomou cuidado para não prejudicar nenhum programa pelas eventuais ausências de informações relevantes. Portanto, os apontamentos e comentários inseridos nas fichas de avaliação devem ser entendidos no sentido positivo de desenvolvimento do curso, na perspectiva da Portaria No. 17. Conceito/Nota CA Quesitos Comissão PROPOSTA DO CURSO 0.00 CORPO DOCENTE CORPO DISCENTE E TRABALHOS DE CONCLUSÃO 30.00 PRODUÇÃO INTELECTUAL E PROFISSIONAL DESTACADA 30.00 INSERÇÃO SOCIAL Data Chancela: 02/09/2010 Conceito Nota O programa apresentou oscilações no corpo docente permanente ao longo do triênio o que prejudicou sua avaliação. Outro ponto foi a qualidade, quantidade e concentração da produção intelectual e técnica. Complementos Apreciações ou sugestões complementares sobre a situação ou desempenho do programa. O programa deveria criar um sistema para acompanhamento do discente/egresso e relatar isso de forma sistemática no momento da coleta de dados. Adicionalmente deve-se atentar as produções de caráter técnicas e tecnológicas que são fundamentais para um mestrado profissional. Recomendações da Comissão ao Programa. 3 A CAPES deve promover visita de consultores ao Programa? Justificativa da recomendação de visita ao programa. Não A Comissão recomenda mudança de área de avaliação? Não Área Indicada: Justificativa da recomendação de mudança de área de avaliação do programa (em caso afirmativo) Nota CTC-ES Data Chancela: 09/09/2010 O CTC endossa o parecer da comissão de área e confirma a atribuição do conceito 3. Nota CTC-ES: 3 Comissão Responsável pela : Sigla IES JOÃO LUIZ BECKER UFRGS Coordenador(a) da Área REINALDO GUERREIRO USP Coordenador(a) Adjunto(a) da Área ALEXANDRE DE PÁDUA CARRIERI UFMG Consultor(a) ANTONIO LOPO MARTINEZ FUCAPE Consultor(a) CARLO GABRIEL PORTO BELLINI UFPB/J.P. Consultor(a) DARIO DE OLIVEIRA LIMA-FILHO UFMS Consultor(a) ELIANE PEREIRA ZAMITH BRITO UPM Consultor(a) EMERSON ANTONIO MACCARI UNINOVE Consultor(a) HENRIQUE MELLO RODRIGUES DE FREITAS UFRGS Consultor(a) JOÃO MARCELO CRUBELLATE UEM Consultor(a) 9/10/10 5:18 PM Página 4 de 5
Ficha de Ficha de do Programa Comissão Responsável pela : Sigla IES LUCIANA MARQUES VIEIRA UNISINOS Consultor(a) MAÍSA DE SOUZA RIBEIRO USP Consultor(a) MARCELLE COLARES OLIVEIRA UNIFOR Consultor(a) MARCELO GATTERMANN PERIN PUC/RS Consultor(a) MARGARITA NILDA BARRETTO ANGELI FURB Consultor(a) MARIA JOSÉ TONELLI FGV/SP Consultor(a) MIRIAN REJOWSKI UAM Consultor(a) MONICA CAVALCANTI SA DE ABREU UFC Consultor(a) NEUSA MARIA BASTOS FERNANDES SANTOS PUC/SP Consultor(a) NEWTON CARNEIRO AFFONSO DA COSTA JUNIOR UFSC Consultor(a) NICOLAU REINHARD USP Consultor(a) PETER KEVIN SPINK FGV/SP Consultor(a) ROBERTO MAX PROTIL PUC/PR Consultor(a) SERGIO BULGACOV UFPR Consultor(a) TOMAS DE AQUINO GUIMARÃES UNB Consultor(a) VALMIR EMIL HOFFMANN UNIVALI Consultor(a) WALTER FERNANDO ARAÚJO DE MORAES UFPE Consultor(a) ZELIA MIRANDA KILIMNIK FUMEC Consultor(a) 9/10/10 5:18 PM Página 5 de 5