Produção orgânica e o programa de aquisição de alimentos: análise das compras com doação simultânea no período 2013/2014

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1 Produção orgânica e o programa de aquisição de alimentos: análise das compras com doação simultânea no período 2013/2014 Karine Daniele Byhain de Souza (UNIOESTE) karine.dbs@gmail.com Edison Luiz Leismann (UNIOESTE) elleismann@hotmail.com Loreni Teresinha Brandalise (UNIOESTE) lorenibrandalise@gmail.com Paulo Cesar da Silva Ilha (UNIOESTE) paulocesarilha@yahoo.com.br Resumo Este estudo teve como foco a análise do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no que se refere aos dados da produção orgânica no período 2013 e 2014, na modalidade compra com doação simultânea. Para tanto foram coletados dados do PAA sobre os alimentos produzidos, quantidade da produção e recursos. Tais informações foram obtidas nos sites da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Para desenvolvimento do estudo foi adotada a abordagem de pesquisa quantitativa, sendo os objetivos enquadrados como pesquisa explicativa, e em relação aos procedimentos, trata-se de pesquisa documental. Os dados referentes à produção orgânica e convencional, no que se refere à quantidade produzida e aos recursos investidos, foram analisados por meio da distribuição de frequência. O resultado demonstra que, apesar do aumento da produção orgânica de 2014 em comparação à 2013, há necessidade de estímulo aos agricultores participantes do PAA para aumento da produção e consequente fomento à sustentabilidade. Palavras-chave: PAA, compra com doação simultânea, produtos orgânicos. Área Temática: Sustentabilidade. 1 Introdução A maioria dos alimentos presentes na mesa dos brasileiros é proveniente dos pequenos produtores. No Brasil o setor rural possui 80% de sua ocupação com agricultores familiares, os quais são responsáveis por 7 de cada 10 empregos no campo, além de produzir 40% da produção agrícola. A agricultura familiar propicia a execução de práticas produtivas ecologicamente mais equilibradas, como a diversificação de cultivos e o menor uso de insumos industriais (CONAB, 2015). Contudo, a atividade agrícola desenvolvida por pequenos produtores enfrenta obstáculos na venda dos produtos. Para sanar este problema, com incentivo à agricultura familiar e também promoção ao acesso à alimentação, foi criado em 2003, pelo governo federal, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) (2015), o programa consiste em garantir o acesso aos alimentos em quantidade, qualidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão social no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar. 1

2 O PAA é desenvolvido por meio da execução de seis modalidades: compra com doação simultânea; compra direta; apoio à formação de estoques; incentivo à produção e ao consumo de leite; compra institucional; e aquisição de sementes. A efetivação do programa ocorre com a compra da produção da agricultura familiar e destinação às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial. Outro benefício proporcionado pelo programa é o abastecimento alimentar por meio de compras governamentais, o fortalecimento de circuitos locais e regionais e redes de comercialização, a valorização da biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos, estímulo ao consumo de alimentos saudável, e o incentivo ao cooperativismo e associativismo (MDS, 2015). Em 2014 foram destinados R$ 573,3 milhões em recursos para execução do PAA, com a aquisição de toneladas de alimentos nas modalidades compra com doação simultânea, formação de estoque, compra direta, e PAA leite, sendo que na modalidade compra com doação simultânea o total de recursos foi de R$ 415 milhões, correspondendo a 72,37% do total investido no programa, perfazendo a 60% da quantidade de alimentos (SAGI, 2015). Cabe ressaltar que neste estudo são utilizados os dados da execução do programa realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), em função da relevância dos valores e quantitativos envolvidos, informações estas que são apresentadas na seção análise dos resultados. Assim, diante da proposta do PAA e dos recursos investidos e da quantidade de alimentos produzidos e comercializados na modalidade compra com doação simultânea, questiona-se se estes proporcionam fomento à sustentabilidade por meio da produção orgânica e agroecológica? Diante da importância da modalidade, e tendo em vista que o programa incentiva a produção e comercialização de produtos orgânicos e agroecológicos, este estudo objetiva analisar os números executados nacionalmente pela CONAB nos anos 2013 e 2014, na modalidade compra com doação simultânea com recursos do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O estudo está estruturado em cinco seções, introdução, referencial teórico contendo os conteúdos que o embasaram, seguido da metodologia na terceira seção. A quarta seção apresenta a análise dos resultados, finalizando com as considerações finais. 2 Referencial Teórico Esta seção aborda os assuntos referentes ao programa de aquisição de alimentos, suas modalidades, com ênfase na compra com doação simultânea, e comercialização de produtos orgânicos ou agroecológicos 2.1 Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) O PAA foi instituído pela Lei de 02 de julho de 2003, art. 19, que em seus sete incisos elencou as finalidades do programa. O inciso I compreende o incentivo a agricultura familiar, com promoção a inclusão econômica e social, fomentando a produção com sustentabilidade e geração de renda. O inciso II diz respeito ao incentivo ao consumo e valorização de alimentos produzidos pela agricultura familiar. O inciso III aborda a promoção do acesso à alimentação, incluindo quantidade, qualidade e regularidade necessárias para as pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. O inciso IV dispõe sobre a promoção do abastecimento alimentar, que compreende as compras governamentais de 2

3 alimentos. O inciso V trata da constituição de estoques públicos e alimentos produzidos por agricultores familiares. O inciso VI engloba o apoio à formação de estoques pelas cooperativas e demais organizações formais da agricultura familiar. E por fim, o inciso VII visa o fortalecimento dos circuitos locais e regionais e redes de distribuição (BRASIL, 2003). A criação do PAA constitui-se em um marco na política agrícola brasileira, pois a partir da sua concepção o Estado passou a participar do processo de comercialização da pequena produção familiar, proporcionando garantia de aquisição dos produtos a preços de mercado, o que possibilitou maior segurança aos pequenos produtores, bem como os incentivou a produzir (FUSCALDI, 2010). Para execução do programa há disponibilidade orçamento com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), e do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), sendo que as regras do programa são definidas por um Grupo Gestor (GGPAA), que é um órgão Colegiado de caráter deliberativo e constituído por representantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Ministério da Fazenda (MF) e Ministério da Educação (MEC). O GPAA é responsável pelo acompanhamento da execução do programa e para orientações que se fizerem necessárias para operacionalização do PAA (MDS, 2012). Ainda de acordo com o MDS (2012), os agricultores interessados em participar individualmente do programa na condição de beneficiários fornecedores, devem possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), documento este que qualifica a família como pertencente à agricultura familiar. Já quando os agricultores participarem do PAA por meio de associações ou cooperativas, é necessário ter a DAP Especial Pessoa Jurídica. No que tange à operacionalização do programa, pode ser realizado por estados, municípios e Distrito Federal, e também pela CONAB, que é uma empesa pública ligada ao MAPA, que tem como uma de suas atribuições a gestão de políticas agrícolas e de abastecimento, sendo que, para efetivação do programa, é firmado termo de cooperação pela Conab com MDS e MDA (MDS, 2012). Para alcançar os objetivos propostos pelo programa, foram definidas seis modalidades de execução, quais sejam: compra com doação simultânea, compra direta, apoio à formação de estoques, incentivo à produção e ao consumo de leite, compra institucional e aquisição de sementes. 2.2 Modalidades do programa de aquisição de alimentos (PAA) A modalidade Compra Direta da Agricultura Familiar (CDAF) possibilita a compra de produtos estabelecidos pelo Grupo Gestor do PAA para formação de estoques públicos, que serão destinados a ações de abastecimento social ou venda. Assim, esta modalidade participa da regulação de preços de alimentos, na movimentação de safras e estoques e na promoção da segurança alimentar e nutricional. Os produtos adquiridos pela Compra Direta têm sido utilizados especialmente para compor as cestas de alimentos distribuídas a grupos populacionais específicos (MDS, 2015). Outra modalidade é Apoio à Formação de Estoques, que foi instituída para conceder aos agricultores familiares ferramentas de apoio para venda de sua produção, sustentação de preços e agregação de valor. A modalidade disponibiliza apoio financeiro para a formação de estoques de alimentos por organizações da agricultura familiar, para comercialização futura e devolução de recursos ao Poder Público ou destinação dos alimentos aos estoques públicos (MDS, 2015). 3

4 O PAA Leite visa contribuir para o abastecimento alimentar de famílias em situação de vulnerabilidade social, por meio da distribuição gratuita de leite, além de incentivar a produção de leite dos agricultores familiares para fortalecer o setor produtivo local e a agricultura familiar, e integrar o leite aos demais ciclos de abastecimento do PAA. A modalidade adquire leite de vaca e também de cabra, que passa por pasteurização em laticínios contratados pelas unidades executoras, ou ainda, são contratados pelos Estados que fazem parceria com o MDS para execução do PAA Leite. Os laticínios também tem a responsabilidade de recepcionar, coletar, embalar e transportar o leite para os pontos de distribuição em locais pré-definidos ou diretamente às unidades recebedoras (MDS, 2015). Na modalidade compra institucional, os órgãos públicos federais, estaduais, municipais e o distrito federal, pertencentes à administração direta e indireta, podem adquirir produtos da agricultura familiar, com seus próprios recursos financeiros, por meio de dispensa de licitação. O procedimento é realizado com a publicação de editais de chamadas de fornecedores, para os quais os agricultores que possuem a DAP devem elaborar proposta de preços e atender ao disposto em edital. As compras dessa modalidade são permitidas a instituições que forneçam alimentação, como hospitais, quartéis, presídios, restaurantes universitários, refeitórios de creches e escolas filantrópicas, entre outros (MDS, 2015). Já na modalidade aquisição de sementes, o PAA compra o produto dos agricultores familiares que possuam a DAP jurídica e os destina para agricultores familiares. Na destinação das sementes, são priorizadas as famílias de agricultores familiares inscritos no Cadastro Único, mulheres, assentados, povos indígenas, quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais (MDS, 2015). A Quadro 1 elenca as modalidades do PAA, valores, fonte de recursos e responsáveis pela operacionalização de cada modalidade. Quadro 1 - Modalidades do PAA Modalidade Compra da Agricultura Familiar para Doação Simultânea Forma de acesso Unidade Familiar Organizações (cooperativas/ associações) Unidade Familiar Limite R$ 6,5 mil/ano R$ 2 milhões Origem do Recurso MDS Ação Responsável pela doação de produtos adquiridos da agricultura familiar a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Executor Conab Formação de Estoques pela Agricultura Familiar CPR Estoque Organizações (cooperativas/ associações) R$ 8 mil/ano R$ 1,5 milhão MDS/ MDA Disponibiliza recursos para que organizações da agricultura familiar formem estoques de produtos para posterior comercialização. Conab Compra Direta da Agricultura Familiar CDAF Unidade Familiar Organizações (cooperativas/ associações) R$ 8 mil/ano R$ 500 mil MDS/ MDA Voltada à aquisição de produtos em situação de baixa de preço ou em função da necessidade de atender a demandas de alimentos de populações em condição de insegurança alimentar. Conab Incentivo à Produção e Incentivo de Unidade Familiar R$ 4 mil por semestre MDS Assegura a distribuição gratuita de leite em ações de combate à fome e à desnutrição de cidadãos Estados da região nordeste e 4

5 Leite PAA Leite Compra Institucional PAA Sementes Organizações (cooperativas/ associações) Unidade Familiar Organizações (cooperativas/ associações) Unidade Familiar Organizações (cooperativas/ associações) A ser definido R$ 20 mil/ano (por órgão comprador) R$ 6 Milhões (por órgão comprador) R$ 16 mil/ano R$ 6 Milhões Recursos próprios da instituição executora MDS que estejam em situação de vulnerabilidade social e/ou em estado de insegurança alimentar e nutricional. Atende os estados do Nordeste. Compra voltada para o atendimento de demandas regulares de consumo de alimentos por parte da União, Estados, Distrito Federal e Municípios; Compra de sementes, mudas e materiais propagativos para alimentação humana ou animal de beneficiários fornecedores para doação a beneficiários consumidores ou fornecedores. Fonte: Adaptado de Pires (2015). norte de Minas Gerais em parceria com o MDS Instituição Conab A seguir será detalhada a modalidade compra com doação simultânea, que será objeto das análises deste trabalho Compra com doação simultânea executada pela CONAB A modalidade compra com doação simultânea consiste na aquisição de alimentos diversos e doação simultânea a entidades, por meio da rede socioassistencial, aos equipamentos públicos de alimentação e nutrição. Em casos específicos, a doação também pode ser destinada à rede pública e filantrópica de ensino, visando atender demandas locais de suplementação alimentar de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional (BRASIL, 2012). Quanto à implementação desta modalidade, pode ocorrer com a celebração de termos de adesão com órgãos ou entidades da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, e consórcios públicos, ou por meio da formalização de termo de cooperação com a Conab. A participação pelo termo de adesão começa com a manifestação formal do município, estado ou consórcio, demonstrando interesse na adesão, que é realizada com a efetivação do cadastro dos dados no sistema de gestão do programa. Com a vinculação ao termo de adesão, o pagamento é feito pelo MDS, diretamente ao agricultor familiar, que o recebe por intermédio de um cartão bancário próprio para o recebimento dos recursos do PAA. Cabe salientar que as organizações da agricultura familiar não podem formalizar a adesão diretamente com o Ministério (MDS, 2015). Para participar da modalidade os agricultores familiares devem estar organizados em cooperativas ou associações, essas entidades devem encaminhar proposta de participação à Conab (MDS, 2015). No que tange aos preços dos produtos comercializados, são definidos em conjunto com a CONAB a partir de pesquisa de preços de mercado. Depois de aprovada a proposta de participação, a organização emite às entidades uma Cédula de Produto Rural (CPR-Doação) e passa a fornecer alimentos, sem necessidade de licitação. Confirmada a entrega dos produtos, a CONAB libera os recursos provenientes do MDS, conta da organização que realiza o 5

6 pagamento aos agricultores nos limites citados na Quadro 1. O acordo tem prazo de duração predefinido, e durante esse período a CONAB fiscaliza as operações (CIRINO; CASTRO; GOMIDE; SILVA; SILVA, 2014). 2.3 Comercialização de produtos orgânicos ou agroecológicos A agricultura orgânica passou a ter destaque no Brasil, em meados dos anos de 1980, buscando uma atividade rural que fosse ecologicamente equilibrada, economicamente viável e socialmente justa, consistindo em uma opção para a inserção dos pequenos agricultores no mercado (CAMPANHOLA; VALARINI, 2001). Neste contexto, Sachs (1986) defende o tripé do desenvolvimento sustentável, que consiste em ser simultaneamente includente, do ponto de vista social, sustentável, do ponto de vista ecológico e sustentado de forma economicamente viável, do ponto de vista econômico. Quanto ao desenvolvimento rural, Sachs (1993) estabelece, com o objetivo de promoção de alternativas de sustento fora de atividades estritamente agrícolas com relação a diversos aspectos: defesa da mudança de políticas de cultivo para sistemas de produção, com ênfase maior aos pequenos produtores, recomendando os manejos sustentáveis (prevenção de poluidores de solo e água, defesa dos produtos orgânicos, de técnicas alternativas e de práticas de conservação de recursos, de combinação de técnicas tradicionais e de ponta) e aumento da produtividade das terras em uso, e não da expansão agrícola em terras marginais e florestas. No contexto da sustentabilidade, a modalidade Compra com Doação Simultânea permite a aquisição de alimentos in natura ou processados, enriquecendo os cardápios dos beneficiários consumidores. O fornecimento de produtos orgânicos é incentivado, tendo em vista que é permitido às organizações pagar até 30% a mais neste tipo de produto em comparação ao valor do alimento convencional (MDS, 2015). Diante do estímulo à produção e venda de produtos orgânicos e agroecológicos, cabe descrever em que consiste tais tipos de alimentos. Leff (2007) informa que a agroecologia se configura em uma agricultura mais sustentável, orientada ao bem comum e ao equilíbrio ecológico do planeta, e como uma ferramenta para a autossubsistência e a segurança alimentar das comunidades rurais. No que se refere à produção orgânica, neste método não se utilizam produtos químicos sintéticos ou alimentos geneticamente modificados, contudo, esta produção não está isenta de ser efetivada nos moldes da agricultura convencional ou da monocultura, os produtores apenas não fazem uso de insumos químicos. Como se trata de uma produção diferenciada, alcança maiores valores de comercialização (SAQUET; SOUZA; SANTOS, 2010). Para Caumo e Stadutto (2014), a agricultura orgânica constitui-se em estratégia de desenvolvimento rural e pode possibilitar maior retorno monetário aos pequenos produtores familiares. Nesse modelo de agricultura se desenvolve a dinamização do setor de forma eficiente, alocando melhor seus recursos produtivos já escassos. Nesse sentido, a produção da agricultura orgânica obtém espaço para a geração de renda familiar rural, havendo a participação de todos os membros da família, visto que é intensiva em mão de obra. 3 Metodologia O estudo caracteriza-se como uma abordagem de pesquisa quantitativa, que transforma em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las, e, para tanto, é necessário o uso de recursos e de técnicas estatísticas (SILVA; MENEZES, 2005). No presente trabalho são analisados os dados do PAA referente aos recursos investidos e à quantidade de alimentos 6

7 comercializada. Para tanto, é realizada a análise da distribuição de frequência para verificar os percentuais de recursos investidos em 2013 e 2014, bem como a quantidade produzida em 2013 e 2014, no que tange à produção convencional e orgânica dos alimentos comercializados pelo PAA com recursos do MDS operacionalizados pela CONAB. Quanto aos objetivos, este estudo enquadra-se como pesquisa explicativa, em função de enfatizar a identificação dos fatores que determinam e contribuem para a ocorrência dos fenômenos, tendo em vista a gama de interesse para fins de suporte à gestão organizacional (GIL, 2008). A interpretação é realizada com a comparação das informações de 2013 e 2014, no que diz respeito à produção orgânica de alimentos da agricultura familiar. Quanto aos procedimentos, o presente artigo classifica-se como pesquisa documental pois, conforme Marconi e Lakatos (2002), é realizada em documentos denominados fontes primárias, como publicações administrativas, relatórios, contratos. A fonte destes documentos pode ser arquivos públicos, fontes estatísticas e arquivos particulares. Também foi realizada pesquisa bibliográfica porque implica na seleção, leitura e análise de textos relevantes ao tema estudado, cuja vantagem desta abordagem é que sistematiza algo que a maioria dos cientistas aprendeu pela experiência (ROESCH, 2010). Para tanto, os dados foram coletados nos sites oficiais do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), que são os órgãos de origem de recurso e execução do programa de aquisição de alimentos. 4 Análise dos resultados No ano de 2013 o PAA, por meio das modalidades doação simultânea, formação de estoques, compra direta, e PAA leite, atingiu agricultores fornecedores. No Quadro 2 estão dispostos dados gerais do PAA executados em Quadro 2 - Dados Gerais PAA 2013 Modalidade Nº de Agr. Fornecedores Nº Entidades Nº de Atendimentos Recursos (R$) Produtos (Kg) Doação Simultânea - execução CONAB Doação Simultânea - execução ESTADUAL Doação Simultânea - execução MUNICIPAL Total Doação Simultânea Formação de Estoque - R$ MDA Formação de Estoque - R$ MDS Total Formação de Estoque Compra Direta - R$ MDA R$ , , R$ , , R$ , , R$ , , R$ , , R$ , , R$ , , R$ 0,00 0 7

8 Compra Direta - R$ MDS R$ , ,30 Total Compra Direta R$ , ,30 Total PAA Leite R$ , ,96 Total R$ , ,02 Fonte: Secretaria da Avaliação e Gestão da Informação (MDS, 2015). Em 2014 as modalidades doação simultânea, formação de estoques, compra direta, e PAA leite, atingiram fornecedores agricultores. No Quadro 3 estão dispostos dados gerais do PAA executados em Quadro 3 - Dados Gerais PAA 2014 Modalidade Nº de Agr. Fornecedores Nº Entidades Nº de Atendimentos Recursos (R$) Produtos (Kg) Doação Simultânea - execução CONAB R$ , ,61 Doação Simultânea - execução R$ , ,82 ESTADUAL Doação Simultânea - execução R$ , ,80 MUNICIPAL Total Doação Simultânea R$ , ,23 Formação de Estoque - R$ MDA R$ , ,54 Formação de Estoque - R$ MDS R$ 0,00 0 Total Formação de Estoque R$ , ,54 Compra Direta - R$ MDA R$ 0,00 0 Compra Direta - R$ MDS R$ , ,84 Total Compra Direta R$ , ,84 Total PAA Leite R$ , ,39 Total R$ , ,01 Fonte: Secretaria da Avaliação e Gestão da Informação (MDS, 2015). Os dados demonstram que a modalidade compra com doação simultânea representa maior percentual de recursos, bem como tem maior participação na quantidade de produtos, tanto em 2013 quanto em 2014, representando, em 2013, 65% e em 2014, 72% do total, conforme apresentam as Figuras 1 e 2. Figura1 - Percentual de recursos destinados por modalidade em

9 RECURSOS Total Doação Simultânea 24% Total Formação de Estoque 4% 7% 65% Total Compra Direta Total PAA Leite Fonte: Elaborado pelos autores (2015). Em 2014, o percentual de recursos para a modalidade compra com doação simultânea foi ainda maior em comparação ao total de recursos destinados nas demais modalidades, conforme consta na Figura 2. Figura 2 - Percentual de recursos destinados por modalidade em 2014 RECURSOS 3% 6% 19% 72% Total Doação Simultânea Total Formação de Estoque Total Compra Direta Fonte: Elaborado pelos autores (2015). No que tange à produção orgânica, a mesma é tímida comparada aos números da produção convencional. A Figura 3 apresenta os dados da produção orgânica e convencional nos anos de 2013 e 2014, nas modalidades compra com doação simultânea, formação de estoques e compra direta, operacionalizados pela CONAB, com recursos do MDS. Os números indicam que em 2013, apenas 1,09% da quantidade produzida refere-se a produtos orgânicos, sendo destinados 1,37% dos recursos a este tipo de produção. Em 2014, houve um pequeno aumento na quantidade da produção atingindo 1,50% do total produzido, e em recursos 2,01% do total, foram investidos na produção orgânica. 9

10 Figura 3 Produção orgânica versus produção convencional 2013/2014 Produção orgânica x convencial 2013/2014 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$0, orgânicos convencionais orgânicos convencionais Recursos (R$) Peso (kg) Fonte: Elaborado pelos autores (2015). A Figura 4 representa a evolução da produção orgânica em comparação de 2013 a 2014 nas modalidades compra com doação simultânea, formação de estoques e compra direta, operacionalizados pela CONAB, com recursos do MDS. Os dados evidenciam que a quantidade de produtos orgânicos produzida cresceu 41%, e os foram investidos 56% a mais de recursos. Figura 3 Produção orgânica versus produção convencional 2013/2014 R$ ,00 Evolução do produção orgânica e recursos investidos 2013/2014 R$ ,00 R$0,00 Recursos (R$) Peso (kg) orgânicos orgânicos Fonte: Elaborado pelos autores (2015). Cabe ressaltar que as Figuras 3 e 4 representam dados baseados nas modalidades compra com doação simultânea, formação de estoques e compra direta, operacionalizados pela CONAB, com recursos do MDS, contudo as modalidades formação de estoque e compra direta representaram 0,44% dos projetos executados, sendo que a modalidade compra com doação simultânea responde por 99,66% dos projetos executados. Ao traçar um paralelo com as quantidades de alimentos produzidos no Brasil, é possível ter a percepção de que os números do PAA ainda tem muito a crescer, pois a produção de alimentos convencionais na safra 2014/2015 alcançou 202 milhões de toneladas de grãos. Em 2013 foram cultivadas 40 milhões de toneladas de frutas. A produção de leite em 2014 atingiu 37 bilhões de litros e a criação de animais obteve 26 milhões de toneladas de carnes (EMBRAPA, 2015). 10

11 Já em relação à produção orgânica, o Ministério da Agricultura (2015) informa que o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos gerenciado pelo Mapa, possui produtores registrados. O estado que tem maior número de agricultores é o Rio Grande do Sul com 1554, seguido por São Paulo com 1438, Paraná com 1414 e Santa Catarina com 999. No que tange à área de produção orgânica, no Brasil são 950 mil hectares destinados à cultura orgânica, na qual são produzidas hortaliças, cana-de-açúcar, café, castanha do brasil, arroz, cacau, açaí, palmito, mel, guaraná, sucos, ovos e laticínios, sendo que esta produção é exportada para mais de 76 países. 5 Considerações finais Os dados apresentados deixam claro que, apesar da evolução da produção orgânica de 2014 em comparação a 2013, há a necessidade de estímulo aos agricultores participantes do PAA para aumento da produção, sendo que os números da produção orgânica em comparação à convencional evidenciam que é necessário um estímulo à produção orgânica para alcançar a sustentabilidade. Ao ampliar a produção, o agricultor terá renda maior, tendo em vista que é possível receber até 30% a mais por estes produtos. Além das vantagens econômicas, há também os benefícios ambientais, pois a produção orgânica não utiliza agrotóxicos, proporcionando maior equilíbrio ambiental. Além disso, são produtos que proporcionam uma alimentação natural e saudável, gerando benefícios aos consumidores. Neste contexto, os ganhos provenientes da produção orgânica sustentam o tripé da sustentabilidade, constituindo-se em mais um ponto favorável para incentivo à produção agrícola familiar. Tal fomento deve ser de iniciativa do governo, com maior destinação de recursos para este tipo de produção e também por meio da conscientização dos consumidores, sejam eles consumidores finais dos produtos, ou instituições que adquirem os alimentos e os repassam aos consumidores. Cabe ressaltar que o governo federal instituiu o Decreto em junho de 2015, no qual estabelece que os órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional destinem 30% dos recursos a serem utilizados na compra de alimentos com a aquisição de produtos da agricultura familiar, por meio da modalidade compra institucional (BRASIL, 2015). Por meio deste decreto, a estimativa é que mais de R$ 1,3 bilhão seja destinado para a compra dos produtos da agricultura familiar (MDS, 2015). Diante do exposto, verifica-se que estão sendo tomadas medidas para incentivar a compra de produtos da agricultura familiar, contudo, há um longo caminho a ser percorrido para que a produção orgânica conquiste seu espaço no PAA e para que seja possível a equiparação da quantidade produzida e dos recursos a ela destinados. Referências BRASIL. Casa Civil. Decreto nº de 22 de junho de Brasília, DF, BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº de 2 de julho de Brasília, DF, BRASIL. Presidência da República. Decreto nº de 4 de julho de Brasília, DF,

12 CAMPANHOLA, C.; VALARINI P. J. A agricultura orgânica e seu potencial para o pequeno agricultor. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v. 18, n. 3, p , set./dez Disponível em:< Acesso em 05 set CAUMO, Alessandra J.; STADUTO, Jefferson A. R. Produção orgânica: Uma alternativa na agricultura familiar. Revista Capital Científico-Eletrônica (RCCҽ), v. 12, n. 2, p , CIRINO, Jader F.; CASTRO, Thiago T. S.; GOMIDE, Camila S.; SILVA, Édson A.; SILVA, Tamiris C. R. Gerenciamento de projetos vinculados ao programa de aquisição de alimentos doação simultânea em Minas Gerais. REGE Revista de Gestão, v. 21, n. 4, p , Disponível em: Acesso em 04 set CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento. Agricultura familiar. Produtos e serviços, Disponível em: < Acesso em 30 ago FUSCALDI, Kelliane C. Programa de Aquisição de Alimentos: uma política de apoio à comercialização agrícola. In: Congresso sociedade brasileira de economia administração e sociedade rural, 48º, 2010, Campo Grande. Anais... Brasília, 2010, p Disponível em:< sober. org. br/palestra/15/139. pdf>. Acesso em: 03 set GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. São Paulo: Atlas, EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa em números, Brasília: Embrapa, LEFF, Enrique. Agroecologia e saber ambiental. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v.3, n.1, p , jan./mar Disponível em:< parte08_artigo.pdf>. Acesso em 03 set MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 5 ed. São Paulo: Atlas, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Mercado brasileiro de orgânicos deve movimentar R$ 2,5bi em Notícias, Brasília, Disponível em Acesso em 05/10/2015. MDS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Programa de aquisição de alimentos da agricultura familiar: renda para quem produz e comida na mesa de quem precisa. Ascom, Brasília, Disponível em: 12

13 AL.pdf Acesso em 03 set MDS - Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Programa de Aquisição de Alimentos PAA. Brasília, Disponível em: < Acesso em 30 ago PIRES, Ademar M. Programa de Aquisição de Alimentos. Emater, Série Ciências Agrárias, Minas Gerais, Disponível em: < Acesso em 03 set ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudo de caso. 3. ed. São Paulo: Atlas, SACHS, Ignacy. Espaços, tempos e estratégias do desenvolvimento. São Paulo: Vértice, SACHS, Ignacy. Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Studio Nobel/Fundação do Desenvolvimento Administrativo, SAQUET, Marcos A.; SOUZA, Poliane; SANTOS, Roseli A.. Agricultura familiar agroecológica em Itapejara d Oeste-PR. Revista da ANPEGE, v. 6, n. 6, p. p , Disponível em: Acesso em 04 set SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO - SAGI. PAA Data. Brasília, Disponível em: ade2> Acesso em 31 ago SILVA, Edna L.; MENEZES, Estera M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC,

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