PREVALÊNCIA DO USO DO ÁLCOOL NA CHESF Autora Marília Verri de Santana COMPANHIA HIDRO ELETRICA DO SÃO FRANCISCO
RESUMO Este estudo tem como objetivo analisar comparativamente os dados do consumo de álcool na CHESF feito em duas pesquisas sobre o tema entre 2006 e 2007. Uma das pesquisas foi realizada com a população de 139 empregados da cidade de Teresina. A segunda pesquisa teve uma amostra de 543 empregados da CHESF. Ambas utilizaram o inquérito epidemiológico com aplicação de questionários anônimos, analisados com Intervalo de Confiança de 95%. A pesquisa realizada em Teresina utilizou o AUDIT como critério diagnóstico, do qual 67,4% apresentaram baixo risco e apenas 0,8% de dependência. Quanto ao nível de dano no trabalho 75,2% foram classificados em baixo dano e 24,8% apresentaram presença de danos no trabalho. A pesquisa em toda a CHESF utilizou os critérios do NHSDA e detectou 13,4% de dependentes de álcool. Concluímos que o consumo de álcool na CHESF foi mais bem detectado pelo NHSDA do que pelo AUDIT considerando os estudos populacionais. Trabalhar no setor elétrico não implica em um maior risco de dependência do álcool; os empregados com nível até o fundamental apresentaram maior prevalência de dependência e maior dano no trabalho em decorrência do álcool. É preciso fortalecer o Programa de prevenção e tratamento ao uso prejudicial de álcool e outras drogas de modo a atingir a todos os empregados.
INTRODUÇÃO Após a Revolução Industrial o consumo excessivo do álcool passou a ser um problema na relação do indivíduo com seu trabalho. Ainda hoje se verifica que esse problema está relacionado com o absenteísmo, atrasos frequentes, acidentes de trabalho, diminuição no rendimento, indisciplina, problemas de relacionamento, endividamento, entre outros. Edwards e Gross (1976 apud Gigliotti e Bessa, 2004) foram aqueles que primeiro sistematizaram os padrões de consumo descrevendo a Síndrome de Dependência Alcoólica SDA, conhecida como alcoolismo. Esta síndrome se caracteriza por sintomas que, ao longo do tempo, se intensificam e seguem um continuum de gravidade. Eles definiram três tipos de usuário: o usuário social, o usuário problema e o usuário dependente. Vaissman (2004) coloca que, tanto para o Ministério da Saúde como para a Organização Mundial de Saúde - OMS, o termo alcoolismo significa dependência do álcool e/ou problemas com o uso abusivo dessa substância p.187. De acordo com Vaismann (1998) apud Senad (2006) de 10 a 15% dos trabalhadores brasileiros apresentam dependência ou problemas de abuso do álcool, com conseqüências de que estes têm cinco vezes mais chances de sofrer acidentes de trabalho, representam 50% do total de absenteísmo e licenças médicas e oito vezes mais diárias hospitalares. Webb (1993) apud Vaissman (2004) aponta que o bebedor pesado tem um risco 2,7 vezes maior que os não alcoólicos de ausências no trabalho devido a acidentes. Estudo de Carlini (2006) apresenta que no ano de 2001 68,7% da população das maiores cidades brasileiras tinham usado álcool em algum momento de sua vida, em 2005 este dado passou para 74,6% da população. Este mesmo estudo detectou 11,2% da população como dependentes do álcool em 2001 e 12,3% em 2005. A diferença de dependência foi pequena e mostra certa constância. Vaissman (2004) coloca ainda que o consumo de álcool seja responsável por 75% dos acidentes de trânsito com morte e 39% das ocorrências policiais. Por ser um problema de saúde pública e com forte impacto para o ambiente organizacional, especialmente nas empresas de risco elétrico, faz-se importante
conhecer a realidade sobre o consumo de álcool dos empregados para melhor intervir junto aos trabalhadores. Algumas pesquisas tem sido feitas neste sentido, trazendo enfoques e metodologias diferentes. Este estudo objetiva analisar comparativamente as metodologias e os resultados de duas pesquisas realizadas entre 2006 e 2007 na Companhia Hidro Elétrica do São Francisco CHESF, no que tange à questão do álcool, de modo a fortalecer o conhecimento desenvolvido. Aprimorando o conhecimento poderemos contribuir na prevenção de falhas humanas, de acidentes de trabalho e promover a saúde dos trabalhadores, bem como aumentar sua produtividade, reduzindo perdas e otimizando custos da empresa, a partir de uma atuação mais efetiva dos profissionais de saúde com este público. DESENVOLVIMENTO Estudo 1. Santana et. al. (2007) desenvolveu um estudo com a população formada por 139 empregados da CHESF lotados na cidade de Teresina - PI. Foram pesquisados exclusivamente os homens com cargos de nível fundamental e médio, do segmento de manutenção, que totalizam 53,24% da população estudada, o segmento de operação, 28,06% e o segmento administrativo com 18,71% da população. Este estudo de corte transversal investigou a prevalência do nível de risco em relação ao álcool e do nível de dano no trabalho relacionado ao consumo de bebidas alcoólicas com toda a população selecionada. Para detectar o nível de risco em relação ao álcool foi utilizado o AUDIT - Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de Álcool, que detecta níveis de problemas associados a diferentes padrões de uso. Este instrumento foi desenvolvido por pesquisadores, a pedido da OMS, e segundo Edwards (2005), tem potencial para ser um questionário de screening valioso, podendo identificar dependência moderada, uma vez que tem sensibilidade de 80% e especificidade de 95%, índices bastante favoráveis. Os resultados do AUDIT classificam os sujeitos em uso de baixo risco, usuário de risco, uso nocivo e provável dependência.
O nível de dano no trabalho relacionado ao consumo do álcool foi avaliado por um questionário, com escores de classificação de dano, desenvolvido por Santana et. al. (2007). As questões consideram uma ordem de gravidade de dano, começando por ir trabalhar de ressaca até ter sofrido algum acidente de trabalho em decorrência do consumo do álcool. Os dados foram coletados através de questionários anônimos aplicados em grupo e respondidos individualmente. Todos que concordaram em participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em duas vias. O resultado do AUDIT ficou distribuído da seguinte forma 67,4% da amostra classificada no nível baixo risco; 21,2% uso de risco; 4,5% uso nocivo; 0,8% em provável dependência. Em 6,1% dos sujeitos não foi possível classificar, por informações incompletas. Sobre a influência do consumo de álcool com conseqüências para o trabalho 75,2% apresentou um nível de baixo dano e prejuízo e 24,8% da população estudada apresentaram nível de presença de danos. O estudo de Santana et. al. (2007) detectou a associação entre o nível de dano e a escolaridade, sendo que as pessoas com escolaridade inferior ao nível médio completo apresentaram uma Razão de Prevalência de 2,20 com intervalo de confiança (1,35 < RP < 3.59); X 2 = 6,83 com p<= 0,05. Também foi verificada a associação entre o nível de risco do AUDIT e o nível de dano, com Razão de Prevalência de 2,38 com intervalo de confiança (1,29< RP< 4,36); X 2 = 7,67 com p<= 0,05. A escolaridade abaixo do ensino médio completo como fator de risco para níveis de danos no trabalho traz à tona a necessidade de atividades de prevenção prioritariamente voltadas para esta parcela da população. As hipóteses de que aqueles que trabalham em área energizada teriam maior nível de risco de consumo de álcool e nível de dano no trabalho mais intenso que os que trabalham em área administrativa não foram verificadas neste estudo. Em relação à associação existente entre o nível de risco sobre o consumo de álcool e nível de dano no trabalho, podemos dizer que aquele que se enquadra a partir do nível de risco no AUDIT tem uma chance 2,38 vezes maior de sofrer danos importantes no trabalho do que aquele que se encontra na faixa de baixo risco.
ESTUDO 2 O estudo realizado por Melcop et. al. (2007) foi contratado pela CHESF para investigar de forma ampla a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores desta empresa. Neste artigo vamos enfocar apenas os dados relativos ao consumo de álcool pelos empregados. A população da CHESF utilizada para o cálculo amostral foi de 5700 empregados efetivos, dados de agosto de 2006. Foi utilizado intervalo de confiança de 95%, precisão absoluta de 4% e prevalência estimada dos eventos de 50%, deste modo a amostra calculada foi de 536 pessoas. A fim de minimizar o efeito de perdas a amostra foi aumentada em 20%. A amostragem foi do tipo simples e estratificado contemplando todos os escritórios regionais, proporcionalmente à população destes escritórios. Assim, foi composta de 41,8% de empregados da Sede, 19,7% do Escritório de Paulo Afonso, 10,1% da Gerência Regional Leste - GRL, 9,9% do Escritório Sul, 7,4% da Gerência Regional Oeste - GRO, 7,2% Gerência Regional de Sobradinho - GRB e 3,9% da Gerência Regional Norte - GRN. No total participaram da pesquisa 543 empregados, sendo 76,61% homens e 23,39% mulheres. Trata-se de um estudo de corte transversal que investigou a prevalência dos eventos. A definição da dependência de drogas adotada foi o critério do NHSDA (National Household Surveys on Drugs Abuse) que é baseado em seis itens do diagnóstico utilizado pelo DSM-III-R. O questionário NHSDA foi traduzido e adaptado ao Brasil e utilizado no I Levantamento Domiciliar sobre Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil 2001, no estudo de Carlini et. al. (2002). Este instrumento questiona sobre todas as drogas para cada critério diagnóstico. O uso regular é definido como fazer uso de álcool pelo menos três dias por semana, critério também adotado por Carlini et. al. (2002). Dentre os resultados obtidos nesta pesquisa, Melcop et. al. (2007) apresenta que a prevalência de uso na vida de bebidas alcoólicas foi de 87,1%. A prevalência de uso regular foi de 10,3% e a prevalência de dependentes foi de 13,4% dos empregados da CHESF sendo que entre homens este dado é 2,5 vezes maior que nas mulheres. Em homens foi de 15,6% e mulheres 6,3%. Da amostra estudada, segundo a própria auto-avaliação 83,7% afirmaram não depender do álcool para
levar a vida do dia a dia; 12,7% afirmaram depender pouco; 3,3% mais ou menos ; apenas 0,3% se reconhecem como muito dependentes do álcool para levar o dia a dia e ninguém afirmou depender extremamente do álcool. O estudo abordou também o consumo de álcool após a admissão na CHESF. Foi encontrado que 13,9% diminuíram o consumo após a entrada na empresa; 11% aumentaram o consumo; 21,5% pararam de beber e 53,5% não alterou a frequência do uso do álcool. Estas diferenças não apresentaram significância estatística. Destaca-se que daqueles que pararam de beber a proporção de mulheres foi um pouco maior que homens (27,1% mulher e 20,5% homem). O estudo não verificou associação entre dependência de álcool e faixa etária, estado conjugal, raça/cor, religião, companhia na habitação, posse de filhos, tempo de serviço na CHESF, duração da jornada de trabalho e ocupação de cargo de confiança. Seria interessante investigar associação com a função. Por outro lado, houve associação com escolaridade, escritório de trabalho e cargo. Assim, tem-se que aqueles com até o primeiro grau apresentaram maior prevalência de dependência do álcool do que aqueles que possuem segundo grau e nível superior. Quanto ao escritório de trabalho a GRN, GRL e GRO apresentaram prevalências maiores de dependentes. A associação segundo o cargo apresentou que os Auxiliares Técnicos e os Técnicos de Nível Universitário tiveram maiores índices de dependência que os Assistentes Técnicos e demais cargos de nível superior. Ainda que não tenha havido significância estatística com as variáveis de religião, estado civil e idade vale dizer que, dentre os empregados que não tem religião, 17,6% apresentaram dependência e dentre os solteiros 20,5%, ambos acima da média encontrada. Para os empregados abaixo de 30 anos 19,2% foram enquadrados no critério de dependência do NHSDA. Este dado se assemelha com a pesquisa de Carlini et. al. (2006) quando nas faixas etárias de 18 a 24 anos 19,2% é considerado dependente e de 25 a 34 anos 14,7% tiveram este diagnostico, apresentando maiores prevalências de dependência que a faixa acima dos 35 anos. Esta é uma informação importante para reforçar a necessidade de se trabalhar a prevenção do uso prejudicial junto ao público mais jovem. Indica também a necessidade de ser feita a busca ativa para o tratamento de alcoolismo, uma vez que em geral a pessoa ou seus familiares só procuram por um tratamento a partir
dos 40 anos quando os problemas já atingiram, em níveis mais graves, diversos aspectos da vida do indivíduo. Discussão Considerando a literatura no Brasil, a dependência do álcool na CHESF foi mais bem detectada pelo Questionário NHSDA do que pelo AUDIT. Uma possível explicação para tal é a questão metodológica. O NHSDA apresenta as questões de definição de dependência do álcool juntamente com cigarro e outras drogas, como cigarro e álcool são drogas lícitas e de certa forma aceitas socialmente é provável que os sujeitos tenham se sentido mais à vontade para responder sobre estas drogas. No caso do AUDIT a gradação das opções de resposta pode levar o sujeito a manipular seus dados a fim de não serem classificados como dependentes. É interessante notar que na pesquisa de Melcop et. al. (2007) 3,3% afirmam depender mais ou menos e 0,3% dos empregados afirmam depender muito do álcool em seu dia a dia; valores bastante próximos aos encontrados como uso nocivo (4,5%) e provável dependência (0,8%) no estudo de Santana et. al. (2007). Isto reforça a provável manipulação das respostas no AUDIT, como pode indicar o quanto se reconhecem como alcoolistas. Torna-se necessário conscientizar sobre seu consumo prejudicial, a fim de que possam modificar seu comportamento. Vale dizer, a coleta de dados na pesquisa de Melcop foi feita por profissionais externos, enquanto que a desenvolvida por Santana foi feita por um profissional de saúde colega de trabalho dos sujeitos. Por outro lado esta desenvolveu o Questionário de nível de dano no trabalho e abordou toda a população em estudo, o que dá maior consistência aos resultados, enquanto a outra pesquisa fez uso de uma amostra, ainda que significativa. A prevalência de dependência em 13,4% dos empregados obtidas pela pesquisa desenvolvida por Melcop et. al. (2007) estão de acordo com a média nacional encontrada por Carlini et. al. (2006) que foi de 12,3%. Desta forma, não se pode concluir que o fato de trabalhar no setor elétrico implique em um maior risco de apresentar dependência do álcool; dado reforçado pela não associação de entrar na CHESF e desenvolver maior consumo de bebidas alcoólicas.
Porém, os empregados com nível de escolaridade até o fundamental completo apresentaram maior prevalência de dependência e maior nível de dano no trabalho devido ao álcool. Esta informação deve ser levada em conta de forma a garantir a estes empregados o acesso aos meios de prevenção e tratamento, inclusive com o uso de linguagem acessível pelos profissionais de saúde. CONCLUSÕES A prevalência de dependência do álcool na CHESF está em consonância com os dados populacionais e impacta negativamente para a empresa e seus empregados, sendo necessária a expansão de ações de prevenção e tratamento do alcoolismo e abuso de outras drogas para todos os empregados da CHESF. Tais ações devem considerar as especificidades encontradas nos estudos já desenvolvidos a fim de obter maior resultado junto aos empregados. Sugere-se que nas ações de prevenção seja utilizada uma linguagem acessível para o entendimento dos empregados de nível fundamental, que as ações sejam iniciadas junto aos escritórios e cargos com maior nível de dependência sem que haja tratamento preconceituoso junto a estes segmentos. As oficinas de prevenção, já iniciadas na empresa, são um mecanismo fundamental de acesso à informação e discussão sobre a questão de álcool e outras drogas. Além das oficinas junto aos empregados o programa prevê educação continuada para os profissionais de saúde, gerentes e líderes, parceria com a família dos empregados, distribuição de material informativo entre outros. Sugere-se ainda a detecção precoce através do uso do questionário NHSDA abordando os diversos tipos de drogas, iniciando um processo de Intervenção Breve e Entrevista Motivacional durante a realização do Exame Médico Periódico. A ampliação das ações de prevenção e tratamento na CHESF, o aprimoramento da equipe de saúde, o apoio gerencial no desenvolvimento do trabalho, a avaliação e acompanhamento do Programa de prevenção e tratamento ao uso prejudicial de álcool e outras drogas trará benefícios na prevenção de acidentes, incidentes, redução no absenteísmo, melhoria no clima organizacional e aumento da produtividade. Ganha a empresa, ganha o empregado e sua família com melhoria na qualidade de vida em sua dimensão física, psicológica e social.
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