Manual de Enturmação para Sala de Recursos - AEE 2013



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Transcrição:

Manual de Enturmação para Sala de Recursos - AEE 2013 1

CONTEÚDO Conteúdo... 2 Introdução... 3 Programas e projetos da coordenação de inclusão educacional... 5 Como liberar a Enturmação para Atendimento Educacional Especializado - AEE... 7 Como efetuar a Enturmação para Sala de Recursos - AEE... 18 Outros programas e projetos... 24 2

INTRODUÇÃO EDUCAÇÃO INCLUSIVA Educação Inclusiva é uma modalidade de educação escolar que assegura, aos alunos com deficiência, recursos, apoios e serviços educacionais especializados, organizados institucionalmente para apoiar, complementar ou suplementar a formação dos alunos público alvo da educação especial O paradigma da inclusão educacional orienta o processo de mudanças desde a educação comum aos serviços de apoio especializados com vistas a promover o desenvolvimento das escolas, constituindo práticas pedagógicas capazes de atender a todos os alunos. O atual modelo educacional tira o foco da deficiência e enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem; em vez de procurar, no aluno, a origem de um problema, define-se pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para que tenha acesso aos conhecimentos e aos bens culturais. O princípio fundamental que rege as escolas inclusivas é o de que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Não há um molde pronto para ser aplicado indistintamente aos problemas, às deficiências e assim sendo, lidar com as especificidades dos alunos público alvo da educação especial desafia a capacidade do professor em encontrar saídas, descobrir novas alternativas pedagógicas que podem ser acrescentadas ao seu planejamento inicial de ação, para mantê-lo atualizado e aberto a novas possibilidades de adequações. 3

A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular, destina-se aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Poderá também o atendimento educacional ser feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua inclusão nas classes comuns de ensino regular. 4

PROGRAMAS E PROJETOS DA COORDENAÇÃO DE INCLUSÃO EDUCACIONAL NAAH/S NÚCLEO DE ATIVIDADES EM ALTAS HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO Centro de referência estadual que visa garantir enriquecimento dos aspectos curriculares e desenvolvimento das habilidades apresentadas para os alunos com altas habilidades/superdotação utilizando procedimentos específicos às suas particularidades. CAP CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO AO ATENDIMENTO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL Centros de referência estadual que visam garantir o acesso ao conhecimento aos alunos cegos e com baixa visão, a produção de material em Braille e alto relevo para alunos cegos e tipo ampliado para alunos com baixa visão. e a oferta de cursos de Braille e Soroban aos professores da Rede Estadual. NAPPB - NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E PRODUÇÃO BRAILLE Núcleos de referência estadual que visam garantir o acesso ao conhecimento aos alunos cegos e com baixa visão, a produção de material em Braille e alto relevo para alunos cegos e tipo ampliado para alunos com baixa visão. e a oferta de cursos de Braille e Soroban aos professores da Rede Estadual. CAS- CENTRO DE CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM SURDEZ Centro de Referência Estadual é formado por professores especialistas e têm por competência oferecer, de forma itinerante, orientações e capacitações aos professores das classes comuns, garantindo um atendimento pedagógico adequado às necessidades educacionais dos alunos com surdez em conformidade com os dispositivos legais que regem a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. 5

NAPES NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO Equipes formadas por professores especialistas e têm por competência oferecer, de forma itinerante, orientações e capacitações aos professores das classes comuns e especiais, garantindo um atendimento pedagógico adequado às necessidades educacionais dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação (público alvo da Ed. Especial). Atualmente estão em funcionamento 29 núcleos de apoio pedagógico especializado localizados no âmbito das 14 Regionais. Se necessário auxílio para o manejo de equipamentos, a Equipe de Educação Especial NAPES-Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado, após avaliação do aluno público alvo da Educação Especial, que demandar necessidade de Tecnologia Assistiva, dará os encaminhamentos necessários junto a unidade educacional para viabilizar o profissional de apoio (monitor). O perfeito preenchimento desses dados dará ao Estado informações estratégicas importantes para o aperfeiçoamento de políticas especiais para este público e, também, permitirá às escolas uma perfeita concretização de seu cadastro. 6

COMO LIBERAR A ENTURMAÇÃO PARA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE A liberação para enturmação de alunos em Sala de Recursos é realizada pela Direção da escola onde ele está fazendo o Ensino Regular (Fundamental, Médio) CEJAS e EJAS, através da tela Aluno. Para acessar esta tela passe o mouse sobre o Módulo Gestão Escolar e clique na tela Alunos. Módulo Gestão Escolar Menu Aluno Tela Aluno Nesta tela o Diretor da escola, na qual o aluno está incluído, deverá liberar seu aluno para ser visualizado por outra unidade que possua o Atendimento Educacional Especializado AEE. Os alunos que estudam na mesma unidade de ensino em que vão ser enturmados na Sala de Recursos também precisam ser liberados nesta tela, antes de terem efetuadas suas enturmações. 7

É nesta tela que o Diretor da escola de Ensino Médio irá liberar o aluno que estuda em sua unidade de ensino para que possa ser visualizado em uma unidade diferente que possua o ensino profissional que ele cursará em Concomitância. Para Liberar e Enturmar um aluno na Sala de Recurso - AEE siga os passos a seguir: PASSO 1 A Direção da escola de Ensino Regular clica no botão imagem a seguir:, como mostra a 8

PASSO 2 - Preencha um dos campos e clique em. Você pode encontrar o aluno pelo nome completo dele, pela matrícula, pelo nome da mãe, pelo nome do pai ou pelo número de inscrição (caso este tenha feito inscrição pelo sistema Matrícula Fácil). Terminada a busca o nome dos alunos aparecerá em forma de lista. PASSO 3 Clique em cima do nome do aluno desejado e, automaticamente, o sistema carregará seu cadastro. 9

PASSO 4 Para liberar a aba Atendimento Educacional Especializado é preciso preencher o campo Necessidade Especial (não deixe o valor Não Possui ), caso o campo ainda não tenha sido preenchido com a necessidade especial adequada, você deve editar o cadastro deste aluno para concluir esta ação. Não esqueça de preencher o campo Recursos Necessários para Aplicação de Provas, pois este permitirá a construção de estratégias que viabilizem a inclusão deste aluno na comunidade escolar, tendo suas necessidades satisfeitas. 10

Agora veremos algumas definições legais que direcionam o AEE. ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA Segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), ratificada pelo Brasil como Emenda Constitucional, por meio dos decretos n 186/2008 e n 6949/2009, pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (Artigo 1). De acordo com o decreto 296/2004: Tipificação de algumas deficiências cuja incidência é mais elevada: DEFICIÊNCIA AUDITIVA Consiste na perda bilateral, parcial ou total, de 41 db até 70 db, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 3000Hz. SURDEZ Consiste na perda auditiva acima de 71 db, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 3000Hz. 11

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Deficiência intelectual ou atraso mental é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social. Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas. As crianças com atraso cognitivo podem precisar de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestirse ou comer com autonomia. É natural que enfrentem dificuldades na escola. No entanto aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que algumas crianças não consigam aprender algumas coisas como qualquer pessoa que também não consegue aprender tudo. DEFICIÊNCIA FÍSICA Consiste na alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho das funções. DEFICIÊNCIA VISUAL Consiste na perda total ou parcial de visão, congênita ou adquirida, variando o nível ou acuidade visual da seguinte forma: Cegueira Ausência total de visão até a perda da percepção luminosa. Visão Subnormal ou Baixa Visão Comprometimento do funcionamento visual de ambos os olhos, após a melhor correção. Possui resíduos visuais que permitem a leitura de textos impressos ampliados ou com o uso de recursos ópticos. 12

SURDOCEGUEIRA A surdocegueira é a incapacidade total ou parcial de audição e visão simultaneamente. É uma deficiência única caracterizada pelo prejuízo de dois sentidos e em graus de perda diferentes. Não se trata de uma pessoa surda que não pode ver, nem de uma cega que não pode ouvir, isto é, a surdocegueira não consiste na somatória das duas deficiências, podendo não haver a perda total dos dois sentidos. DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA Consiste na associação, de dois ou mais tipos de deficiência (intelectual/visual/auditiva/ física). TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO Alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação e/ou estereotipias motoras. Fazem parte dessa definição estudantes com autismo infantil, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância. 1- AUTISMO INFANTIL Transtorno onde há déficit em três domínios: déficit na sociabilidade, empatia e capacidade de compreensão ou percepção dos sentimentos do outro; déficit na linguagem comunicativa e imaginação e déficit no comportamento e flexibilidade cognitiva. A manifestação dos sintomas aparece antes dos três anos de idade e pode estar associada à deficiência intelectual. Caracterizando-se por um comprometimento das relações interpessoais e diversas alterações de comunicação de linguagem e de comportamento, inclusive estereotipias motoras. 13

2- SÍNDROME DE ASPERGER Síndrome que está relacionada com o autismo, diferenciando-se deste por apresentar alterações formais da linguagem e na interação social. Prejuízo qualitativo na interação social, nos relacionamentos com seus pares, na reciprocidade social ou emocional. 3- SÍNDROME DE RETT Transtorno de ordem neurológica e de caráter progressivo, com início nos primeiros anos de vida. Manifesta-se pela ausência de atividade funcional com as mãos, isolamento, regressão da fala e das habilidades motoras adquiridas, comprometimento das relações sociais, do desenvolvimento mental e microcefalia progressiva. 4- TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA Transtorno que se caracteriza pela perda de funções e capacidades anteriormente adquiridas pela criança. Apresentam características sociais, comunicativas e comportamentais também observadas no Autismo. Em geral, essa regressão tem início entre os dois e 10 anos de idade e acarreta alterações qualitativas na capacidade de relação social, jogos ou habilidades motoras, linguagem, comunicação verbal e não verbal, comportamentos estereotipados, instabilidade emocional. 14

Para conhecimento de todos apresentamos os auxílios prestados aos alunos. TIPOS DE AUXÍLIO AUXÍLO LEDOR AUXILIO TRANSCRIÇÃO GUIA-INTÉRPRETE DESCRIÇÃO Pessoa responsável por verbalizar um texto em auxílio àqueles que possuem deficiência visual. Pessoa com habilidade para configurar em texto impresso um texto verbalizado, em auxílio àqueles que possuem deficiência visual. Pessoa com habilidade para transmitir mensagens faladas e sinalizadas, adaptar-se às distintas habilidades e capacidades de comunicação de cada pessoa surdocega, guiando-as com segurança de acordo com cada atividade requerida. INTÉPRETE DE LIBRAS PROVA AMPLIADA (Fonte Tamanho 16) PROVA AMPLIADA (Fonte Tamanho 20) PROVA AMPLIADA (Fonte Tamanho 24) PROVA BRAILLE Pessoa que detém o conhecimento da Linguagem Brasileira de Sinais e está apta a intermediar a comunicação entre indivíduos surdos e indivíduos ouvintes. Necessidade requerida por pessoas que tenham algum grau de perda de visão, condicionando um aumento de 2 (duas) vezes no padrão de Fonte 12 para texto impresso. Necessidade requerida por pessoas que tenham algum grau de perda de visão, condicionando um aumento de 4 (quatro) vezes no padrão de Fonte 12 para texto impresso. Necessidade requerida por pessoas que tenham algum grau de perda de visão, condicionando um aumento de 6 (seis) vezes no padrão de Fonte 12 para texto impresso. Avaliação de conhecimentos engendrada a partir de leitura e escrita em relevo com base no Sistema Braille, a saber, 64 (sessenta e quatro) símbolos resultantes da combinação de 6 (seis) pontos, dispostos em duas colunas de 3 (três) pontos. 15

Aba Atendimento Educacional Especializado AEE oferecido nas salas de recurso multifuncionais. O Atendimento Educacional Especializado AEE é um serviço da Educação Especial que organiza atividades, recursos pedagógicos e de acessibilidade, de forma complementar ou suplementar à escolarização dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação matriculados nas classes comuns do ensino regular. Esse serviço, instituído pelo Projeto Político Pedagógico da escola, é realizado individualmente ou em pequenos grupos, em turno contrário ao da escolarização em sala de aula comum. PASSO 5 Na tela de Atendimento Educacional Especializado, você deve preencher os campos: Selecione Ano Letivo, Período Letivo, Data da Oferta, Necessidade Tecnologia Assistiva, Aluno Aceitou e Unidade de Ensino, neste, quando você clicar no botão selecionará a unidade onde o aluno fará o Atendimento Educacional Especializado - AEE. 16

PASSO 6 Após o preenchimento dos campos clique no botão. Pronto, seu aluno já se encontra liberado para ser enturmado na Sala de Recursos para o Atendimento Educacional Especializado AEE. Campo Ano Letivo * Período Letivo* Data da Oferta* Necessidade Tecnológica Assistiva* Aluno Aceitou* Unidade de Ensino Observação Descrição Ano de enturmação do aluno na Educação Especial. Período que será enturmado o aluno da Educação Especial. Quando é ofertada a vaga para Educação Especial. Sim/Não. Indica a necessidade de recurso, metodologia ou estratégia para sua autonomia e inclusão educacional. Indicar se o aluno aceitou ser enturmado na Educação Especial. Unidade de ensino na qual o aluno fará a Educação Especial. Detalhes sobre a necessidade de inclusão do aluno que será enturmado na Educação Especial. NOTA: Muitos campos, de abas e telas diferentes, possuem uma interdependência. Sem marcar um deles não há possibilidade de habilitar outros campos. Este é um dos motivos pelos quais identificamos com ( * ) os campos de preenchimento obrigatório. 17

COMO EFETUAR A ENTURMAÇÃO PARA SALA DE RECURSOS - AEE Nesta tela você realizará a Inclusão ou Exclusão de um horário de atendimento de um aluno na Sala de Recursos, para tanto siga os passos a seguir: PASSO 1 A Direção da escola na qual o aluno frequentará o Atendimento Educacional Especializado - AEE deve clicar no botão,como mostra a imagem a seguir: PASSO 2 - Preencha um dos campos e clique em. Você poderá encontrar o aluno pelo nome completo dele, pela matrícula, pelo nome da mãe, pelo nome do pai ou pelo número de inscrição (caso este tenha feito inscrição pelo sistema Matrícula Fácil). Terminada a busca, os nomes dos alunos aparecerão em forma de lista. 18

PASSO 3 Clique em cima do nome do aluno desejado e, automaticamente, o sistema carregará seu cadastro. 19

PASSO 4 Para realizar a enturmação na Sala de Recursos você deverá ir até o item Turma Educação Especial, Selecione Período, Curso, Turno, Ano Escolar, Sala de Recursos e os horários de atendimentos nos quais o aluno fará a Concomitância. Clique em para ter acesso às opções de preenchimento. Clique no botão para adicionar um Horário de Atendimento. Os Alunos das Salas de Recursos podem ter cadastrados, no máximo, 5 (Cinco) horários de atendimento semanais, não sendo possível ultrapassar 2h diárias. 20

Para Remover um Horário de Atendimento você deve selecionar o horário que deseja excluir e clicar no botão. Pronto, Horário de Atendimento Removido. PASSO 5 Após os definir e organizar os Horários de Atendimento, você deve clicar no botão para efetivar a enturmação do aluno. Pronto, seu aluno já se encontra enturmado. O pop up acima confirma o sucesso da ação. 21

Campo Período * Turno* Ano de Escolaridade* Ano Escolar* Sala de Recursos* Horário de Atendimento* Descrição Período em que está sendo feita a enturmação da Concomitância. Turno referente à turma na qual o aluno será enturmado em educação especial. Ano corrente, quando da matrícula Ano em que está sendo feito o AEE. Turma em que o aluno será enturmado na Sala de Recursos. Período no qual o aluno receberá o Atendimento Educacional Especializado - AEE. É importante saber que existem meios de suporte ao aluno e sua família, permitindolhes acesso às oportunidades oferecidas pelo Estado. TRANSPORTE ESCOLAR ACESSÍVEL O transporte é considerado acessível quando todos seus elementos são concebidos, organizados e implementados s segundo o conceito de desenho universal, garantindo o uso pleno com segurança e autonomia por todas as pessoas. A acessibilidade é a tradução operacional plena do direito de ir e vir, ou seja, é porta de entrada para vários outros direitos. São alguns exemplos: plataformas de embarque e desembarque, elevadores, assentos preferenciais e meios de acesso devidamente sinalizados. 22

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA A concepção, construção, reforma ou ampliação de edificações de uso público ou coletivo deve atender o conceito de desenho universal, tendo como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT (NBR 9050). São exemplos de itens de acessibilidade que devem estar presentes em todos os estabelecimentos de ensino: rampas, grades de proteção para rampas e escadas, corrimão ao alcance de crianças e pessoas em cadeira de rodas, piso tátil, mapa tátil de orientação, identificação nas portas, vias sem obstáculos, sinalização tátil, sonora e visual; bebedouros, balcão de atendimento, móveis, equipamentos, telefone público, escadas, sanitário masculino e feminino, quadras esportivas e áreas para brincar acessíveis. ACESSIBILIDADE NAS COMUNICAÇÕES E INFORMAÇÕES Disponibilização de serviços, materiais, equipamentos com objetivo de eliminar as barreiras que impedem a expressão ou recebimento de mensagens ou conhecimento, possibilitando a comunicação e expressão entre todos, tais como: tradutor/intérprete ou guia intérprete de Libras; pranchas de comunicação; aparelhos de escuta assistida; materiais pedagógicos táteis ou digitais acessíveis, equipamentos de comunicação aumentativa e alternativa. MATERIAIS DIDÁTICOS E PEDAGÓGICOS ACESSÍVEIS Os materiais didáticos também são meios de acesso do aluno ao conhecimento. Os estabelecimentos de ensino devem disponibilizar materiais que permitam o acesso de todos os estudantes ao currículo escolar comum, estabelecido em lei, tais como: computadores com softwares e hardwares que contemplam requisitos de acessibilidade (como síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados alternativos, acionadores, livros e textos em formatos acessíveis e outros recursos de Tecnologia Assistiva. 23

OUTROS PROGRAMAS E PROJETOS DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AEE ENSINO DO SISTEMA BRAILLE Consiste na definição e utilização de métodos e estratégias para que o estudante se aproprie desse sistema tátil de leitura e escrita. ESTRATÉGIAS PARA AUTONOMIA NO AMBIENTE ESCOLAR Consiste no desenvolvimento de atividades, realizadas ou não com o apoio de recursos de tecnologia assistiva, visando à fruição, pelos estudantes, de todos os bens-sociais, culturais, recreativos, esportivos entre outros serviços e espaços disponíveis no ambiente escolar com autonomia, independência e segurança. ENSINO DO USO DE RECURSOS ÓPTICOS E NÃO ÓPTICOS Consiste no ensino da funcionalidade e da usabilidade dos recursos ópticos e não ópticos e no desenvolvimento de estratégias para promoção da acessibilidade nas atividades de leitura e escrita. São exemplos de recursos ópticos: lupas manuais ou de apoio, lentes específicas bifocais, telescópios, dentre outros, que possibilitam a ampliação de imagem. São exemplos de recursos não ópticos: iluminação, plano inclinado, contrastes, ampliação de caracteres, cadernos de pauta ampliada, caneta de escrita grossa, lupa eletrônica, recursos de informática, dentre outros, que favorecem o funcionamento visual. 24

ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS MENTAIS Consiste na promoção de atividades que ampliem as estruturas cognitivas facilitadoras da aprendizagem nos mais diversos campos do conhecimento para desenvolvimento da autonomia e independência do estudante frente às diferentes situações no contexto escolar. A ampliação dessas estratégias para o desenvolvimento dos processos mentais possibilita maior interação entre os estudantes o que promove a construção coletiva de novos saberes na sala de aula comum. TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE Consiste no ensino de técnicas e desenvolvimento de atividades para a orientação e mobilidade proporcionando o conhecimento dos diferentes espaços e ambientes para a locomoção do estudante, com segurança e autonomia. Para estabelecer as referências necessárias para o ir e vir, tais atividades devem considerar as condições físicas, intelectuais e sensoriais de cada estudante. ENSINO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS LIBRAS O ensino da Libras consiste no desenvolvimento de estratégias pedagógicas para a aquisição das estruturas gramaticais e dos aspectos lingüísticos que caracterizam essa língua. ENSINO DO USO DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AUMENTATIVA CAA Consiste na realização de atividades que ampliem os canais de comunicação com o objetivo de atender as necessidades comunicativas de fala, leitura ou escrita dos estudantes. Alguns exemplos de CAA são cartões de comunicação, pranchas de comunicação com símbolos, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador, quando utilizado como ferramenta de voz e comunicação. 25

ESTRATÉGIAS PARA ENRIQUECIMENTO CURRICULAR Consiste na organização de práticas pedagógicas exploratórias suplementares ao currículo comum, que objetivam o aprofundamento e expansão nas diversas áreas do conhecimento. Tais estratégias podem ser efetivadas por meio do desenvolvimento de habilidades, da articulação dos serviços realizados na escola, na comunidade, nas instituições de educação superior, da prática da pesquisa e desenvolvimento de produtos; da proposição e o desenvolvimento de projetos de trabalho no âmbito da escola, com temáticas diversificadas, como artes, esporte, ciências e outras. ENSINO DO USO DO SOROBAN O ensino do uso do soroban, calculadora mecânica manual, consiste na utilização de estratégias que possibilitem ao estudante o desenvolvimento de habilidades mentais e do raciocínio lógico matemático. O ENSINO DA USABILIDADE E DAS FUNCIONALIDADES DA INFORMÁTICA ACESSÍVEL Consiste no ensino das funcionalidades e da usabilidade da informática como recurso de acessibilidade à informação e comunicação, promovendo a autonomia do estudante. São exemplos destes recursos: leitores de tela e sintetizadores de voz, ponteiras de cabeça, teclados alternativos, acionadores, softwares para a acessibilidade. ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NA MODALIDADE ESCRITA Desenvolvimento de atividades e de estratégias de ensino da língua portuguesa, na modalidade escrita como segunda língua, para estudantes usuários da Libras, voltadas à observação e análise da estrutura da língua, seu sistema lingüístico, funcionamento e variações, tanto nos processos de leitura como na produção de textos. 26

SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS Espaços localizados nas escolas de educação básica onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado AEE. Constituem-se de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos de acessibilidade e equipamentos de tecnologia assistiva. O AEE é realizado pelo professor regente com formação continuada em Educação Especial. ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO Caracteriza-se pelo potencial elevado nas diferentes áreas de seu interesse isoladas ou combinadas entre si, tais como: realização de operações lógicas, talento nas artes plásticas e na música, habilidades de liderança e comunicação, capacidade de auto percepção e empatia, entre outras. 27