Conferência Internacional Anual Potencial do Imposto sobre a Propriedade Imobiliária para Mobilização de receita Municipal Iniciativas nacionais e municipais para a remoção de obstáculos ao fortalecimento do Alexandre Sobreira Cialdini Presidente da ABRASF e Secretário de Finanças de Fortaleza 22/08/2012
Um diagnóstico das finanças municipais Em 2009, o IPVA arrecadou R$ 19.4 bilhões (0.62% do PIB) em 2009, quase 40% a mais que o IPTU, apesar do valor de veículos ser menor do que de imóveis. Se fossem equiparados, o ganho de IPTU seria superior a R$ 5.4 bilhões (IPVA é superior em 83% das cidades do País, inclusive grandes capitais do Sul/Sudeste). Fonte : José Roberto Afonso, Erika Amorim Araujo,Marcos Nóbrega(I Seminário Nacional Política e Administração do Imposto sobre a Propriedade Imobiliária: Implementação de Reformas e Revisões de Caráter Administrativo
Um diagnóstico das finanças municipais Grande dispersão entre os valores de IPTU coletados pelas administrações locais em relação à média nacional: 43% dos 5.248 municípios recolheram menos de US$ 2,5 por habitante = potencial tributário não explorado. Esse potencial deve-se a não atualização dos valores venais, o que torna incompatível com os valores de mercado. Em 2009, a arrecadação estimada de IPTU foi de R$ 14 bilhões: equivale a 0.45% do PIB, R$ 73,2 por habitante e 1.3% da carga tributária nacional. Fonte : José Roberto Afonso, Erika Amorim Araujo,Marcos Nóbrega(I Seminário Nacional Política e Administração do Imposto sobre a Propriedade Imobiliária: Implementação de Reformas e Revisões de Caráter Administrativo
Iniciativas nacionais e municipais para a IPTU X IPVA % PIB ANO/TRIBUTO IPVA IPTU 2011 0,58 0,42 2010 0,56 0,42 2009 0,55 0,38 2008 0,47 0,34 2007 0,47 0,37 FONTE: Receita Federal
Iniciativas nacionais e municipais para a IPTU X ISS % RCL FONTE: ABRASF Comparativo da Composição da RCL de 7 Capitais no Acumulado dos Últimos 12 Meses Espec Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Curitiba Acum. Até Mar/12 Mar/12 Mar/12 Mar/12 Mar/12 Mar/12 Mar/12 RCL 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% REC.TRIB. PRÓPRIA 23% 34% 40% 36% 47% 51% 33% IPTU 5% 8% 8% 12% 11% 16% 7% ITBI 3% 2% 5% 5% 4% 4% 5% ISS 12% 18% 18% 14% 26% 28% 16% OUTRAS 3% 6% 7% 6% 6% 3% 4%
IPTU X TX CRESCIMENTO RCL Iniciativas nacionais e municipais para a Comparativo da Taxa Real de Crescimento das Receitas de 7 Capitais no Acumulado dos Últimos 12 Meses. Espec Fortaleza Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro Rio Branco Manaus Acum. Até Mar/12 Mar/12 Mar/12 Mar/12 Mar/12 Mar/12 Mar/12 RCL 20% 9% 10% 7% 6% 6% 7% REC.TRIB. PRÓPRIA 30% 8% 17% 6% 9% -3% 14% IPTU 17% 6% 24% 6% 0% -46% 78% ITBI 57% 11% 23% 13% 11% 63% 34% ISS 30% 10% 9% 6% 10% 6% 5% OUTRAS 35% 5% 15% -1% 20% -15% 28% FONTE: ABRASF
O IPTU NO BRASIL Iniciativas nacionais e municipais para a COMPETE A CADA UM DOS 5.565 MUNICÍPIOS (GOVERNOS LOCAIS) PREVER INSTITUIR COBRAR O IPTU DE FORTALEZA ARRECADOU CERCA DE 176 MILHÕES APRESENTA UMA PGVI DE 2003, AJUSTADA LINEARMENTE EM 2009. POSSUI MAIS DE 600 MIL IMÓVEIS CADASTRADOS. ÚLTIMO RECADASTRAMENTO EM 2003
Iniciativas nacionais e municipais para a Comparação IPVA x IPTU Valor do Bem IPTU IPVA 20.000,00 120,00 500,00 30.000,00 180,00 750,00 40.000,00 240,00 1.000,00 50.000,00 300,00 1.250,00 60.000,00 363,00 1.500,00 100.000,00 683,00 2.500,00 200.000,00 1.483,00 5.000,00 FONTE: Secretaria de Finanças de Fortaleza-SEFIN
Resumo das principais ações NACIONAIS relativas ao IPTU
A integração da Abrasf com o Lincoln Institute e Ministério das Cidades Seminário Internacional Legislação e Gestão Uubana Construindo a Cidade de Todos _ Brasília( 2005 ) Seminário Internacional -O Papel dos Tributos Imobiliários para o Fortalecimento dos Municípios Fortaleza(2006) Seminário Internacional -Iniciativas para o Fortalecimento dos Municípios na Ação Fiscal em Tributação Imobiliária- Salvador(2007) Seminário Nacional Instituição de Diretrizes Nacionais para o Cadastro Territorial Multifinalitário - São Paulo ( 2007). I Seminário Nacional Política e Administração do Imposto sobre a Propriedade Imobiliária: Implementação de Reformas e Revisões de Caráter Administrativo Curitiba(2010) Apresentações do I Workshop "Pesando os Prós e Contras do IPTU - Fortaleza( 2011)
Lei paulista referente ao IPTU é julgada constitucional No dia 25/05/11, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional a cobrança do IPTU, com base no valor de venda do imóvel, considerando a metragem, localização e outros itens. Tal determinação compõe a Lei Municipal 13.250/2001 de São Paulo(SP). A decisão, unânime, foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 586693. No texto, o município alegava, inicialmente, a nulidade do acórdão do Tribunal de Justiça de SP, em razão da declaração da inconstitucionalidade da Emenda Constitucional 29/2000, por órgão fracionário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ- SP), por inobservância ao disposto no artigo 97 da Constituição Federal.
ABRASF propõe obrigatoriedade da atualização da PGV -A ABRASF reuniu-se com o deputado Cândido Vaccarezza(PT-SP), para tratar sobre a atualização da LRF. O encontro ocorreu no dia 19/04/12 na presidência da Câmara dos Deputados. -A ABRASF propôs tornar obrigatória a instituição e o uso de Planta Genérica de Valores (PGV), para fins de apuração do valor venal dos imóveis urbanos. -Um estudo realizado pelo IBGE, em 2010, mostrou que a cobrança do IPTU ocorria em 5.211 dos 5.565 municípios brasileiros. Já o numero de municípios que possuíam PGV totalizava 4.390, ou seja, 1.175 ainda precisam adotar o instrumento.
ABRASF propõe readequação do IPTU -Entrega da Proposta de Readequação do PLP 108/2011 ao Deputado Federal Cláudio Puty PT (26/06/2012); -Projeto trata da atualização do IPTU e reitera as Definições da Norma Brasileira de Avaliações associando o valor de mercado e valor venal. -O Projeto tramita na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e o relator é o Deputado Pedro Novaes do PMDB.
Resumodas principais ações com impacto na gestão do IPTU em Fortaleza
Iniciativas nacionais e municipais para a Produtos Contratados Mapeamento Aerofotogramétrico
Iniciativas nacionais e municipais para a Restituição Aerofotogramétrica Elementos restituídos Edificações Limites dos imóveis Meio-fio Edificações Representativas Recursos Hídricos Piscina outros
Iniciativas nacionais e municipais para a Cadastro de Imóveis Quantitativo de Imóveis Cadastrados 1) Levantamento Completo Caracterização do imóvel, medição, fotografia de fachadas, cerca mil unidades. Quantitativo já levantado: 84.400 2) Levantamento Parcial Caracterização simplificada do imóvel fotografias de fachadas, cerca de 380 mil unidades. Quantitativo já levantado: 199.000
Iniciativas nacionais e municipais para a Técnicas de Geoprocessamento no Planejamento de Ações Cadastrais e Tributárias Identificação das áreas com maior diferença de área edificada em relação ao cadastro Identificação das áreas com maior relevância para ações de fiscalização tributária.
Iniciativas nacionais e municipais para a Sistema GEO: Atenderá no módulo contratado a manutenção cadastral imobiliária que inclui: - Cadastro de informações alfanuméricas dos imóveis inclusive de imagens; - Cadastro da infra-estrutura urbana; - Cadastro de logradouros; - Inclusão do BDG e BDC; - Consultas de Simples e Avançada com geração de mapas temáticos; - Acesso dos dados cadastrais de imóveis a partir do mapa geral; - Realização automatizadas de procedimentos de unificação de lotes e semi-automatizada de desmembramento de lotes;
Iniciativas nacionais e municipais para a Lei Complementar Municipal N 0090, de 20 de julho de 2011 Implementa a Lei Complementar Federal n 128/08, no Município de Fortaleza, para estabelecer regras especiais para o microempreendedor individual (MEI) e dá outras providências. Art. 5 - O MEI cadastrado faz jus aos seguintes benefícios tributários. I-Oimóvel,cujoovalorvenalsejadeatéR$70.000,00(setentamilreais), onde funcionar o estabelecimento empresarial do MEI, será cadastrado em categoria especial (IPTU Microempreendedor Individual), e a alíquota praticada será a mesma dos imóveis residenciais, sendo-lhe ainda concedida uma redução de 50% (cinqüenta por cento) de desconto sobre o valor do IPTU, desde que satisfeitas as condições estabelecidas em Decreto Regulamentador. II - Isenção das taxas de expediente, de emissão e renovação de documentos (alvará de funcionamento e registro sanitário) e de licenciamento ambiental.
Iniciativas nacionais e municipais para a Decreto Nº 12.851, de 01 de Setembro de 2011 Regulamenta o inciso I do artigo 5º da Lei Complementar Nº 0090 de 20 de julho de 2011 e dá outras providências. 3º - Para os imóveis cujo valor venal seja de R$ 26.383,86 até R$ 70.000,00 a propriedade do imóvel no Cadastro Imobiliário da SEFIN, deve estar no nome do Microempreendedor Individual. Art.2º-Odescontodequetrataestedecretoseráaplicadosobreo saldo remanescente do valor do Imposto Predial Territorial Urbana IPTUobtido apósaaplicação detodososdemaisdescontosaque fizer jus o imóvel, à exceção do desconto a ser concedido no caso do pagamento em cota única, que será aplicado por último.
Iniciativas nacionais e municipais para a Decreto Nº 12.851, de 01 de Setembro de 2011 Regulamenta o inciso I do artigo 5º da Lei Complementar Nº 0090 de 20 de julho de 2011 e dá outras providências. 1º - Para os imóveis cujo valor venal seja de até R$ 12.000,00 (doze mil reais), o desconto será concedido automaticamente, independentemente do Microempreendedor Individual ser proprietário, possuidor ou inquilino do imóvel. 2º - Para aqueles imóveis cujo valor venal seja de R$ 12.000,01 até R$ 26.383,85, a titularidade do imóvel no Cadastro Imobiliário da SEFIN, deve estar no nome do Microempreendedor Individual.
Iniciativas nacionais e municipais para a Decreto nº 12.851, de 01 de Setembro de 2011 Regulamenta o inciso I do artigo 5º da Lei Complementar Nº 0090 de 20 de julho de 2011 e dá outras providências. Art. 3º - O desconto fica condicionado a observância das seguintes condições: I queomicroempreendedorindividual MEI,ouseuconjugue,se casados em comunhão de bens, não tenham posse, nem a propriedade de outro bem imóvel no Município de Fortaleza; II - que o Microempreendedor Individual esteja e permaneça adimplente com os tributos municipais.
Modernização do cadastro; Iniciativas nacionais e municipais para a Resultados Diretos Geração de maior incremento na arrecadação. Estimativa: R$ 4.069.810,80 nos primeiros 94468 imóveis cadastrados; Aquisição de base cartográfica de alta resolução, escala 1: 1.000, a primeira do município nesta escala; Equidade na cobrança de tributos, uma vez que o cadastro refletirá a situação real do imóvel;
Iniciativas nacionais e municipais para a Resultados Diretos Formação do Cadastro Territorial Multifinalitário CTM do município, com uso na gestão territorial, tributária, da saúde, da educação, do planejamento de trânsito e outros; Implantação do setor de geoprocessamento; e Maior agilidade das análises processuais e maior precisão dos pareceres identificação rápida dos imóveis, com acesso eficiente à malha de lotes, suas dimensões e confinantes.
Iniciativas nacionais e municipais para a 1. Recadastramento imobiliário e georeferenciamento de 530 mil imóveis, com o cancelamento de imóveis duplicados; 2. Saneamento e padronização de processos administrativos, facilitando a análise de situações e documentos semelhantes; 3. Atualização da Planta Genérica de Valores Imobiliários (PGVI) para 2010 com índices de 25%, 27,5% ou 30% dependendo do tipo, do uso específico e do valor de cada imóvel; 4. Otimização do endereçamento com a atualização de CEP s e logradouros, evitando custo de postagem para documentos devolvidos; 5. Aquisição do Google Earth Pro para agilizar o planejamento fiscal na identificação de imóveis, seus lotes, confinantes e dimensões; e 6. Desenvolvimento de metodologia científica para facilitar a identificação de evasão fiscal com o uso de Redes Neurais Artificiais, por meio do agrupamento de imóveis com possíveis distorções tributárias;
Iniciativas nacionais e municipais para a Projeto de Lei Complementar Projeto de Lei de iniciativa da ABRASF, que conta com o apoio do Deputado Federal CLÁUDIO PUTY (PT PA), como autor e tendo o Dep. Pauderney Avelino(DEM-AM),como relator Acrescenta parágrafos ao artigo 11º, da Lei nº 101, de 4 de maio de 2000, que dispõe sobre normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade fiscal. Art. 1º O art. 11 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Iniciativas nacionais e municipais para a Projeto de Lei Complementar Projeto de Lei de iniciativa da ABRASF, que conta com o apoio do Deputado Federal CLÁUDIO PUTY (PT PA), como autor e tendo o Dep. Pauderney Avelino(DEM-AM),como relator 1º Os entes federados devem apurar o valor venal dos imóveis para fins tributários utilizando métodos de avaliação de bens reconhecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), observados os seguintes prazos: I no máximo a cada 4 (quatro) anos para os municípios com população acima de 200.000(duzentos mil) habitantes; II no máximo a cada 6 (seis) anos para os municípios com população entre 20.001 (vinte mil e um) e 200.000 (duzentos mil) habitantes; III no máximo a cada 8 (oito) anos para municípios com população de até 20.000(vinte mil) habitantes.
Iniciativas nacionais e municipais para a Projeto de Lei Complementar Projeto de Lei de iniciativa da ABRASF, que conta com o apoio do Deputado Federal CLÁUDIO PUTY (PT PA), como autor e tendo o Dep. Pauderney Avelino(DEM-AM),como relator 2º O valor venal dos imóveis para fins tributários corresponde ao valor de mercado e deve ser apurado para representar a quantia mais provável pela qual se negociaria voluntária e conscientemente esses bens na data da apuração. 3º É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente federado que não observe o disposto neste artigo. (NR)
Iniciativas nacionais e municipais para a Projeto de Lei Complementar Projeto de Lei de iniciativa da ABRASF, que conta com o apoio do Deputado Federal CLÁUDIO PUTY (PT PA), como autor e tendo o Dep. Pauderney Avelino(DEM-AM),como relator Art. 2º Para efeitos da primeira contagem dos prazos estabelecidos no 1º do art. 11 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, observar-se-á a data da última atualização dos valores venais efetuada pelo ente federado. Parágrafo único. O ente federado que estiver em desacordo com o disposto no 1º do art. 11 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, na data da publicação desta lei, deverá providenciar a sua adequação ao referido dispositivo legal no máximo até o final do segundo ano seguinte ao ano da publicação. Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
PROPOSTA Criar a obrigatoriedade de todos os Municípios brasileiros realizarem atualização das suas plantas genéricas de valores imobiliários: Inclusão na LRF, pois corrobora com os princípios de ação planejada e transparente Tornar exigência da Lei de Diretrizes Orçamentárias- LDO, estabelecendo também a obrigatoriedade de parâmetros e que estes sejam incluídos no anexo de metas fiscais
JUSTIFICATIVAS Os municípios brasileiros vêm deixando de atualizar suas bases de cálculo do IPTU, em razão de fatores jurídicos, técnicos e fortemente políticos; De um lado, a exigência firmada pelo Superior Tribunal de Justiça, que a definição do valor venal seja feita, quando existente planta genérica de valores, mediante lei em sentido formal;
JUSTIFICATIVAS No plano fiscal, por ser tributo que compõe a base de cálculo da Receita Corrente Líquida- RCL, limita o crescimento dessa receita, que serve de parâmetro para Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF. ALRFinduz eapregoaque noseuart.11ainstituição, previsão e efetiva arrecadação dos tributos de responsabilidade dos entes. O IPTU é um tributo de competência exclusiva dos Municípios e não compartilhado com os outros entes.
JUSTIFICATIVAS Ainda no plano fiscal, o incremento do IPTU, incorporando à RCL, ampliará a capacidade e o limite de endividamento dos Municípios brasileiros. No plano da gestão responsável dos recursos, o incremento da arrecadação do IPTU minimizará o grau de dependência gerado pelos Municípios das transferências constitucionais, fortalecendo o federalismo fiscal brasileiro. No plano da gestão fiscal, o incremento da Receita tributária própria, mediante incremento do IPTU, ampliará capacidade dos Municípios de negociar operações de crédito e transferências obrigatórias.
JUSTIFICATIVAS No plano político, por ser imposto que atinge direta e amplamente parcelas diversas da população local, há grande resistência política à alteração dos seus valores de cobrança. Em muitos Municípios brasileiros sequer há atualização da expressão monetária da base de cálculo e, muito menos, reaproximação permanente da avaliação decorrente dos critérios contidos na Planta Genérica de Valores, ou equivalente, com o valor real do imóvel no mercado.
JUSTIFICATIVAS A omissão dos Poderes Executivo e Legislativo municipais redunda na perda progressiva de receita e arrecadação local, equivalendo ao resultado financeiroproibidopelocaputdoart.11 dalrf,em sua redação original. Por esta razão deve ser aplicada a esta conduta omissiva do Poder Público a previsão de restrições financeiras como sanção à renúncia indireta de receitas públicas, que afrontam os princípios e preceitos de responsabilidade fiscal.
Obrigado! alexandre.cialdini@sefin.fortaleza.ce.gov.br