INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GABIROBA (Campomanesia spp.)



Documentos relacionados
07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

CONTROLE DE OXIDAÇÃO NO ESTABELECIMENTO in vitro DE GEMAS APICAIS DE AZALEIA RESUMO

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo

Crescimento De Plântulas De Sombreiro (Clitoria fairchildiana Howard) Cultivadas Em Diferentes Substratos

Germinação da semente e produção ARTIGOS de mudas / de ARTICLES cultivares de alface em diferentes substratos. Resumo. Abstract

Produção de alface e cenoura sob dois ciclos lunares

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

Efficiency of mulching on soil moisture and temperature, weed control and yield of carrot in summer season

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO DA PALMA NA BIOMASSA MICROBIANA DO SOLO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

ISSN X 19 BROTAÇÃO E ALTURA DE PLANTAS DE MANDIOCA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE PLANTIO MECANIZADO EM DOIS SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Desenvolvimento de mudas de copo-de-leite submetidas ao pré-tratamento com ácido giberélico e cultivadas em diferentes substratos

EFEITO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ANGICO (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan) EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO

EFEITO DA SACAROSE E MEIO NUTRITIVO NA GERMINAÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES ZIGÓTICOS DE BABAÇU (Attalea speciosa Mart ex Spreng)

PRODUÇÃO DE MUDAS DE CAFÉ CONILON PROPAGADAS VEGETATIVAMENTE EM DIFERENTES NÍVEIS DE SOMBREAMENTO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

COMPOSIÇÃO E OCORRÊNCIA DE PRAGAS EM SEIS VARIEDADES DE FEIJOEIRO COMUM E REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1).

EVALUATION OF THE LOSS OF DESICCATION TOLERANCE AND NUCLEAR DNA AFTER GERMINATION

Supressão de Plantas Daninhas por Crotalaria júncea em Diferentes Espaçamentos de Semeadura

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

PROGRAMAS DE APLICAÇÕES DE FUNGICIDAS CONTROLE QUÍMICO DA MANCHA DE RAMULÁRIA (Ramularia areola) EM ALGODÃO ADENSADO

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

CPV O cursinho que mais aprova na GV

ATIVIDADE BIOLÓGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Hyptis marrubioides EPL., UMA PLANTA MEDICINAL NATIVA DO CERRADO BRASILEIRO

AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Adenanthera pavonina L. SUBMETIDAS AO ESTRESSE HÍDRICO

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP

Gestão do solo em SOUTOS para optimização da produtividade e da sustentabilidade

DESENVOLVIMENTO INICIAL E COMPOSIÇÃO MINERAL DE COPAÍBA CULTIVADAS EM LATOSSOLO AMARELO, TEXTURA MÉDIA, SOB OMISSÃO DE NUTRIENTES

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

Efeito da temperatura de armazenamento e de fitoreguladores na germinação de sementes de maracujá doce e desenvolvimento inicial de mudas

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

BIOMASSA DE MUDAS DE TOMATEIRO PRODUZIDOS EM SUBSTRATOS A BASE DE CAULE DECOMPOSTO DE BABAÇU

EFEITO DO ESTRESSE SALINO NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE FEIJÃO CAUPI. Apresentação: Pôster

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

II NÚMERO DE VAGAS: As vagas serão oferecidas em cada disciplina optativa de acordo com a disponibilidade institucional do Programa.

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO FOLIAR E RADICULAR DE MUDAS MICROPROPAGADAS DO ABACAXIZEIRO CV. GOLD EM ACLIMATAÇÃO

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

2º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense SICT-Sul ISSN

Recipientes e substratos na germinação e desenvolvimento de crisântemo e amor-perfeito (1)

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS. Lizete Stumpf. PPG Manejo e Conservação da Água e do Solo

INFLUÊNCIA DA MARCA NA ACEITAÇÃO SENSORIAL DE DOCE DE LEITE PASTOSO

BIOMETRIA DE FRUTOS E SEMENTES DE

CLOROFILA FOLIAR, CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS COMO INDICADORES DE RUSTICIDADE E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO POVOAMENTO

RELAÇÃO FOLHA-COLMO DE BRAQUIÁRIA BRIZANTA FERTIRRIGADA COM EFLUENTE TRATADO

BIOMETRIA DE MUDAS DE TOMATEIRO PRODUZIDOS EM SUBSTRATOS A BASE DE CAULE DECOMPOSTO DE BABAÇU

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA ##ATO PORTARIA Nº 134, DE 31 DE JULHO DE 2015.

BATATA DOCE MINIMAMENTE PROCESSADA 1. INTRODUÇÃO

CRESCIMENTO VEGETATIVO E PRODUÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DE PLANTAS DE ALECRIM CULTIVADAS SOB TELAS COLORIDAS

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

INTRODUÇÃO. 17 Workshop de Plantas Medicinais do Mato Grosso do Sul/7º Empório da Agricultura Familiar

Acoplamento. Tipos de acoplamento. Acoplamento por dados. Acoplamento por imagem. Exemplo. É o grau de dependência entre dois módulos.

Avaliação de cultivares de cebola em cultivo de verão no município de Viçosa - MG.

INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DOSES DE GESSO AGRÍCOLA SOBRE A PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO TRIGO ( Triticum sativum L.)

Considerando a necessidade de contínua atualização do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE;

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

Produção de grãos de milho e atributos químicos de solo influenciados pela aplicação de escória de siderurgia em um Latossolo Amarelo distrófico

Loren Chisté 1 ; Hérica Chisté 2 ;

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

A seqüência correta do ciclo de vida de uma angiosperma, desde o início da formação da flor, é a) gametófito gametas zigoto esporófito esporos

Eleições Diretório Acadêmico Fisioterapia

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011

IMPACTO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA NO CRESCIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO

Características produtivas de cenoura Esplanada em função do modo de aplicação de composto orgânico e utilização de cobertura morta

EFEITOS DA TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E NA FORMAÇÃO DE PLÂNTULAS DE Cedrela fissilis

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO

CÓDIGO DE CONDUTA MÓDULO CHÁ. Versão 1.1

Fertilização de Soja com Nitrogênio, Cobalto e Molibdênio.

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

ASSOCIAÇÃO DE ISOLADOS DE Trichoderma SPP. E ÁCIDO INDOL-3- BUTÍRICO (AIB) NA PROMOÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS E CRESCIMENTO DE MARACUJAZEIRO

FONTES E TEMPO DE INCORPORAÇÃO DE ESTERCOS NO CULTIVO DA BETERRABA

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO

Manual de Operação e Instalação

Avaliação de substratos e compostos orgânicos na produção de mudas de alface americana

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNESP VESTIBULAR a Fase RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

Estudo das variações de ph no lodo caleado em função de diferentes dosagens de óxido de cálcio e teores de umidade

Descongelamento do Sêmen Bovino

DEMONSTRATIVO DO CÁLCULO DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO

RESUMO INTRODUÇÃO. 17 Workshop de Plantas Medicinais do Mato Grosso do Sul/7º Empório da Agricultura Familiar

MICROPROPAGAÇÃO DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR. Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas - PGMP

Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade

AVALIAÇÃO DE NÍVEIS DE BIOSSÓLIDO NO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE Solanum pseudo-quina

Transcrição:

INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GABIROBA (Cmpomnesi spp.) Jênifer Silv NOGUEIRA¹, Fbino Guimrães d SILVA², Antônio Pulino d COSTA NETTO³, Pedro Ferreir MORAIS 4, Geicine Cintr de SOUZA 4, Felipe Frncisco d Silv LEITE 4 ¹Biológ Mestrnd em Agronomi Universidde Federl de Goiás/ UFG Jtí, GO. Bolsist Cpes. jeniferbio@gmil.com ²Licencido em Ciêncis Agrícols Dr. Professor E3 do Instituto Federl de Educção Ciênci e Tecnologi Goino/IFG Rio Verde, GO. fbinocefetrv@yhoo.com.br ³Engenheiro Agrônomo Dr. Professor do Deprtmento de Biologi Universidde Federl de Goiás/UFG Jtí,GO. pcnetto@gmil.com 4 Grdundo em Agronomi Universidde Federl de Goiás/UFG Cmpus Jtí Lbortório de Fisiologi Vegetl e Sementes - Jtí/GO. pdferreirm@gmil.com, geici_cintr@hotmil.com, ffsleite@gmil.com Plvrs-chve: frutífers, cerrdo, germinbilidde, IVG. INTRODUÇÃO A gbirob (Cmpomnesi spp Mrt.) é um mirtáce frutífer lenhos, rbusto hermfrodit com 60 80 cm de ltur por 60 80 cm de diâmetro de cop que normlmente ocorrem em moits. Possuem folhs verde-clrs, flores pequens de colorção creme-esbrnquiçd. Su florção se dá de gosto novembro com pico em setembro e su frutificção de setembro novembro. Seus frutos são rredonddos de colorção verde-mreld, polp mreld, suculent, envolvendo numeross sementes (Silv et l., 2001). Seus frutos são muito precidos, podendo ser consumido in ntur, n form de sucos, sorvetes, picolés, doces, geléis e licores. Devido o pequeno porte de sus plnts pode ser cultivd em ssocição com outrs fruteirs rbóres, possibilitndo mior produção de limentos por áre. A propgção d gbirob tem sido feit, em escl experimentl, por meio de sementes, preferencilmente logo pós extrção (Almeid et l., 1998). Sendo, vi sexul, um ds possibiliddes de propgção. Estudos recentes demonstrm que s sementes de gbirob, precem não tolerr dessecção, perdendo vibilidde rpidmente (Lr et l. 2009). De cordo com s regrs pr nálise de sementes (Brsil, 2009), entre os ftores que podem influencir mnutenção d vibilidde do poder germintivo desss sementes está tempertur, luz, gses, disponibilidde de águ tnto n semente qunto no substrto utilizdo pr produção ds muds.

Nesse contexto, o êxito no estbelecimento d cultur depende de vários ftores, entre os quis está utilizção de sementes de bo qulidde e escolh do melhor substrto. Este exerce grnde influênci sobre emergênci de plnts e formção ds muds de bo qulidde, já que de cordo com Wgner Júnior et l. (2006) sus funções básics são sustentção d plnt e o fornecimento de nutrientes, águ e oxigênio. OBJETIVOS Este trblho teve como objetivo estudr os efeitos de diferentes substrtos sobre o comportmento germintivo de sementes de gbirob. MATERIAL E MÉTODOS Frutos mduros de gbirob form coletdos de um populção loclizd no 41º BIMTZ (Btlhão de Inftri Motorizd), no município de Jtí com s seguintes coordends ltitude 17 54 01, longitude 51 42 43 e ltitude 813 m. No Lbortório de Fisiologi Vegetl e Sementes d Universidde Federl de Goiás Cmpus Jtí, sete dis pós colet, os frutos form lvdos em águ corrente, pr posterior retird mnul d mucilgem. Pr desinfestção, s sementes form lvds em águ corrente por 20 minutos e trnsferidos pr câmr de fluxo lminr, onde form imerss em álcool 70% (v/v) por 60 segundos e em solução de hipoclorito de sódio (NOCl) com 2% de cloro tivo por 20 minutos. Posteriormente, form relizds três lvgens em águ destild e utoclvd. Após desinfestção, s sementes form condicionds em gerbox, contendo cinco diferentes tipos de substrtos: Arei, Bioplnt, Trimix, Bioplnt + Arei (1:1 v/v), Trimix + Arei (1:1 v/v). Cd trtmento constou de cinco repetições, com qurent sementes, mntids em germindor tipo BOD à tempertur de 26 C e fotoperíodo 16 hors. A emergênci foi vlid dirimente prtir do sétimo di, pós semedur, sendo considerd germind qundo houve emergênci do epicótilo. No trigésimo di pós semedur, form vlidos porcentgem de sementes germinds em relção o número de sementes disposts germinr e o IVG - índice de velocidde de germinção, em que o número de sementes ou plântuls normis é contbilizdo cd di (Ferreir & Borghetti, 2004).

Porcentgem de germinção O delinemento esttístico utilizdo foi o inteirmente csulizdo e os resultdos form submetidos à nálise de vriânci utilizndo-se o Softwre SISVAR d Universidde Federl de Lvrs. As médis form comprds pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. RESULTADOS E DISCUSSÃO A germinção ds sementes de gbirob ocorreu do 7º o 21º dis pós semedur. Gogosz (2008), em trblho relizdo com sementes de gbirob submetids três trtmentos (solo contmindo, biorremedido e não contmindo) verificou que germinção iniciou no 11º di pós semedur. O substrto Trimix presentou mior porcentgem de germinção 15,5%, qundo comprdo os demis substrtos. No entnto, não houve diferenç significtiv pr germinbilidde entre este e os outros substrtos testdos (Figur 1). Segundo Rmos et l. (2002), um bom substrto é quele que objetiv proporcionr condições dequds à germinção e/ou o surgimento ou ind o desenvolvimento do sistem rdiculr d mud em formção. De cordo com os resultdos, mesmo não hvendo diferenç esttístic, os cinco substrtos utilizdos proporcionrm condições dequds à germinção e o desenvolvimento inicil d plnt.. 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 AREIA BIOPLANT TRIMIX AREIA + BIOPLANTAREIA + TRIMIX Substrtos FIGURA 1. Germinção de sementes de gbirob em diferentes substrtos, os 30 dis pós semedur. A bix porcentgem de germinção deve-se, de cordo com Sclon (2009), produção de lgum substânci tóxic ou inibidor do processo germintivo desss

Índice de Velocidde de Germinção (IVG) sementes, devido o estádio vnçdo de mdurecimento e senescênci dos frutos, já que em experimento com Cmpomnesi dmntium, utor não observou germinção pr sementes que permnecerm nos frutos por 8 ou 9 dis pós colet. Entretnto, resultdos diferentes form observdos por Melchior et l. (2006), onde s sementes de Cmpomnesi dmntium, semeds logo pós retird d mucilgem ou rmzends em vidro 25ºC por 30 dis presentrm germinção de 45 e 60% respectivmente. As menores médis de germinção form ds sementes rmzends em vidro 8ºC (25%) e em sco de ppel 25ºC (32%) pelo mesmo período. Observ-se, pelos resultdos d Figur 2, que embor não tenh hvido diferenç significtiv entre os cinco substrtos vlidos, Arei e o Trimix presentrm miores índices de velocidde de germinção 0,65 e 0,67 respectivmente. 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 AREIA BIOPLANT TRIMIX AREIA + BIOPLANT AREIA + TRIMIX Substrtos FIGURA 2. Índice de velocidde de germinção (IVG) de sementes de gbirob em diferentes substrtos. CONCLUSÕES Os cinco substrtos vlidos são dequdos pr germinção de sementes de gbirob. Pr obtenção de mior percentgem de germinção, s sementes de gbirob devem ser retirds dos frutos e semeds imeditmente pós colet. AGRADECIMENTOS

A Cpes pel concessão de bols. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, S.P. de; PROENÇA, C.E.B.; SANO, S.M.; RIBEIRO, J.F. Cerrdo: espécies vegetis úteis. Plnltin. EMBRAPA-CPAC. 464p. 1998. BRASIL, Ministério d Agricultur e Reform Agrári. Regrs pr nálise de sementes. Brsíli: Mp/ACS. 399 p. 2009. FERREIRA, A.G; BORGHETTI, F. Germinção: do básico o plicdo/ orgnizdo por Alfredo Gui Ferreir e Fbin Borghetti. Porto Alegre: Artmed, 2004. GOGOSZ, M. A. Germinção e estrutur ds plântuls de Cmpomnesi xnthocrp O. Berg. (Myrtcee) crescendo em solo contmindo com petróleo e solo biorremedido. 2008.115 f. Dissertção (Mestrdo) - Universidde Federl do Prná, Curitib. LARA, T.S.; DOUSSEAU, S.; ALVARENGA, A.A.; RIBEIRO, D.E.; AVELINO, E.V. Dessecção de sementes de Cmpomnesi pubescens (DC.) O.Berg. Congresso Brsileiro de Fisiologi Vegetl. Fortlez, 2009. MELCHIOR, S.J.; CUSTÓDIO, C.C.; MARQUES, T.A.; MACHADO NETO, N.B. Colheit e rmzenmento de sementes de gbirob (Cmpomnesi dmntium Cmb. MYRTACEAE) e implicções n germinção. Revist Brsileir de Sementes, vol. 28, nº 3, p.141-150, 2006. RAMOS, J. D.; CHALFUN, N. N. J.; PASQUAL, M.; RUFINI, J. C. M. Produção de muds de plnts frutífers por semente. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 23, n. 216, p. 64-72, 2002. SCALON, S.P.Q.; LIMA, A.A.; SCALON FILHO, H.; VIEIRA, M. do C. Germinção de sementes e crescimento inicil de muds de Cmpomnesi dmntium Cmb.:: efeito d lvgem, tempertur e de bioestimulntes. Revist Brsileir de Sementes, vol. 31, nº 2, p.096-103, 2009.

SILVA, A.P.P.; MELO, B.; FERNANDES, N. Fruteirs do cerrdo, 2001. Disponível em: <http://www.fruticultur.icig.ufu.br/fruteirs%20do%20cerrdo.html>. Acesso em 19 jul. 2010. STEIN, V. C. Micropropgção, índice mitótico e nálise ultr-estruturl de clos de ing ver Wild. subsp. ffinis (DC) T.D. Penn.). 100 p. Dissertção (Mestrdo em Agronomi) - Universidde Federl de Lvrs, Lvrs, 2006. WAGNER JUNIOR, A.; ALEXANDRE, R.S.; NEGREIROS, J.R.d S.; PIMENTEL, L.D.; COSTA E SILVA, J.O.; BRUCKNER, C.H. Influênci do substrto n germinção e desenvolvimento inicil de plnts de mrcujzeiro mrelo (Pssiflor edulis Sims f. flvicrp Deg). Ciênci e grotecnologi, Lvrs, v. 30, n. 4, p. 643-647, jul./go., 2006.