Matemática: sua natureza e seu ensino
|
|
- Sophia Brandt Peralta
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Matemática: sua natureza e seu ensino Lúcio Fassarella Universidade Federal do Espírito Santo lucio.fassarella@ufes.br 21 de abril de 2015 Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
2 Sumário 1 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos 2 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Conceituação didática de problema Metodologia da Resolução de Problemas Metodologia da Investigação Matemática 3 Referências Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
3 A Natureza da Matemática Matemática: arte de revelar padrões e resolver problemas Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
4 A Natureza da Matemática Matemática: arte de revelar padrões e resolver problemas Essencialmente, A Matemática é a arte de revelar padrões e resolver problemas que envolvem as idéias de número e forma. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
5 A Natureza da Matemática Matemática: arte de revelar padrões e resolver problemas Essencialmente, A Matemática é a arte de revelar padrões e resolver problemas que envolvem as idéias de número e forma. Matemática é arte no sentido de estética e no sentido de técnica. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
6 A Natureza da Matemática A estética Matemática A estética da Matemática está nas explicações, nos argumentos que constituem as resoluções dos problemas. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
7 A Natureza da Matemática A estética Matemática A estética da Matemática está nas explicações, nos argumentos que constituem as resoluções dos problemas. A primeira coisa que deve ser entendida é que a Matemática é uma arte. A diferença entre ela e as outras artes, tais como a música e a pintura, é que nossa cultura não a reconheçe como tal... A arte não está na verdade, mas nas explicação, no argumento. É o argumento em si que dá a verdade seu contexto, e determina o que realmente está sendo dito e o que significa. Matemática é a arte da explicação...[porém,] quando nos concentramos no que, e deixamos o porque, a Matemática é reduzida a uma casca vazia. [Lockhart (2009), p.29]. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
8 A Natureza da Matemática A estética Matemática O caráter estético da Matemática é essencial nas discussões sobre o ensino dessa disciplina, especialmente se consideramos uma concepção de educação na qual todo ensinamento deve partir da experiência da beleza, como defende Rubem Alves: Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes. Rubem Alves. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
9 A técnica Matemática A Natureza da Matemática A técnica matemática constitui um conjunto de atitudes, ideias e métodos necessários para descobrir, formular e resolver problemas matemáticos. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
10 A técnica Matemática A Natureza da Matemática A técnica matemática constitui um conjunto de atitudes, ideias e métodos necessários para descobrir, formular e resolver problemas matemáticos. As atitudes dizem respeito à postura em relação aos problemas matemáticos, cuja resolução requer engajamento e racionalidade. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
11 A técnica Matemática A Natureza da Matemática A técnica matemática constitui um conjunto de atitudes, ideias e métodos necessários para descobrir, formular e resolver problemas matemáticos. As atitudes dizem respeito à postura em relação aos problemas matemáticos, cuja resolução requer engajamento e racionalidade. As ideias matemáticas são noções intuitivas fundamentais, tais como conjunto, número, relação, transformação e algoritmo. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
12 A Natureza da Matemática A técnica Matemática Os métodos matemáticos constituem as seguintes modalidades de pensamento: indução analogia dedução integração abstração simplificação generalização especialização representação simbólica pensamento integrativo pensamento desenvolvimentista [Isoda-Katagiri (2012)] Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
13 A técnica Matemática A Natureza da Matemática Todas as atitudes, ideias e modalidades de pensamento matemático são usadas e também desenvolvidas pela aplicação na resolução dos problemas matemáticos, mas considerações teóricas sobre isso são desnecessárias para quem somente deseja aprender ou usar/fazer a Matemática (ao invés de ensinar ou compreender sua epistemologia). Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
14 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Não existe uma metodologia que nos permita resolver sistematicamente todos os problemas matemáticos: a resolução de problemas é uma arte que pode e deve ser desenvolvida pela prática. Contudo, podemos sistematizar a resolução de problemas em termos de diretrizes gerais que sirvam de orientação quanto ao que fazer. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
15 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Não existe uma metodologia que nos permita resolver sistematicamente todos os problemas matemáticos: a resolução de problemas é uma arte que pode e deve ser desenvolvida pela prática. Contudo, podemos sistematizar a resolução de problemas em termos de diretrizes gerais que sirvam de orientação quanto ao que fazer. Seguindo Polya [Polya (1995)] (e outros que vieram antes e depois dele), podemos dizer que resolução de um problema matemático segue as seguintes etapas: Interpretação Concepção de uma estratégia Execução da estratégia Verificação/validação Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
16 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
17 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
18 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Representar o problema esquematicamente Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
19 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Representar o problema esquematicamente Interpretar o problema geometricamente Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
20 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Representar o problema esquematicamente Interpretar o problema geometricamente Se o problema for genérico, tentar resolver casos específicos Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
21 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Representar o problema esquematicamente Interpretar o problema geometricamente Se o problema for genérico, tentar resolver casos específicos Se o problema for específico, tentar resolver o caso genérico Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
22 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Representar o problema esquematicamente Interpretar o problema geometricamente Se o problema for genérico, tentar resolver casos específicos Se o problema for específico, tentar resolver o caso genérico Se o problema for geométrico, tentar fazer um desenho Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
23 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Representar o problema esquematicamente Interpretar o problema geometricamente Se o problema for genérico, tentar resolver casos específicos Se o problema for específico, tentar resolver o caso genérico Se o problema for geométrico, tentar fazer um desenho Buscar a solução pela adaptação de uma proposta razoável Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
24 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Representar o problema esquematicamente Interpretar o problema geometricamente Se o problema for genérico, tentar resolver casos específicos Se o problema for específico, tentar resolver o caso genérico Se o problema for geométrico, tentar fazer um desenho Buscar a solução pela adaptação de uma proposta razoável Buscar a solução por tentativa e erro Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
25 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Representar o problema esquematicamente Interpretar o problema geometricamente Se o problema for genérico, tentar resolver casos específicos Se o problema for específico, tentar resolver o caso genérico Se o problema for geométrico, tentar fazer um desenho Buscar a solução pela adaptação de uma proposta razoável Buscar a solução por tentativa e erro Fazer engenharia reversa Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
26 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Representar o problema esquematicamente Interpretar o problema geometricamente Se o problema for genérico, tentar resolver casos específicos Se o problema for específico, tentar resolver o caso genérico Se o problema for geométrico, tentar fazer um desenho Buscar a solução pela adaptação de uma proposta razoável Buscar a solução por tentativa e erro Fazer engenharia reversa Se to problema for demasiadamente complexo, tentar resolvê-lo progressivamente Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
27 A Natureza da Matemática Sobre como resolver problemas matemáticos Diretrizes para resolver problemas matemáticos Geralmente, a concepção de uma estratégia é a etapa mais difícil da resolução de um problema matemático. Para tanto, elencamos as seguintes iniciativas preliminares: Lembrar da resolução de algum problema semalhante Representar o problema esquematicamente Interpretar o problema geometricamente Se o problema for genérico, tentar resolver casos específicos Se o problema for específico, tentar resolver o caso genérico Se o problema for geométrico, tentar fazer um desenho Buscar a solução pela adaptação de uma proposta razoável Buscar a solução por tentativa e erro Fazer engenharia reversa Se to problema for demasiadamente complexo, tentar resolvê-lo progressivamente Etc. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
28 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Ensino da Matemática e Resolução de Problemas Considerando que a natureza da Matemática é a arte de resolver problemas, devemos focalizar o ensino da Matemática na própria resolução de problemas, observando sua estética e sua técnica. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
29 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Ensino da Matemática e Resolução de Problemas Considerando que a natureza da Matemática é a arte de resolver problemas, devemos focalizar o ensino da Matemática na própria resolução de problemas, observando sua estética e sua técnica. Paul Halmos: Eu acredito que os problemas são o coração da Matemática e espero que nós professores, nas aulas e seminários e nos livros e artigos que escrevermos, enfatizemos isso cada vez mais, e que treinemos nossos estudantes a serem melhores elaboradores e solucionadores de problemas do que nós mesmos somos. [Halmos (1980)] Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
30 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Ensino da Matemática e Resolução de Problemas Os Parâmetros Curriculares Nacionais também enfatizam a centralidade da resolução de problemas no ensino-aprendizagem da Matemática: A resolução de problemas não é uma atividade para ser desenvolvida em paralelo ou como aplicação da aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se pode apreender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas. [Brasil (1997), p.33] Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
31 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos O que precisamos ser/saber para ensinar Matemática? Elencamos três elementos essenciais necessários para o professor de Matemática conduzir satisfatoriamente o processo de ensino-aprendizagem: Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
32 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos O que precisamos ser/saber para ensinar Matemática? Elencamos três elementos essenciais necessários para o professor de Matemática conduzir satisfatoriamente o processo de ensino-aprendizagem: virtudes de caráter, o que inclui uma postura respeitosa e ética para com os alunos; Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
33 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos O que precisamos ser/saber para ensinar Matemática? Elencamos três elementos essenciais necessários para o professor de Matemática conduzir satisfatoriamente o processo de ensino-aprendizagem: virtudes de caráter, o que inclui uma postura respeitosa e ética para com os alunos; conhecimento aprofundado da Matemática que deve ensinar (incluindo sua estética e sua técnica); Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
34 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos O que precisamos ser/saber para ensinar Matemática? Elencamos três elementos essenciais necessários para o professor de Matemática conduzir satisfatoriamente o processo de ensino-aprendizagem: virtudes de caráter, o que inclui uma postura respeitosa e ética para com os alunos; conhecimento aprofundado da Matemática que deve ensinar (incluindo sua estética e sua técnica); domínio de metodologias didáticas eficientes, incluindo práticas pedagógicas adequadas para lidar com limitações e dificuldades dos estudantes, que estimulem o desejo de conhecer, maximizem o prazer de estudar, minimizem frustrações e contornem fracassos. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
35 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos O que precisamos ser/saber para ensinar Matemática? A maioria das pessoas interessa-se, em alguns momentos, pelo jogo da aprendizagem, se lhes oferecem situações abertas, estimulantes, interessantes. (...) Infelizmente, nem sempre isso bastará, mesmo quando o professor faz tudo o que pode para mobilizar o maior número de alunos. Salvo para alguns, aprender exige tempo, esforços, emoções dolorosas: agústia do fracasso, frustração por não conseguir aprender, sentimento de chegar aos limites, medo do julgamento de terceiros. Para consentir em tal investimento e, portanto, tomar a decisão de aprender e conservá-la, é preciso uma boa razão. O prazer de aprender é uma delas, o desejo de saber é outra. [Perrenoud (2000), pp.69-70]. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
36 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Dimensões do ensino-aprendizagem da Matemática Fator fundamental para que o ensino-aprendizagem da Matemática seja satisfatório é o desenvolvimento de uma abordagem equilibrada de quatro dimensões: Dimensão conceitual Dimensão contextual Dimensão procedimental Dimensão atitudinal Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
37 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Dimensões do ensino-aprendizagem da Matemática Dimensão conceitual Diz respeito às noções intuitivas e à formalização dos conceitos, tendo como referência o saber institucionalizado e como paradigma o método axiomático-dedutivo. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
38 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Dimensões do ensino-aprendizagem da Matemática Dimensão contextual Refere-se a relação da Matemática com outros saberes, situações cotidianas ou temas científicos e tecnológicos. Em particular, significa a proposição ou a resolução de problemas matemáticos contextualizados - dentre os quais estão as aplicações. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
39 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Dimensões do ensino-aprendizagem da Matemática Dimensão procedimental Diz respeito à manipulação numérica e algébrica, aos métodos de cálculo e a qualquer procedimento algorítmico. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
40 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Dimensões do ensino-aprendizagem da Matemática Dimensão atitudinal Refere-se principalmente às disposições mentais relacionadas à investigação e à resolução de problemas matemáticos, tais como iniciativa, autonomia e senso crítico. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
41 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Dimensões do ensino-aprendizagem da Matemática O ensino desequilibrado dessas quatro dimensões torna o aprendizado da Matemática algo míope: incapaz de elaborar uma perspectiva adequada sobre sua natureza e utilidade. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
42 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Dimensões do ensino-aprendizagem da Matemática O ensino desequilibrado dessas quatro dimensões torna o aprendizado da Matemática algo míope: incapaz de elaborar uma perspectiva adequada sobre sua natureza e utilidade. Em particular, a ênfase demasiada na dimensão procedimental (situação mais comum) tende a tornar o estudo da Matemática tedioso e desinteressante o que contribui para o desenvolvimento da rejeição que a disciplina sofre dos escolares (e também dos egressos da escola). Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
43 Ensino-aprendizagem da Matemática Fundamentos Dimensões do ensino-aprendizagem da Matemática Segundo Elon Lages Lima, A dosagem adequada dessas três componentes é o fator de equiĺıbrio do processo de aprendizagem. Cada tópico apresentado na sala de aula, cada novo assunto tratado no curso, cada tema estudado deve ser visto sob esses três aspectos, o conceitual, o manipulativo e o aplicativo. O professor deve submeter-se ao desafio de compor esse trio a cada nova etapa do seu trabalho. [Lima (2003), p.177]. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
44 Problema Ensino-aprendizagem da Matemática Conceituação didática de problema O conceito de problema possui diversas definições no âmbito da Educação Matemática, mas todas convergem para a seguinte: Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
45 Problema Ensino-aprendizagem da Matemática Conceituação didática de problema O conceito de problema possui diversas definições no âmbito da Educação Matemática, mas todas convergem para a seguinte: Problema Problema é uma questão cuja solução é desconhecida e cuja resolução deve ser elaborada criativamente. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
46 [Brito (2010)] Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33 Problema Ensino-aprendizagem da Matemática Conceituação didática de problema O conceito de problema possui diversas definições no âmbito da Educação Matemática, mas todas convergem para a seguinte: Problema Problema é uma questão cuja solução é desconhecida e cuja resolução deve ser elaborada criativamente. Alguns autores consideram um componente subjetivo na definição de problema: o engajamento da pessoa em obter uma solução. A situação-problema refere-se à configuração do problema, é estática (por exemplo, o examinador cria uma situação-problema como questão de uma prova). Uma situação-problema só se transforma realmente em um problema quando o indivíduo que se depara com ela é motivado (ou induzido) a transformá-la.
47 Ensino-aprendizagem da Matemática Problema X Exercício Conceituação didática de problema Na Educação Matemática, problemas e exercícios têm acepções diferentes, especialmente porque é relativa e dependente do nível de conhecimento de quem tem a tarefa de resolver: o que é problema para uma pessoa, pode ser exercício para outra. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
48 Ensino-aprendizagem da Matemática Problema X Exercício Conceituação didática de problema Na Educação Matemática, problemas e exercícios têm acepções diferentes, especialmente porque é relativa e dependente do nível de conhecimento de quem tem a tarefa de resolver: o que é problema para uma pessoa, pode ser exercício para outra. Característico do exercício é o conhecimento de um modo preestabelecido de resolvê-lo, podendo ser um algoritmo ou uma técnica padronizada que bastam ser executados. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
49 Ensino-aprendizagem da Matemática Problema X Exercício Conceituação didática de problema Na Educação Matemática, problemas e exercícios têm acepções diferentes, especialmente porque é relativa e dependente do nível de conhecimento de quem tem a tarefa de resolver: o que é problema para uma pessoa, pode ser exercício para outra. Característico do exercício é o conhecimento de um modo preestabelecido de resolvê-lo, podendo ser um algoritmo ou uma técnica padronizada que bastam ser executados. Característico do problema (matemático) é o desconhecimento de um método de resolução preestabelecido: sua resolução requer a elaboração e execução de uma estratégia, o que depende de iniciativa, criativa e conhecimento. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
50 Ensino-aprendizagem da Matemática Conceituação didática de problema Resolução de problemas X Paradigma do exercício Skovsmose denominou paradigma do exercício um modo (tradicional) de ensinar Matemática que tem como principal característica a ênfase demasiada nos exercícios: Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
51 Ensino-aprendizagem da Matemática Conceituação didática de problema Resolução de problemas X Paradigma do exercício Skovsmose denominou paradigma do exercício um modo (tradicional) de ensinar Matemática que tem como principal característica a ênfase demasiada nos exercícios: [A] aula de matemática é dividida em duas partes: primeiro, o professor apresenta algumas ideias e técnicas matemáticas e, depois, os alunos trabalham com exercícios seleccionados. (...) Os exercícios são formulados por uma autoridade externa à sala de aula. Isso significa que a justificação da relevância dos exercícios não é parte da aula de matemática em si mesma. Além disso, a premissa central do paradigma do exercício é que existe uma, e somente uma, resposta correcta. [Skovsmose (2000)] Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
52 Ensino-aprendizagem da Matemática Conceituação da RP Metodologia da Resolução de Problemas A metodologia da Resolução de Problemas fundamenta o ensino da Matemática na resolução de problemas, podendo considerá-los tanto como princípio, meio e fim do processo de ensino-aprendizagem: Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
53 Ensino-aprendizagem da Matemática Conceituação da RP Metodologia da Resolução de Problemas A metodologia da Resolução de Problemas fundamenta o ensino da Matemática na resolução de problemas, podendo considerá-los tanto como princípio, meio e fim do processo de ensino-aprendizagem: Resolução de Problemas corresponde a um modo de organizar o ensino o qual envolve mais que aspectos puramente metodológicos, incluindo uma postura frente ao que é ensinar e, consequentemente, o que significa aprender.[em síntese, esta metodologia] baseia-se na proposição e no enfrentamento do que chamaremos de situação-problema. [Diniz (2001), p.89] Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
54 Ensino-aprendizagem da Matemática Metodologia da Resolução de Problemas Atividade/sequência didática segundo a RP Uma atividade ou sequência didática baseada na Resolução de Problemas pode ser desenvolvida nas seguintes etapas: Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
55 Ensino-aprendizagem da Matemática Metodologia da Resolução de Problemas Atividade/sequência didática segundo a RP Uma atividade ou sequência didática baseada na Resolução de Problemas pode ser desenvolvida nas seguintes etapas: proposição do problema interpretação e resolução do problema comunicação e discussão dos resultados formalização conceitual Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
56 Ensino-aprendizagem da Matemática Metodologia da Investigação Matemática Atividade/sequência didática segundo a Investigação Matemática A metodologia de Investigação Matemática é caracterizada pela proposição de situações abertas em que os estudantes são instigados a explorar a situação, descobrir padrões e formular problemas antes de tentar resolvê-los. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
57 Ensino-aprendizagem da Matemática Metodologia da Investigação Matemática Atividade/sequência didática segundo a Investigação Matemática A metodologia de Investigação Matemática é caracterizada pela proposição de situações abertas em que os estudantes são instigados a explorar a situação, descobrir padrões e formular problemas antes de tentar resolvê-los. Uma sequência didática baseada na Investigação Matemática desenvolve-se habitualmente nas seguintes etapas: Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
58 Ensino-aprendizagem da Matemática Metodologia da Investigação Matemática Atividade/sequência didática segundo a Investigação Matemática A metodologia de Investigação Matemática é caracterizada pela proposição de situações abertas em que os estudantes são instigados a explorar a situação, descobrir padrões e formular problemas antes de tentar resolvê-los. Uma sequência didática baseada na Investigação Matemática desenvolve-se habitualmente nas seguintes etapas: proposição da tarefa, na qual o professor apresenta uma situação que suscita questionamentos nos estudantes investigação, na qual os estudantes elaboram e buscam solucionar suas questões discussão, em que os alunos comunicam suas iniciativas, desenvolvimentos e conclusões aos colegas conceituação, na qual o professor pode conduzir comparações e realiza uma síntese teórica. Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
59 Ensino-aprendizagem da Matemática Metodologia da Investigação Matemática O papel do professor na aula de Investigação Matemática Na aula de investigação Matemática, o professor é responsável tanto pela introdução da tarefa quanto pelo seu desenvolvimento, durante o qual supervisiona, incentiva e orienta a ação dos alunos: Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
60 Ensino-aprendizagem da Matemática Metodologia da Investigação Matemática O papel do professor na aula de Investigação Matemática Na aula de investigação Matemática, o professor é responsável tanto pela introdução da tarefa quanto pelo seu desenvolvimento, durante o qual supervisiona, incentiva e orienta a ação dos alunos: Existe, por vezes, a ideia de que, para que o aluno possa, de fato, investigar, é necessário deixá-lo trabalhar de forma totalmente autônoma e, como tal, o professor deve ter somente um papel de regulador da atividade. No entanto, o professor continua a ser um elemento-chave mesmo nessas aulas, cabendo-lhe ajudar o aluno a compreender o que significa investigar e aprender a fazê-lo. [Ponte-Brocardo-Oliveira (2013), p.26] Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
61 Referências Referências Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
62 Referências BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Ensino de Primeira a Quarta Séries. MEC/SEF: Brasília, 1997 Márcia R. F. Brito Alguns aspectos teóricos e conceituais da solução de problemas matemáticos In: Márcia R. F. de Brito: Solução de problemas e a matemática escolar. Editora Aĺınea: São Paulo - SP, 2010: pp Maria I. Diniz PResolução de Problemas e Comunicação In: Kátia S. Smole, Maria I. Diniz: Ler, Escrever e Resolver Problemas: Habilidades Básicas para Aprender Matemática. Editora Armed: Porto Alegre, 2001: pp Paul Halmos (1980) The Heart of Mathematics The American Mathematical Monthly, Vol. 87, No. 7 (1980): pp Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
63 Referências Masami Isoda, Shigeo Katagiri (2012) Mathematical Thinking: How to Develop It in the Classroom World Scientific: Singapura, 2012 Elon L. Lima (2003) Matemática e Ensino SBM: Rio de Janeiro, Paul Lockhart (2009) Mathematician s Lament Bellevue Literary Press: New York, 2012 P. Perrenoud (2000) Dez Novas Competências para Ensinar Artmed: Porto Alegre, 2000 Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
64 Referências George Polya (1995) A Arte de Resolver Problemas - 3a. edição Interciência: Rio de Janeiro, 1995 João P. da Ponte, Joana Brocardo, Hélia Oliveira (2013) Investigações Matemáticas na Sala de Aula - 3a. edição, revista e ampliada Autêntica: São Paulo, Ole Skovsmose (2000) Cenários para investigação BOLEMA Boletim de Educação Matemática: n. 14, p.66-91, Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
65 Referências OBRIGADO! Lúcio Fassarella (UFES) Matemática 21 de abril de / 33
Matemática: natureza e ensino-aprendizagem
Matemática: natureza e ensino-aprendizagem Lúcio Fassarella DMA/CEUNES/UFES April 21, 2015 Abstract Breve discussão sobre a natureza da Matemática e os fundamentos do seu ensino e aprendizagem. Contents
Resolução Computacional de Problemas de Probabilidade
Trabalho apresentado no III CMAC - SE, Vitória-ES, 2015. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Resolução Computacional de Problemas de Probabilidade Lúcio
Tradicionalmente tornou-se consensual na literatura definir problema como uma situação que envolve o aluno em atividade, mas para a qual não conhece
Tradicionalmente tornou-se consensual na literatura definir problema como uma situação que envolve o aluno em atividade, mas para a qual não conhece à partida, ou não é óbvio, um caminho para chegar à
VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA
A METODOLOGIA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO POSSIBILIDADE PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA: UM OLHAR PARA OS JOGOS MATEMÁTICOS Cintia Melo dos Santos 1 Gabriel Moreno Vascon 2 Educação matemática nos anos finais
CONTANDO RELAÇÕES E FUNÇÕES
CONTANDO RELAÇÕES E FUNÇÕES Heitor Achilles Dutra da Rosa 1 Resumo: O processo de ensino e aprendizagem da Matemática inclui necessariamente a resolução de problemas. Esse trabalho tem como objetivo utilizar
DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 6º ANO NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PROBLEMATIZADAS ENVOLVENDO ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COMO NÚMEROS NATURAIS: COMO PODEMOS INTERVIR?
DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 6º ANO NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES PROBLEMATIZADAS ENVOLVENDO ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COMO NÚMEROS NATURAIS: COMO PODEMOS INTERVIR? Introdução Renata Karla da Silva Oliveira Universidade
A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO PRINCÍPIO PEDAGÓGICO NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE PLANO CARTESIANO: ALGUMAS REFLEXÕES 1
A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO PRINCÍPIO PEDAGÓGICO NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE PLANO CARTESIANO: ALGUMAS REFLEXÕES 1 Sandra Beatriz Neuckamp 2, Paula Maria Dos Santos Pedry 3, Jéssica Zilio Gonçalves
capacitação em musicalização infantil Mirella Aires Alves
capacitação em musicalização infantil Mirella Aires Alves Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe
4.3 A solução de problemas segundo Pozo
39 4.3 A solução de problemas segundo Pozo Na década de noventa, a publicação organizada por Pozo [19] nos dá uma visão mais atual da resolução de problemas. A obra sai um pouco do universo Matemático
Concurso Público Osasco PEB I SLIDES Prof. Amarildo Vieira
Concurso Público Osasco PEB I - 2017 SLIDES Prof. Amarildo Vieira PEDAGOGO UNIb ESPECIALIZAÇÃO EM DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR PUC/SP BACHARELANDO EM DIREITO Uninove DIRETOR DE ESCOLA PMSP/SP PROFESSOR
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS PARA A COMPREENSÃO DA DIVISÃO
A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS PARA A COMPREENSÃO DA DIVISÃO Anastácia Maldaner 1 Resumo: O objetivo deste relato é mostrar uma experiência lúdica de construção da divisão pela via do contínuo. Considerando-se
Perspectiva metodológica da resolução de problemas: porque ela pode mudar sua sala de aula. Profa Dra Katia Stocco Smole mathema.com.
Perspectiva metodológica da resolução de problemas: porque ela pode mudar sua sala de aula Profa Dra Katia Stocco Smole mathema.com.br Para aquecer Provocações Vamos pensar em uma operação? Resolvam 305-128
Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer
Habilidades Cognitivas Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação
II Seminário de Formação com os Orientadores de Estudo. 01 a 05 de setembro de 2014
II Seminário de Formação com os Orientadores de Estudo 01 a 05 de setembro de 2014 Desafios Adivinhando números a) Tem três algarismos pares, não nulos, escritos em ordem decrescente. Além disso, dois
SOLUÇÕES DE PROBLEMAS TENDO SUPORTE AS QUESTÕES DA OBMEP. Palavras-chave: Educação Matemática. Olimpíadas de Matemática. Leitura e Escrita Matemática.
SOLUÇÕES DE PROBLEMAS TENDO SUPORTE AS QUESTÕES DA OBMEP Mariane Kneipp Giareta 1 Neuza Terezinha Oro 1 Rosa Maria Tagliari Rico 1 Paula Boito 2 Juliano Zanon 2 RESUMO: A presente oficina é resultado do
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PURA E APLICADA PLANO DE ENSINO. Pré-Requisitos.
072 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PURA E APLICADA PLANO DE ENSINO Código MAT 01072 Objetivos: Nome Créditos/horas-aula Súmula 08 / 120 Semestre
CONCEITO E APLICAÇÃO DE INTEGRAÇÃO NUMÉRICA PELOS MÉTODOS DE NEWTON-CÔTES: 1ª E 2ª REGRAS DE SIMPSON
CONCEITO E APLICAÇÃO DE INTEGRAÇÃO NUMÉRICA PELOS MÉTODOS DE NEWTON-CÔTES: 1ª E 2ª REGRAS DE SIMPSON Júlio Paulo Cabral dos Reis¹ Dimas Felipe Miranda² ¹PUC-MG/DME, julio.cabral.reis@hotmail.com ²PUC-MG/DME,
OFICINA COGNIÇÃO E LÓGICA
OFICINA COGNIÇÃO E LÓGICA A metodologia desenvolvida para aplicação destes módulos obedece a uma estratégia de uso progressivo dos jogos lógicos, graduando os estímulos sensoriais e o grau de dificuldade
Cursos Profissionais de Nível Secundário
Cursos Profissionais de Nível Secundário Técnico de Apoio à infância e Técnico de Turismo Ano Letivo: 2014/2015 Matemática (100 horas) 10º Ano PLANIFICAÇÃO A LONGO PRAZO A1 Geometria Resolução de problemas
Material manipulável no ensino de geometria espacial
Material manipulável no ensino de geometria espacial BARBOSA, Lucas Dias Ferreira [1] ; COSTA, Gustavo Arcanjo [1] ; FEITOSA, Antônio Joaquim Rodrigues [2]. 1 1. Resumo A teoria construtivista de Piaget,
A Solução de problemas nas ciências da natureza
A Solução de problemas nas ciências da natureza JUAN IGNACIO POZO E MIGUEL GÓMEZ CRESPO, IN POZO, J. I. (ORG.) A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS, ARTMED, 1998 (REIMPRESSÃO 2008) Problemas e problematização Antes
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E DESAFIOS MATEMÁTICOS RESUMO
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E DESAFIOS MATEMÁTICOS Arrigo Fontana 1 Renata Da Silva Pinto 2 RESUMO A resolução de problemas segundo Polya é uma atividade prática, como nadar, esquiar ou tocar piano, você pode
JOGOS BOOLE: A MANEIRA DIVERTIDA DE APRENDER
JOGOS BOOLE: A MANEIRA DIVERTIDA DE APRENDER 1. INTRODUÇÃO Os jogos de raciocínio são grandes aliados no desenvolvimento e na estruturação do pensamento do aluno, já que ele precisa, para isso, investigar,
Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e prática. Luiz Roberto Dante
Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e prática. Luiz Roberto Dante O que é um problema? Intuitivamente, todos nós temos uma ideia do que seja um problema. De maneira genérica, pode-se
Tomara que eu tivesse os mesmo problemas que o senhor!
Tomara que eu tivesse os mesmo problemas que o senhor! Problema em sala de aula x Problema cotidiano??? Problema relevante e significativo??? Criar o hábito, no aluno, de propor-se problemas e de resolvê-los
Curva de Koch: Uma abordagem para o Ensino Médio
Curva de Koch: Uma abordagem para o Ensino Médio Luana Leal 19.dez.2016 1 Fundamentação Teórica Cada vez mais a educação está ocupando espaço no que diz respeito ao que é essencial na formação das pessoas,
Resolução Analógica de Problemas Geométricos
Resolução Analógica de Problemas Geométricos Lúcio Souza Fassarella Abril/2018 Diversos problemas reais podem ser resolvidos pela construção de modelos físicos, modelos matemáticos ou simulações computacionais.
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE O Papel do Professor na qualificação das Áreas Verdes nos Centros Urbanos Educação Ambiental Por Maria Josefa Restum Lopes Orientador
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: COMBINATÓRIA EM GEOMETRIA. Palavras-chave: Resolução de problemas; Combinatória; Geometria.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: COMBINATÓRIA EM GEOMETRIA Heitor Achilles Dutra da Rosa Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ heitor_achilles@yahoo.com.br Resumo: Existem várias questões geométricas que podem
Problematização inicial: Quais os significados do ensinar à ensinagem? Formação para e sobre o quê?
Planejamento Problematização inicial: Quais os significados do ensinar à ensinagem? Formação para e sobre o quê? Organização do conhecimento: Saberes docentes; currículo; projeto pedagógico. Aplicação
METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA PROF MARIA DA GRAÇA BRANCO
METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA PROF MARIA DA GRAÇA BRANCO A aula de hoje: as rotinas Procedimentos de sondagem nas séries iniciais sobre: Os conhecimentos que os alunos têm a respeito da
ENSINO DE GEOMETRIA NOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE ORIENTAÇÃO CURRICULAR NO ENSINO MÉDIO: BREVE ANÁLISE
ENSINO DE GEOMETRIA NOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE ORIENTAÇÃO CURRICULAR NO ENSINO MÉDIO: BREVE ANÁLISE Alex Eudes da Silva; Cristiane Fernandes de Souza Universidade Federal da Paraíba Campus IV; alexeudes10@gmail.com;
Zaqueu Vieira Oliveira Sala 128 do bloco A
Zaqueu Vieira Oliveira z.zaqueu@usp.br Sala 128 do bloco A Disciplinas Pedagógicas Teoria (Educação e Matemática) Metodologia do Ensino de Matemática I Disciplinas Específicas Prática (Sala de aula) Concepções
A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO ALTERNATIVA NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
ISSN 2316-7785 A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO ALTERNATIVA NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Philipe Rocha Cardoso 1 philipexyx@hotmail.com Leidian da Silva Moreira 2 keit_julie@hotmail.com Daniela Souza
Zaqueu Vieira Oliveira Sala 128 do bloco A
Zaqueu Vieira Oliveira z.zaqueu@usp.br Sala 128 do bloco A Disciplinas Pedagógicas Teoria (Educação e Matemática) Metodologia do Ensino de Matemática I Disciplinas Específicas Prática (Sala de aula) Concepções
ENSINO-APRENDIZAGEM DE ANÁLISE COMBINATÓRIA: UM ESTUDO DE REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO-APRENDIZAGEM DE ANÁLISE COMBINATÓRIA: UM ESTUDO DE REPRESENTAÇÕES
Problema. Exercício. Atividade cujo resolvedor já tem habilidades ou conhecimentos suficientes para resolvê-la
Exercício Atividade cujo resolvedor já tem habilidades ou conhecimentos suficientes para resolvê-la Problema... o problema é visto como ponto de partida para a construção de novos conceitos e novos conteúdos;
O que já sabemos sobre a BNCC?
Tânia Bárbara O que já sabemos sobre a BNCC? Base Nacional Comum Curricular Resolução com força de Lei (homologada em 20 de Dezembro de 2017). Não é CURRÍCULO e sim deve nortear ao mesmos. Documento NOVO,
PROBLEMA NA LINGUAGEM ESCRITA: TRANSTORNOS OU DIFICULDADES?
PROBLEMA NA LINGUAGEM ESCRITA: TRANSTORNOS OU DIFICULDADES? DALMA RÉGIA MACÊDO PINTO FONOAUDIÓLOGA/PSICOPEDAGOGA PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM Dificuldades dificuldades experimentadas por todos os indivíduos
Projeto Pedagógico do Curso. de Formação Inicial e Continuada (FIC) em. Matemática Básica. Modalidade: presencial
Projeto Pedagógico do Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Matemática Básica Modalidade: presencial Projeto Pedagógico do Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Matemática Básica Modalidade:
Projeto: Eu quero ser Professor de Educação Física
Ano letivo 2013/2014 Psicologia da Educação-Prática Projeto: Eu quero ser Professor de Educação Física Docente: Professor Nuno Côrte-Real Discente: Sara Nogueira Este trabalho realiza-se no âmbito da unidade
CONSTRUINDO CONCEITOS GEOMÉTRICOS E ALGÉBRICOS ATRAVÉS DA LUDICIDADE
CONSTRUINDO CONCEITOS GEOMÉTRICOS E ALGÉBRICOS ATRAVÉS DA LUDICIDADE Justificativa Autores: Antônio Vital Kalline Stéfani Leandro Novais Mônica Cunha No final dos anos 60 e início dos anos 70, surge como
VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO CONTRIBUINDO PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA ULBRA Canoas Rio Grande do Sul Brasil. 04, 05, 06 e 07 de outubro de 2017 Minicurso QUESTÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO CONTRIBUINDO PARA FORMAÇÃO
AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS. Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998
AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS Zabala, A. A prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998 QUEM É O PROFESSOR? QUEM É O ALUNO? COMO DEVE SER O ENSINO? COMO
Cento de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação. Subárea de Matemática. Plano de Ensino de Matemática 7º Ano - 2014
Cento de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação Subárea de Matemática 1 Plano de Ensino de Matemática 7º Ano - 2014 Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação Subárea de Matemática Profª Marisa Gomes
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 1º Ciclo (2.º Ano) Atitudes e Valores (saber ser/saber estar) 20%
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 1º Ciclo (2.º Ano) A deve atender aos domínios do: Saber Ser / Saber Estar ( 20% ) Saber / Saber fazer ( 80% ) À dinâmica educativa, estará sempre subjacente o respeito pelo
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CURSO: MATEMÁTICA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA I SÉRIE: 2ª CARGA HORÁRIA: 72 HORAS PROFESSORA: CELINE MARIA PAULEK ANO LETIVO: 2013 EMENTA Metodologia do Ensino
PROJETO 3º PERÍODO DE 2018
PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba E que ninguém a tente complicar, pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer. Oswaldo Montenegro TURMA:
VISÃO GERAL DA DISCIPLINA
VISÃO GERAL DA DISCIPLINA Antes eu não gostava de Matemática, mas agora a professora joga, conta história e deixa a gente falar né? Então é bem mais divertido, eu estou gostando mais. Pedro, 9 anos. Neste
OFICINA COGNIÇÃO E LÓGICA
OFICINA COGNIÇÃO E LÓGICA A metodologia desenvolvida para aplicação destes módulos obedece a uma estratégia de uso progressivo dos jogos lógicos, graduando os estímulos sensoriais e o grau de dificuldade
ADEDANHA MATEMÁTICA: UMA DIVERSÃO EM SALA DE AULA
ADEDANHA MATEMÁTICA: UMA DIVERSÃO EM SALA DE AULA Elizabethe Gomes Pinheiro Secretaria Municipal de Educação- Cabo Frio - RJ bethematica@hotmail.com Resumo: Este trabalho tem por objetivo mostrar um pouco
UMA PROPOSTA DIDÁTICA DO USO DO GEOGEBRA NAS AULAS DE GEOMETRIA
UMA PROPOSTA DIDÁTICA DO USO DO GEOGEBRA NAS AULAS DE GEOMETRIA José Hélio Henrique de Lacerda (PIBIC/MATEMÁTICA/UEPB) heliohlacerda@gmail.com Helder Flaubert Lopes de Macêdo (MATEMÁTICA/UEPB) helderflm@gmail.com
A aula como forma de organização do ensino.
27/abr 5ª feira 19h às 22h Organização da Aula: Elementos estruturantes Método e estratégias de ensino. 04/mai 5ª feira 19h às 22h Organização da Aula: Elementos estruturantes - processo de avaliação da
Mostra do CAEM a 21 de outubro, IME-USP UMA INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COM PENTAMINÓS
Mostra do CAEM 2017 19 a 21 de outubro, IME-USP UMA INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COM PENTAMINÓS Isaura Aparecida Torse de Almeida (maeiata@gmail.com) 1 Resumo Neste trabalho, apresentamos um relato de experiência
OFICINA COGNIÇÃO E LÓGICA
OFICINA COGNIÇÃO E LÓGICA A metodologia desenvolvida para aplicação destes módulos obedece a uma estratégia de uso progressivo dos jogos lógicos, graduando os estímulos sensoriais e o grau de dificuldade
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA Vera Lúcia Martins Lupinacci Mestre em Matemática PUCRS Mara Lúcia Muller Botin Mestre em Matemática PUCRS Resumo O presente artigo tem a finalidade de enfatizar
O ENSINO DA MATEMÁTICA E AS DIFICULDADES NA RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS. Autora: Lisangela Maroni (UNINTER) 1.
O ENSINO DA MATEMÁTICA E AS DIFICULDADES NA RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS Área Temática: Educação Autora: Lisangela Maroni (UNINTER) 1. RESUMO: A matemática faz parte da vida das pessoas nas mais diversas
Raciocínio combinatório por meio da resolução de problemas
Raciocínio combinatório por meio da resolução de problemas José Marcos Lopes Departamento de Matemática FEIS/UNESP 15385-000, Ilha Solteira, SP E-mail: jmlopes@mat.feis.unesp.br Introdução Apresentamos
Geoplano: tarefas para o desenvolvimento do raciocínio no 7º ano do Ensino Fundamental
Sugestão para sua aula http://dx.doi.org/10.4322/gepem.2016.011 Geoplano: tarefas para o desenvolvimento do raciocínio no 7º ano do Ensino Fundamental Kleber Santana Souza Universidade Federal de São Carlos
ORIENTAÇÕES DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE. É um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer;
ORIENTAÇÕES DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE O QUE É UM PLANO? É um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer; É um norte para as ações educacionais;
ORIENTAÇÕES DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE. É um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer;
ORIENTAÇÕES DE PLANO DE TRABALHO DOCENTE O QUE É UM PLANO? É um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer; É um norte para as ações educacionais;
O ESTUDO DO CONCEITO PROBABILIDADE PROPOSTO POR UM LIVRO DIDÁTICO 1 THE STUDY OF THE CONCEPT PROBABILITY PROPOSED BY A TEACHING BOOK
O ESTUDO DO CONCEITO PROBABILIDADE PROPOSTO POR UM LIVRO DIDÁTICO 1 THE STUDY OF THE CONCEPT PROBABILITY PROPOSED BY A TEACHING BOOK Aline Schwade 2, Emanoela Alessandra Ernandes 3, Isabel Koltermann Battisti
Agrupamento de Escolas do Fundão
Agrupamento de Escolas do Fundão MATEMÁTICA P GPI 13 12º Ano CURRÍCULO DA DISCIPLINA E Nº DE AULAS PREVISTAS Período PLANIFICAÇÃO ANUAL Módulos a leccionar + Conteúdos Programáticos Módulo A6- Taxa de
DOMINÓ E OPERAÇÕES COM FRAÇÕES: UMA COMBINAÇÃO POSSÍVEL. Apresentação: Pôster
1 DOMINÓ E OPERAÇÕES COM FRAÇÕES: UMA COMBINAÇÃO POSSÍVEL Apresentação: Pôster Ticiano Sousa 1 ; Manassés da Silva Batista 2 ; João Alves da Silva 3 ; Francismar Holanda 4 Introdução A implementação dos
MARCELO CARLOS DA SILVA FUNÇÃO QUADRÁTICA: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA O ESTUDO DOS COEFICIENTES
MARCELO CARLOS DA SILVA FUNÇÃO QUADRÁTICA: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA O ESTUDO DOS COEFICIENTES 1ª Edição São Paulo 2014 Todos os direitos reservados Título Função Quadrática: uma proposta de atividade
1. Informações gerais
Questionário de Avaliação (pós unidade) Professor Unidade escolar Escola: Turma: Data: 1. Informações gerais Nome do Professor Idade Sexo Qual a principal disciplina que você leciona no Ensino Fundamental
O PIBID COMO DIVISOR DE ÁGUAS PARA UMA PEDAGOGIA LIVRE E CRIATIVA
O PIBID COMO DIVISOR DE ÁGUAS PARA UMA PEDAGOGIA LIVRE E CRIATIVA Laurena Fragoso Martinez Blanco Acadêmica do Curso de Pedagogia da UNICENTRO Irati e bolsista do Programa Institucional de Iniciação á
Resolução de Problemas: Implicações Pedagógicas para o Ensino de Matemática
José Carlos Miguel 10 Artigo Teórico Resolução de Problemas: Implicações Pedagógicas para o Ensino de Matemática Página 22 Resumo O presente artigo tem como objetivo analisar procedimentos didáticos e
Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância
Colégio Valsassina Modelo pedagógico do jardim de infância Educação emocional Aprendizagem pela experimentação Educação para a ciência Fatores múltiplos da inteligência Plano anual de expressão plástica
Inserir sites e/ou vídeos youtube ou outro servidor. Prever o uso de materiais pedagógicos concretos.
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A CRIAÇÃO DE UM PLANO DE TRABALHO DOCENTE (Plano de aula) Título e estrutura curricular Crie um título relacionado ao assunto da aula. Seja criativo na escolha do tema. Verifique
UM EXEMPLO DO USO DA PROPOSTA DE POLYA PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: A CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS
UM EXEMPLO DO USO DA PROPOSTA DE POLYA PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: A CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS Francinildo Nobre Ferreira Universidade Federal de São João del-rei - UFSJ nobre@ufsj.edu.br Flávia Cristina
43 x 2 = = (40 x 2) + (3 x 2) = = 86
Local: Campus UFABC São Bernardo do Campo Rua Arcturus, 03 - Jardim Antares - SBC Carga horária: 32 h (20h presenciais e 12h à distância) Datas do curso: 21/05; 04/06; 11/06; 25/06; 02/07 Horário: 8h às
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEAD PLANO DE ENSINO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CEAD PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO Curso: Pedagogia a Distância Departamento: Departamento de Pedagogia a Distância Disciplina:
PLANO DE ENSINO ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR OS RESULTADOS EM ENSINO E APRENDIZAGEM
PLANO DE ENSINO ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR OS RESULTADOS EM ENSINO E APRENDIZAGEM 1. Tema: O Plano de Ensino estratégias para melhorar o ensino e a aprendizagem. 2. Os Objetivos são: - Debater o Plano de
O ENSINO E APRENDIZAGEM DA ESTATÍSTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
O ENSINO E APRENDIZAGEM DA ESTATÍSTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Mônica Cristina Bogoni Savian Universidade Federal de Santa Maria monicabogoni@yahoo.com.br Luciane Flores Jacobi Universidade Federal
Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissional em Ensino de Ciência
Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissional em Ensino de Ciência Metodologia para a Pesquisa em Ensino de Ciências O Método Cientifico. Classificação das pesquisas segundo o problema, objetivos
O USO DA CALCULADORA NAS AULAS DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO: O QUE TRAZ O LIVRO DIDÁTICO?
O USO DA CALCULADORA NAS AULAS DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO: O QUE TRAZ O LIVRO DIDÁTICO? José Edivam Braz Santana Universidade Estadual da Paraíba/Uepb (edivamsantana@hotmail.com) Gilberto Beserra da
18ª OLIMPÍADA MATEMÁTICA DA UNIVATES: UM DESAFIO INCENTIVADOR. Resumo
18ª OLIMPÍADA MATEMÁTICA DA UNIVATES: UM DESAFIO INCENTIVADOR Amanda Riedel-UNIVATES 1 Marli Teresinha Quartieri-UNIVATES GE: Pesquisa e Educação Básica. Resumo A Olimpíada de Matemática da Univates (OMU)
5. Objetivo geral (prever a contribuição da disciplina em termos de conhecimento, habilidades e atitudes para a formação do aluno)
ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 1. Curso: Missão do Colégio: Promover o desenvolvimento do cidadão e, na sua ação educativa,
DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 7.º Ano
1. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS COMPETÊNCIAS GERAIS DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 7.º Ano COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para
PROJETO 3º PERÍODO DE 2018
PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 É preciso criar pessoas que se atrevam a sair das trilhas aprendidas,com coragem de explorar novos caminhos, pois a ciência constitui-se pela ousadia dos que sonham e o conhecimento
UMA DISCUSSÃO SOBRE AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 7º ANO NA COMPREENSÃO DO CONCEITO DE FRAÇÃO E SUAS OPERAÇÕES
UMA DISCUSSÃO SOBRE AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 7º ANO NA COMPREENSÃO DO CONCEITO DE FRAÇÃO E SUAS OPERAÇÕES André Rubens Lima Inocêncio Fernandes Balieiro Filho andre.rubens.7@gmail.com balieiro@mat.feis.unesp.br
Importante. caixolamusical.com.br
Importante Olá! Estamos felizes em compartilhar com você nosso planner. Fizemos com muito carinho para que ajude na organização e no alcance de suas metas. Esperamos que tenha gostado! Observe que algumas
Uma equação nada racional!
Reforço escolar M ate mática Uma equação nada racional! Dinâmica 5 9º Ano 1º Bimestre Professor DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Matemática Ensino Fundamental 9ª Numérico Aritmético Radicais. DINÂMICA Equações
CARGA HORÁRIA SEMANAL: CRÉDITO: CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: MATEMÁTICA BÁSICA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA
1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 2º CARGA HORÁRIA SEMANAL: CRÉDITO: CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: MATEMÁTICA BÁSICA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA 2. EMENTA Investigação em Educação Matemática. Números
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS. Profª Drª Renira Appa
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS Profª Drª Renira Appa OBJETIVO Esclarecer o conceito mais abrangente de inteligência e facilitar uma prática saudável de se autoperceber e estar em estágio de evolução contínua.
1. Informações gerais
Questionário de Avaliação (Pós-oficina) - Professor da turma Oficina App Inventor Escola: Turma: Data: 1. Informações gerais Nome do Professor da turma Idade 18-29 anos 30-39 anos 40-59 anos 60-69 anos
Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis. Fernanda Trevisol Ramoni Silvano
Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis Fernanda Trevisol Ramoni Silvano INTRODUÇÃO Muitos foram os educadores que nos últimos séculos, ressaltaram a importância do apoio
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA A IMPORTÂNCIA DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS NO ENSINO-APRENDIZAGEM
A MATEMÁTICA NO COTIDIANO: UMA ABORDAGEM PRÁTICA NO ESTUDO DOS NÚMEROS INTEIROS
A MATEMÁTICA NO COTIDIANO: UMA ABORDAGEM PRÁTICA NO ESTUDO DOS NÚMEROS INTEIROS 1 Arthur Gilzeph Farias Almeida; 2 Samara Araújo Melo. 1 Universidade Federal de Campina Grande, agilzeph@gmail.com; 2 E.E.E.F.M
UMA ALTERNATIVA METODOLÓGICA PARA O ESTUDO DE PROBABILIDADE: O JOGO DOS DISCOS. Apresentação: Jogo dos Discos
UMA ALTERNATIVA METODOLÓGICA PARA O ESTUDO DE PROBABILIDADE: O JOGO DOS DISCOS Apresentação: Jogo dos Discos Autor 1 José Dilmacir Alves de Melo; Orientador 2 Antônio Samuel Alves da Silva Introdução Tomar
Oficina de apropriação de resultados SABE Avalie Ensino Médio Matemática
Oficina de apropriação de resultados SABE Avalie Ensino Médio Matemática Dayane Tinoco Analista de Instrumento de Avaliação e-mail: dayane@caed.ufjf.br Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação
A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS
A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS Aline Dias Xavier Graduanda em Pedagogia, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Juliana Juliete de Oliveira Graduanda em Pedagogia, Faculdades
A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA ATRIBUIÇÃO DE SIGNIFICADOS DE CONCEITOS MATEMÁTICOS
A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA ATRIBUIÇÃO DE SIGNIFICADOS DE CONCEITOS MATEMÁTICOS José Roberto Costa Júnior Universidade Estadual da Paraíba mathemajr@yahoo.com.br INTRODUÇÃO Neste
Integralização de Carga Horária Regulamento Institucional Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte
Integralização de Carga Horária Regulamento Institucional Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte REGULAMENTO: INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO CAPITULO I DAS CONSIDERAÇÕES
DIVERSIFICAÇÃO DE RECURSOS PARA O ENSINO DE NÚMEROS NOS PRIMEIROS ANOS ESCOLARES
Sociedade Brasileira de na Contemporaneidade: desafios e possibilidades DIVERSIFICAÇÃO DE RECURSOS PARA O ENSINO DE NÚMEROS NOS PRIMEIROS ANOS ESCOLARES Ion Moutinho Universidade Federal Fluminense ion.moutinho@gmail.com
CURSO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
CURSO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA Aula 06: (primeira parte) Canal do Prof. Matheus Passos http://profmatheuspassos.com u Método científico: base de qualquer pesquisa acadêmica. u Não há ciência sem o emprego
O USO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NA CONSTRUÇÃO DE POLIEDROS REGULARES. GT 01 Educação matemática no ensino fundamental: anos iniciais e anos finais
O USO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NA CONSTRUÇÃO DE POLIEDROS REGULARES GT 01 Educação matemática no ensino fundamental: anos iniciais e anos finais Iguaracy Medeiros dos Santos, UFRN, iguaramedeiros@gmail.com
GT1: Formação de professores que lecionam Matemática no primeiro segmento do ensino fundamental
GT1: Formação de professores que lecionam Matemática no primeiro segmento do ensino fundamental Coordenação: Francisco Mattos (UERJ / CP2) e Renata Magarinus (EERC/ANPMat) Relatório de atividades do Grupo
INTRODUÇÃO 3 DESENVOLVIMENTO 4 AVALIAÇÃO 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
TAREEFFA 3 CURSIISTTA: ADONIILL GONÇALLVEES DEE CARVALLHO 1ªª SÉÉRIIEE DO ENSIINO MÉÉDIIO GRUPPO 3 TUTTOR: JOSÉÉ LUIIS MIIRANDA ANTTUNEES INTRODUÇÃO 3 DESENVOLVIMENTO 4 AVALIAÇÃO 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS